Oculta
Amizade infantil
Amizade adulta
Amizade oculta
Amizade pueril
Amizade fraterna
Amizade a cores
Amizade a flores
Amizade eterna
Amizade bandida
Amizade falsa
Amizada escassa
Amizade escondida
Amizade interessada
Amizade ao dinheiro
Amizade sem cheiro
Amizade passada
Amizade presente
Amizade infinita
Amizade irrestrita
Amizade decente
A bordo de mim
Trancafiada aqui, no abismo vi, o mar mostrou.
Oculta em mim, embalo o fim, abordo estou.
O imundo mar, sôfrego vem, se lamentar.
Pálido! Gélido! Seco!
Escureceu! Não sou mais eu, o mar sou eu!
Fugi sem ar, me encarcerar, sombrio olhar.
O medo embarca, revolve marcas do meu pesar.
As ondas vêm, molham meus pés, vou mergulhar.
Vento bravio, um calafrio me faz chorar.
Tempestade a vista, revira o barco, me embaraço no relembrar.
Aos prantos grito! Sou eu o mito do tal amar!
Ouço gemidos, fundo do mar!
O horror convém, me mostra além, antigo olhar.
Quando era ardor, quem sabe amor, levou o mar.
Abordo estou, na noite vou, refugiar!
A negra vem, me acompanhar.
Seus braços frios, acariciam meu perturbar.
O barco vira, quebra o retrato, faz em relapso o meu pesar.
Corta meus pés, debruçada ao chão, sangro sem dor.
Junto os pedaços, varrendo os cacos do opaco amor.
A água vem, correntes vêm me soterrar!
O barco alaga, tão logo afunda, o vento ajuda meu naufragar.
A brisa leva o que restou, meu ser se afoga, o sal corrói, sôfrego amor.
O relativismo oculta a veracidade/essência da personalidade; deixando, portanto, o ser humano oco, os unificando em suas aleivosias
Transborde, morada do caos!
Recipiente insolente de loucura!
Negue a vontade oculta, congele e oblitere!
Perturbe o sono!
A donzela de ferro rasteja!
A boneca de lama desintegra!
Se una!
Se oponha!
Preencha a terra e reconheça sua própria impotência!
" Vivo pensando, nos teus olhos oceânicos, de um doce fervor, que oculta o amor, de uma forma esplêndida, que não consigo resistir, a uma lágrima que venha cair, pois tão forte e sincero e meu amor por ti. "
Ass: jDias
Para não temer as tempestades, se prepare na calmaria, onde se oculta tempestades que estão por virem.
No sótão da lua...
existe um poema que jamais foi lido.
Existe um canto, um hino, muito bem ocultado,
muito bem escondido, plasmado
na tinta indelével de um pergaminho.
Fino, tão fino!
Fala de brancas tardes, de infinitas estrelas.
Fala de nós meninos, de nós crianças,
de cordas d'amarras e de longas tranças.
Fala igualmente de ignotas rotas
e de uma epístola sagrada.
Fala de um rumo, de um áureo prumo,
de um pirata, de um corsário,
de um marinheiro… de um Mundo inteiro.
No sótão da lua, existe traçado, um beco
e, tal como o da rua, é quelho, solitário, ermo.
Esconsado, sombrio, covil sem fumo, furna
de marés e de rurais chaminés …
Magoada viela, igual aguarela.
E sobre o esconso, passam dispersos,
rimas, poemas, prosas, líricos versos.
E neles, todos os sons, todos os tons,
dos nossos passos, dos nossos abraços.
Do nosso cheiro. Da nossa história.
Dos nossos pés … calcorreados, doridos
de tão magoados.
Na greda e no sal, na lava e na cal.
No gelo e no sol.
Híbridos. Acasalados, colados,
de braços abertos!
No sótão da lua, inteiros, convictos,
de tão completos, percorrem-se lentos,
famintos, sedentos, de lés-a-lés.
Em troféus de fados, atravessam nuvens,
amam-se em glória, rezam-se afetos.
A verdadeira felicidade está mais oculta do que olhos cheios de lágrimas, e um coração repleto de angústias.
Ofício de poeta
poeta é assassino exímio
mata e oculta o cadáver sem deixar vestígios
depois, transforma o velório de caixão fechado
em evento espetacular de corpo ausente
dizendo tratar-se de uma homenagem ao morto.
No circo armado pelo poeta:
- O vento dança com as formigas
- As cigarras dançam com os cigarros
E a poesia reina soberana, enquanto impunemente segue pela vida
fazendo novas vítimas.
E a cada ciclo que se encerra descobrimos
a beleza que estava oculta em cada gesto,
fato, incidente e pretensos acidentes.
Percebemos que nada foi por acaso
e colhemos como frutos coloridos
os ensinamentos, as alegrias vividas
e o carinho de quem conquistamos.
O artista que se oculta em sua arte, não deve ser chamado de artista, sua suposta arte é tão vazia e amorfa quanto uma superstição.
Mascaras me sufocam, eu kero ser eu minha rainha. A mascara me oculta da poesia, bloqueia o meu ser natural, poe em oculto o quao voce me faz feliz. Porque sacrificar elogiar te aos olhos do mundo minha rainha, se a cada manha que nasco te venero, e a cada noite que morro ao teu lado vale a pena. Quantas vidas perdi e ganhei-as na esperanca de um dia te viver mais uma vez.
Figura oculta
Partido mais poderoso do Brasil
Membros presentes em todas as esferas do Estado
Deputados e senadores conspirando nas sombras
Blindados pelo foro privilegiado e com sede de poder.
Talvez a maior verdade é aquela que se tornou oculta aos nossos olhos, aquela que não conseguimos enxergar no determinado momento chamado hoje, mas que poderemos decifrar quando formos impulsionados pela maturidade do amanhã.
É forçoso recorrer ao inconcebível, ao sobrenatural, ao misticismo da providência oculta para compreender o que vulgarmente se diz 'fatalidade'.
