Nuvens
Entre as nuvens...
Vejo o que não via,
talvez porque alguém abriu meus olhos,
Um alguém que não conhecia,
Uma mulher perdida no tempo,
Tem alguém que me ajudaria?
NAS ESTRELAS
Juntos entre estrelas,ficamos.
Sobre as nuvens,caminhamos.
Na sombra da lua,namoramos.
Os astros nos viram, e nós,
pouca importância dávamos,
nem ligávamos
Nos amamos muito.
A luz do sol, nos despertou.
Fora sonho? Não sei.
Sei que te amar, é entre
estrelas ficar,
astros ver,e em nuvens
passear.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B,E
A madrugada está fria.
Meus pensamentos, como as nuvens, pairam sobre o mar,
Ouço sua poesia de sons...
Meu sono navega em meio às culapadas, à procura da calmaria...
Passa das três, ela deve estar dormindo
Procuro a constelação de Órion, o caçador e seus dois Cães...
As estrelas brilham cintilantes, como refletissem a beleza dos seus olhos...
Passa das três, e no balanço das ondas deixo-me levar...
no conforto do travesseiro, meu parceiro, que tudo sabe.
É ele que sopra os versos enquanto sonho...
São oito e oito. A contragosto, do sonho desperto.
Mesmo acordado, continuo enamorado,
Perco-me subitamente nas curvas do riso daquela pequena...
Sem perder-se da vigília o coração pulsa...
A razão estremecida de vaidade, ergue e revela-se:
“Acorda-te, já te perdestes de novo?
Essa alma de poeta, coloca amor e paixão em tudo...”
Olhar quimérico, complacente,
Vejo a pedra sob a cachoeira,
Impacta sobre ela a pressão das águas,
Com o tempo ela muda,
Torna-se resvaladiça, lapida-se!
Se ela pudesse, sairia dali?
Se saísse, continuaria mudando?
Voltaria a ser bruta?
“Desadormece-te poeta desta abstração!
Ama e observa a natureza,
Pertences a ela, pertences a ti...
Sinta o perfume das flores,
Senta-te na sombra da figueira,
Fica aqui, no alto rodeado de verde,
Observa lá longe e sem saudade
Os muros de concreto que a humanidade tanto ama”!
Paulo José Brachtvogel
O Céu está para as nuvens, assim como a Mente está para os nossos pensamentos. Se busca um esclarecimento real, que venha da sua essência, precisa limpar sua mente dos pensamentos, e assim anular as suas causações. Da mesma forma que só conseguimos ver o sol quando o Céu está limpo.
Sol forte!
Depois da passagem lenta das nuvens o sol se estabeleceu fortemente,
ao meu lado uma sombra de sorriso largo começou a me acompanhar e desde então, "tenho sido feliz".
*
As
Asas
Do poeta é a sua imaginação
*
Ele não voa
Apenas sobrevoa
Entre nuvens e paisagens.
*
E sempre cai entre linhas
Bem no meio das letras e rimas
Dos seus vErSoS
Em tiros capturados.
***
Colorido
As nuvens se descortinam diante dos meus olhos. O vento era suave.
O jardim todo florido sorria no mais lindo colorido.
Um dia na minha vida.
Um dia repleto de coisas coloridas.
Um dia cheio de vida.
Um doce despertar...
Um leve caminhar...
Um majestoso poder de sonhar.
Uma esperança que nunca para de esperançar.
O SOL E AS NUVENS
O sol até pode reclamar das nuvens, mas nunca deixará de brilhar, esse é o seu feitio. Nascer e encontrar o nosso propósito na terra, assim como o brilho do sol, único e persistente, também é o nosso feitio...
Élcio José Martins
Mesmo que TUDO estiver cinza ou negro em sua vida, saiba que de traz das nuvens ou escuridão da noite, tem aí o sol sempre irradiando luz e energia divina.
Caso você me perca de vista, olhe para o céu, estarei sentado nas nuvens colorindo as estrelas para que me encontre novamente.
Torpor Breu
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Quando paira a lua sobre sombrias nuvens e os homens, em dissimulado torpor, encontram-se sob a negra sombra do frio breu,
ascende-lhes o cego desejo do inerente prazer que os arrebata à [criminal] intrínseca loucura.
O PORQUÊ DO VOO
Vejo-me voando, teto alto
acima das nuvens pardas
e dos velhos sentimentos
mas percebo nos voos de meu ânimo
a degeneração, o peso das asas.
Ainda assim, sigo decolando
arremetendo-me no abismo
de meus intentos por quem
sempre arrebatou meus sonos.
Não obstante, sinto-me brando
no espaço vago, finjo-me quedo
a mente flutua em ar fresco
resfriando os frenesis inúteis.
Imagino-me planando, guiado
por uma águia, ave invejada
altiva que orienta-me o descortino
a alguém que tenho como fito.
Mesmo que não esteja por perto
ou no além do amanhã, no imponderável
que pode ser a plena existência ou o nada
o nada exterminador dos sentidos
que ainda me habitam, antes do fim.
São estes sentidos que me transmitem
a certeza, de que, diante do depois
nesta viajem paradoxal, nada dar-se-á
pois quem almejo, lá não estará
e se este for o destino que pressinto
estará longe de ser meu desiderato.
Nesta calorosa manhã de céu azul, em brancas nuvens,refaço-meao retornar a nós mesmos com mais calor, ardor, amor.
