O Tempo e o Vento
Metades Eternas: O Amor que Resiste ao Tempo
Eram juras ao vento, promessas sem chão, dois corações que, embora ardentes, se perderam na ilusão. Amores que nascem sem raízes desfolham-se na estação.
Criaram castelos sobre as ondas, beijos ardentes que se desfizeram, e no fim, nem mesmo lembranças restaram no que um dia foram.
Mas há amores forjados no fogo, metades que se encontram sem erro, como estrelas que nunca se apagam, dançando sob o mesmo enredo.
Pois o amor que desafia o tempo não se rompe, não cede, não mente. É raiz profunda na alma e no peito, e quando tudo se vai, ele ainda é para sempre.
O sussurro do vento nas folhas antigas carrega segredos de um tempo que nunca conhecemos, mas sempre sentimos.
(LilloDahlan)
Entre o Silêncio e o Vento
No fio da tarde, o tempo se dobra,
carrega lembranças no sopro do ar.
O mundo respira, mas quase não fala,
tudo que importa começa a calar.
Os passos se perdem nas sombras do chão,
mas dentro de mim, há fogo e caminho.
Mesmo na dor, renasce a esperança,
feito uma flor brotando sozinha.
O olhar se levanta, encontra o infinito,
não pelo céu, mas pelo sentir.
Pois quem já caiu, aprende o segredo:
é no silêncio que a alma decide existir.
Olho pela janela
e o mundo respira devagar.
O vento conversa com as árvores
e o tempo parece pausar.
Há silêncio no céu cinza,
há promessa no raio de sol,
e aqui dentro,
uma alma que aprende a enxergar.
Não vejo só ruas e nuvens,
vejo memórias, vejo paz.
Vejo a vida dizendo,
com doçura: “ainda é capaz.
MEU LIVRO
Folheio as páginas do tempo,
onde a vida se desenhou,
letras soltas pelo vento,
Histórias que o coração guardou.
Cada linha, um passo incerto,
cada página, um renascer,
capítulos de um sonho aberto,
versos que ensinam a viver.
Há trechos de riso e festa,
outros de pranto e solidão,
mas a trama nunca é honesta
sem reviravoltas no coração.
E quando o fim se avizinhar,
na última folha a se escrever,
que reste em tinta o lembrar,
de que valeu a pena viver.
Prometemos eternidade com lábios feitos de vento.
Corpos que se desfazem no tempo sonham com o sempre,
como se a areia pudesse segurar o mar.
Mas é na brevidade que mora a liberdade.
Quando aceitamos a morte como vizinha,
a vida deixa de ser prisão e vira dança.
Ser é ser por instantes —
e isso não é pouco, é tudo.
Pois quem abraça o efêmero
conhece a eternidade que cabe num agora.
A jornada de nós dois
Em meio ao tempo, ao vento, à estrada, nossos passos se cruzaram sem aviso, e desde então, cada amanhecer se tornou mais vivo.
Era sonho, era plano, era destino, feito de risos, de promessas e abraços, onde cada gesto construía um novo laço.
Os dias trouxeram desafios, mas seguimos lado a lado, porque o amor não é perfeito, mas é forte, é sagrado.
Juntos aprendemos a esperança, a acreditar no amanhã, pois onde há amor verdadeiro, sempre há luz que nos guia, nos sustenta, nos alcança.
E se um dia a tempestade vier, se o medo quiser nos deter, segurarei tua mão, e juntos faremos o sol renascer.
Pois amar não é apenas sentir— é construir, é renascer, é existir. E em cada sonho que sonhamos juntos, sei que tudo valeu a pena.
O vento beija minhas mãos
Já calejadas pelo tempo!
Sorrio. E,num misto de magia,
Saltitando de alegria
Eu sigo… vou com o vento.
Maria do Socorro Domingos
Ninguém consegue tocar o pensamento, segurar o vento ou o ar por muito tempo; ninguém vê o sinal do wi-fi; ninguém vê a cor dos anjos da guarda... São coisas que existem para além da visão.
Canções ao vento do tempo
Escrevi canções com o coração sangrando,
num tempo em que ele era sol nos meus dias.
Agora leio versos que o tempo desfez,
e me pergunto por que a estrada virou bruma.
