O Amor Nao Morre apenas Adormece

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⁠Mil anos neste calendário senil
sua alma eu reconheceria,
e em meio à cacofonia,
pela sua essência, eu me renderia.

Cada letra e cada música
amplificam a compreensão.
Com sua essência eu falaria,
em meio à toda confusão.

Inserida por CarmenEugenio

Um dia perceberá a felicidade. Porém, a vida falou tanto o contrário que você acabou buscando-a incessantemente. E às vezes cansado, não compreendeu que ela estava ao lado por tanto tempo. Te chamando.

Inserida por risomarsilva

Eu queria um sentido, sentido ridículo. Entre aspas simples, para deixar evidente. Inequívoco como as nuvens, que se transformam no vento. Que fosse escasso, nada retórico. Pode vir sem aspas, para deixar confuso, mais intruso, menos cênico. Que me abraçasse, aconchegante, desesperado.

Inserida por risomarsilva

Plante uma mudinha, com o tempo, perceberá que ela crescerá e com certeza, lhe dará frutos. Mas plante uma árvore boa, senão,colherá consequências. Trace boas metas. Pague um preço em cultivá-las. No final, você dará risadas.

Inserida por risomarsilva

'A CAIXA'

Debaixo da caixa,
existe uma sombra.
Debaixo da caixa,
só há escuridão.
Debaixo da caixa,
tempestade habita.
A caixa é vazia,
não tem coração.

A caixa é enorme,
ausente de pé.
A caixa é clemente,
ela tem pouca fé.
O grito da caixa,
é desesperado.
Sempre lastimando,
ela chega de lado.

A caixa milagre,
sentindo fadiga.
Plantando sementes,
ela não tem comida.
A história da caixa,
é história não lida.
A história dos homens,
é bem parecida.

Inserida por risomarsilva

'O PEQUENINO'

Todas as pessoa que veem ao mundo,
escondem uma parte de si.
Um segredo que só ela conhece e
que leva consigo por toda a vida.
Houve um menino no mundo dentre os milhares.
Precoce por natureza.
Prematuro de futuro e
pequeno de gestos.
O olhar íngreme e chamuscado,
muito falou aos que lhe deram as boas vindas.

A probabilidade de sobrevivência era escasso,
exceto pelo poder que trouxera na alma.
A euforia abrasadora de saltitar,
de apagar os dias escuros era colossal.
Mudar seu reflexo,
era rumo certo,
quando o mundo tentava-lhe sufocar.
Também descobriu que o dom da vida,
não tinha nada de dom.
E, em meio aos tantos entraves,
ele seguia,
com sua infância promíscua.

Porém,
houve tempos em que pensara ser imortal.
Os sentimentos de conflitos não aliciavam.
E seus dias,
em meio as tantas turbulências,
era um verdadeiro éden.
Não conhecera a palavra esperança e
pouco se importara com ela.
A preciosidade do tempo que se demorava,
apagava suas lembranças escassas.

Não conhecia o fracasso,
tampouco o sucesso.
Não sabia do desperdício da vida,
nem como aproveitá-la.
Era tudo tão lúdico e sem importância.
Suas esperanças permanecera nas árvores e
o meio termo, o meio termo era apenas distração.
Nunca se sentira sozinho,
havia luz nos seus longos caminhos.
Os fracassos que lhe rodeavam,
importância nenhuma tinha.
Pouco falava.

Os discursos sobre Deus,
ele o ignorava sem reflexões.
Perder, ganhar,
vocabulário desconhecido,
tudo parecia atraente,
pouco preciso.
A palavra 'adeus' era-lhe rápida,
logo caía no esquecimento.
O seu choro,
tinha aparência de luz,
sem tormento.

Ele nasceu em meio a escuridão,
mas a escuridão pouco lhe importara,
porque no seu coração,
havia esperança.
Aquela esperança que conservamos,
não importa a idade:
a de sermos verdadeiro na infância,
de construirmos o amor na juventude
e a de fazermos planos na velhice.
Não tinha maldades.

