O Amor é como o Vento
Teus lábios doces e quentes
Mãos suaves como a pele da uva...
Vou gritar para que o vento leve
ecoe meu amor aos quatro cantos...
Me prendes em tua teia de versões, caleidoscópio!
Somos uma nação de sonhos, versões e filosofias
Nossa canção é doce, mas protesta...
Nosso externo de profundas sombras,
Ameaças a nossa liberdade...
Não, não queremos beber desse cálice!
Iremos além das brumas...
É o verso e a prosa contra o metal,
Contra a fúria triste...
Nosso grito ecoará livre
Na liberdade dos pássaros
Na dança das borboletas...
Ainda somos livres para amar...
Quero ser pra ti como o setembro para a primavera...
O sabiá que canta eufórico na presença das flores...
Mistura de letras
Longe de casa a mais de uma semana o vento, ventania me leva sem destino como suspeito de um crime perfeito, mas crimes perfeitos não deixam suspeitos.
Desculpe o auê, eu não queria magoar você, mas é preciso amor para poder pulsar.
Nesta metamorfose ambulante sigo sempre em frente, não tenho tempo a perder. Sei que faço isso para esquecer que estranho seria se eu não me apaixonasse por você.
Quando não tiver mais nada, nem chão, nem escada, escudo ou espada, seu coração acordará enquanto lá fora a lua erradia a glória e eu só pesso quem sabe vida não sonhar.
E sobre aquela conversa que não terminamos ontem, agora não adianta espalhar wanted dead or alive.
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz e estranho, mas me sinto como um velho amigo seu e agora o mundo esta ao contrário e você nem percebeu.
But lovers always come and lovers always go.
A vida é muito curta quase chegou ao fim
Foi quase como um sonho
A tristeza saiu de mim
O vento apagou as velas da escuridão
O sol entrou pela janela
A QUATRO MIL METROS DE VOCÊ
Rarefeito é o ar apesar do vento
Entra em mim como água no deserto
O diafragma em soluços, tento
A atmosfera que és tu, liberto.
Respiro fundo e olho a queda
A tristeza escarlate-artéria depreda
O sangue azul-veneno em mim enreda
Teu cheiro em meus alvéolos já não degreda.
Almejo as habilidades dos pássaros
Invejo os leves pulmões caros
Desprender-me dos limites bárbaros
A chegada ao topo é para os raros.
Meus ouvidos me falam dos teus ecos
Martela em meus tímpanos apáticos
Destoam além dos meus instintos poéticos
Seus ecléticos pensamentos sarcásticos.
Para mah.
Anestesiada no tempo
Sempre será bebê mah
Mesmo que a idade vá como o vento
Você sempre será tu mesma
De tudo eu te julgo
Artista, carismática,
Engraçada, até mesmo bem humorada!!
Como um anestésico
Sempre será relembrada
Momentos de risada e de conversadas
Jamais será ignorada,
mahzinha.
Como fumaça
Evaporo-me de mim
Integro o céu
Entre o vento e o ar
De qualquer forma,
Resta-me corpo, nunca oco,
Com milhares de sonhos a me ocupar
Fecho meus olhos,
Lanço me ao escuro dentro em mim
Em queda livre percorro um túnel infinito de cair
Minha alma, minha amiga
O que sabes de mim ou eu de ti?
Há tanto nos sonhamos juntas
Mas só nos conhecemos pelo aperto de existir
És tu que balança meu corpo querendo subir?
Ou tremo vazia sem ti?
Alma minha...
Que Verdade há em mim?
Não ser Nada nessa vida e por isso esperar no Céu...
O que sei eu do Céu além de querer lhe possuir?
Minha vaidade não cabe nesse mundo,
Virá a morte me servir.
Resido entre não querer despedir-me e a paz de esmaecer
Alma minha, que tipo de vento serias ao de mim se desprender?
Amo a matéria.
Quisera eu abraçar-te
como a segunda parte do meu Ser.
Mas talvez não exista Nada
Fora o Amor que nos faz viver.
“Desejo a você a brisa e a luz do sol. O vento nos seus cabelos, como naquele dia nos campos de canola. Que você nunca perca a alegria de viver e tenha força e coragem para perseguir seus sonhos.”