Ficaram as notas, os ecos, os refrões,
mas ele...
foi embora como poeira no horizonte.
Talvez nem saiba que vive em cada estrofe.
Choro sozinho, como a chuva na varanda,
mas lembro do riso, do jeito de amar o mundo.
Ele era lindo —
não só no rosto, mas na alma que dançava.
Essa canção é confissão e altar,
é onda do mar que quebrou em mim.
Homem feito de céu e sal,
de estrela-do-mar e alvorada.
Ele era arte sem moldura,
jazz tocado por deuses errantes,
riqueza rara colhida em jardins de sonho.
E eu?
Fiquei com a beleza que restou:
a lembrança, o verso,
e o dom de ter amado alguém assim.
Animal de um dia
Tenho um corpo
e ele sangra o tempo.
Tenho um nome,
mas o vento já não lembra.
A vida -
essa prostituta divina -
me beija com dentes,
e ri.
Sou só um bicho
que sonha
com a eternidade.
Ela sabe esperar
Esperar no tempo
Esperar no vento
Esperar nas férias
Esperar na calma
Acalmar a alma
Trazer o sossego
Trazer a paz e o apreço
Daquele se se importa
Daquele que se ama
Daquele que se dedica
a ser o amor da vida
Arrisco versos
No vento,
Para escrever no tempo.
Rabisco versos
Desejando descrever teu sorriso
Em forma de poesia.
As pinhas de Caicos Pine
sendo desprendidas pelo vento,
O tempo anda mudando
e o coração não é mais o mesmo.
A beleza do mar e ao redor
colocam a minh'alma em levitação,
Pensar em nós é inevitável
com a poesia que vem do coração.
Todos os dias encontro um jeito
de tentar mostrar que tudo deve
ser feito para durar e preservar.
Por desejar o melhor da vida
para nós e para que nada
venha os nossos sonhos capturar.
Mudam as folhas no sopro do vento,
ciclos se vão no correr do tempo.
Cada fim é um recomeço,
um passo à frente, um novo apreço.
No caos, a vida se refaz,
em cada curva, um pouco de paz.
Somos onda, somos corrente,
mudando sempre, eternamente.
Sentei na areia, o vento me abraçou
O mar sussurra, conto o tempo que passou
Sinto a Tua paz, Deus, no som desse lugar
Só eu e a brisa, só eu e o mar
Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar
Passos na areia, desenho sem pressa
Sorriso solto, com Tua paz que me aquece
Cada onda que vem traz Teu som pra lembrar
Que a vida é agora, é só aproveitar
Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar
Praia do Guaibim, Pratigi, Ituberá
Barra do Serinhaém, que paz de se encontrar
Ilha do Contrato, Morro de São Paulo, que lugar!
Viva e curta a vibe desses lindos lugares
Lopayo na beira, sorriso aberto e leve
Deixo o mundo lá fora, e minha fé me eleve
Aqui na praia, é onde quero ficar
Sentindo o sol e a paz que Deus vem derramar
Saudade: O Abraço do Tempo
Saudade é como o vento: você não vê, mas sente profundamente. É o coração buscando o que ficou no passado. Ela chega de mansinho, como uma música antiga, trazendo de volta o que foi lindo, mas já passou.
É a presença de algo ausente, um pedaço do passado que insiste em viver no presente. É sentir o abraço que ficou, o sorriso que se foi, e a certeza de que aquilo era amor. Saudade é o jeito que o coração encontrou para guardar o que foi inesquecível.
Ela dói, mas também aquece, porque nos lembra que vivemos momentos que valem ser lembrados. É fechar os olhos e, de repente, estar lá de novo, naquele instante que marcou a alma.
Ela não avisa quando vem. Basta um cheiro, uma música, e o coração já está preso no passado. Saudade é um silêncio que grita por dentro, clamando pelo que já não está.
Sentir saudade é carregar no peito o reflexo de algo tão bonito que nunca se apaga.
A vida é flor que desabrocha,
em cada manhã, nova cor.
Perfume que o tempo não mancha,
vento suave, calor.
Nos sorrisos que vêm e que vão,
há brilho de sol a brilhar.
Beleza na lágrima que ensina,
na força de sempre amar.
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