Nunca me Levou a Serio
Sua vida foi tão iluminada, tão preciosa. Mas você partiu tão cedo e levou uma parte de mim com você. Uma parte da minha história. Meu bem, você me fez viver momentos tão incríveis. Esteve ao meu lado quando o mundo me virou as costas. Só queria poder te ver uma vez mais, mas sei que nessa vida é impossível. E se tiver outra, quero que você faça parte dela. Te amo para sempre. Saudades!
O vendaval formou nas areias
Um pequeno ciclone,
O vendaval levou até longe
Uma pequena semente,
A flor da duna adormecida
Que na livre altura oculta,
Uma ternura resoluta
Que embala toda uma vida.
O vendaval cantou no meu ouvido
Uma coisa que eu não havia percebido:
Que até nos teus passos eu dou sentido.
O vendaval plantou na duna,
Ele fez a boa semeadura,
Eu hei de abrir-me florida,
Nas tuas mãos carinhosas,
Por todo o amor que haverá nesta vida,
O vendaval trouxe-me da altura,
Para viver das venturas mais amorosas,
E depois fingir-me nos teus braços adormecida.
O coração está miudinho feito um botão de rosa, A liberdade que te levou, A mesma liberdade te trará de volta - e sem demora.
A forte ventania noturna
levou-me para perto
da galáxia de tudo aquilo
que tem me preparado
com integridade
para ser tua na travessia.
Do teu coração tenho
sido a suave melodia
que vem te carregando
nos braços até a Lua,
sendo a sublime fantasia
e te feito dormir aninhado.
A noite promete ser longa,
por você fiz o secreto
voto de aguardá-lo
até o tempo do universo
decidir colocar nós dois
frente a frente e lado a lado.
Do teu coração tenho
sido o sacodido regaço
agarrado neste peito
que quando ouve, lê
ou fala no meu nome
se põe em disparo alucinado.
O vento faz os campos
de pastagem e rios
chorosos como cuatros,
o tempo não levou
a bondade do velho pai
que sofreu na pele
a perversidade e injustiça
contra o honrado filho.
Passaram mais de três
anos e o velho pai
pela força do destino
foi levado desta vida
sem ver o sol da justiça
para o filho perseguido
e injustamente preso
por um atroz enredo.
Como a testemunha
da janela vendo sempre
a maldade dos homens
só sei que tudo que
vejo tem me dado medo;
sigo mesmo assim
despedindo-me do velho
pai que se foi sem
ter visto para o filho
o raiar do sol da justiça.
Com o chapéu no peito
como o bom vaqueiro
e prece sonora erguida
misturada a Alma Llanera,
nas linhas a despedida
tão distante e próxima,
que por cada um esta
minha letra também chora.
O vento faz os campos
de pastagem e rios
em notas desmanchadas
deste meu cuatro triste,
só sei que por este filho
em memória deste Pai
agora mais do que nunca
não desistirei de rogar
pela liberdade porque
tenho quero acreditar
que a bondade ainda existe.
(In Memoriam a Don Jorge)
Com a tua sutileza
de graxaim-do-campo,
pausas e salteados,
Você me levou pela mão,
capturou o meu querer
com o seu bailado e não
quero mais tomar cuidado
de viver com o coração
sem estar apaixonado;
Te quero com poesia
e que seja meu amado.
O som dos tambores
me trouxeram sem querer,
Você me deu flechas
nas mãos e me levou
para dançar sem a menos
o meu nome perguntar,
Dançamos na roda
do Bate-Flechas sem parar,
sem nos dar conta
de ver o tempo passar
e foi dançando que
a gente começou a namorar.
O Fandango Caiçara nos levou
sem pensar no viracorpo poético, caímos um no gosto do outro,
o toque de pele nos incendiou,
decidimos não mais neste
amoroso baile nos largar
e viramos oceano de amar.
Na hora do pega-na-bota você
tirou do bolso a rosa cor-de-rosa,
colocou na minha orelha
e dançamos a noite inteira.
O Fandango Caiçara trouxe
o antídoto para o quebra-chifre,
para nós dois foi apresentado
o amor mais bonito que existe,
nos envolvemos e encantados
de primeira nos declaramos:
predestinados ao nosso amor
sem saber nós já estávamos.
Neste pula-sela você veio
com jeitinho todo encantador,
e desde o começo já havia
percebido que era teu o meu amor.
Meu mandadinho és só no passo,
na vida virou meu amadinho,
e nunca será o suficiente
te dar muito e todo o denguinho;
te cubrir com carinho é o imperativo
porque é o amor quem anda
ditando o compasso, o contrapasso
e cada romântico passo:
o amor estará sempre do nosso lado.
As lágrimas de Iaçã
pela dor que não
tem reparação foram
notadas por Tupã,
Ele a levou para perto
d'Ele e para a tribo
trouxe a solução.
