O Vento e a Chuva
O problema não é a chuva e o vento, o problema é a forma de como a humanidade interagem sobre a terra alterando seu percurso natural, lidando contracorrente.
O vento leva a nuvem e a desmancha
e muitas vezes a chuva cai,
a vida leva a gente e deslancha,
mesmo sem querer a gente vai...
Eu não tenho medo de tempo ruim. Nunca tive medo de trovão, raio e relâmpago. Chuva e vento forte, onda grande, a força da água quebrando na pedra, maré alta, bandeira vermelha, nada disso me intimida. Eu não tenho medo de tempestades.
O Sol sempre estará lá
A Lua também
O vento e a chuva, serão sempre os mesmos
O ar que você respira
As folhas das árvores
Tudo será a mesma coisa
Não importa em que país você esteja
Você terá Jet Lag, é essa é a única mudança que ira perceber
A minha mãe rezava,
malemal me lembro
O vento forte
Temporal
Frio
Chuva
Folhas perdidas...
A madeira da casa gemia
tremia em nós o anseio,
mamãe rezava;
Tenho certeza!
Raios luminosos
Insegurança escura
Mamãe tinha fé:
- Santidade,
no altar da minha saudade!
" Caminhe lentamente...sinta o vento...a chuva...os raios solares...o sol a lua...a terra...o gosto das frutas...o canto dos pássaros...apenas sinta...feche os olhos e escute o som da vida...a harmonia do universo...a paz no seu coração. "❤️
CÂNCER
das margaridas dobradas ao vento, ela é chuva que fertiliza o solo: sempre nutrindo e sobrevivendo. é ter um coração revigorante capaz de curar qualquer ferida. é ser família, casa que abriga e o cuidado que alguém precisa. regida pela lua, ela é lago movido pela emoção, correnteza pacífica perdida na imaginação. respira poesia, irradia alegria; sabe ouvir com a alma e sentir sem ser tocada. pode te ler como um livro aberto e guardar cada capítulo dentro do peito. o passado é seu amigo, mas só guarda nele o que for preciso: sua candura e lealdade não permite guardar mágoas. ela é das águas. sempre maré. sempre profunda. ás vezes cristalina, ás vezes neblina. menina-frágil-defensiva. luta dentro de sua concha para ser racional, quando é puro sentimento. no primeiro beijo já traça o firmamento. é sensível, generosa e impaciente ao mesmo tempo. coração do mundo, veio para plantar e preservar. para semear e deixar seu amor incondicional por onde passar.
Elemento fogo...
A chuva alimenta minhas emoções...
Então vento vem arrebata alma...
O queima minhas tristezas...
A terra traz a esperança...
Voraz sonho maravilhoso...
O ar que respiro desnorteia o espírito...
Aurora trazem sentimentos adormecidos...
Sangra chuvoso
O tempo é de chuva, vento molhado e soprado um enredado momento escorrido tão humido, que fez do passeio o molhar do corpos libidinosamente com intrepidez.
... chuva, vento
pingos regados de emoção
abraços, carinhos
você na minha mente
você... no meu coração.
Não me identifico com pessoas que reclamam do calor, do frio, do vento e da chuva, pois estas reclamam de tudo. Pensam que o universo existe para servi-las
O vento de frente ao meu rosto enquanto as gotículas de chuva caem na minha pele, sentindo a água gelada enquanto as pessoas correm para não se molhar, mas isso é impossível.
A angústia tomando conta do meu peito coração ficando apertado cada vez mais lágrimas agora estão se misturando com as gotas de chuva.
E um grito preso na minha garganta está preste a sair mas sinto alguém me abraçando por trás, o abraço caloroso um abraço de conforto, amor, sim amor, acabo me desabando deixando os sentimentos rolarem pois não tenho mais forças para guardar ...
Gosto do cheiro de café.
Gosto do vento no rosto, e da chuva na pele.
O amanhecer do sol, e o pôr
Esqueço das grandes coisas, mas me lembro das pequenas, que fazem as coisas explodirem.
O canto do violão desafinado, a sombra da dança mal ensaiada sobre viver.
Gosto de viver.
E gosto de morrer.
A chuva cai sem rumo, sem razão,
Como lágrimas que o vento leva ao chão.
Na alma, um vazio, um abismo profundo,
Onde as estrelas já não brilham no mundo.
O silêncio grita dentro de mim,
Tão alto, tão denso, parece sem fim.
Os dias passam lentos, sem cor,
Um eco distante do que já foi amor.
O coração bate, mas não sente mais,
Perdeu-se nas sombras de sonhos iguais.
E o tempo, implacável, segue sua trilha,
Levando embora a última fagulha.
Fico aqui, na escuridão,
Entre os cacos de uma ilusão.
Quem sabe um dia eu volte a sorrir,
Mas hoje, só resta o triste existir.
O canto da tempestade
Na tempestade a chuva canta
Acompanhada pelo vento
O que para alguns é tormento
Para outros é relento
E ao continuar da canção
Chega ele o imponente trovão
O que a alguns assusta
A outros é belo aos olhos
O que precede sua chegada
O céu pinta, borda e rasga
Como um imenso clarão
Todos participam dessa canção
Que diz não sobre uma tempestade
Mas te alerta para ter maturidade
De ficar onde há encanto
Com aqueles que veem a vida como um canto.
Leonardo Procópio
Pindamonhangaba - Outubro de 2024
Clara nasceu numa aldeia onde o céu era sempre azul. Lá, o vento soprava suave, a chuva caía mansa, e nunca se ouviu o eco de um trovão. O frio não cortava, os relâmpagos não riscavam o firmamento, e a noite chegava sempre tranquila, sem ameaças.
Por isso, quando visitou um vilarejo distante e viu o céu escurecer pela primeira vez, sentiu o coração apertar. Os primeiros estrondos pareciam rugidos de feras invisíveis, e os relâmpagos arriscavam o horizonte como garras luminosas. Enquanto todos ao redor admiravam a dança dos relâmpagos, Clara se encolhia, aterrorizada.
Até que, um dia, uma tempestade a surpreendeu longe de casa. Sem refúgio, sem o céu azul de sua aldeia para observar-la, ela decidiu enfrentar o medo. Com a voz trêmula, os olhos às nuvens e singularmente: "Por que me perseguem?"
Para sua surpresa, os trovões responderam, não com um rugido ameaçador, mas com uma voz grave e antiga: "Não temas nossa voz, pequena. Somos mensageiros, não inimigos."
Intrigada, Clara começou a escutar. Descobriu que os trovões não eram ameaças, mas avisos. Aprendeu a decifrar seus sinais: um trovão breve fez calmaria, três seguidos anunciaram tempestades. O que antes era apenas medo de se transformar em compreensão.
Quando voltou para casa, Clara trouxe consigo um novo conhecimento. Sua aldeia, acostumada ao eterno azul do céu, passou a ouvir histórias sobre as tempestades. E, quando um dia as nuvens escuras finalmente chegaram à terra, Clara se apresentou diante delas e sugeriu uma canção suave. Os trovões, confirmando sua coragem, ecoaram em toneladas mais brandas, anunciando a chegada da chuva sem medo, apenas respeito.
Desde então, sua aldeia não teme os trovões — escuta. E Clara, a menina que veio do céu sempre azul, tornou-se guardiã entre a terra e o céu, lembrando a todos que o desconhecido, quando compreendido, transforma-se em poder.
