Obrigada pela noite
A Luz Que Dança no Silêncio
À medida que a noite cai e o mundo silencia, algo desperta dentro de nós — uma presença suave, que não tem nome nem forma, mas que sentimos com clareza no coração.
Ela vem com o vento que toca a janela, com a brisa que embala os pensamentos, com a luz da lua que se deita sobre o travesseiro como um sussurro da alma.
Essa luz não julga, não cobra. Ela apenas convida.
Convida você a fechar os olhos e voltar para dentro.
Voltar para o centro calmo onde mora sua verdade.
Aquele espaço onde não existe medo, apenas lembrança:
Você é feito da mesma matéria das estrelas.
Respire. Sinta. Lembre.
O universo inteiro pulsa em você.
E mesmo nos dias mais escuros, essa luz nunca se apaga.
Ela apenas espera…
Pelo silêncio que permite encontrá-la.
Boa noite.
Boa luz.
Boa alma.
– Diane Leite
ILUMINEM A NOITE
As sombras estão mentindo
Elas escondem algo
Klaatu! Belo e forte
Seus olhos abre a minha mente
Sombrio…
Deve haver alguma falha na matrix
Tenho vontade de gritar
Ei, somos todos iguais!
E com as mãos erguidas, esbravejar
Não difame a verdade!
Preocupada!
Sabe aquele evento,
Daqueles milhares
Hoje todos vivem iguais
E nós?
Agora somos 8 bi…
Cabisbaixa…pensamentos fragmentados.
Penso, mas não consigo evitar
Com a lei da vida e da morte
Hoje tenho a nudes da sua alma
Então
Ilumina a noite
Ilumina a verdade
Ilumina mais!
A moeda tem dois lados
A minha tem três
Irado!
Lembrei a pouco que
O ser maior comunicou
Disse que alguém deu flores a mais
E eu pensando que era ouro!
Disse pra não tocar
“Elas não vão abrir”
Disse…
Hoje eu não vou dormir
Hoje eu não vou evoluir
É um alerta,
Nada a mais ou a menos
Sempre o suficiente!
Temos que refletir !
Meus olhos querem fechar,
Mas…
Então,
Ei…
Mostre então o seu sentido
da vida
Vá enfrente
Me esbanja
Me esculacha
Me humilha
A cada insulto seu
Eu aprendo
Eu não me arrependo de nada do que fiz
E do que não fiz
Eu só me fortaleço a cada retorno
Eu rompo o tempo
Eu rasgo o universo
Mesmo assim eu resisto
E mesmo assim você torce para a minha vida flopar!
Qual o seu problema?
Há a lei da vida
E também da morte
Eu me agarro nelas
Cansei de ser muda!
Me desculpa pela minha ironia
Me desculpa pela minha ousadia
Você sabe o meu nome?
Então vai…
ZoA
Sou da lua e vivo no rio
Sou da lua e vivo nas águas
Humm
Vamos cuidar do ouro cristalino, meu remédio
Vida cuida!
E a luz…
A luz necessita da escuridão para surgir
Esplêndido!
É só assim que me encontrarás
Me desculpa
Não vou mostrar o meu rosto
Me despeço
Não posso ultrapassar
Pra tudo tem um limite!
Orvalho
Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.
Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.
Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.
Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.
Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.
Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.
Êxodo Faunal
Os vagalumes se apagaram de tanto iluminar o nada.
Deixaram no ar uma saudade de lampejo,
como se a noite agora fosse menos noite.
Antes, ao escurecer, acendiam luminares.
As abelhas,
desistiram de suas casas de mel,
escravizadas em nome do capital e do progresso.
Talvez tenham cansado de voar entre o barulho,
as flores e suas celas de cimento.
As borboletas,
flores flutuantes,
que nunca gostaram de despedidas,
foram embora sem alarde.
Levaram consigo a leveza do mundo,
deixando só o peso e a cor opaca da nossa pressa.
A gente, bicho grande,
ficou sem esses pequenos.
E agora, o que fazemos?
Apenas aprendemos o inútil.
A cidade cresce,
mas encolhemos por dentro -
sem o zunido, sem o lampejo, sem o voo.
Gotinhas de sorte
Tempo de chuva
calor do sol
fim de tarde
tarde chuvosa
noites escuras
silencio da alma.
Vento no rosto
flores na janela
flagra do gato
manhã tranquila..
E noite serena.
A Felicidade está em pequenos detalhes.
Noite fria e chuvosa
Risos sem motivos
tarde ensolarada
tarde colorida
O tempo não passa
nós que passarão!
"A maior pandemia do mundo
é ter esquecido o caminho
pro lugar do outro"
Livro: (Sol Em Noite Fria)
NOITE SEM NOME
Beijei o asfalto
com lábios de cachaça,
Fumaça,
no Cais...
um abraço fantasma,
Ecoava,
Recife chorava
comigo,
Madrugada.
"Para cada pessoa que amei, dei nome a uma estrela. Por fim, mesmo nas noites mais escuras, tive para mim mesmo um céu lindo e estrelado"
Já percebeu, após acordar de uma noite longa, como o sol do dia seguinte brilha mais do que todos os que você já tinha visto antes?
O romantismo quebrado, a solidão embriagada e uma estética suja e bonita de quem já viu o amor morrer dentro de um quarto de hotel e ainda assim tentou escrever poesia com o corpo todo doendo.
Não é a noite escura da alma que você teme, seu medo é daquilo que está oculto no mais íntimo do teu ser reprimido.
cicatrizes da noite.
Maldita lua, que em mim faz despertar,
A solidão profunda que insiste em ficar.
Na bruma densa da mente a vagar,
Nos olhos vastos, um mar a chorar.
Mas, apesar disso, admiro teu brilho,
Teu claro aviso em meio ao meu trilho.
Sussurras que essa dor nunca vai ceder,
Um ciclo eterno difícil de vencer.
Carrego as cicatrizes de um tempo que não volta,
Memórias que sussurram nas sombras do meu ser.
A dor do ontem se entrelaça à vida que me assolta,
E no presente, ainda busco forças para renascer.
Oh lua, testemunha de meus segredos,
Guarda em ti a dor que não se desfaz.
E quando a madrugada me traz seus enredos,
Teu brilho é a luz que não me traz paz
Alguém como ele...
Ela viveu intensamente...
Como se fosse livre. Como se fosse ontem. Bebeu aquela cerveja que ele deixou no congelador.
Lembrando...dos bons momentos que estiveram juntos.
De corpos entrelaçados e amantes da noite.
Seu sorisso sobre a luz da tv, mesmo que em pouco tempo tornou-se eterno.
O consumismo imposto pelo capitalismo é uma necessidade implantada na calada da noite do subconsciente.
Às vezes pela janela do meu quarto, observo o firmamento e tenho a impressão de que a vida escorre pela janela. E um escoamento lento, bem devagar. E uma espécie de adeus. Olho a lua, que testemunha de meus versos, ali derramei sonhos como quem pretende parar o tempo. Às vezes me pego contando os dias, com a ansiedade de quem espera o fim. Sinto o peso das lembranças, não sei se é saudade ou apenas o vazio me visitando outra vez. No cheiro da noite, muitas vezes chorei minhas tristezas, no meu entender, meu tempo aqui já acabou, preciso voltar, não tenho mais asas, onde estará o portal. Boa noite!
Uma noite maldormida pode levar a um mergulho tão profundo da sua existência que, quando o dia amanhece, você se surpreende por estar vivo.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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