O Rico e o Pobre
Tem rico que ganha muito, e trabalha pouco.
Tem pobre que ganha pouco, e trabalha muito.
Tem rico que ganha muito, mais é pobre.
Tem pobre que ganha pouco, mais é rico.
Tem rico que já nasce rico, mais fica pobre.
Tem pobre que nasce pobre e fica rico.
Tem rico que nasce pobre e fica pobre.
Tem pobre que nasceu pobre e rico e rico que nasce rico e pobre.
Tem rico que é tão pobre que não sabe o que é ser pobre.
Tem rico que trabalha tanto para ser rico que esquece de ser pobre.
Tem pobre que na sua na sua humildade, se torna rico.
Tem pobre que já teve a oportunidade de ser rico e preferiu ser pobre, mesmo aceitando ser rico.
Tem rico de daria um pouco para não ficar pobre e pobre que dooa tudo para ser rico.
Da vida não se leva nada, por isso viva bem.
O rico não carrega sua fortuna nem o pobre o que não tem,
uns se livram da divida e outros brigam pelos seus bens.
Então por que se preocupar se não levamos um vintém?
A vida é uma viagem curta que não se leva a bagagem,
e nem precisa de passagem quando parte esse trem.
RICO, POBRE LOUCO
Pobre louco que precisa de muito,
muito luxo, iguarias
feliz mesmo, poucos dias.
Pobre louco que perde a noite,
por pensar que está perdendo
suas posses, vai morrendo.
Pobre louco, porém cego,
ao que tem fome desconhece,
sua alma empobrece.
Pobre louco desabrigado,
apoteose sua mansão,
residindo em solidão.
Pobre louco sem valor,
de que adianta tantos mil?
E um coração vazio?
Que a cada degrau da vida que subimos, possamos sempre olhar pra trás e ver que sendo rico ou pobre sempre precisamos de Deus pra nos levantar.
Era uma vez um país bem distante, muito rico, mas cujo povo era extremamente pobre. Eles ignoravam regras sanitárias, exploravam trabalhadores, não ouviam o que os sanitaristas diziam. Certo dia seu povo adoeceu gravemente, por causa de um bichinho bem pequeno, mas muito malvado. Em vez de mudar suas regras sanitárias e confiar nos sanitaristas, preferiu usar seu ouro para construir um imenso castelo de plástico e colocar os doentes que chegavam aos montes. O bichinho se espalhou mundo afora. Os outros países, encantados com esse lindo castelo de plástico resolveu fazer um igual. Infelizmente, milhares de pessoas também morreram. Mas um pequeno país, muito esperto, orientado por uma Enfermeira muito sábia, fez exatamente o contrário daquele distante país. Instruiu ao rei a investir todo o seu tesouro em segurança sanitária, valorizou o trabalho da atenção primária e, em vez de construir castelos de plástico que depois não teriam utilidade, ajudou as pessoas a ficarem em casa, fornecendo ajuda para que elas não perdessem seus empregos, investiu em transporte individual saudável aos trabalhadores, protegeu as pessoas dos bichinhos acompanhando de perto e cercando cada rua que tivesse alguém doente. Até que a nuvem de bichinhos passou. Com o apoio dos empresários aguentou firme e quem nada comprou, acumulou grande tesouro. Assim, todos tinham acumulado tantos tesouros que puderam comprar tudo o que sonhavam. E todos foram felizes e saudáveis para sempre, graças às sugestões da enfermeira sábia.
Quando Cristo falou ao jovem rico para dar tudo o que tinha, Ele não o queria pobre na miséria, mas queria algo mais nobre em seu coração. O jovem não entendeu e amou mais seu dinheiro...
O rico deleita o que a vida oferece,
O médio trabalha, quem sabe merece;
O pobre calado de fome padece, falece.
A morte, iguala a todos nós. Rico, pobre, homem, mulher... não a diferença quando bate à sua porta. Só tristeza deixada pelo vazio de quem se foi.
