O Moço Loiro
MOÇO TÍMIDO
Este moço atraente chamou minha atenção,
Ele é diferente e me causou boa impressão;
Tímido, moço tímido, o seu olhar me deixou assim;
Tímido, muito tímido, quero que também goste de mim;
Não me importo o quanto vai demorar,
Desde que consiga de mim gostar,
Para juntos formarmos um belo par.
E mesmo com sua timidez
Fez com que eu me apaixonasse de vez;
Me faz sentir uma gostosa emoção,
E conseguiu resgatar meu coração.
Moço, sei que não entende metade dessas minhas inseguranças, desses meus dramas, e eu também, nunca consegui explicar direito. Só sei que tudo aqui no peito e nesse meu cérebro inocente, é confuso, até mais do que parece.
Eu costumava acreditar no grande amor, desses de novela ou de cinema, com momentos e finais felizes, mas levei uma rasteira, que deixou seqüelas, das quais me deixaram assim, exatamente dessa forma insegura.
Assim que te encontrei, reencontrei o grande amor, o qual despertou o desejo de tentar mais uma vez. De arriscar sem medo de ser feliz. Mas o único medo que ficou grudado nessa minha paranóia foi o da perda. Da sua perda, entende?
Do amor, eu havia desacreditado. Achei que jamais poderia amar alguém novamente, até que você apareceu e fez meu coração reascender para a esperança. Capaz de viver novamente. De ter um motivo para sorrir.
Quando você apareceu, fiquei apavorada, tentei ser segura e confiante. Mas toda essa camuflagem não durou muito tempo. Em questão de dias, deixei escapar toda aquela pessoa neurótica e dramática que existia aqui dentro.
Não é que eu não confie no meu “taco”. Pelo contrário, sim, eu confio e acredito na gente. Mas toda essa insegurança e desconfiança funcionam de alerta pra mim, e eu não consigo impedir que elas dêem um sinal quando corro risco.
Pode ser que você nunca consiga entender toda essa bagunça. Mas só te peço um pouco de paciência, porque por você eu venceria toda essa barreira.
Preciso que você me abrace forte e não desista de nós.
Tenho pânico de pensar em te perder e eu sei que isso te assusta, mas eu não agüentaria mais um tombo daqueles.
Prometa-me que ainda estará aqui quando eu acordar. Prometa-me que nunca vai desistir da gente. Prometa-me um abraço apertado em dias de angústia. Prometa lembrar-me o quanto sou especial. Prometa-me sempre ficar. Prometa-me amar. Que eu lhe prometo Amor.
Sabe moço, eu poderia eternizá-lo na memória, em uma fotografia, em um texto, ou em uma música... Mas decidi te eternizar em meu sorriso, em meu coração, em minha vida e em minha alma.
E depois disso te digo: É impossível não sorrir e amar todas às vezes que penso em você.
Talvez seja o sorriso do moço ou o abraço apertado. Ou também a forma que ele olha a vida e expõe suas idéias. Talvez seja o caráter, a paixão ou a simplicidade. Ou todas as outras coisas que às vezes passam despercebidas, mas que fazem sentido quando o moço sorri para a moça. Talvez ela nunca saiba responder como ele a-roubou para si. Talvez. ❤
Como pode moço? Você chegou e junto trouxe o teu amor que invadiu a porta do meu coração!
Você chegou e logo a vontade de amar sem limites, de voar e acreditar novamente se acendeu.
Cada vez que vais embora, conto os minutos pra rever você.
Adoro ouvir músicas que contam um pouco da nossa “pequena história” só pra me inspirar a escrever mais sobre você.
Acreditei mais em mim depois que você pegou na minha mão e disse com tamanha propriedade pra eu deixar o medo partir.
Quão maravilhoso foi esse grande amor. De sentir a paixão. De saber que sempre tem alguém que num momento do dia pensou na gente. Você chegou e fez minha vida dar um giro de 360º.
E eu dei uma volta inteira ao mundo para que pudesse dar de frente com você.
