O Tempo e o Vento
Ah! Fico sentindo a fragrância das flores, que vem nas asas do vento
Me ponho a pensar,
Se eu tivesse o poder de voltar lá naquele momento, interferir no tempo,
Influenciar os acontecimentos!
— Ah! se eu pudesse voltar no tempo
— Protegeria nosso amor, evitaria tanta dor.
— Foi você que me ensinou que afeto é flerte, romance, poesia e euforia, portadores de alegria
A sina…
— Viver na solidão,
maltratando o coração,
é tanta desilusão,
que veio com a separação
— Crueldade, enfrentar essa saudade,
viver tão distante da felicidade,
Vivemos muitas coisas...
— Juntos desamarramos as amarras, emaranhadas que o tempo traz
desfizemos nó
Éramos dois,
vivendo como um só
— Andávamos contentes lado a lado, nenhum ficava pra trás
— De repente você partiu, outro rumo seguiu, sem muita explicação, só me disse que não poderia ficar,
— Que o mesmo caminho, já não íamos juntos trilhar
E agora, o que eu faço?
Com tantos lamentos, são muitos os conflitos, palavras sangradas, mal faladas
Recordo e sinto saudade
Você foi meu amor da mocidade!
Entendíamos através do olhar, mesmo em silêncio conseguíamos nos comunicar!
Ah!, se eu pudesse no tempo voltar!
Rosely Meirelles
Uma brisa outonal, que por aqui passeia, traz um perfume de saudade do que foi, do que não foi e do que poderia ter sido. Ela deixa também o coração com um gostinho de quero mais, mas nem ele sabe do quê. Apenas a percebemos quando nos envolve em carícias, perpassa os ramos, dança entre as flores e rompe qualquer espaço, fazendo um brinde à poesia dela mesma, pois é a própria.
É a vida acontecendo no crepuscular outono de todos nós. O tempo promete a virada, o calor forte arrefece aos poucos e pela paisagem já sente-se o ar de boas vindas à alguma chuva e frio.
A infância é a fase
de viver numa festança,
acordar sem a pressão,
o estresse e a cobrança.
Queria voltar no tempo,
rápido como o vento,
para ser uma criança.
Há sentimentos que desafiam o tempo, sobrevivem ao vento impiedoso dos anos e se escondem nas sombras do inconsciente, florescendo inesperadamente em um suspiro ou em uma lembrança fugaz. O amor que carrego por ela é assim: uma chama que arde, mesmo sem combustível aparente, alimentada por memórias que já não sei se são reais ou apenas fragmentos embaçados pela saudade.
Não sei mais por que a amo, mas a verdade é que essa pergunta já perdeu o sentido. Amo porque é inevitável, porque está tatuado na minha alma, como um eco que ressoa mesmo quando o mundo silencia. Ela vive em mim, entre as palavras que não foram ditas, entre os gestos interrompidos e as promessas que ficaram suspensas no ar.
Há dias em que esse amor me aquece, envolvendo-me com um calor suave, quase nostálgico. Mas há outros em que ele me corta, trazendo uma dor sutil e persistente — a dor da ausência, da impossibilidade, daquilo que o tempo levou, mas jamais apagou. A saudade é uma presença constante, um fio invisível que me puxa para o passado, mesmo quando tento avançar.
Quase vinte anos se passaram, mas o coração não entende de calendários. Ele apenas sente. E eu sinto — o amor, a dor, e a saudade entrelaçados em um nó que me mantém vivo, lembrando-me de que algumas histórias não precisam de um final, porque continuam a ser escritas dentro de nós.
O tempo, como o vento, leva tudo o que não é essencial,
A honra, porém, permanece, como uma rocha que resiste à tempestade.
Cultive a honra, pois ela é o legado que você deixa,
E o tempo se encarregará de mostrar o valor de suas ações.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
*
Hoje o clima ficou
pesado,
o tempo fechou
e o vento passou a mão na ventania
saiu tirando a roupagem
da paisagem,
parece que vai virar tempestade...😌💭
***
O homem esforçado no produzir, deve se manter firme quando vem o tempo desfavorável, no mínimo deve se curvar, como faz o bambú ao chegar o vendaval.
É fundamental não sermos tal qual o vento, por correr cada canto da estrada e lugares e não marcar o essencial da existência plenamente.
Devemos nos assemelhar a vida que discorre com fatos de existencialismo.
Como o vento, a vida vai passando. Sentimos, mas nem vemos direito. É uma espécie de sonho acordado que, para resumir nosso passado, leva bem pouco tempo!
Mas estamos sendo presenteados com o presente, que é a única coisa que, na real, temos. É muito bom refletirmos.
Que Deus nos ajude!
A vida dos homens não cessa por causa de um só; assim, aquele que não domina a si mesmo será arrastado como folha ao vento pelo curso impassível do tempo.
Não perca seu tempo procurando respostas no vento, examine sua consciência, as respostas estão dentro de você, só você poderá identificar o que é bom ou ruim,a vida é sua e de mais ninguém. ( Profª Lourdes Duarte)
Cai a tarde de domingo...
o tempo escorre,
esvai-se pouco a pouco
como um suspiro antigo
que já não se ouve mais.
A kalanchoe amarela no parapeito
resiste —
minha pequena explosão de sol
em um mundo meio gasto,
meio silenciado.
Pelas ruas,
vagam transeuntes
perdidos em si mesmos.
Já não sabem quem são,
nem quem foram um dia —
apenas seguem.
Lá fora, o vento hesita,
como se lembrasse
de outros domingos idos,
com passos,
com vozes atravessando as horas
sem pedir licença,
avançando sempre...
Há uma beleza única nesse momento —
e ela não grita,
sussurra em amarelo
nas pétalas da kalanchoe,
no breve toque do vento
em meus cabelos
antes de seguir
seu perpétuo curso.
(Kalanchoe Amarela)
E direi ao tempo
Zatonio Lahud
E direi ao tempo
que avisará ao vento
que carregará a boa nova
por todo continente e oceano:
Te amo!
http://www.interrogaes.com/2013/11/e-direi-ao-tempo.html
Outono
Outono! As folhas douradas, em queda livre,
Espalham-se dançando com o vento,
Num frenesi de liberdade.
São cores, formas,
Vida que se vai,
Mas que não perde a beleza em seu movimento.
As árvores despem-se lentamente,
E o chão se torna um mosaico
De formas e cores.
Um tapete dourado de memórias e saudade,
Ecoando em cada passo
Do caminhante sonhador.
As folhas que caem
São como páginas de livros,
Que contam histórias de um tempo que se foi,
Sussurradas no ouvido
Pela brisa outonal.
Com suas folhas amarelecidas,
O outono lança seu convite à reflexão:
A se despir das certezas,
E olhar atentamente para os ciclos da existência,
Para a impermanência da vida.
E encontrar, no chão,
A beleza da efemeridade da essência.
(Outono)
Promessas Vazias
Preciso entrar nesse teu mundo de cabeça para tentar entender o que realmente está se passando. Nada até agora foi esclarecido. Tudo teve um significado sem muita importância. Uma onda que começou turbulenta e foi se desfazendo naturalmente. Por assim ser, nada ficou definido. Nada. Foi uma sucessão de palavras ao vento. Apenas palavras e nada mais. Não teve uma ação qualquer que levasse adiante essas promessas vazias. Só o tempo poderá me dar as respostas que espero. Só o tempo. Ninguém mais.
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