O Velho Poema
Par Perfeito,TInder,Badoo na era da pegação
mas foi no velho e saudoso Orkut
que tu ganhou meu coração.
Ninguém consegue aprisionar uma mente criativa... demais, kkkkkk!
Um velho agricultor escreve uma carta para seu filho que está na prisão:
- "Filho, este ano não vou poder plantar mandioca e inhame porque não consigo mais cavar o chão. Eu sei que se você estivesse aqui, iria me ajudar!"
O filho responde também em carta:
- "Pai, nem pense em cavar esse chão! Foi aí onde enterrei o dinheiro que roubei no último assalto."
A polícia intercepta a carta e no dia seguinte, vai escavar toda área em busca do dinheiro. Nada foi encontrado.
No dia seguinte o filho escreve para o pai:
- "Pai, agora já pode plantar a mandioca e o inhame, a área já está toda limpa e cavada. Isso é o máximo que pude fazer aqui da cadeia".
Moral da história:
Ninguém pode prender uma mente criativa!!!
Contos do Facebook
Enviado por Paulo Seixas em 06/05/2016
Reeditado em 11/08/2017
Código do texto: T5626768
Classificação de conteúdo: seguro
METAMORFOSEIA
Eu vou, metamorfoseia...
Como o tempo velho da seca
renovando como vida da chuva
ou... O luar com lua nova,
semente nascendo em flor
noite para próxima aurora...
ou... O nascer do novo amor.
Eu vou metamorfoseia...
Tal como, céu com suas nuvens
ou... O espaço e suas estrelas,
esperança com Deus me ajude
reinado com a realeza...
Morte e vida e seus costumes.
Antonio Montes
MAR BRAVIO
Ondas bravas vem, ondas débeis vão
O velho pescador, Joaquim e seu irmão
Navegando o velho barco pesqueiro
Enfrentam a fúria de um mar traiçoeiro
Jovens que nunca navegaram
Ancorados ao avô que sempre amaram
Protetor, o velho os acolhe
Mas teme, pois sabe, o mar é quem escolhe
Enfurecidas águas castigam forte
Três vidas que vislumbram possível morte
A esperança recai na modesta embarcação
Que essa cumpra sua perene vocação
Sem descanso, o barco sobe e desce
Passando mal, Joaquim empalidece
Seu avô, segurando no timão
Guia o barco, atravessando o furacão
Não há alento nesse mar tão arredio
Três vidas que seguem por um fio
Nas mãos do velho pende o futuro
Para os jovens o fim é prematuro
Ondas fortes fustigam ferozmente
Resta apenas torcer, infelizmente
Para os jovens o medo é muito forte
Para o velho o medo é seu norte
O casco suporta a grande fúria
Resiliente, não aceita vil injúria
Aderna, mas segue flutuando
Navega, não se sabe até quando
O pânico dos jovens só aumenta
Parece não ter fim atroz tormenta
O desespero parece dominar
O que fazer, a não ser acreditar?
De repente, a tormenta desvanece
Para os três, a esperança resplandece
A vida desta vez se compadece
Noutra vez, quiçá, desaparece
Bom dia
Maturidade
Não conte seu novo modo de vida, pelos anos que abandonou o velho e sim como você vem vivendo no novo, caso em algum instante passe pela sua mente que o antigo era melhor, volte para ele. Pode ser que seja mais lucrativo para você é para as pessoas que te rodeiam e ainda acreditam em você.
Vou colorir meu mundo!
Experimentar novos sabores!
Pintar meu cabelo de vermelho e
esquecer velhos rancores!
Definitivamente, no mundo modernoso não existe mais o tal do bom senso, do bom e velho meio termo.
Hoje, tudo, é mais ou menos assim: ou vive-se petrificado pela rigidez de normas paridas pelas filhas da Rainha de Copas ou vive-se entregue a total degradação advinda da absoluta desordem dos nossos instintos mais baixos.
Pior! Na maioria das vezes a insensatez chega a tal nível que o desregramento é estimulado e garantido por leis com pretensões pétreas. Eis aí a última grande modinha.
Enfim, seja como for, atualmente a tal da autodisciplina, da gentiliza e do dito cujo do bom gosto não mais fazem parte do cardápio do bem viver humano.
Velho Chico...