Ei moço, não se envergonhe de teus sentimentos, nem deixe ser enganado por emoções que vão de contra ao teu coração.
Olhe para a moça e note o conjunto que ela representa em sua vida.
Diga a ela o motivo que você foi e o motivo que um dia te fez ficar.
Diga a ela daquele momento que você decidiu que ela faria parte da sua vida, de uma forma ou de outra.
Diga a ela, o quanto você se sente bem ao conversar com ela, até mesmo nas madrugadas da vida.
Conte a ela essa coisa bonita, que você esconde da sociedade por medo de te acharem um bobo atrapalhado ou apaixonado, mas que de alguma forma te faz ficar bem e feliz.
Você não sabe, mas iria mudar o dia dela saber o quanto ela é especial.
Compartilhe com ela suas memórias, suas histórias e crie uma nova.
Use o passado de vocês como aprendizado.
Diga tudo que vier a sua mente.
Esqueça a timidez e confie nela.
Caso não queira falar, escreva. Escreva tudo ou algo que não está aqui, mas diz se for sincero.
Tenho certeza que isso fará, de um modo ou de outro, aquela moça um pouco mais feliz.
Moço (a) saia desse seu caminho cinza e trilhe um que lhe possa servir bons frutos, porque ao invés de reclamar, não lute?
Ainda sou aquele moço que andava a pé pelo meu bairro carregando as caixas de som Ciclotron para fazer os cultos ao ar livre.
Dia desses, um moço me disse que muitas pessoas se casam não por amor, mas porque querem fugir da solidão. As palavras não foram exatamente estas, mas foi algo com esse mesmo sentido. Eu queria dizer que não, mas o fato é que concordo com ele, porém, parei para refletir um pouco sobre o amor e sobre como as pessoas amam... isto é, quando amam. É claro que eu, com esse meu defeito de fábrica que me faz querer transformar tudo em conto, crônica, poesia ou qualquer coisa que possa ser lida, resolvi escrever sobre isso.
Eu não acredito nesse amor de filme, de música romântica ou de comercial de margarina, mas eu ainda acredito um pouco no amor. Acredito que alguém te ama e que você vai amar alguém. Talvez seu sentimento não seja correspondido, o que será uma pena, mas posso te garantir que julgar o outro por não te corresponder não é o melhor a fazer. Mas, sem fugir do assunto, vamos falar de amor, amor romântico, este que os poetas tentam explicar.
Tem muita gente idealizando o relacionamento perfeito, a pessoa perfeita, até mesmo tentando se encaixar numa perfeição que não existe. Eu, uma mortal como qualquer outra, já tive essa fase de ilusão excessiva. Passou, assim como (quase) tudo na vida. Hoje em dia, para mim, o amor é mais. É mais que perfeição, é mais que beleza externa, é simplesmente mais.
Quem ama, ama por inteiro. Você não vai amar a guria só porque ela é loira de olhos verdes. Não vai amar o cara por causa do rosto quadrado e do cabelo de anjo. Ou só pela inteligência. Isso é admiração, é paixão, não sei dizer o que é, mas eu não chamaria de amor. Digo e repito: o amor é mais. Bem mais.
Quem ama vê qualidades, mas enxerga também os defeitos e, acima de tudo, tenta aceitá-los. Ama pelos sins e pelos nãos. Ama quando o humor está ótimo, razoável ou insuportável. Ama a inteligência, a gentileza, a simpatia e, mesmo que tente, não consegue deixar de amar por causa de todas as coisas ruins que vêm naquele mesmo ser humano: a indecisão, a covardia, as manias, os medos.
Amor não vem do nada, sabe? A gente aprende a amar. É por isso que tem gente amando seu oposto, gente amando alguém tão parecido que até poderia ser sua cópia, gente simplesmente... amando. Acredito que dá, sim, para se apaixonar logo de cara. A paixão vem de avião, o amor vem caminhando a passos lentos. A paixão chega de surpresa, te pega de jeito e te deixa sem ar. O amor chega de mansinho e vai conquistando seu espaço entre uma conversa e outra, um conselho, um carinho demonstrado de forma mínima, mas que existiu ali, bem naquela fração de segundo... muitas vezes, o amor é a razão pela qual você respira.
