O Senhor Falou e eu Ouvi o duas vezes
Um assovio lá fora e um tic-tac incessante. Eu ouvi o choro do vento e a reclamação do tempo, prestes a me dizer o quão cansado estava das minhas indagações. Uma luz baixa invadia o quarto pela fresta da cortina, mas não me agradava. Eu precisava do negro, para me misturar e me esconder um pouco. Eis que então, no começo do que era pra ser fim, gentilezas foram trocadas no escuro. A noite que era pra ser breu ganhou luz e poesia. Tentei ranger os dentes e segurar, mas o sorriso saltou lábios à fora. Calmaria e um bom capuccino para ouvir a melodia da chuva, suave e amiga. Acalentou a alma e adormeceu o vento. E o tempo, que não parou, pareceu bem humorado. Noite virou dia antes que se pudesse perceber, e a vontade de me esconder do mundo, também.
Me sinto em um abismo mas gosto da sensação, o medo me cercou nada vi! -mas apenas ouvi e disse-me :AMOR
Bali.
Sempre ouvi falar de Bali, tenho algumas esculturas e dois ou três Budas oriundos, que segundo me contaram podem atrair fortuna. Sou fã das estampas bem coloridas nas tradicionais cangas, para usar como fundo para as fotos da nossa loja.
Nunca pensei em visitar a Indonésia porque é bem longe e há lugares mais próximos onde ainda quero ir e voltar a Sydney era um projeto remoto, mas confesso que sempre pensei nisso.
Foi preciso que a oportunidade juntasse muita coisa para que essa viagem me trouxesse a Bali como escala no Rhapsody of The Seas, nesse cruzeiro de quarenta e oito noites.
E que surpresa, ver coisas que eu nunca tinha visto e nem poderia imaginar, pois as fotos não fazem justiça a outras facetas do lugar, que não as praias paradisíacas.
Não saberia por onde começar, mas a ilha tem poucas ruas, uma dúzia de avenidas largas e milhões de habitantes que trafegam loucamente pela mão de direção inglesa o que deixa tudo ainda mais confuso. Os carros são de todos os tipos, mas essencialmente motos de pequena cilindrada, não raro com três passageiros. Existem no mínimo três ou mais motos para cada carro.
Por sorte pegamos um guia balinês que falava um inglês bem claro para turistas e pude entender tudo o que ele falou. E como falou esse senhor…. Foram quase cinco horas, com rápidas paradas para nos mostrar uma fábrica de roupas tradicionais de Bali, um mercado de “tudo quanto é coisa” e uma fábrica de joias.
Incrível a espiritualidade desse povo, onde em todas as casas existe um altar, com os deuses que recebem diariamente oferendas de frutas e outras comidas que não pude identificar,
Os altares, todos visíveis da rua, são construções muito bonitas, grandes e altas, com imagens enormes, talhadas em pedras de vários tons, sendo algumas negras em pedras vulcânicas.
A balburdia no trânsito parece não ser grande problema para o povo acostumado, mas o guia contou que o número de acidentes é muito grande e faz mais vítimas graves e fatais do que em qualquer parte do mundo, o que não duvido.
Milagrosamente o ônibus não atropelou dezenas de motos e incrivelmente, ninguém xinga nem reclama, cada um continua impassível seu caminho.
Nem sei porque comecei esse texto pois já sabia que seria impossível explicar Bali desse jeito, mas recomendo, pois é longe, mas eu garanto que você nunca viu nem consegue imaginar quando é legal e que sensação gostosa é estar aqui.
Como eu disse, foi apenas uma escala de um dia, mas quem sabe um dia eu volto.
Já ouvi muitas vezes quem partiu
e a aflição em que vivem
muitos deles como se sentem vivos
não entendem que já cá não estão
é bom a gente saber disto antes de partir,
para assim seguirmos o nosso caminho na Luz.
É bom sabermos que a morte não existe senão no corpo
assim não continuaremos perdidos também do outro lado da vida, ou atrapalhando quem cá anda.
Ouvi isso hoje e achei bem interessante a analogia: "o problemão que você acha que tem, às vezes nem é tão grande assim. Tudo vai depender da importância e atenção que você dará à ele. Pare de tratar como um "leão feroz" algo que se assemelha mais a um "gatinho" inofensivo! Nada é maior do que você".
" Já Ouvi Falar De Pessoas Que Fizeram De Tudo Para Garantir Uma Felicidade Que Sempre Esteve Em Minhas Mãos..."
Antes de tudo, um poeta!
Lembro-me vagamente quando ouvi falar,
De um Euclides da Cunha, carioca e escritor,
Mas onde que escutei eu não consigo lembrar,
Só sei que era um velho homem que conversava com meu avô,
O assunto da conversa, decifrar eu tentei,
Mas a única coisa que até agora eu sei,
É que conversavam com grande clamor.
Com o tempo, a conversa se desenrolava,
E a cada momento eu chagava mais perto,
O perfil da pessoa de quem ele falava,
Não me era estranho, fiquei de olho aberto,
Ai percebi que falavam de uma descrição,
Que se encaixava com os caboclos que tem aqui no sertão,
E no final de tudo eu estava certo.
