Leandro Karnal

1 - 25 do total de 111 pensamentos de Leandro Karnal

Quem respeita o governador e não respeita a faxineira não é um líder, e sim um interesseiro.

Estamos gritando desesperadamente para sermos observados, nos sentimos muito solitários.

Faça, porque se você não fizer, em breve, o resto será silêncio.

Ser louco é a única possibilidade de ser sadio nesse mundo doente.

Como eu prefiro sentir-me vigiado do que sozinho, eu prefiro me sentir criticado do que largado pela indiferença

Vivemos em um mundo onde os normais são loucos, e os loucos são normais...

Agradeço o interesse pela minha alma e as centenas de textos, mensagens e vídeos para eu reencontrar a Deus. São gestos de carinho, eu sei, mas creiam-me: quanto mais vejo estes vídeos e textos, mais sólida fica minha posição. Agradeço também os salmos diários e os trechos bíblicos enviados. Não é por falta de contato com a Bíblia que eu sou ateu. Hoje eu passei duas horas e meia relendo cartas de Paulo em função do que estou escrevendo. Enviar trechos bíblicos para mim é como enviar pornografia para um senhor de 96 anos: eu lembro daquilo, já gostei, mas não provoca nenhuma reação mais em mim há muito tempo.

Enviar trechos bíblicos para mim é como enviar pornografia para um senhor de 96 anos: eu lembro daquilo, já gostei, mas não provoca nenhuma reação mais em mim há muito tempo.

Eu só posso me ofender se eu não me conhecer.

INFORMAÇÃO não é FORMAÇÃO. Houve uma capilarização do conhecimento, não houve um aumento da compreensão...e as escolas ainda são arcaicas, elas ainda acham que o importante e a transmissão do conhecimento, quando, na verdade, o desafio hoje é a retenção e a formação do conhecimento.

Vivemos a Era do descartável, eu conheço uma mulher quando ela guarda o papel do presente...

A vergonha está desaparecendo.

O que eu penso não muda nada além do meu pensamento. O que eu faço a partir disso muda tudo!

A minha sorte foi passar madrugadas estudando...

Eu queria ter sido aluno hoje, ou professor há cinquenta anos quando os alunos ficavam em pé quando o professor entrava na sala.

Ainda que eu seja um otimista melancólico, sou um otimista.

A vaidade é sempre forte. Disfarçada de humildade então, ela é avassaladora.

Nós não consertamos mais relações humanas, nós trocamos. E ao trocar sapatos, computadores e pessoas que amamos por outras pessoas, vamos substituindo a dor do desgaste pela vaidade da novidade. Ao trocar alguém, creio, imediatamente eu me torno alguém mais interessante e não percebo que aquele espelho continua sendo drama da minha vaidade.

Pessoas elevadas falam de ideias; pessoas medianas falam de fatos; pessoas vulgares falam de pessoas.

É fundamental que existam gays. É fundamental pessoas de diversas etnias, é fundamental que existam diversas opiniões, inclusive contrárias a minha.

A não aceitação das diferenças é problema tanto patológico como baixa inteligência e falta de caráter. Ou uma combinação das três coisas. O fundamentalismo não precisa ser ‘falta de caráter’. Eu ainda acho que se pode educar para a Tolerância Ativa.
(Na palestra Tolerância ativa)

É bárbaro todo aquele que propõe, na sua teoria, a exclusão do outro. É civilizado, seja um índio ianomâmi, ou um alemão, todo aquele que propõe a aceitação da existência do outro.
(Na palestra Tolerância Ativa)

A não aceitação das diferenças torna o mundo um lugar horrível. Quem aceita isso é civilizado. Quem não aceita isso é bárbaro. Pode falar dez línguas, continuará sendo um bárbaro.
(Na palestra Tolerância Ativa)

Todo ato de erigir, construir é um ato de pedra a pedra. Onde uma pedra só pode ser colocada, quando a anterior já estiver ocupando o seu lugar.

Não existe país no mundo em que o governo seja corrupto e a população honesta e vice-versa.