O amor faz com que você sinta mais. Acredite, só quem já amou consegue conhecer todos os sentimentos. Amar é como desbloquear aquela fase do jogo que te permite mudar o personagem, conquistar novos territórios, enfrentar monstros diferentes e... eu não entendo de jogos, mas acho que deu para entender, né? Quem sente ou já sentiu amor, sem dúvida alguma, sente tudo com mais intensidade. Só sente falta quem já sentiu amor. Só sente angústia, ciúme, carência, medo de perder, vontade de estar perto e tantas outras coisas, quem já sentiu amor.
Amar, para mim, é complementar. A pessoa que você ama sempre vai te acrescentar algo, e vice-versa. E quem ama não desama depois. Eu vejo gente amando e deixando de amar no segundo seguinte, como se fosse possível. Como já dizia Lavoisier: "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Você não deixa de sentir. Se amou, já era, o sentimento impregnou ali e não vai sair nem que você lute com todas as suas forças para se livrar dele. Pode ser que depois de um tempo, de alguma briga ou de qualquer coisa desagradável, o amor acabe se transformando em rancor, ódio, mágoa ou no que você quiser que ele se transforme. Mas o "não sentir" não existe. Não mais.
E assim, pensando no amor e em tudo que ele pode ser, eu deixo Eduardo e Monica tocando e me pergunto: afinal, existe ou não razão nas coisas feitas pelo coração?
Moço não me peça explicações, deixe apenas que eu sonhe !
Juro te devolver por inteiro mesmo me repartindo em mil pedaços.
Fartura no roçado.
Eita nordeste arretado
eu amo essa terra seu moço
tem leite puro de gado
tem sopa de carne com osso
tem trabalho no roçado
e fartura no almoço.
Essencial
Seu moço,
você não gosta da semideusa
observe quem você ama
a deusa seminua
que toda a gente aclama
Você alcoviteiro perverso
nem se ressente
inevitavelmente, conivente.
Moço, eu sou tão cheia de curvas e você tão alinhado. Eu tão aventureira e você centrado... Moço! já não sei em que ponto dessa vida esse triângulo vai virar quadrado.
Moço me ajuda a te encontrar, e me explica como dois opostos podem se amar? Eu me entrego de bandeja só querendo ser amada, me dou sem reservas, sou intensa e desgovernada... Você não se abre, tem medo de se doar, precavido e centrado tem medo de amar.
Somos a contramão um do outro, separados pela circunstâncias, pelas horas mal contadas, pelos fatos mal resolvidos e por um sonho não vivido. mas nos amamos e isso parece não ter fim, hoje as mesmas estradas que nos uniram estão a nos separar, mas penso assim: Você é meu! e um dia as curvas desenfreadas do meu rio que vivem a te buscar se encontrarão e vão desaguar na sobriedade do seu mar que é me amar.
Do verbo "partir": E então o moço disse que iria partir, e ele partiu. O problema é que eu não imaginava que seria o meu coração. Mas era, era sim. Foi e não olhou pra trás.
A rotina continua a mesma. Só meu coração que não anda lá nos eixos, sabe moço?! Você costumava ser tão mais carinhoso, que bastava ver teu sorriso que a alegria que pulsava aqui dentro transbordava. Bem que dizem que no início tudo são flores. Eu gostava de me perder em você, de me aventurar nos teus olhos castanhos que de tão estranhos pareciam com os meus. Gostava de ver teu riso bonito. Absorvia o máximo possível todo o teu conhecimento, tudo que provinha de ti, todos os detalhes. A vontade era enorme de adentrar em sua mente. Tentativas totalmente fail. As lembranças são intensas. Lembro bem da primeira análise, naquela sala, vazia, mas cheia de sentimentos. Meu coração desentoava. – se bem que ele já é desentoado por natureza – Mas o todo era lindo. E tatuei esse dia na memória. Lembranças de você feito um executivo-doutor, sentado em sua poltrona, e eu lá em um divã imaginário. Lembranças que jamais serão esquecidas num canto qualquer. Teu abraço foi o encaixe perfeito e a rotina era detalhe perto de todas essas lembranças. Em meu peito formou-se um buraco enorme e ridículo no dia em que você partiu. Porém, mais ridículo ainda, foi todas aquelas palavras clichês, de “me desculpe, mas é preciso ir embora”, “não é você, sou eu”. Naquele momento eu não compreendi e nem entendi o porque de todo esse espetáculo. Mas senti que ainda restava uma palavra não dita, um abraço e um beijo não dado. E esse quase-amor me deixou na solidão, prometendo pra mim mesma que nunca mais iria querer vê-lo novamente. O que particularmente eu não entendo essa mania humana de nunca mais. Nunca mais leva tempo de mais, e não serve pra maioria das pessoas que a proferem.