Disseram que nascia um rio
Logo acima, onde finda a vereda
Nascente de água límpida e frágil
Que aos poucos se agigantava
Vi brotar da terra a dita nascente
Observei as gotas incontidas
Fluindo, compassadas e servis
Pareciam saber o destino a cumprir
Iam, aos poucos formando córregos
Desviavam daqui e pra ali
Sempre e cada vez mais vivas
Água de minha sede, formando um rio
E do rio formado, correntes
Vieram lá da nascente, num repente
E com as águas fortes, crescidas
Brotaram lendas do rio de peixes viventes
Contada sobre boto e Iara, até boi Tatá
Deram ao rio nome de Santo
São Francisco, rio de lendas
Mas antes dos contos criados
Era ele o rio, uma estrada de água
E foi no leito acordado
Que adormeci embriagado
Pela beleza do rio que mar já era
Na sua largura, em minha ilusão
Criamos, eu e o rio, intimidades
Tamanha era que, mais idoso que eu
Tratei-o de Velho e Velho não era
Era criança, feita de águas, sonhos e lendas
Ela diz que você era um motor velho e que precisava partir
Mas tudo que eu queria
Era ter como eu sempre tive
As peças para te fazer ficar
Porque partir
Acabou por me destruir
E um buraco ficou
Eu sei que nem sempre temos as peças
Mas às pressas
Eu quis te consertar
Consertei por um tempo
Mas você foi com o vento
Agora eu dou mais valor
E até mais amor
Mas agora só tenho espaço para dor
Seja lá o que for
Sinto como se não quisesse passar
Mas vou nadar contra isso
Nessa mar de dores
Espero ser uma antiga navegadora
E levar em meu barco
Apenas lembranças
O velho Chico
O velho Chico
Observa da varanda
Patos e galinhas
Correndo em seu quintal
Sem se preocupar
Com o tempo a passar
Seu olhar vagueia sem fixar
Em ponto algum
Ou fixado num outro lugar
Que mais ninguém pode enxergar
Além do velho Chico
Sentado na varanda
O velho Chico
Nem tão velho assim
Se deixando envelhecer
Da tristeza que a alma
Insiste em demonstrar
No seu olhar
O mato cresce em volta
Mas ele parece não perceber
Continua olhando da varanda
Como se esperasse por alguém
Que não vai mais chegar
Para alegrar o seu olhar
(Nane-28/11/2014)
Do velho caderno de poesia...
Tudo escuro além das linhas de seu corpo...
Posso ver o desenho iluminado pelo suor do quarto.
A canção tocando ao encontro sinuosos da pele, suas mãos querendo dançar...
Bailamos no céu descalços - como anjos caídos esparramos o fogo.
Quando abriu a porta,
O despertar sentinela de cada sonhos concebidos...
O retrato da existência sobre atinta óleo e pinceladas das próprias mãos...
Era o inicio e o fim da criação.
Ano de 2020.
Um pouco de transparência
Longas patas de verdades
Um fundo para decoração
Chão frio...
O velho instrumento em sua perfeição
E o silêncio do pergaminho.
A esfera gelada,
O cabelo comprido...
No longo caminho
'Safira" a cobra peregrina
Na estrada
Atropelada.
Por Kadu Costa - Anos 90
O velho
Perguntei ao velho, por que era tão só, ele simplesmente me respondeu que o era pelo simples motivo de ter envelhecido e de ainda estar vivo ao se aproximar do pó. Portanto, o esquecimento lhe fora concedido pela própria natureza humana sem dó.
Sem inculpar ninguém seguia o seu caminho coberto de flores, seus sonhos eram plenos de amores por sobre os espinhos de seus dias de refinados estertores, além do além.
Onde estariam seus descendentes?
Fato corriqueiro e recorrente...
Seus amores ocultavam-se dentre aqueles abrolhos e flores de seu velho caminho como se fora guardado a sete chaves dentro dum antigo escaninho.
Às vezes os mais queridos parentes tornam-se friamente indiferentes...
O tempo é o melhor remédio a solucionar tais problemas, colocando todos na posição horizontal, onde findarão as orgulhosas vaidades vislumbradas por velhos diademas os quais também criarão a feiúra de seus azinhavres...
O ouro somente tem o simplório valor quando a vida faz alguém admirá-lo e mais nada de inútil poder-se-á acrescentar nessa ilusória panaceia de placebos fúteis.
