O Velho Poema
o velho sábio
Vantagens de se envelhecer.
perceber pessoas que você não Percebia, e ver coisas que você não via.
Meu velho amigo
Por que você está tão tímido?
Não é do seu feitio se conter
Ou se esconder da luz.
Eu odeio aparecer do nada sem ser convidado, Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar.
Eu tinha esperança que ao olhar meu rosto você saberia que, não acabou.
Não faz mal, eu vou encontrar alguém como você.
Não desejo nada além do melhor.
me esqueça, eu imploro, me lembro do que você disse
Às vezes, acaba em amor
Mas às vezes, em vez disso, ele fere
Às vezes, acaba em amor
Mas às vezes, em vez disso, ele machuca.
AD
Feliz Ano Velho
Primeiro dia de 2020. Ano Novo. Vida Nova.
Levanto e vejo sobre a mesa da sala, contas de luz, água, boletos diversos. Acho que tenho boleto até do Boletta (casa de vitaminas próxima ao Mercado Municipal ). Me recordo que antigamente existia o carteiro, agora existe o conteiro. Ao preparar um café, deixo a xícara cair e ela se reparte no chão. Ao abaixar para recolher os cacos, minha coluna lembra que ela existe. Em cima da cômoda (que palavrinha mais antiga), remédios me consultam sobre os incômodos do mundo.
Saio para o quintal e vejo cocôs do cachorro que terei que recolher. Fica para mais tarde. Resolvo ir me espreguiçar na rua e um carro passa com o som na maior das alturas tocando aquela música de “sofrência sertaneja” ... (Por que será que o “amor sertanejo” nunca dá certo?)
Em cima da grama, dorme uma garrafa vazia de champagne. O réveillon deixou rastros. Jogue o lixo no lixo. Dou uma olhadinha no whatsapp. Dezenas de vídeos, carinhas, textos...desejando “Feliz Ano Novo”. Agradeço a todos em minha mente, mas sei que não vou ter tempo (talvez paciência) pra responder. Feliz Ano Novo pra todo mundo !!! Toca o celular. Um parente pergunta como foi a passagem de ano e nem bem respondo e ele deita a falar sobre a política atual e pergunta: o que acho? Eu ainda nem achei nada, até porque não estou procurando, e ele despeja os problemas financeiros, econômicos, sociais, psicológicos, morais, sexuais que todos nós brasileiros, segundo previsões astrológicas, meteorológicas e fisiológicas, teremos que enfrentar. Brasil, ame ou deixe-o. Desligo o celular, minha cabeça tá cheia e resolvo esvazia-la refletindo que o mais importante é o verdadeiro amor. “É o amor, que mexe com minha cabeça, me deixando assim”. Ah, essa música sertaneja e suas sofrências! O Ano Novo começou...
O ser mais velho diz ao jovem não faça isto.
Porém na releitura de sua vida,
ele foi um aventureiro,
um nada exemplar.
...seria mais prudente que ele aconselhasse, para o mesmo (proeminente) um ponderar,
Sem o espelhamento em seu proceder.
E no balanço final do meu abandono, ela havia me deixado um velho forno, um pouco de trigo, sal, ervas...
Bati a poeira e vi que eu só precisava mesmo de uma boa companhia para sovar a massa, tomar café e partir o pâo.
Mais alguma coisa? Não, obrigado.
Você é uma nova pessoa no presente.
Com base em um passado velho.
Almejando um futuro esquecido.
Junte isso, e veja sua História.
Abrindo um velho caderno, ruído as traças,
quase desmanchando aos dedos, lembrei de você, exatamente da forma que eu via, a poeira entrando ao nariz não fez eu deixar de sentir o seu cheiro, perfume de primavera, quase clichê.
Fecho o caderno, olho para cima, dou um leve sorriso e me lembro das tardes em que o vento trazia uma leve briza, cumplíce das tardes com nuvens em aquarela, laranja, azul e vermelho, o espetáculo da vida.
Memórias em um velho caderno, em uma velha memória e poesias de outro tempo em que se conquistava uma mulher com um papo furado pautado em um poema tirado de um velho caderno.