Logo comecei a pensar comigo,
Sou do sertão e Euclides acertou,
Ando sem firmeza e sem aprumo, meu amigo,
Com bastante precisão ele me classificou,
Sou desgracioso, desengonçado e torto.
Mas minha dignidade, perderei só quando morto,
Hércules-Quasímodo, foi assim que ele me chamou.
Não caminho reto e nem firme, porque ando apressado,
Para falar com um compadre, o cavalo eu sofreio,
A pé, não posso achar uma parede que já fico encostado,
Enrolo um cigarro com um amigo numa conversa de devaneio,
E a assim levo a vida na simplicidade,
E alguns ainda enxergam a dificuldade,
Mas se a tal existe eu não creio.
Sou fatigado permanentemente,
Reflito uma palavra remurada em consequência,
Da preguiça que apresento invencivelmente,
E o meu cansaço sempre ilude e é só aparência,
Tendo ao mesmo tempo à imobilidade,
E à inquietude com ansiedade,
E só se acostuma comigo com a convivência.
Com muito orgulho sou sertanejo,
Adivinho chuva, sou profeta,
Aplico o meu talento naquilo que vejo,
Não troco o meu cavalo em nenhuma motocicleta,
Com meus dons seguindo a vida eu vou,
Por isso que costumo dizer que eu sou,
Antes de tudo um poeta!
Democracia
Quando ouvi os gritos,
Tampei meus ouvidos.
Quando senti a fumaça,
Cobri meus olhos e nariz.
Quando o sangue respingou em mim,
Apenas lavei minhas mãos.
Quando a minoria estava nas ruas,
Tranquei-me na sala e liguei a tv.
Enquanto o governo coagia,
E a policia batia, minha omissão falava.
Com a coleira de ajuda e salários mínimos,
A sociedade me oprimia.
Só percebi que o caminho não tinha mais volta,
Quando amanhecia o dia.
Manchetes de jornal em sua maioria,
São sempre as mesmas e vazias.
Eu morria sem envelhecer,
Escravo de um sistema brutal,
Disfarçado de democracia.
A ilusão vendida à conta gotas,
Esmola para mentes vazias,
E isto sem perceber, havia me custado uma vida.
Já ouvi de muitos, que nunca sabem quando estou brincando ou falando a verdade.
Pois aqui vai a resposta:
*Minha verdade é sempre uma grande brincadeira.
E minhas brincadeiras, são de verdade!*
Hoje eu ouvi uma frase assim:
*Não quero misturar as coisas!*
Minha amiga relatou esta frase, vinda de um guri que estava saindo com ela...
Depois de ouvir atentamente todo o contexto...
Dei uma grande gargalhada e disse a minha amiga:
*Você é maravilhosa, exuberante, linda, inteligente...
Se um cara diz não querer *misturar as coisas* com você...Fuja!
Corra!
Isso vá pra bem longe!
Pois uma POBRE alma que acha, ter o poder de separar sensações, sentimentos, desejos, sem que isso se *misture*... Precisa ficar urgentemente bem distante de você minha querida!
Agora espere, fique atenta e deixe o destino lhe trazer um HOMEM que sinta prazer em:
Misturar, lambuzar, aproveitar e extravasar as coisas, sentimentos... Vivendo a vida por completo, sem limites, ou separações impostas... Com coragem e sem medo do futuro!
Ele vira certamente que vira!
E neste dia minha amiga, vocês não saberão, onde começa, ou onde termina um e outro...
Vocês serão, um só: Juntos e, MISTURADOS!
Não existe musicas boas ou ruins existe aquelas que vc ouvi com ouvido e entende com a alma, essas sim são considerada musicas boas independente do gênero, independente do ritmo é aquilo que te faz sentir bem!
Ontem a tristeza era tanta que não ouvi o canto dos pássaros, mas hoje quando levantei que surpresa lá estavam com toda beleza e suavidade mostrando que a vida é assim, hoje ouvimos som de tristeza mas amanhã o som que se escuta é da canção mas linda e já ouvida.
Ouvi uma frase que dizia:
“…Não importa o que eu diga, você não vai acreditar…para eu ser digna de morte e você ser digna de pena. Por isso fingir ser vítima é assustador, porque você vai virando um monstro sem perceber que tá virando um.”
Sobre o amor
Ouvi falar que o amor é leve
Que o amor é brisa
Que é suave
Que não dói
Mas descobri que amar é para poucos
É para quem decide se permitir entrar em um mundo desconhecido, mergulhar no mais profundo sem medo das consequências e tentar sobreviver dia após dia.
Descobri que o amor dói sim, pois além da sua dor, você acaba se tornando capaz de sentir a dor do outro.
O amor é para quem tem coragem de partir seu coração em mil pedaços.
O amor é bom?
Sim desde que vc saiba a receita, a dosagem certa de cada tempero, aí sim ele se torna bom.
"Acreditar é um erro? Tudo o que ouvi era confortante, eu me sentia bem nos seus olhos e ao seu lado vivi cada momento sendo um contigo. O tempo fez das suas palavras versões decoradas de um roteiro em realidade baseada no falso moralismo. Quando me afastei de mim, eu me vi sozinho ao seu lado e perdido em suas palavras que insistiam em não ter sentido. Em olhos mortos não existe amor.
A mentira é um erro."
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