O Sol e o Vento
É frio.
Na noite as trevas são pura escuridão.
Triste bate meu coração.
Meu corpo treme.
Meu canto é triste.
A solidão insiste.
O vento geme.
É frio.
A noite brilha com o brilho das estrelas e do luar.
Meu corpo se aconchega no teu.
Tuas mãos a me acariciar.
Uma sinfonia nossa sintonia… o melhor som no ar a espalhar.
Tua companhia tudo encanta.
O vento canta.
A liberdade é aquele respirar fundo que nos limpa a alma e a partir disto vem a nos dizer: as horas são tuas, o dia é teu e o mundo está sob teus pés. Assim, pisa fundo, porém leve ao labor do vento, do tempo, do teu melhor querer bem-fazer.
Não sei se o amor a gente consegue disfarçar. Mas, amar você é a minha maior secreta revelação, o meu silêncio mais eloquente, o sentir mais concreto que existe. E se eu pudesse fragmentar o amor, lançá-lo-ia ao vento só pra te ter em cada canto do mundo, já que o meu coração se tornou pequeno demais para abrigar o imenso amor que tenho por você.
O Pároco
Em noite silenciosa e morna...
Pela estrada a fora...
Seguia #o #pároco...
Passava já despercebida a grande hora...
Sob a luz dos astros...
De negro se vestia...
Consigo um guarda-chuva sempre trazia...
Ia ao encontro de palhoças escondidas...
Em eiras por muitos esquecidas...
Passava por entre ramagens...
Por vilas e cidades...
Cachoeiras, rios, bosques e florestas...
Não faltavam grandes obstáculos...
De espectro errante...
Levava àqueles tristes...
Uma alegria quase extinta...
Sua casa era pequena...
Branca, muito branca...
Em noites prateadas...
Resplandecia em miragem no luar...
Pequeno sino...
Em manhãs e tardes...
Sempre presente a soar...
Para eles todas as portas se abriam...
Dos palácios ao mais pobre casebre...
Suas palavras eram de conforto...
Em sorriso que oferecia...
Se por um instante alguém de Deus esquecesse...
Pela vida sofrida...
Em breve surgia...
Essa alma sentida...
Trazendo consigo a esperança...
Nas suas palavras ditas...
Em seu brilho no olhar...
Diante das lágrimas contidas...
Ou em cântaros derramados...
Para ele toda manhã era para ser vivida...
Cabe a mim agora ...
Chegar ao fim dessa história...
Numa tarde dourada...
O sino não tocou...
Todos foram ver o silêncio estarrecedor que presente se fez...
Nenhuma ave no céu voava...
Cachoeiras e ribeirões entre si murmuravam:
- Não existem anjos na terra...
- Deus chamou...
Se existe saudades no céu...
É para lá que o vento o levou...
Sandro Paschoal Nogueira
Tua alma tem nuvem ⛅ leve, sabe.. assim como algodão doce, tão doce que chega a pedir água, porque água é transparente assim como o vento, que passa na gente como um toque tao leve que a gente não vê só sente.
"O meu amor é um homem debochado, engraçado birrento, inteligente e lindo de mais... Mas eu entreguei ele para o tempo e o vento. Como eu te amo lindeza da minha vida" (...)
"As palavras que tu me escreve são lindas, e doces, elas afagam meu ego, adoçam meu coração e iluminam a minha alma... Eu não vou desperdiçar o seu amor... Como te amo amorzinho da minha vida"
'O tempo e o vento vão ser meus melhores amigos nessa luta... Eu vou entregar a eles os meus pensamentos que transbordam você"
#Não #há #um #último #adeus...
Senão aquele que se não diz...
Ou aquele que se quiz...
Quando sopra o vento...
E a quem amamos é levada ao horizonte...
Só nos resta da saudade um alento...
Diante de tal desmonte...
Não levará nada consigo...
A não ser alegrias sentidas...
Lágrimas partidas...
De quem muito lhe amou...
E junto ao Criador...
Dirá que foi feliz na vida...
Aprendi a não dizer adeus...
Para as pessoas que conheci...