Erik para Amy no livro O Sonho Verde
Ela é como uma brisa que acalma, um vento leve. Até mesmo o mar, com toda a sua impetuosidade e força, aceita descansar.
@Versos_em_movimento
A fé é como o vento, não podemos ver mas podemos sentir sua presença em cada movimento da nossa alma.
Nós somos como o mar
numa tempestade,
onde o vento e a água se misturam, com força e movimento,
se fundem em espuma,
se espalham e dissolvem,
mas não se destroem.
SONETO CINZA
Como no cerrado, o torto é vestuário
Desenhando no vento árida textura
Rajando o céu em escarlate mistura
O coração na paixão, tem imaginário
Eu, na solidão, de imperfeita bravura
Vejo a desdita germinar no itinerário
E o amor em tal solene rito arbitrário
Frustrado pela própria azeda ternura
Fico então no conforto do contrário
Do que no peito me anuncia a tortura
Implorando amor com um destinatário
Mais, que o viver possa ter procura
E a vontade de ter amor, seja vário
No afeto, o amor no fado, é ventura
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 de maio de 2016 – Cerrado goiano
A Princesa de motocicleta
Era o amanhecer,
Estava com cabelos ao vento, sua moto era preta como os seus cabelos brilhantes, seus olhos eram verdes como céu que amanhecia, sua beleza era um encanto que me enfeitiçava na avenida, com um pequeno descuido me recobri e ela seguiu seu caminho, que iluminava a avenida e foi ai que percebi: Era uma Princesa!!
Uma Princesa de motocicleta!!
Eu cheiro as páginas dos teus livros como se fossem tua pele.
Quando o vento sopra mais forte, exalando perfume de flor, enche o quarto de amor.
Eu posso tocar tuas marcas, beijar tuas cicatrizes, olhar nos teus olhos, desejar o teu sorriso, tua boca...
Me desperta a vontade de viver!
Te espero sem pressa, te quero sem culpa.
O mundo precisa saber que eu te amo e que a gente existe entre o céu e o inferno de nossas poesias.
(Carla Ramires)
Eu admiro as flores, os campos o verde. Gosto do vento, da chuva e da forma como o sol reflete em seu rosto.
A vela é feita para o vento, não para o barco.
Às vezes, pertencemos a quem está longe,
como o vento e não a quem está perto,
como o barco.
Sou como a brisa do vento caótico, indomável ao pico da tua neblina. O fogo da lenha me ampara, a tua água atiça meu fogo, e o vento não será capaz de apagar, tudo aquilo que jaz aqui. As palhas voam pelo deserto árido, os peixes se afogam inexplicavelmente na água, as aves habitam o incrível mar, desbravando o intenso e vasto oceano.
Ansiedade
Vem sem avisar, como vento ligeiro,
Sussurra no peito um medo inteiro.
É um nó na garganta, um frio sutil,
Tempestade na alma, calafrio febril.
Pensamentos correm sem direção,
O coração dispara sem explicação.
É querer parar, mas o corpo não vai,
Desejo de calma num mundo que cai.
E à noite... tudo pesa mais um pouco,
O silêncio grita, o tempo fica oco.
A mente insiste em não descansar,
E as lágrimas na garganta começam a apertar.
Dias bons, outros nem tanto,
Sorrisos forçados, por dentro o pranto.
Mas há força mesmo na dor,
Uma fé que insiste em gritar por amor.
Respira fundo, devagar, num passo só,
Mesmo que o mundo pareça menor.
Há luz na curva, há paz depois,
Você não está só — somos muitos, somos mais do que dois.
T.Lauren
Você me deixou, assim, como o vento que levou as folhas de outono, que juntei com carinho em meu quintal e esse quintal era o meu coração.
A tormenta, que me atormenta.
Fecha os olhos e me tenta,
o vento forte como farol.
O guia, que é brilhante,
feito relâmpago e pequeno,
vem como uma chuva de veneno,
que me engole sem ter tempo,
sem ter hora para esperar.
A paciência é esperança,
para a nostalgia que balança
em meus sonhos mais felizes.
A amargura reflete a dor.
O que me cura é a flor,
do seu cheiro, que me quis.
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