Lágrimas do português
Natural de Portugal, na mesa de um restaurante
Está o velho homem apreciando o vinho do Porto
Enquanto no fundo se sente um tanto morto
Ao fitar os olhos de sua sedutora amante
Filhos e esposa em casa, dura lembrança
Mais um sentimento que ele jogou fora
Não restando nem mesmo alguma esperança
De consertar o que é o seu presente agora
As lágrimas que o português então derrama
Todas tão frias, desaparecem ao anoitecer
Sua vida é o seu próprio pesadelo, veja
O sujeito não dorme, mal consegue comer
Apenas mais uma dose e outras tantas
Que amenizam a sua vergonha moral
Vendeu sua alma por um preço medíocre
Foi presenteado com o prazer infernal
As lágrimas do português, de crocodilo
Não comovem mais os seus semelhantes
Longe de casa, dos amigos e de si mesmo
Encontra fôlego na companhia da amante.
Sou mais velho que o próprio tempo;
A minha idade não é contada pelos números do homem;
A minha fé não é medida, pelas minhas graças;
A lágrima que desce de meus olhos, não são feitas de aguá;
O meu amor não foi causado pela euforia da paixão;
Por isso sou o mais vazio e oco dos homens.
Porto velho
Encontramos beleza na charmosa cidade de Porto Velho,
Criada em 1907 na Floresta Amazônica por desbravadores.
Hoje é conhecida como a capital do estado de Rondônia,
Município criado em 1914 quando pertencia a Mato Grosso!
A sua cultura é característica da bela região Amazônica,
Suas festas são tradicionais no mundo como o Boi- bumbá,
As Pastorinhas e as lindas quadrilhas de festas juninas.
O Parque Nacional de Pacaás Novos é sua reserva ambiental!
Minha filha tem 19 anos e eu tenho 49, portanto sou 30 anos mais velho que ela e tenho duas vezes a idade dela mais 11 anos.
Daqui a um ano ela terá 20 anos e eu 50 e continuarei tendo o duas vezes mais a idade dela mais 10 anos.
Daqui 11 anos eu terei 60 anos e ela 30 anos e terei apenas o dobro da idade dela.
Estaria eu parando no tempo ou ela avançando?
C H A P É U
Chapéu pode ser de palha,de couro ou de jornal.
Para o velho, é cultural;
Para o jovem, é cult, é atual;
Para a criança, é brincadeira: Polícia,comandante,general.
Chapéu que protege,que esconde, que é disfarce;
Se usa quando bebê,quando jovem,e quando se envelhece;
Dele há quem sempre goste, e que por modismo,dele até se apetece.
Chapéu que orna,que enfeita e gabarita: médico,advogado,dentista;
Quando some,está armado o escarcéu,mas na maioria das vezes;
Reside altivo e imponente, entre a cabeça e o céu.
Simplesmente Adeus.
É velho guerreiro, então chegou o fim.
E assim como um dia irei tambem, você vai.
Nada levará, somente coisas boas deixastes,
E um pouco dela tambem levaste.
Vai amigo, siga o seu caminho,
E não olhes para traz, não quero que me veja chorar.
É chegada a hora...
Não sei se terei coragem de me despedir.
Saiba que um pedaço de mim, estará levando também.
Ficarei aqui rezando por ti,
É tudo que posso fazer, enquanto sorridente parte
Rumo ao desconhecido.
Sei que vai de olhos fechados...
Mas de cabeça erguida.
Não tenhas medo,
Sei que ao chegar nas portas do céu, serás recebido por milhares de anjos.
Que te conduzirão ao descanso eterno.
(Vieira)
Um prédio velho após restaurado vira patrimônio histórico...
Um móvel velho vira relíquia de museu...
E quanto mais velhos alguns objetos, mais valorosos eles se tornam...
Nós não, quanto mais velhos, mais restaurados na plástica, mais monstruosos nos tornamos,
mas vamos sendo deixados de lado como mobília sem uso, e mais vai se perdendo o valor de mercado.
Salvos
Como eram salvos os crentes do velho testamento? Eram salvos como foi Abraão! Salvos pela fé em Deus! Os crentes eram salvos pela Graça de Deus! Salmo 51 e Isaías 55! Mostra como os crentes eram salvos!
O Último Grito do Velho Mundo
(ensaio lírico-profético)
O mundo não acabou de súbito.
Ele se gastou.
Como um círio queimando por dentro.
Como a esperança que vira cinza
sem ninguém perceber.
Não foi a bomba,
não foi o vírus.
Foi o ego.
Foi a pressa.
Foi a mentira repetida até virar fé.
As nações marcharam para o abismo
de olhos bem abertos.
Brindaram com vinho podre
à vitória de um rei sem rosto,
de um deus sem alma,
de um futuro sem ternura.
O homem construiu muralhas,
mas esqueceu a casa.
Construiu máquinas,
mas esqueceu os filhos.
Construiu impérios,
mas esqueceu a si mesmo.
O céu chorou.