Não tem nada demais ser pobre e querer ficar rico. Mas, ser pobre e mentir, enganar e roubar pra tentar ser rico...isso além de ser pobreza de espírito...é ser mau caráter.
Viver é partilhar algo com alguém
Pobre ou rico, não é para humilhar,
Dinheiro só, não salva vid'a ninguém,
Por isso, temos sempre que partilhar!
A morte não escolhe hora, não escolhe lugar, a morte não faz distinção entre pobre e rico, branco, negro, magro ou gordo ela não tem sentimento, leva de nós os entes queridos sem explicação. Ela não poupa ninguém. Mas é a lei da vida, nascemos, crescemos e um dia morreremos, não exatamente nessa ordem, sempre será um mistério a morte. Resta-nos pedir à Deus confirmação e força nessa hora de tristeza.
Pobre vs. dinheiro vs. rico…
Coitadinho de quem é pobrezinho;
neste tão curto viver pra morrer;
e a tão trabalhar pra sobreviver;
por tanto rico ter, seu dinheirinho!
Tal ter, devido a em si não saber ver;
a falta que o tal faz a quem não o tem;
mesmo a trabalhar, tão mais que esse alguém;
por não ter tido a sorte de a algum ter.
Porque o dinheiro havido em esta Terra;
chegava pra erradicar a pobreza;
não houvera em esses tais, tanta ganância…
Dando também pra acabar com a guerra;
não houvesse neles tão grande avareza;
que tão rouba a um pobre toda a abundância.
O que distancia um homem rico de um homem pobre não é o status social, mas a falta de humanidade na relação entre sujeito e classe.
A cumbuca de ouro
Eram dois vizinhos, um rico e outro pobre, que viviam discutindo. O rico gostava de pregar peças no pobre. Um dia, o pobre foi à casa do rico propor um negócio. Queria que ele lhe arrendasse um pedaço de terra que servisse para a plantação de uma roça de milho. O rico imediatamente pensou num pedaço de terra que não valia coisa nenhuma, por onde nem formigas passavam. O negócio foi fechado.
O pobre voltou para sua casinha e foi com sua mulher ver a tal terra. Lá chegados, descobriram uma cumbuca (espécie de vaso).
— Chi, mulher, está cumbuca está cheia de moedas, venha ver!
— E de ouro! — disse a mulher. — Estamos feitos!
— Não — disse o marido, que era homem de muita honestidade. — A cumbuca não está na minha terra e,portanto, não me pertence. Meu dever é contar ao dono da propriedade.
— Bem — disse o dono da propriedade — nesse caso desmancho o negócio feito. Não posso arrendar terras que dão cumbucas de ouro.
O pobre voltou para sua casinha, e o rico foi correndo tomar posse da grande riqueza. Mas, quando chegou lá, só viu uma coisa: uma cumbuca cheia de vespas terríveis.
— Ahn! — exclamou.
— Aquele malandro quis trapacear comigo, mas vou pregar-lhe uma boa peça.
Botou a cumbuca de vespas num saco e encaminhou-se para a casinha do pobre.
— Ó compadre, feche a porta e deixe só meia janela aberta. Tenho um lindo presente para você.
O pobre fechou a porta, deixando só meia janela aberta. O rico, então, jogou lá dentro a cumbuca de vespas.
— Aí tem compadre, a cumbuca de moedas que você achou em minhas terras. Aproveite esse grande tesouro — e ficou rindo.
Mas assim que a cumbuca caiu no chão, as vespas se transformaram em moedas de ouro, que rolaram. Lá de fora o rico ouviu o barulhinho e desconfiou. E disse:
— Compadre, abra a porta, quero ver uma coisa.
Mas o pobre respondeu:
— Não caia nessa. Estou aqui que nem sei o que fazer com tantas vespas em cima. Não quero que elas ferrem o meu bom vizinho. Fuja, compadre!
E foi assim que o pobre ficou rico e o rico ficou ridículo.