Despedida é sempre triste...
Meu coração é assim...
Na distância entre a terra e o céu...
Nesse momento não digo um adeus...
Sobram-me as recordações...
Descanse em paz...
Fique com Deus...
In memorian para #Nelice a quem aprendi a gostar e com ela rimos muito juntos...
Sandro Paschoal Nogueira
Há muito tempo, dragões e homens eram um só. Então o homem, que desejou posses, escolheu a terra e o mar. Dragões, que queriam liberdade, escolheram o vento e o fogo. Desde então, homens e dragões permanecem separados.
O poeta sempre conseguirá captar a voz do vento, seja num murmúrio de amor ou num grito rouco de saudade...
O Vento
Sinto falta do teu alento,
dos teus sussurros...
do teu balanço suave,
de quando me tocavas a face!
Por onde te perdestes?
Por ti guardo meu amor em segredo
Minuciosamente te observo,
poderia desenhar-te nesse instante!
Como bom amante me chamas:
“Vamos viajar por entre esses muros,
correr pelos jardins,
tocar as flores
e as árvores,
ver as cachoeiras,
ouvir os pássaros,
Deslumbrar-mos com o pôr do sol
e com a lua cheia...”
Leva-me contigo,
que as horas depressa se vão...
Deitado sobre o gramado
eu imóvel, sonho acordado!
Pode ser grande o seu problema
Mas Eu sou maior que tudo
Acalmo esse vento forte e lhe ajudo a prosseguir
Como ajudei os meus servos de outrora
Não abandono a quem Me clama e chora
Eu sou seu Deus, Eu sou seu Deus
As vezes quero ser pura, mas sou
pedreira, concreto,
Linhas duras, ângulos ...
Paralelas infinitas, pontos sem finais...virgulas
reticencias...
Vez ou outra, sou janela aberta,
com cortina de seda, esvoaçante , transparente
onde o vento me percorre...
As vezes um banco vazio,
a espera da mudança das estações...
Muitas vezes me confundo
entre folhagens, relva e a própria chuva...
e fico a esmo, sem saber bem o que sou...
A boca da noite
Na boca da noite, ao entardecer,
As cigarras começaram a cantar,
E o vendo soprava sem para.
Naquela cidade calma e vasta,
o silêncio tomava conta de lá,
E no céu uma grande Lua,
Que iluminava as noites de lá.
Então de súbito acordei;
Mas já não estava morto? E a cada tentativa de respirar era como morrer novamente
E eu continuava morrendo
[Respirando... Eu tentava viver
E como quem já estava morto eu não entedia
Doía de uma forma diferente; era como leva facadas na alma
[Ter a alma dilacerada
E mesmo assim eu continuava a tentar mais uma vez viver
Ora! Eu só queria achar meus sentimentos e senti-los mais uma vez
Antes que meu cadáver apodreça novamente, antes disso tudo eu queria sentir
E quando descobri onde se guardava os meus sentimentos
E quando eu pude sentir... estava vivo mais uma vez
[Estava morrendo
Os sentimentos me machucavam de uma forma mais profunda
Se respirar já doía; sentir de volta meus sentimentos era como estar ardendo no fogo do inferno
E queima mesmo eu sendo um cadáver
Ainda dói no peito
Ainda arde algo dentro de mim
E como de súbito alguém surge para viver;
Da mesma forma esse ser se desfaz ao vento
Eu queria continuar aqui
[Eu só queria sentir
Mas isso tudo me custou tão caro
Tão caro para um cadáver...
[Tudo isso era de mais para mim
Ora! Era eu apenas um cadáver
Tentando ser o que ontem não fui...
aproximAR
ora as frestas das pálpebras
a vassoura não alcance
uma lufada - epahey-vento (de dentro) traz à Virgem enquanto Lua
a crítica
crua, nua, vegana
racionalmente água
filha de pedra
sabe
com uma linha da mão
coser retalhos prum vestido que será trajado em sua casa limpa
pós faxina
onde coração y pés precisam se aproximAR - não tão coletivo
Acuário sem seus delírios
o
fôlego
é um timbre
próximo
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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