Mas ninguém levantou os olhos.
Estavam ocupados demais
com as telas.
Com as senhas.
Com os ídolos de carne e marketing.
Veio o colapso.
Mas não foi tragédia —
foi revelação.
A Terra cuspiu os venenos.
O mar devolveu os corpos.
As árvores negaram seus frutos.
E mesmo assim,
houve quem risse.
Houve quem vendesse ingresso
para assistir ao fim.
O último grito não foi de dor.
Foi de desespero.
Foi de quem percebeu tarde demais
que já não sabia amar.
Que já não sabia parar.
Mas —
no ventre da escuridão,
um resto de luz ainda tremia.
Era uma criança.
Era uma canção.
Era uma palavra esquecida
na boca dos justos.
Aqueles que não negaram o coração,
aqueles que enterraram os seus mortos com lágrimas,
aqueles que ouviram a dor do outro
como quem ouve a própria mãe.
Esses não morreram.
Dormiram.
E o paraíso,
em segredo,
começou a sonhar com eles.
O Último Grito do Velho Mundo
Ó Céus, que antes cantastes a glória do Eterno,
Agora vos calais sob a sombra do abismo crescente,
Pois a terra, outrora jardim imaculado, se retorce em dores,
E os homens, feitos à Sua imagem, corromperam a própria luz.
Como um Leviatã que desperta das profundezas esquecidas,
Surge o orgulho insolente, vestindo-se em trevas,
Ergue-se a Babel de vaidade contra os portais do Altíssimo,
E o hálito do Éden se extingue em suspiros de desespero.
Não foi um dia, mas uma era inteira de desvios e promessas falsas,
Onde o mensageiro da luz caiu e fez morada na escuridão,
E a serpente antiga seduziu o coração dos homens,
Fazendo-os esquecer a aliança, a promessa e o Amor eterno.
Ó profetas, erguei vossos olhos além do firmamento,
Pois a trombeta soa com força que estremecerá os séculos,
E as chagas do mundo são abertas, jorrando o sangue do arrependimento tardio,
Mas poucos se voltam ao Cordeiro, e ainda menos o buscam.
Pois o Último Grito não é o clamor das armas,
Mas o suspiro mudo da alma que perdeu seu caminho,
Entre ruínas de templos e cinzas de promessas,
No silêncio que sucede o furor dos deuses caídos.
🎶 Espírito de Velho e Amor pela MPB
Eu sou aquele que reclama da modernidade,
mas no fundo, me perco no toque da saudade.
Amo o som da MPB, aquele bem antigo,
e fico me achando o velho sabichão, o grande amigo.
"Se todos fossem iguais a você..."
Ah, como é doce esse violão, meu Deus, que prazer!
Enquanto o mundo corre apressado, sem parar,
eu fico aqui, curtindo o dia a se arrastar.
O espírito de velho, dizem, me acompanha,
mas quem precisa de pressa, se a vida é uma montanha?
A cada verso de Chico, me encontro no chão,
porque essa saudade é uma grande canção!
"Apesar de você, amanhã há de ser outro dia..."
E a música é minha eterna companhia!
Enquanto todo mundo tenta se reinventar,
eu tô aqui, no sofá, pronto pra cantar.
A turma mais nova me chama de careta,
mas eu me dou bem com a velha vitrola e a teta.
Quando toca Elis, ouve-se o som da perfeição,
e quem não entende, perde a emoção!
Cazuza me fala de um futuro meio perdido,
mas eu sigo vivendo como um bom contradito:
"O tempo não para" — eu só paro pra dançar,
e quem não gosta disso, é só me deixar cantar.
Mas o melhor de tudo, nesse espírito de velho,
é saber que na MPB o tempo é mais singelo.
Gil, Caetano, Milton, e a voz de Gal,
eles me ensinam a viver de forma real.
E então, vou seguindo, cantando e rindo,
com meu velho coração, sempre se expandindo.
Porque ser velho não é estar na idade,
é ter alma jovem, cheia de felicidade!
REI CALISTO
Calisto é rei do mundo
O mundo tem um rei
E há de ser o velho Calisto
O resto não é digno
O resto é frouxo
O resto não é Calisto
O verdadeiro rei
Mas uma avaria aconteceu
E até Calisto é carne
E toda carne é resto
Aquele resto que não é rei
Mas apodrece com dignidade
Ora, ora rei Calisto
Agora és podre aos pés do mundo
Jogado ao resto no solo
E carne ao sol cheira mal
Aqui jaz O rei Calisto
Visto a luz de um verme
Um resto indgno, frouxo e mortal
