O Poeta e o Passarinho

⁠POETANDO (SH)

Eu na quinta Ana
Vi pedra no caminho
Voei passarinho...

Haikai

⁠voa passarinho
a liberdade te espera
já é primavera.

Pandemia

A saudade
é como um passarinho preso
na gaiola do meu coração.
Vontade de bater asas por aí...

⁠Nasci livre feito passarinho, e te dou um conselho, ao invés de perder seu tempo tentando me prender, voa comigo, que tal?

⁠que no meio da correria
um passarinho apareça
trazendo sossego

⁠Águia não voa com passarinho, eles não conseguem acompanhá-la.

⁠Onde está a poesia?

Eu a encontro
Na luz de um novo dia,
No cantar de um passarinho,
Na pétala de uma flor.
Na solidão
De uma casa vazia,
No mar... Na areia fria,
Num simples gesto de amor!...

( Maria do Socorro Domingos)

⁠Hoje eu vi o abandono
caído no chão
perto do meio fio
num ninho vazio
sem ovinho
sem passarinho...

Eu vou-me embora
E na hora vai cantar um passarinho
Porque eu vou sozinho
Eu, a viola e Deus

⁠"Passamos a vida a fio, como um passarinho desconsolado num fio."

⁠Que nem passarinho,de tanto voar sozinho,faz um ninho no emaranhado.

Não tem quem me convença
que passarinho
não pensa

Passarinho que oferece a noite:
quer em troca
o dia.

O passarinho me olhou pequeno. Eu coube naquele olhar e depois no seu voo de liberdade. Tenho sonhado em amar nos céus.

Quem é passarinho sabe que no bater de asas, o voar leve necessita livrar- se de pesos.
Desprende-se do que passou e não ficou.
Resguarda-se no tempo.
Fortalecer e refazer o novo.
E ele vem.

Imagine-se, por segundos, ao sussurro da brisa...;
e, sinta-se um passarinho. AJCMusskoff.

Aqui toda rua tem nome de passarinho
e toda pessoa que a gente encontra
tem olhar de muito carinho...
( em Bertioga )

mel -((*_*))

⁠Amigos são anjos que nos emprestam as asas
quando as nossas estão quebradas,
disse o passarinho.

Nada, absolutamente nada cai do céu além de chuva, neve ou cocô de passarinho, portanto não espere ajuda de ninguém, pois as pessoas se odeiam umas as outras.

Tenho uma vaga lembrança
Do mato, do passarinho que beijou a flor
E a traiu com voo livre
Tenho uma vaga lembrança
Do cheirinho de terra molhada
Tenho uma pequena esperança, que o seco da garganta, ira se irrigar de saliva
Tenho chão, não tenho sapatos
Pés que riam, hoje só rachão.
Secou todo o meu Nordeste, mas não secou o coração
Ta vazio o grande rio que me banhei
Ta cheio de água salgada, tenho o mar nos olhos
Mas, não dá pra por no copo
Tiraria um gole se fosse doce!
Assim mataria a minha cede ao invés de morrer com ela
Saudade da nuvem preta, ela chorava de felicidade quando nos via
Dava pra escrever uma historia, minha paixão por ela era grande
Eita vento galanteador! Faz sete anos que não vejo minha preta, em um sopro você a levou.