O Amor Nao Morre apenas Adormece
Os falsos amores contemporâneos são só instantes, uma inconseqüente relação de trocas em ter, ser e prazer, por um momento somente, que menospreza qualquer verdadeira escolha e encontro de sentimentos.
Inimaginável no mundo contemporâneo de hoje com tantas liberdades, a quantidade absurda de estupros que ainda acontecem e na maioria das vezes as vitimas aos pedaços, omitem e envergonham se. Aos abusadores covardes, a lei cada vez mais severa, e as vitimas só um novo caminho de renovação, de se dar por entrega a quem se escolhe, por ternura, cumplicidade, compreensão e amor.
PERSISTÊNCIA
Onde andas encontro?
És mago ou és monstro?
Será preciso perder-se para saber?
Num momento: certo, seguro, coberto...
Vestindo furor em mil coincidências
Robusto explendor reflete e cegueia
Despido no tempo, brilho ofuscado
Raquítico e belo, coração mal tratado
O passo foi firme e já hoje rengueia
Segue tua senda, coxo, maltrapilho
Ergue a cortina, na busca da Luz
A casca que cai desnuda a aparência
Ampulheta cruel retarda tua sina
Reflete e ensina o valor da essência
Mago e monstro: eterna insistência!!!
PARA”ISSO”S
“Dove” está minha alegria...
Oh que busca “in”gente
Um oceano de emoções
Divide continentes
Alma cortada
Saudade afiada
De minha amada gente
Contando as horas
Longe e perto
A terra em que se “Pisa”
Foi passado e é futuro
Obras certas
Obras tortas
O que mais na vida importa
É um eterno abrir de portas
Corre nas veias
Um resgate de história
Do “Pó” viestes
Ao “Pó” voltarás
Olhando para trás
Olhando pra frente
Presente... passado... futuro...
Não há ambiente fixo
Assim... aqui e ali...
São meus: Para”isso”s!!!
ENTREMENTES
Entre
Ventre
Semente
Amamente
Amavelmente
Carente
Nem sente
Que é gente
Na mente
Inocente
Intransigente
Paciente
Não mente
Vida exigente
Dependente
Vivente
Comovente
Vertente
Exageradamente
Incondicionalmente
Só sente
Amar eternamente
Mulher "simplesmente"!
FORMATAÇÃO
Formatado
Sem marcas
Sem mágoas
Primeira parada:
Acolhimento de família
Nesse ninho:
Amor, carinho
Farol iluminado
Exceção pra muitos outros
Essa foi minha realidade
Sabe-se, bem verdade
Que se sopram outros ventos
A soberba da matéria
Em minha porta não bateu
E outras coisas tantas
Que a mim não foram pródigas
Na riqueza de um afago
A lógica é diversa
Impulsionando o ser mundano
Para um ser que se completa
Não é preciso ser atleta
Sumidade ou nobel
Mas também não é de graça
Que se direciona para o céu
Nesse sagrado trajeto
Em meio ao vazio e à plenitude
Fui da escola ao magistério
Meio por acaso
Tal amor floresceu
Guiado pelo exemplo
Chocado naquele ninho
Onde o maior norte
Rumava para o ensino
Todavia Educação
Não é só excelência técnica
Muito mais que fita métrica
A medida há de ser outra
Fazer de um ponto de partida
O portal para evolução...
Já se faz iniciação
Para o ofício do ritual...
Para incitar o aprendizado
É vital tal compreensão
Não sou mais tão formalista
E muito sigo o coração
Buscando na conquista
Demonstrar essa paixão
Não são notas escritas
As que nos gravam no eterno
Numa santa troca diária
De polivalente adequação
Cálculos, leis, gestão
São pequenas partes no processo
E para o bem do progresso
Não basta passar os anos...
Há que "Ser" firme no propósito:
De nos tornarmos mais humanos!!!
SUTILEZA
Assim, meio sem jeito
Vai entrando no peito
Conquistando respeito
Transformando o sujeito
Que saiu do relento
Tamanho tormento
Aragem e vento
Um novo rebento
Bem mais atento
Abastece o sustento
Do amor que é alento.