Um mês depois, nos encontramos novamente, nos corredores da vida. Pelas escadas e elevadores. Tentava fugir de você a todo instante. Mas esbarrei contigo em uma das noites, naquela festa surpresa. E você me puxou para um abraço maldito e todas as minhas armaduras, de moça que não dói, caíram. E naquele instante tive a convicção que você continuava sendo a minha fraqueza. O meu quase-amor guardado no consciente e inconsciente. Era uma sensação de amor e ódio por mim, por ti. Porque as coisas não deveriam ser assim! A verdade é que longe de você eu me refaço, mas perto me desfaço. Sou réu confessa desse quase-amor. Você invadiu meu cérebro, minh’alma de tal forma que não consigo te negar, negar essa paixão.
Tente de várias formas resistir a esse teu charme barato em cada abraço dado, mas não sabia como me conter diante do tato a tato, sabe moço?! Você tinha o pequeno poder de amolecer minha armadura de moça que não se magoa, que não chora. Eu sucumbia ao teu lindo sorriso de canto e sempre que me dava conta, já estava ali, retida naquele pedaço de mundo, só nosso.
Sabe moço, tem horas que paro pra pensar e me surge uma pergunta interna: será que você nunca vai perceber o quanto eu te amo e o que nascemos um para o outro? Será que você nunca vai perceber que meu riso soa mais bonito quando estou ao seu lado? Será que você nunca vai perceber que eu pertenço ao teu abraço?
Você disse que “jamais queria me fazer sofrer” e que “eu sou moça pra casar”, mas é que essa situação magoa demais, sabe?! E não é exagero! Me encontro nessa “relação”, se é que assim posso chamar, com as mãos atadas. Vivendo uma história onde só há fingimentos. E isso dói tanto.
Dói também não poder andar de mãos dadas com você, não poder sair pra ver um filme, ir ao teatro ou tomar um sorvete, simplesmente pra evitar o que os outros possam pensar sobre essa relação.
Dói não poder contar as minhas amigas o quanto me faz feliz a sua presença, e o quanto me enche de esperanças quando você me abraça e diz que se preocupa comigo e que vai cuidar de mim.
Eu só gostaria de lhe fazer feliz, de tirar todas essas paranóias que habitam no seu cérebro e lhe mostrar que tudo poderia dar certo.
Bom, eu continuo aqui, pronta pra você. Disposta a enfrentar qualquer crítica vinda da sociedade onde vivemos, e quer saber? Que se dane os outros!
Moço, primeiramente me perdoe por essas palavras escritas nessas linhas meio tortas. Acho que não conseguiria dizer face a face tudo que está aqui dentro. Porque só você sabe o poder que seus olhos têm sobre mim. Me desestruturaria por completo e isso não dá mais. Não quero que tudo se desmorone como das últimas vezes.
Enfim, a primeira vista as palavras podem parecer desconexas pra algumas pessoas, mas não importa.
Pois bem, só queria que soubesse que foi um processo longo e doloroso quando decidi partir. Mas foi preciso, necessário. Precisava me salvar desse futuro incerto que era desenhado em meus sonhos. Porque a cada dia te via indo pra longe, longe de mim. Dia após dia. E eu precisava arrumar toda aquela bagunça que deixaste aqui. E se eu ficasse poderia correr o risco de você voltar e bagunçar tudo do lado de cá.
