O Viajante e sua Sombra
A sombra de um coração
Em cada sombra, um segredo guardado,
Nos olhares que fogem, um mundo calado.
No bater do coração, um som contido,
Assim vive este amor, sempre escondido.
Palavras não ditas, silêncio que fala,
Um toque sonhado que nunca se instala.
É chama que arde sem ser percebida,
É metade de nós, mas plena de vida.
Teu nome é sussurro no vento perdido,
Um verso gravado no tempo omitido.
És o brilho furtivo em noites vazias,
O segredo escondido nas minhas poesias.
E se o destino não nos permitir,
Deixar este amor à luz emergir,
Que viva na sombra, eterno e sincero,
Amor escondido, mas sempre verdadeiro.
Cúmplice do Coração
Não é tão simples achar na jornada,
Alguém que seja a sombra na estrada,
Que cuide, que fique, que queira ficar,
Nos dias de sol ou na chuva a te abraçar.
Alguém que ria do teu desatino,
Que veja beleza até no desarrimo,
Que seja suporte quando a dor vier,
Que aceite teus dias como você é.
Alguém que cante, mesmo sem melodia,
Que decore contigo as rimas da vida,
Que espere em silêncio, sem reclamar,
Porque entende o tempo que você precisar.
Que te defenda, mesmo sem razão,
E estenda a mão na queda ao chão,
Que dance contigo, mesmo sem paixão,
Só porque quer ser teu porto e missão.
Encontrar esse alguém, é raro, é verdade,
Mas quando acontece, é pura vontade.
O coração pulsa em sincero compasso,
Um amor verdadeiro que vence o espaço.
SimoneCruvinel
“O medo é uma sombra que desaparece quando nos aproximamos da luz de Cristo. Enfrente seus medos com fé e verá que eles não são tão grandes quanto parecem.”
A minha vida é
um destino... de plantas,
de rosas, que crescem como
árvores, à sombra da humanidade.
“O pecado é uma sombra que obscurece a luz de Deus em nossas vidas. Reconhecer e confessar nossos pecados é o primeiro passo para restaurar essa luz.”
Imensa Whitewood
que nos dá sombra,
cura e constrói nesta
Antígua e Barbuda.
Vejo sinais de que
sempre que estiver
de pé a vida continua
e para tal plantarei mais.
Não abro mão de ser
de fé e de compartilhar
a minha paz com quiser.
Porque quanto mais paz
com quem precisa compartilho
para sempre receber mais.
"Ser sozinho sempre é dançar eternamente com a própria sombra, sem jamais tocar outra eterna alma."
By Amauri Alves
Sinergia Vital
No compasso do vento, eu danço,
Na luz que se entrelaça com a sombra,
Sou a vida pulsando em cada canto,
Um eco de vozes, um canto que assombra.
Totonpegi, guardião das memórias,
Teus olhos vêem o que o coração esquece,
Na roda da cura, teço histórias,
O fogo sagrado, em chamas, resplandece.
A terra ressoa em sua essência,
A água canta, a chama se ergue,
Na união do todo, a experiência,
De ser parte do todo que não se nega.
Oh, sagrado momento de estar vivo,
Em cada respiração, um universo se forma,
Na sinergia vital, eu me revivo,
E na poesia, a vida se transforma.
Agora, sob a sombra da morte, sou a roseira que seu amor não pode mais abraçar,
me transformei na flor que você amava, mas que, em sua indiferença, já não pode mais tocar.
Poema: "As Correntes Invisíveis"
Minha história é feita de passos entre luzes e sombras. Durante anos, caminhei por trilhas que me moldaram, ensinando-me o valor de princípios que carrego até hoje. Foi ali que aprendi a importância do respeito, da bondade e do cuidado. Esses ensinamentos me ajudaram a me tornar alguém melhor, mesmo com as falhas e imperfeições que ainda trago comigo.