Porquê não volta e decifra o segredo de outrora?
Restitui a saudade imensa que sinto de ti!
Levaste de mim as luzes que tanto brilhavam.
Quando resolveu desamparar-me,
o meu mais precioso extinguiu-se.
Desvenda a porção que aflige o meu coração.
Ah pequenino!
Agora somos dois que não mais existe.
Constelações procurando galáxias.
Saudade diluída,
renovando esperanças,
deixando feridas.
Ah pequenino!
Porque foste embora tão cedo e me deixaste sozinho?

Inserida por risomarsilva

'MEU NOME É RONALDO...'

Meu nome é Ronaldo, sem sobrenomes.
Me fizeram ilusionismo, perpetuo enganação.
Vida privada, sem reflexos, sem nexos, sem pousadas.
Sem identidade, se tivesse alguma, seria servil, oprimido, lacunas.
Desenhei meu mundo, metáforas.
Só entra os ilusionados, patéticos, sem fortunas.

Me batem na cara.
Sem biografia, sem dor.
Esculachado, deito no chão, terra batida, frio na barriga.
Dor corroída, mas de peito aberto.
Tento ser sincero, falar a verdade,
às pessoas mesquinhas, que se deixam enganar.

Tenho que trabalhar, isso desola.
Prefiro donativos e pura cachaça.
Droga de mundo! Sentimento profundo, dá um nó na garganta.
Falo o que quero, tenho pouca simpatia.
No meu mundo fechado e repulsão aparente.
Me deixa dormente com sonhos profundos.

Prefiro o meu eu, do que ser enganado.
Nesse mundo fechado, onde todos sobrevivem.
Pretensiosos e alheios, peito estufado.
Não lembram que vamos, para o mesmo buraco.
Somos todos fiascos de possibilidades.
Onde a causalidade, nos deixa oprimido.

E a alma dormente, me deixa Ronaldo.
Homem coitado, entrar no meu mundo?
Tire sobrenome, da sociedade incólume.
Apegue-se às síndromes, lesione-se aos goles.
Vamos rir dos pobres, contemporâneos doentes.
Da vida diária, presos no tempo, sem proeminentes.

Dos que não têm tempo, de ser um Ronaldo.
A vida prossegue, sem identidade.
Lhe falta coragem, abandone seu mundo.
Se dê um bofetão, pegue artilharias.
Quem sabe a vida, fica mais estimada
Quem sabe ela pare... ou fique calada!

Inserida por risomarsilva

'SABOR: CIÚMES'

Me vi louco, debruçado sob o idoso sofá de alcatifa. Dia antes, você passara com outro à minha frente. Não tão de repente, meu coração disparou: pistola automática com tiros se reciclando ininterruptamente!

No sol de verão, em meio a multidão, a rua saborosa de
ausência, sinalizava dano. "Aperto de mãos". Não mais que isso! E já te imaginava minha. Te devorava nos meus olhos e você, você passou com outro!

Justo agora que te convidaria para um sorvete. Se bem que um de açaí, me tiraria daqui: zelo criado por mim! Detesto quando falam que sou acanhado! Dia desses, dei um soco num larápio. Sorte a minha que não acertou e saí aligeirado.

Mas você Rosalinda! A que seria mulher dos meus cinco filhos. A que ficaria atônita, esperando minha chegada, a quem eu amestraria para ser amada. Ainda obstúpido, fico a viajar nos meus mares, sem lugares, sem ares!

Ei! Agora lembro-me do calhorda! É seu primo Rufino! E eu que passei a noite às claras pensado você nos braços de outro. Pura quimera! São quase seis da manhã, daqui a pouco, tentarei criar coragem e te convidarei para um sorvete de açaí ou qualquer outro sabor!

Inserida por risomarsilva

'HOJE'

Hoje: alvorecer!
Gritei palavras,
Mas elas ficaram imensas,
Pesadas.

Amanheci dialético,
Tentando dizer: te amo!
Mas não proferi.
Montanhas despedaçara a bravura.

Despencar-me-ei amortalhado,
Chorarei granizo,
Horizonte perdido,
Paralelepípedos.

Aventurarei mistérios incógnitos.
Seduzirei criar riscas,
Loucuras mortais,
Melodia!

Hoje: alvorecer!
Chorei palavras,
Mas elas tornaram-se monstros,
Quiçá...

Inserida por risomarsilva

Sem identidade, se tivesse alguma, seria servil, oprimido, lacunas. Desenhei meu mundo: metáforas! Só entra os ilusionados, patéticos, sem fortunas.