Não posso negar que foi com o meu aval a sua entrada em minha vida. Eu sabia dos riscos e das conseqüências. Foi legal a maneira de como você chegou, de mansinho, mas fazendo aquele furacão em meu coração. Aniquilando o meu ar. E manipulando minhas emoções. Borboletas no estômago a cada encontro. A cada olhar. Meu mundo paralisava.
Mas tive que ir, e por mais que eu te ame eu preciso fazer isso por mim. Indo, estarei me amando.
Esse amor foi meio louco, surreal, irracional, e totalmente sem futuro. Realmente eu não desenhei flores em seus sonhos. Tentei te agradar. Mas a cada amor mendigado, permiti escorrer pelo ralo o meu tal orgulho e amor próprio, e isso não dá mais. Eu necessito de mim, eu preciso me desconstruir de verdade pra compreender quem eu sou e também pelo que eu posso ser.
Não que eu não tenha aprendido muito contigo, essa seria a blasfêmia mais negra que eu cometeria. Sim, aprendi muito, mas desculpa, descobri que posso bem mais. E para isso necessito ir.
Não irei procurá-lo mais. Não se assuste e entenda. Estarei me mudando daqui, pra outra cidade, outra vida e novo ar. Aqui já não dá mais pra mim.
Desejo-lhe um amor verdadeiro, apesar de, você merece. E eu, vou indo, nas estradas dessa vida. Repetindo como um mantra, que irei esquecer-te.
Ei moço, não me olha assim não! Desse jeito que faz meu coração entoar harmoniosamente apaixonado. Desse jeito que faz meu coração querer dançar pelo salão. Desse jeito que me faz cantarolar como passarinhos livres, livres para amar. Desse jeito que faz eu quer ser seu par, ser seu lar. De jogar tudo pro alto e ir correndo pro teu abraço. Não me olha bonito assim não, moço.
Deixa-me quietinha, no meu canto, vivendo a minha vida tranqüila, na leveza de uma folha que voa pelas ruas do outono. Deixe-me quietinha, nessa rotina meio pacata, antes que eu mande tudo, que interfere de ir até você, embora. Não acorde essas borboletas dançantes em meu estômago. Não, você não pode me olhar assim.
Revelo-te agora, moço, que com esse teu olhar bonito, as borboletas, antes adormecidas em meu estômago, acordaram dançando ao som do coração, do amor, do calor, do sabor. Do gostinho de como é bom se aventurar em meio a turbulências de um avião desequilibrado. Estou desestruturada, capaz de voar tão facilmente, como uma pena leve no meio dessa rua. Está tudo agitado, mas encontro-me serena.
A conclusão que tiro é, depois desse teu olhar bonito, moço, aceito a viajem para a sinfonia do amor. Me aventuro, de mãos dadas, e por mim está tudo bem. Não vou a lugar nenhum sem você.
Na despedida tentei me esquivar do abraço daquele moço.
Vivo me esquivando dos elogios com sorrisos tímidos, apesar de, ter a certeza que ele sabe que me perco do chão quando está próximo de mim.
No abraço sinto-me presa. Sensação de que me faz acreditar que por segundos tudo é possível.
Mas a realidade é dura, e dura o tempo necessário para que eu entenda que, embora eu estivesse entrelaçada no abraço do moço naquela despedida, ao amanhecer ele não me pertenceria, não pertenceria a ninguém e a nenhum lugar.
Ei moço, talvez realmente ninguém nunca tenha visto o meu verdadeiro eu como você. Alguém que tenha lido tudo por dentro tão fácil como você leu. Tão cruamente desde o exterior ao interior. Ninguém descobriu tanto do meu lado não-princesinha e me compreendeu e me aceitou. Ninguém nunca amou mais os meus defeitos do que as minhas qualidades, como você amou. Até que você finalmente chegou e me encantou, re-encantou. E, de verdade, entendeu a minha filosofia de vida.
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