O Poeta e a poesia
Poesia
Nos poetas quando escrevemos...
Primeiramente nos libertamos das impurezas da vida...
Sentamos confortavelmente em nosso local de trabalho...
Respiramos fundo e deixamos a alma e o coração ditar o poema...
Assim nascem as poesias...
Poesia...
Amadurece a alma...
Palavras aglutinadas...
Amadurecem o Ego...
E empobrece o mundo de amor e verdade...
Poesia ao Vento
Hoje, escrevo para o vento...
Semeador da vida na Terra.
Vento que refresca com a brisa nossos corpos...
Que espalha as sementes nos campos...
Que furioso nos destrói...
Hoje, escrevo para o vento sagrado...
Para a brisa do mar...
Para o sopro que vem das montanhas...
Hoje, escrevo para ti...
Vento sagrado... Brisa sagrada... Vento furioso...
Vento que leva meus versos sem rumo...
Vento que traz a chuva... Que purificam as almas...
Vento que bagunça as páginas da vida...
Vento que traz e afasta pessoas...
Vento que encanta...
E também desencanta...
"Poema sem nome"
Levo comigo a poesia...
O sorriso mais sincero...A pureza das crianças...
A amizade verdadeira dos animais...
Levo comigo a gentileza... E a educação...
A sabedoria dos mais velhos...
Levo comigo a loucura... E a genialidade dos malucos...
Levo comigo a saudade...
O sabor de todas as bocas já beijadas...
O perfume nobre e vulgar que meu olfato já sentiu...
Levo comigo a memória... Das geografias femininas já dedilhadas pelos meus dedos...
Levo comigo a solidão...
As noites frias... Os pesadelos... E as noites de insônia...
Levo comigo a poesia...
A união das letras em formar as palavras...
A união das palavras em formar meus versos...
A junção dos versos em formar meus poemas...
Levo comigo o amor que neles deixo exalar...
Levo comigo o perfume suave das rosas...
E a saudade que elas florescem em mim...
Poesia
Na poesia...
Aonde deixo todo o meu amor transpirar...
Em cada linha escrita, em cada parágrafo, em cada vírgula ou reticências...
Consigo a minha paz...
Na poesia...
Que meus dedos dedilham a geografia de teu delicioso corpo...
Na poesia...
Que roubo-te beijos na calada da noite...E você não percebe...
Em cada linha poética...
Esta o caminho que me leva a ti... Mesmo sem você perceber...
Em cada linha poética... Mantenho meu coração vivo...
Em cada linha poética... Mantenho minh'alma viva...
Ao fechar meus olhos...
Enxergo teu belo rosto de menina...
Ao fechar meus olhos...
Sinto o teu perfume e a maciez de tua pele...
Ao fechar meus olhos...
Consigo aproximar-me da minha paz...
E neste mesclar de imagens... Sonhos... E delírios...
Todos causados pela saudade de teus lábios colados nos meus...
Que a minha poesia nasce...
A Paz
Consegui a minha paz em meio a poesia...
É aonde escondo o meu coração e sentimentos...
Em cada linha torta que escrevo...
Em cada sorriso que recebo...
Em cada gesto de carinho que encontro em meu caminho...
Unidos...
Trazem a paz que eu preciso e mereço...
A sensação de caminhar pela areia da praia...Mesmo sendo um caminhar solitário...
É o caminho feito pela minha paz...
Hoje me encanto pelos lindos sorrisos...
Feito o teu lindo sorriso...
Que inocentemente me recorda o brilho da Lua...
E com isso...
Mato um pouco a saudade e continuo a caminhar...
Em paz...
Em passos firmes...
Com o carinho a me esquentar o espírito...
E a paz em meus gestos e sentimentos sinceros...
Minha Primeira poesia.
Como demonstrar em pequenas palavras o que sinto por você?
Se posso demonstrar em grandes atos.
Da dor se faz poesia
E da poesia se faz a canção
E da canção se faz alegria
E da alegria se faz o viver...
DEVANEIO DA PAIXÃO
A paixão qu’eu vou viver
É uma belíssima poesia!