Naquele momento de exílio a porta se abre, era chegada à hora de fechar o asilo...
jbcampos
As vezes é preciso abandonar o "velho".
O "antigo"...O passado endurecido, amargo e esquizofrênico, para retomar posse da sua pacífica essência.
O "doce" que estava ali te aguardando renascer na paz.
No tempo da renovação.
O VELHO POETA
Depois que me deste o entendimento, mudo,
Sem se quer mover a tua boca
P’ra escrever o febril poema, da musa-louca,
Oh, Poeta, tanto me fez sonhar de tudo!
Ansiedade absoluta! De sol e de luar, contudo,
Estranha no meu peito, essa voz rouca
Que gritas ao mundo: rosa-viva, alma-mouca;
Ruiu ao nada, — amor sem conteúdo!
E cantas, o desejo da paixão tristonha
Aos meus ouvidos, sem quer um carinho solto
De fragrância, me deixando a ermo...
E no silencioso mito que por vozes sonha
Vagueando à noite, reprimido e morto;
À poesia, já rústicas as velhas mãos eu tremo.
Setenta vencer a vida aos 70
No assento sessenta o velho já carcomido,
cujo acento já removido pelo tempo...
Com sua placenta já quase vencida,
Pra lá de Marrakech, do árabe aqui traduzido,
é todo ouvidos. Pai-avô - já foi bom marido.
O velho tempo passou mal conduzido...
Num suspiro dolorido, porém, revestido
de bons momentos vividos de alegrias
na sutil lembrança mais gélida do que fria.
Lembranças de velhas companhias.
O dia vai passando nesta eterna idade,
quantas atrocidades do mato à cidade.
já muito desenxavido por nada entender
ainda a todos os fatos ocorridos...
O velho assistiu e muito insistiu
na sua veleidade de humildade!
Podia ter desistido, porém, foi além
esperando por uma simples utilidade.
O sonhador continua sonhando
com dias melhorando o plano
divino, afinando-se como o velho
e empanado sino ao velhaco
olhar de mais um velho menino.
Assim vai encontrando
com outras vidas
em outros planos,
somente porque
"sonhar é viver"
mesmo que, por engano.
ao passar dos anos
com muito prazer.
Como o velho assim diria:
É sempre bom agradecer
a eternidade terna de cada dia...
jbcampos
- Velho?
- Quem disse!
- Problemas?
- Infelizmente tenho!
- Conselhos?
- Ah, este tenho aos montes. Sou vivido, sou muito amado, e por ser velho como dizem, sou feliz!
Reflexão Diária
Navegar nem que seja um metro por dia
Enquanto não atracar este velho navio em um porto seguro, vou continuar minha luta dia após dia, para chegar ao meu destino. Mesmo conhecendo os obstáculos que tenho que atravessar, sempre novos vão aparecer, o que não posso fazer é parar de navegar nem que seja um metro por dia, pois cada vez que paro mais força preciso para engrenar na minha jornada, já não sou um prisioneiro dos meus próprios icebergs interiores, a submissão obediência e principalmente fé em Deus, me deram habilidade para me libertar desse caminho, e desse confinamento que vivia.
- Tenho inveja dos jovens - exclamei
- Mas você é jovem!
- Sou tão velho e ignorante quanto o cristianismo - disse eu.
Depois de tudo
nossa pior condenação não é a morte
Estamos condenados a viver
e o que tem medo da morte
não tem fé em si mesmo
Porque o medo da morte
é o grito de uma vida morta
Os jovens me mostram os maços de cigarros, findando:
- Fumei tudo isso desde que você chegou!
Eu sorrio e faço a cara de quem dá parabéns
a cara de quem apoia quem está num caminho certo.
Eles ficam bêbados e me mostram o quão bêbados estão
E eu tento fingir que não estou frustrado
por mais um dia tentar ficar bêbado e não conseguir
Depois desse show
eu volto dentro da minha camiseta manga curta
me equilibrando no cordão da calçada
e cantarolando qualquer música que os jovens ouvidos não são acostumados
Billie Holiday é uma grande companheira.
Eles voltam em seus carros
com a esperança de comprar um melhor
no fim do ano
ou que os pais ajudem eles a comprar um melhor
no fim do ano.
Ainda sou competente em beber sozinho
e se o mundo acabasse agora
seria ouvindo a mais pura verdade que eu poderia deixar:
vivi cada segundo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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