Mas, enquanto aprendia a andar, também fui acorrentado. Ideias que pareciam sólidas como rochas eram, na verdade, ilustrações de areia. Passei muito tempo acreditando em miragens que, mais tarde, revelaram-se enganos. Essas falsas certezas deixaram marcas profundas, feridas que ainda ardem, tanto em mim quanto em outros que compartilharam desse caminho.
No início, a dor da descoberta era insuportável. Meu coração parecia uma tempestade que não encontrava repouso. Para aliviar o peso, eu gritei. Quis expor os erros que enxerguei, tornar públicas as falhas que tanto me feriram. Era como se, ao demonstrar que aquilo que me ensinaram como verdades eram, na realidade, enganos, eu pudesse quebrar as correntes que me prendiam. Mas descobri que, ao invés de me libertar, esse esforço apenas alimentava o passado, mantendo-me preso ao que eu mais desejava deixar para trás.
Foi então que compreendi: o verdadeiro alívio não está em destruir o que ficou para trás, mas em construir algo novo e mais puro à frente. Meu propósito mudou. Escolhi parar de gritar para provar o que é falso e começar a sussurrar sobre o que é verdadeiro. Não é o peso do passado que deve guiar meus passos, mas a luz de algo maior, algo que traz paz e propósito.
Ainda há dias em que as lembranças me visitam. Relembro as mentiras que moldaram minha visão desde jovem, as correntes que me fizeram acreditar que o horizonte era limitado. Algumas dessas marcas ainda não cicatrizaram, mas hoje as vejo como sinais de batalhas vencidas, e não de derrotas.
Respeito o que vivi, porque há beleza até nas sombras do aprendizado. Foi ali que minha essência foi lapidada, onde cresci em valores que ainda fazem parte de quem sou. Mas também reconheço que precisei romper com o que me prendia para encontrar algo maior, algo que liberta.
Agora, cada passo que dou é guiado pelo desejo de edificar e não de destruir. Escolhi usar as verdades que descobri para iluminar o caminho, não para apagar o que ficou para trás.
A liberdade veio quando soltei as correntes do passado. Percebi que a vida não é sobre provar as falhas de ontem, mas sobre construir um amanhã que inspire e transforme.
Prossigo. Não porque as feridas desapareceram, mas porque elas já não me definem. Caminho em direção ao horizonte, onde a luz é maior do que qualquer sombra, e onde o propósito que encontrei é mais forte do que as mágoas que deixei para trás.
Autor: Gilson Castilho
© Todos os Direitos Reservados
Sussurros com a Morte
No silêncio da noite, sou sombra e eco,
Um vazio que grita enquanto desmorono.
Minha mente é campo de guerra, sem trégua,
E na dança com a morte, já perdi a regra.
Caminho na linha entre o aqui e o nada,
O mundo em volta é um teatro de fachada.
Olho pros outros, são máscaras sem alma,
E o sentido da vida se afoga na calma.
Ela foi minha razão, meu norte, meu chão,
Agora, sem ela, só resta o vão.
Cada memória é uma lâmina fria,
Cortando meu peito em lenta agonia.
Eu tentei resistir, enganar o destino,
Mas as sombras riem enquanto combino.
Os motivos pra ficar? Já não os encontro,
Minha fé é um fio prestes a ser rompido.
Não grito por ajuda, não busco respostas,
O que tenho aqui são verdades expostas.
A vida perdeu sua luz, seu encanto,
E no reflexo do espelho vejo meu pranto.
A morte, tão suave, me convida a dançar,
E eu, solitário, começo a aceitar.
Mas, no fundo, uma voz, quase inaudível,
Sussurra: "Ainda há algo, ainda é possível."
Minha luta é interna, silenciosa e mortal,
Entre ficar e partir, tudo é tão banal.
Se este é meu fim ou apenas um hiato,
Só o vazio sabe o que guardo no fato.
A sensação de sempre estar a sombra, quando na verdade passou a vida dando conta de tudo sozinha.
Amarras invisíveis, minha maior sabotadora sou eu.
