O Poeta e o Passarinho
Difícil explicar, mas quando fico pensando em você,me torno um poeta,cada palavra que me vem a cabeça, vem em formas carinhosas para te elogiar a altura. Olhando para você, viro um admirador, sabe porquê ? Porque eu admiro apenas uma beleza, um sorriso e apenas a pessoa mais bonita do mundo que é você …
Poeta
Olhar perspicaz, cativante
Íntimo do silêncio, inspira de palavras
Tenta dar sinônimo a esperança,
Pois são extensas, intensas suas palavras
Essa maneira de questionar essencial
declama esta arte de interpretar.
O anti poeta...
Maldito, anti poeta
De arma na mão
Manchou a palavra de vermelho
Tingiu o sentimento com a cor da dor
Fez sofrer a alma mesmo distante
Alma que tem sentimento chorador alheia
Alma que ora sente a dor e ora
Alma que sem religião apela para uma força maior
Alma que não entende a maldade do falso poeta
E onde está a alma deste desalmado?
Que lhe fizeram de mal que tinha ele de mal?
A resposta?
A resposta fica num tiro de arma de fogo
Dante poeta conseguiu a arma
Caneta com que escreveu a anti poesia
Como? Comprou no câmbio negro...
E se fosse um liquidificador teria feito tanto estrago?
Hipócritas o anti poeta é fruto de vossa ideologia.
Agora faz cara de triste chora
Malditos, maldito, maldição...
Canta, poeta, a liberdade, - canta.
Que fora o mundo sem fanal tão grato...
Anjo baixado da celeste altura,
Que espanca as trevas deste mundo ingrato.
Oh! sim, poeta, liberdade, e glória
Toma por timbre, e viverás na história.
Ora poeta,e quando escrevestes
Não digas somente o quanto é bom amar
O quanto o sorriso dela é parecido com o mar
A poesia é além da felicidade, ela também é dor,ninguém procura uma poesia só porque está feliz
Mas porque querem achar algo que
Toque a sua ferida,doida.
A Defesa do Poeta
Senhores juízes sou um poeta
um multipétalo uivo um defeito
e ando com uma camisa de vento
ao contrário do esqueleto.
Sou um vestíbulo do impossível um lápis
de armazenado espanto e por fim
com a paciência dos versos
espero viver dentro de mim.
Sou em código o azul de todos
(curtido couro de cicatrizes)
uma avaria cantante
na maquineta dos felizes.
Senhores banqueiros sois a cidade
o vosso enfarte serei
não há cidade sem o parque
do sono que vos roubei.
Senhores professores que pusestes
a prémio minha rara edição
de raptar-me em crianças que salvo
do incêndio da vossa lição.
Senhores tiranos que do baralho
de em pó volverdes sois os reis
dou um poeta jogo-me aos dados
ganho as paisagens que não vereis.
Senhores heróis até aos dentes
puro exercício de ninguém
minha cobardia é esperar-vos
umas estrofes mais além.
Senhores três quatro cinco e sete
que medo vos pôs em ordem?
que pavor fechou o leque
da vossa diferença enquanto homem?
Senhores juízes que não molhais
a pena na tinta da natureza
não apedrejeis meu pássaro
sem que ele cante minha defesa.
Sou um instantâneo das coisas
apanhadas em delito de paixão
a raiz quadrada da flor
que espalmais em apertos de mão.
Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever.
Ó subalimentados do sonho!
A poesia é para comer.
Poeta fingidor
O amor pra mim
Sempre fora uma coisa dolorosa
Complicada e incompleta
Nunca coube em uma prosa
Faz de mim um poeta
Um poeta fingidor
Chega fingir tão bem
Que esconde qualquer dor
Por isso que vai vagando
Sempre em busca do amor
Quando um dia, meu povo
Ele no ar, foi pairando
Encontrou ele, uma flor
E quando encontrou
Não teve pra onde fugir
Findou toda essa dor
Eu ainda acredito em Luís de Camões, Álvares de Azevedo/SP – (Poeta por excelência), William Shakespeare e em mim é claro, que também sou poeta e ainda acredito no AMOR.
"Como dizia o poeta: amar é querer estar preso por vontade, porém, às vezes o amor nos prende contra a nossa própria vontade."
Um dia sonhei em ser um escritor, um poeta...me apaixonei e amei uma pessoa...depositei minhas esperanças e sonhos, fiz os mais belos poemas e texto, abrir minha cabeça para novas ideias, tentei me moldar pra ser a pessoa da qual ela queria que eu fosse mas de nada adiantou, não fui capaz de fazer ela me amar, mas uma coisa eu posso dizer, eu tentei, insistir para que tudo desse certo, eu não desistir fácil, mas eu não posso força a ninguém, enfim me encontro numa pior situação em minha vida muitas coisas aconteceram, pessoas que confiei (risos) me decepcionou, me abandonou, logo no meu pior momento, eu sinto que eu não vou estar preparado para outra relação logo, ainda doi muito, mas tenho que esquecer-la...e enfim mais um de meus sonhos foi destruido e esse eu trocaria tudo, só para viver com ela, e enfim acabou o que achei que fosse para sempre mais é verdade uma frase " O pra sempre, sempre acaba" e termino esse texto dizendo, um dia sonhei em muita coisa.
dera eu ter sido poeta dos antigos
sentiria menos dor, sem falsos amigos
sentiria mais amor, e feliz teria vivido
Posso ser um tolo, bobo um poeta, mas neste instante você olharia para cima, viria os poemas que escrevi no teto enquanto o sono não vinha e a saudade apertava...
Já fiz alguns poemas,
Mais não me considero poeta.
Histórias de amor já expressei,
Mais nunca publiquei.
Meu jeito de ser está incluso,
Mais ainda muito confuso.
As palavras não querem mais a boca,
E sim o papel.
Escrever não é obrigação,
Mais apenas uma distração.
Não escrevo para milhões de pessoas,
E sim apenas para você.
NÃO SOU POETA
Quem me dera se eu fosse poeta
E dos amores saber contar
Falaria dum amor verdadeiro
Porque da verdade o amor não sabe calar.
Quem me dera prosar em versos
Os sentidos de um coração
Falaria que não há mentiras
Quando se vive uma grande paixão.
Ah, quem me dera recitar poemas
Nos traços desse teu olhar
Pô-lo-ia em declame teu sorriso
E tuas formas de me encantar.
Mas infelizmente não sou poeta
E do amor não sei falar
Se soubesse viveria em teus dias
E nunca mais sairia de lá.
"Os bens do poeta: um fazedor de inutensílios, um
travador de amanhecer, uma teologia do traste, uma
folha de assobiar, um alicate cremoso, uma escória
de brilhantes, um parafuso de veludo e um lado
primaveril”.
( excerto "XII - Sábia com trevas", no livro "Arranjos para assobio" (1980), em 'Poesia completa: Manoel de Barros'. São Paulo: Editora Leya, 2010.)
Um poeta nunca morre
Apenas adormece
Entre palavras e versos escritos
Seu coração está sempre aflito
Um poeta nunca morre
Apenas adormece
Entre amores mal resolvidos
Seu coração está sempre em prece.