Que sempre me protege
Muito além da flama fria!
É uma amainada alegria
Que afeiçoa meu querer;
É uma fogosidade vivida
Que faz o tempo reviver!
É o esplendoroso querer
Que retoma a primavera!
É uma vivente formosura
Mui próximo da quimera!
Ó desejo precioso e vão!
És céu do ébrio coração!
++++++++++++++++++++
Texto da obra Literária: NO DESERTO
ISBN: 978-65-86408-68-3
VERSOS IN POESIA
Oh meu dulcíssimo amor,
Na ilusão, és sim pecado!
Sou fido à sua formosura,
Junto ao desejo revelado!
Paixão, és lira desta vida!
Nela, a idealizo e a quero,
Com os versos, in poesia!
~ SERENA MAGIA ~
Escumas surfam no mar,
Em tons de terna poesia,
No serpentear d’alva lua,
A alma amena da magia!
Era o sonho que aquecia
O belo anjo sem pecado,
Ao fervor das ondas frias
Esse resplendor doirado!
Qu’arrefece as fantasias,
D’ardente e doce poesia,
Neste cortejo encantado!
Ei, nega, teu coração é tão admirável, nele coube muita coisa, nele existe uma constelação de emoções e acontecimentos, mas guarda um espaço no teu peito pra mim, tá bom? Ainda vai tudo se acertar para nós, eu te amo, nega.
bang bang
amor, agridoce razão
vai além
da sensação
é ser: - meu bem!
ou não...
também,
mocinho ou vilão
mas ninguém vive sem
ou tampouco entende
está sempre a catar quem
e sempre nos surpreende
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Rugido Irreprimível
Os que sobreviverem
se lembrarão
E o mundo resistirá
ao seu algoz;
Aqueles que sobrevivem
sempre se lembram;
Se houve um "pré",
haverá um "pós".
Então,
o rugido audível insurge,
Rompendo irreprimível
com a opressão;
A calorosa esperança,
enfim ressurge,
Proporcionando à vida
tua ascensão.
(Michel F.M. - Pairar Incansável da Fênix Sublime) ©
rastro
onde passamos
alguns deixam vaidade...
outros deixam pegadas, eu...
deixo poesia e amizade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Queria olhar, olhei
Queria tocar, toquei
Queria uma flor, peguei
Queria sonhar, sonhei.
Queria cantar, cantei
Queria dançar, dancei
Queria abraçar, abracei
Queria beijar, beijei.
Queria amar, amei
Queria chorar, chorei
Queria gritar, gritei
Ao desabafar, desabei.
Queria alegria, alegrei
Queria esquecer, não sei
Queria ficar, mas fui
Queria me perder, me achei.
ÚLTIMOS VERSOS (soneto)
Na poesia luzente, hoje triste e fria
Onde os versos eram para a gente
Na poesia feliz, que ti trovei um dia
Para sonhar, já perece, eternamente
Achei (ia perpetuá-la) à nossa valeria
Intocada a rima de amor contundente
Aquele olhar, sussurrado em melodia
Que nos fez delirar a alma ferozmente
E doravante, chora, a prosa na solidão
Que, outrora, era de convivo tão leve
Agora, cheias de rancor e de embraço
Aquele abraço que escrevia emoção
Que trazia sintonia, e hoje tão breve
Ó inolvidável amor, desatou-se o laço!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 10’57” – Cerrado goiano
Linda é a poesia que Deus escreve em cada detalhe do pôr do dia ! Feliz é quem tem a serenidade na alma para poder sentir a harmonia em cada verso do entardecer.
Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/06/2021 - Araguari, MG
[...] vã̃ e breve, a vida tal uma curta poesia
expira, em terra funda, dura e fria
o teu canto, ali, acabará...
Eis o que aperta, e dói no coração
a morte é um mistério
fugaz... cheio de sensação
má́ ou boa, penoso critério
aqui apenas uma oração
em suporte
a realidade
um triste verso à morte...
versado com saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2021, 5’10” - Araguari, MG