A Integração da Luz e da Sombra: O Caminho para a Melhor Versão de Si Mesmo
Por Diane Leite.
A vida é uma jornada repleta de surpresas e aprendizados, onde o equilíbrio entre luz e sombra é a chave para o crescimento. Todos nós, em algum momento, desempenhamos o papel de vilão na história de alguém. É inevitável, porque somos humanos, falhos e imperfeitos. Mas também somos seres capazes de redenção, evolução e transformação.
Somos moldados por nossas emoções, inconsciente e consciente, em uma dança constante entre as forças do subconsciente e da razão. O que nos diferencia não é a ausência de falhas, mas a maneira como reagimos a elas. Cada dia nos oferece uma página em branco, uma oportunidade de escrever uma nova história. E, se ontem fomos a sombra na vida de alguém, hoje podemos escolher ser a luz.
Na psicanálise e na psicologia, aprendemos que nossa psique é formada por camadas de experiências, validações (ou a falta delas) e a busca incessante por pertencimento e conexão. Somos guiados por emoções profundas, como amor, paixão e a necessidade de conexão intelectual, emocional e sensorial. Essas conexões nos definem, nos impulsionam, mas também nos expõem às nossas sombras.
É impossível viver sem, em algum momento, machucar alguém ou ser machucado. Contudo, o que realmente importa é a forma como escolhemos lidar com essas situações. Não se trata do que as pessoas fazem conosco, mas do que escolhemos fazer com o que elas fizeram. Aqui entra o papel do observador: ser capaz de olhar para si mesmo e para suas ações como se estivesse fora de si, analisando de forma imparcial, com empatia e sabedoria.
Controlar as sombras não significa reprimi-las, mas integrá-las. Reconhecer nossas falhas nos torna mais humanos, mais conectados com os outros e, paradoxalmente, mais fortes. O equilíbrio é uma escolha diária: domar os instintos, ouvir o inconsciente, alinhar-se com o consciente e escolher o amor e a empatia como guias.
Cada emoção que sentimos — da paixão mais intensa ao sentimento mais silencioso de pertencimento — nos ajuda a entender a complexidade do ser humano. Aprender a validar o que sentimos e o que os outros sentem é o primeiro passo para criar conexões genuínas, capazes de transformar nossa jornada e a daqueles que cruzam nosso caminho.
Portanto, seja grato por estar aqui, por poder reescrever sua história e por aprender a dominar sua luz e sombra. Aceite que você é falho, mas também divino. O universo sempre devolve o que enviamos. Que hoje você escolha ser luz, mas, acima de tudo, escolha ser humano.
Na penumbra da alma, a sombra se forma,
Um peso que aperta, um turbilhão que transforma.
A angústia se instala, como um lamento,
Ecoando no peito, um profundo tormento.
Caminho em silêncio, por ruas desertas,
Pensamentos confusos, portas sempre abertas.
Sussurros de culpa, como lâminas frias,
Cortam a essência, revelam as feridas.
Olhos que me observam, sombras do passado,
Cada passo em falso, um grito calado.
As vozes que ecoam, memórias que gritam,
Em cada esquina, os fantasmas me fitam.
O que eu fiz, o que eu deixei,
As escolhas pesadas, o peso do "não sei".
A culpa se agarra, como um vício cruel,
Um ciclo sem fim, um labirinto de fel.
No espelho me vejo, um rosto cansado,
Rugas de dor, um ser desolado.
Mas no fundo da angústia, uma luz tímida brilha,
Um desejo de paz, uma esperança que brilha.
E se a culpa me ensina, que eu possa aprender,
Que cada erro é parte do nosso viver.
Na dança da vida, a tristeza é canção,
E na dor da angústia, pode haver redenção.
Assim, entre as sombras, vou buscando a luz,
Aprendendo a dançar, mesmo quando a dor seduz.
E se a angústia me abraça, que eu possa sentir,
Que na complexidade da vida, há sempre um recomeçar.
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