RAÍZES DE OUTONO
Mãe amada
É primeiro de abril
A ti já se viu
Inflamados discursos
Convenientes aos ursos
Momentos diversos
Hoje povo disperso
Nos deixaram mais pertos
Nesse momento
Alegria e alento
As folhas caem
E a raiz fortifica
Beleza que implica
Um novo porvir
Feliz leniência
Onde a conveniência
Não tem vez e nem voz
Estação do amor
Desabrocha em nós!
IMPLOSÃO
Estranha sensação
Me julgava Sansão
Baquiei e sofri
Logo ali já vi
Tão pouco era Davi
Luta inglória
Fértil memória
Alegrias e incertezas
A embalar o coração
Amor, paixão, perfeição?
Trajetória em vão
Sobremesa tristeza
Ergui a cabeça
Assumi os riscos
Fiz uns rabiscos
Libertei a aflição
Confessei a emoção
Implosão do projeto
Desabou desde o teto
Na lona e no chão
Não olvidei o afeto
Pedi perdão
E invoquei gratidão.
TUDO OU NADA
E o que era tudo foi pouco
E o que parecia nada foi demais
Em um nunca uma desculpa
Negação do equívoco
Veneno e não antídoto
E num sempre acusação
Aponta erros sem perdão
No amor inanição
Atitude acanhada
Não muda o tudo e nem o nada.
PROVAÇÕES
Nas areias do deserto
Sem saber se longe ou perto
Ali: de peito aberto
Num escaldante relento
Escassez para o sustento
Firme ideal como alento
Sem ceder nenhum momento
Apesar das tentações
Miragem de emoções
Nas mais diversas provações
Desafios diários na aridez
Onde a Fé não perde a vez
Luz e Trevas dualidade
Sacrifício à liberdade
Para o bem da Humanidade.
OSSOS DO OFÍCIO
Palavras dóceis
Transforma em fósseis
Uns corpos vivos
Pouco atrevidos
São mais nocivos
Que amor bandido
Pra plenitude
Sem fala rude
Mais atitude
É decisivo!
ALÉM DA CONTA
Lindo desejo um dia surgiu
Lançado no espaço transformou o vazio
O que era esperança virou emoção
Caminhos distintos navegando no mundo
Mergulho profundo tesouro no mar
Oh quão bom encontrar sentido na vida
Família unida lastreada no amor
É grande o fervor, energia imensa
A gente nem pensa e virou realidade
Fraterna amizade - fermento divino
Menina menino - Marttina e Afonso
Que vem e não passam causando alvoroço
É a mãe é o pai - embalando seus sonhos
Regando as sementes prum mundo melhor
Entre passo e tropeço o importante é andar
O caminho é eterno e não tem mais fim
Dignidade e respeito valores maiores
Batem forte no peito empurrando o destino
Amor e Justiça sejam o norte
Não importa o mais forte e sim a essência
Valores forjados que o dinheiro não compra
Família feliz é o mais lindo que conta!
CIRCUNSTACIAL
Estava pronto pro retorno
Um coração o meu contorno
E a saudade saltou do forno
A circunstância deixou morno
Foi no caminho algum transtorno
Na paciência me transformo
E no acaso eu me conformo
Mas é no amor que eu me reformo.
SALTO ALTO
Assim tomado de assalto
Num Oceano em sobressalto
Zarpando longe e incauto
Junto aos anjos em novo palco
E para cima diz o arauto
Rogando que nenhum percalço
Impeça o amor voar mais alto.
SALVA-VIDAS
Que vida mais atrevida
Qual será minha medida
Vai curando umas feridas
Noutras pontas sem saída
Parecendo um suicida
Sendo salvo: amor da vida!
"CÉU"TIAGUENSE
Bem assim como "amar é"
Em um vai e volta cíclico
É preciso estar de pé
Santiaguense é o seu gentílico
Alguém sabe como é
Esse "céu" torrão que é célico
A Pasárgada em sapé!
ARTE MÁGICA
Chegado o tempo de novos valores
Rica homenagem num palco em cores
Bem ali mesmo: alados na rua
Voam vestindo a poesia antes nua
Novo sentido: parcos aparatos
A todos vocês temos que ser gratos
Trabalho divino com pouca folga
"Renasce" a cultura: muito em"Polga"
E vai da comédia à vida trágica
São bem mais que atores na "Arte Mágica"!
ALMA VIVA
E depois de tanto fervor
Vem uma estranha tendência
De crítica destrutiva
O que se vestiu de amor
Foi despido em transparência
Não sobrou uma alma viva.
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