O Espaço e o Tempo
Sumidouro
No espaço quebrado do tempo
que se apaga lentamente
Sem sombras de dúvida
ao que devorar
ferozmente
Desmente
mitificando sem voz
todo traço de certezas
absoluta fraqueza
equívoc(ação)
Suga às tripas o mundo
universo
suas luzes ligeiras
passageiras
no trono do tempo, imperando
solidificando abstratos pedaços
traçados tortos caminhos à serpentear
no escuro vazio da inexistência insistente
que resta
que sobra
linha reta
que dobra
o sopro voraz
Abre espaço pro tempo, sem julgamentos no canal da moda, que o espinho é alegria, e, ninguém se incomoda, aparência é exigência subjetiva, ainda, então, docemente sejam os padrões, objetivos, definidos igualmente, sem o sufocar da expressão no elemento do gentilmente, já que beleza é sabedoria da mãe natureza, em constante edificação, se porventura a ti insistir a gula, é criança gerando em outra estação, prá surpresa de outra aglutinação em perfeição, ativada pela excelência da esctesiada sensação de motivação.
NESTA ESTRADA
NESTA ESTRADA, vamos adiante
Seguindo no tempo e no espaço
Vivendo um amor a cada instante
Unindo dois jovens a um mesmo laço
Afastando dores e tristezas
E sem se importar com sexo ou idade
Caminhamos numa estrada de beleza
Procurando a infinita felicidade
Seguiremos o nosso caminho até o fim
Veremos o por do sol na alvorada
E pedirei que caminhes junto a mim
Enquanto estivermos juntos NESTA ESTRADA
ORIGINAL ESCRITO EM 11/08/1991
O momento e´a parte indivisível do tempo, neste curto espaço podemos por tudo a perder, esteja sempre atento.
Sou o que Fica -
Eu sou o que fica parado, contra o tempo,
numa espera inútil e cansada,
num espaço aberto, contra o vento,
onde a Alma está ainda agrilhoada.
Sou o que fica depois de tudo terminar,
calado, ausente de esperança,
num silêncio abrasador, a chorar,
mas com alguma Fé e Confiança.
Sou o que fica vestido de madrugada
com sapatos de silêncio à beira mar
e que caminha numa longa estrada
numa pressa incessante de chegar.
Eu sou o que fica sem ficar
a mágoa apetecida sem razão
o triste barco ao cais pronto a largar
a que o destino deu o nome de solidão.
O tempo não espera!
Abraço nesse tempo você pode perceber que o valor está em um espaço, você percebe que o tempo passa, entre isso tudo pense antes de dá um passo prego a paz dentro desse todo compasso, nada nessa vida é por acaso lembre-se que a lagarta vira borboleta mesmo que as pessoas estão vivendo no raso, eu já fui fraco e vulnerável e hoje o coração é feito de concreto e aço a minha parte eu faço e é com a minha família que quero está entre todo esse espaço, a saudade é uma das palavras que não tem significado ficar longe de quem ama o coração fica até danificado, o verso fica até delicado mas com poucas palavras sou identificado eu te faço um comunicado da aquele abraço apertado é eu sei que ficar longe te faz ficar cortado, mas não seja afetado pela carência lá ele te mostra amor onde não tem e se não tomar cuidado acaba sendo contaminado, eu só queria voltar no tempo e ver o mundo com os olhos de uma criança te faço esse verso pra te deixar como uma herança olha pro céu e pensa que no outro dia existe mais uma esperança, nesse caminho seja você mesmo siga a sua crença não importa com o que vão falar seja o que for continua com essa criança que está dentro de você.
A poesia, quando tema de si, é um buraco negro para o poeta, um lugar do espaço-tempo literário que atrai com intensidade tal que dele não se pode escapar e onde se imagina encontrar o que ninguém, até hoje, encontrou: o porquê da própria poesia.
As pessoas precisam de tempo para se tornarem adultos, e de espaço para comprenderem o valor da saudade.
É a vdd nós deixa num estais , tão incomum, que procuramos agarrar oq o tempo e espaço q nos permite ter como a única coisa q me deixa ir , tão segura tão leve q nos toma , e conforta meu interior te amo no hoje e no sempre, até o mundo acabando a nossa volta , quando estou com vc, não tenho razões para não ser d ti, e vc de mim , enlacamos num só espirito🥺 obrigada Deus espiritualidade com fé seguir🙏🏽
Secas folhas de caderno
sessadas pelo árduo
e vil das amarras
do seco espaço-tempo
nas lembranças
nem chuva ou lamento
faz calar os murmúrios
do verão.
Secas folhas que estralam
pelo tempo não são falas que levadas pelo vento
o que o poeta riscou na estação.
Quando ama-se, a visão do tempo e espaço desvanece.
Noite e dia são iguais, você se perde em você mesma, nas suas próprias fantasias, nos seus próprios delírios.
Flávia Abib
Parabéns!
Cheguei atrasado, mas a nossa realidade é uma ilusão do tempo no espaço, onde temos o passado, presente e futuro análogos e concomitante.
Tudo já aconteceu e nos cabe apenas viver, te admiro pelo que é e conheço.
Na ópera do tempo e espaço.
Cogito que reação seja constante até que o infinito seja parte do processo...
Dando a luz a interface de outra realidade.
E talvez buscamos ligações que perdemos.
Por aonde desejamos estar...
Projetamos ideais e outras vidas...
Para os quais relembramos nosso passado.
Nessa linha de tempo constante desejamos e vivemos apenas.
Sabendo que ele habitaria por um curto espaço de tempo aquele lugar, procurou viver ao máximo todo instante que ali permaneceu, estando presente em cada minuto, pois saberia que seriam os últimos, assim é nossa vida e onde habitamos.
Rafael Zucco 26/10/2020
" Num curto espaço de tempo somos tudo, mas de repente olhamos ao redor, e na verdade não somos nada. "
Minha existência
Eu e o tempo...
Voam no espaço...
Com o vento....
Somem na imensidão....
Fora da atmósfera....
Vagamos e flutuamos....
Pairando na face do infinito....
Registrando a nossa existência...
Na minha inspiração...
Com minha nave....
Aos poucos vou saindo da órbita...
E infinitamente....
Sumimos por minutos....
Sem perca de tempo...
Levados pelo ventos...
Penso que...
Nem voltaremos mais....
Então....
No infinito do meu ser....
Eu me faço em poesias...
A absoluta escrita,
Me sinto o protagonista...
Inspirando meus versos,
Consumido pelo universo...
Misturo a emoção....
Rasgando meu coração...
Os rabiscos...
Vai borrando e escoando ao léu....
Linhas ficam manchadas....
Detalhando as lágrimas que caem....
Em momentos...
A beleza se espande na mesa...
Mais um vez....
Mancho as folhas de vez...
Olho para o meu infinito...
E nele eu acredito...
Outras folhas virão...
Mas tintas para borrar...
E nelas....
Vou decifrar..
O que carrego no meu interior....
O amor que sinto...
Tudo que cultivei....
Bem guardado...
Está aqui envelopado....
Então....
Viajo nas minha vontades....
E quem sabe o vento dirá...
Se o tempo não permitir....
Essa saudade matar...
Mas alguém um dia saberá....
Que nessa vida toda....
Tudo quê é meu vou esperar....
Terei sempre uma saudade....
E um poema pra contar...
Autor:José Ricardo