Inserida por risomarsilva

'RETRATOS'

Olhares fixados na Nebulosa que dá vida. Sorrisos obscuros, talvez verdadeiros. Abraços gigantes, protetores, outros singelos. Mãos escorregadias. A meia órbita exige uma corrente que comove uma nova linguagem. A fóton miragem é sempre imitante. Assim como os vasos ornamentais, o melhor alvo tem que ser lapidado, trabalhado com as mãos. Refeito às suas indisposições.

O passado congelado. Vivificado com suas folhas sob o chão de lama. A trilha encontra-se letárgica, atônica. E os pássaros voando sob o céu fatigado? A lagoa onde reavivávamos a vida ainda resiste? Nessa outra, o violão fala diversas possibilidades: harmonias, melodias, melopeias. A 'nova criatura' reflete o nobre, o profano, a vida, a morte.

Capturando estrelas, profundezas. Em cavernas colecionando meteoros. Andando descalços. Desnudo. Confuso. Sorrindo. Algumas dizem adeus, esclerosadas com o acético do tempo. Exteriormente cabulosos, mas na alma, uma infinidade bucólica, sementes, lembranças.

Não queremos perspectivas, esboços, formas livres, abstrações ou tampouco efeitos caóticos. Queremos paraíso, Ícaro. Desvenda-nos a cada olhar turvo. Faz-nos ausente, presente, poeta, singular.

Inserida por risomarsilva

Quem mergulhou do poder da dúvida, aprendeu um pouco mais a respeito de Deus.

Inserida por risomarsilva

'REENCONTRO'

Serei neurastênico ao vê-la. Esguichar-me-ei pelas ventanas como um louco paralisado pelos terremotos vivos. O relógio amordaçado falará aos quatros ventos enquanto ficarei na calçada ambígua.

Afundarei silente, ruidoso tal qual um quarto escuro, exceto pelo cintilar das insônias. Descobrirei textos frágeis e não sonharei palavras. Saudarei raios, trovões, penúria, chuva, sete mares.

A luz que nascera na maternidade se tornará rupestre, corpo celeste e o escalar das montanhas será avesso. O elo, com sofreguidão, irá distanciar-se do intermitente alvo. Dizer 'adeus' sempre foi atrito, dilema. Não mais que um bocejar: desconforto!

Inserida por risomarsilva

Vejo pessoas no fracasso falando de sucesso,êxito, triunfo, vitórias... prefiro falar de superação, volta por cima, isolamento temporário, solidão transitiva, desastre passageiro.

Inserida por risomarsilva

A vida é um pouco 'disso' misturado à 'aquilo'. Mistura invulgar. Cachoeiras. Ribanceiras. A vida torna-se retratos. Cria novos quadros. A vida só faz sentido quando a soma dos vários sorrisos, tornam-se maiores e verdadeiros.

Inserida por risomarsilva

'ESCURECER'

Açoite.
Pernoite.
O céu estufado.
Corre José!
Vislumbra a escuridão,
Violenta e cortês,
Exausta o coração.

Berra!
Vocifera!
Adormece as crianças,
Na cama doente.
Sem castiçal,
Anjos devoram,
O sonho mortal.

Suplica demônios.
Aluvia as igrejas.
Desaponta o acaso,
Há tempo na vida!
Peregrina...
Corre José!
Foge morfina!

A cada escurecer,
O coração grita vida:
Vem! Vem! Vem!
Aqui! Galgas o peito.

Inserida por risomarsilva

As divindades tiram o que de mais nobre tem no homem: o ímpeto de poder cogitar sua existência. Mas em compensação, abranda-lhes a dor da reflexão e lhes dá uma identidade, aparentemente prazerosa.

Inserida por risomarsilva

Sou antes escutar alguém dizer que é ateu e praticar a bondade do que ouvir àqueles que dizem amar a Deus e os fazem da boca pra fora

Inserida por risomarsilva

A felicidade pode estar na dor. Levei uma topada, mas em indenização, conheci seus olhos!

Inserida por risomarsilva

A minha felicidade tem vários nomes: João, Maria, José, Antonio. Parece óbvio? É que ela é intuitiva, singular, evidente, simplória. Para quê chamá-la John, Mary, Joseph, Anthony?

Inserida por risomarsilva

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