Objetos
Jamais roube nada do outro. Seja bens, dinheiro, objetos ou mesmo o tempo e a paz interior de alguém.
A imortalidade do homem está nas ações e não nos objetos, pois à memória por meio do registro histórico sempre destaca as pessoas e suas realizações em seu tempo.
Registro tudo que eu penso e faço o momento valer mais que objetos. Somos fragmentos de estrelas, abelhas que servem uma rainha, se eu fosse uma planta seria uma orquídea, a raça humana é parasita mesmo sendo a imagem de Deus. Blasfemei com meu questionamento, mas nada me impediu que eu buscasse as respostas por mim mesmo, talvez eu esteja errado, o mundo real seja o materializado, e não aja nada superior, a vida não faça sentido e a morte uma libertação da velhice.
Foi quando me deparei: a realidade cobriu-me naquele instante, como um véu que cobre objetos e os reduz a nada, senão simples formas. Os vultos me cercavam, e um silêncio ensurdecedor ecoou nos meus ouvidos. A existência, antes anestesiada pela minha tentativa inútil de esquecer-me ou até fugir dela, penetrou-me aos olhos: já não enxergava mais nada. O breu tomou conta de minha visão, e ali já havia entendido — e, certamente, foi o estopim da fatalidade que me poderia ocorrer. Não poderia fugir; como conseguiria, se já não me havia forças para correr, muito menos direção para guiar-me? E, se os tivesse, alcançando o topo da colina mais alta e mais distante de todas, como poderia fugir de mim mesmo? Como poderia fugir da angústia que tomou completamente meu corpo naquele instante? A única coisa que poderia fazer era olhar fixamente para o nada, assim como olho para mim no espelho pelas manhãs. Sem escapatória, era apenas uma alma passando frio, ao lado de tantas outras vestidas, combinadas e esquentadas pelo calor de suas vestimentas: seus corações, que palpitavam ferozmente ao contato dentre tantas outras parecidas, enquanto o meu já não tinha forças para viver. Meu coração estava num imensurável inverno congelante, sem previsão de essência: espera-se, somente, a morte por hipotermia.
Ferramentas nas mãos de qualquer um são apenas objetos; nas mãos de quem sabe usá-las, tornam-se arte.
Proust afirma que os objetos têm a capacidade de preservar nossas lembranças. Quando nos conectamos com esses objetos em um certo momento, o passado se torna predominante no presente, integrando-se à nossa realidade de forma mais intensa do que o momento atual. O autor francês acredita que o passado é uma entidade viva que se modifica, se reconfigura e adquire novos elementos, lembranças e significados. Essa dinâmica também se aplica aos livros.
Assim como os objetos, os livros são portais para o passado. Quando mergulhamos em suas páginas, somos transportados para outras épocas, outras vidas e outras perspectivas. Cada palavra escrita por um autor é como uma cápsula do tempo, contendo pensamentos, emoções e experiências que podem ressoar conosco de maneiras profundas e transformadoras. À medida que lemos, as histórias e ideias se misturam com as nossas próprias, criando um diálogo contínuo entre passado e presente. Os livros, assim como os objetos, têm o poder de nos lembrar quem éramos, quem somos e quem podemos nos tornar, enriquecendo nossa jornada através do tempo e do conhecimento.
"A buscar por valores e objetos fazem com que famílias se perdem dentro de suas próprias casas, filhos que buscam na rua afeto e atenção, afundando em drogas e álcool, casais se enganado por que não tem maisa atenção de seus parceiros, paliativos que travam e afetam a sociedade em geral"
Sair ungido objetos e locais, decretando, determinando e profetizando que Deus vai fazer tudo, não é oração da fé, mas superstições do sincretismo religioso.
"" SE VOCÊ É DESORGANIZADO: não cuida de sua roupa, seus bens, objetos pessoais, do seu patrimônio, mesmo que pequeno, é porque a sua cabeça está desorganizada. Para você melhorar, precisa travar uma luta.com seu subconsciente. Mesmo que seja derrotado, cante vitória, porque lutou".
"Quando vemos uma pessoa zelosa com seus objetos pessoais, temos que elogia-la, uma vez que fazem parte de uma minoria"
... algo insano,eu diria,
ao desmereceres em outros,objetos
e conquistas, que sema devida
certeza, semelhantemente,
pudessemservir a ti...
Logo, que reconheçase valorizes
questões que privilegieme enalteçam
tua razoabilidade e instinto
criativo!
Em muitos casos, imersos na mentalidade consumista, os pais procuram proporcionar certos objetos ou experiências aos filhos para que estes se integrem a grupos sociais e evitem a exclusão.
Essa abordagem pode minar a autoconfiança da criança, levando-a a sentir que precisa adquirir certos bens ou participar de certas atividades para se sentir parte do grupo, o que prejudica a construção de sua identidade pessoal.
Além disso, na pós-modernidade, vemos uma busca desenfreada pelo bem-estar. No entanto, o papel dos pais é preparar os filhos para buscarem seu próprio bem-estar, encontrando situações que lhes tragam momentos de contentamento.
É importante compreender que educar muitas vezes implica desagradar à criança. O equívoco surge quando os pais acreditam que evitar o descontentamento dos filhos é igual a mantê-los felizes. Nessa perspectiva, é comum pensar que a criança está infeliz, resultando na ausência de ações disciplinares por parte dos pais, o que compromete tanto o bem-estar quanto o processo educativo da criança.
Por fim, os pais frequentemente se veem excessivamente mergulhados em seus smartphones, negligenciando a interação com seus filhos.
Muitas pessoas têm transferido seus afetos para objetos hiper-realistas, na tentativa de escapar da angústia que o outro impõe à subjetividade.
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