Tupã e Iaçã olham
e protegem a todos
o tempo todo,
Chorar não seja mais
permitido aos filhos
desta nossa Nação.
(Quando faltar doçura,
não pode faltar
a recordação que uma
tigela de Açaí sempre
faz bem ao coração).
O vento do mês de Junho
soprou a mais radiante
flor do Ipê-Rosa e levou
para as mãos de Deus.
In Memoriam a Irmã Guilhermina Heinzen.
Uma madrugada encantadora
que me levou para ver o Sol
nascer debaixo do Ipê-vacariano
e ver você chegar de longe
para o nosso amor que irá florescer.
"Ela se foi e levou nossos sonhos por inteiro.
Se foi e só me deixou a saudade do beijo.
Sua felicidade se foi, quando você me deixou escapar, por entre seus dedos.
Na sua ausência, me falta a razão e me sobra o desejo.
As vezes me falta o ar, quando lembro do seu aconchego.
Falta a beleza no horizonte, pois em admiração ao por do Sol é você que eu vejo.
Sem sua metade, o que restou de mim é pesadelo.
Em mim já não existem sonhos, pois ela se foi e os levou, por inteiro..."
"O tempo nos faz esquecer, mas ele não se esquece.
Inexorável tempo, levou-me as boas lembranças, mas não as más, as quais o meu coração padece.
Quando em seu abraço, o tempo não passa, sua existência não se percebe.
Mas ele está sempre lá, nos fazendo esquecer as juras e pela nossa união, as preces.
O tempo não precisa da razão, como minha boca, de ti carece.
Lembro-me daquele tempo, em que cada beijo, queimava-nos a alma, ao corpo causava febre.
Acariciava-me os lábios, sua aveludada pele.
Sua mente, um labirinto para o seu coração, fez da minha vida um circo, onde só você se entrete.
Construiria uma realidade para nós, mas você prefere uma vida de maquete.
O tempo passa, as lembranças se vão e como em campo, um novo amor floresce.
O que era bom morre e o que sobrou de ruim, não perece.
O tempo até me fez esquecer, mas o atemporal coração, não esquece..."
Ela é vilã.
Ela é má.
Ela levou-me até a culpa.
Levou-me também a chance de me desculpar.
Levou com ela o meu perdão e também levou a chance d’eu a perdoar.
Cada face que olho, a cada toque em minha tez, a cada beijo recebido, ela está lá.
Mesmo que ela me deixasse a culpa, eu não saberia a quem culpar.
Ela é vilã.
Ela é má.
Pois ela se foi, mesmo sabendo que é meu Sol, minha luz, meu ar.
Hoje, a loucura tomou conta do meu eu, pois sou grato a essa dor, por fazer-me dela lembrar.
Embebido em devaneios, aquele abraço deu espaço à solidão, e é nela que hoje faço o meu lar.
Pecador que sou, tomei a liberdade de mais um dos capitais criar.
O oitavo e pior dos pecados do homem é amar.
E por pecar demais, do purgatório da sua ausência, não poderei escapar.
Na história que fantasio entre nós dois, estou sempre perdendo, mas não canso de lutar.
E nessas mesmas histórias, ela é a vilã.
Ela é má…
Estou afim de viver a vida com quem ta afim de vive-la hoje e não com quem fica juntando pra viver tudo num amanhã que nunca chega!
Não importa se tivermos a Paz Mundial se nosso jeito de agir não for sincero com nós mesmos e com as pessoas ao redor. Porém se falássemos apenas a verdade, seriamos anti-sociais por não saber respeitar a opinião alheia, ou então, iriamos acabar em guerra. O que é um paradoxo perfeito. Afinal, do que adianta a Paz, sem o Amor e o Amor sem a Paz?
Não sei por onde começar mas por alguma lado tem de ser..
Dizem que, supostamente, as relações superam-se com o tempo e tendo novas relações/ amizades mais fortes. Não foi o caso. As minhas notas baixaram não foi por ter começado a trabalhar mas sim por termos acabado, por já não te ter na minha vida. Fiquei impaciente e mal-disposto, comecei a responder mal e a tratar mal os meus amigos porque bem lá no fundo, sabia que não te tinha ao meu lado. Tive várias oportunidades de ter uma relação desde que tive contigo mas nenhuma delas me pareceu certa. Ninguém sabe a razão principal de não ter tido mais nenhuma relação e, ao princípio nem eu sabia mas era por causa de ti, era porque elas não me lembravam de ti, elas não eram parecidas contigo, era porque ainda gostava de ti... Mas só me apercebi disto quando comecas-te a fazer parte da minha vida novamente, comecei a juntar as peças. Quando fomos ver o 'the conjuring' ao Cascais shopping, sentei-me ao teu lado... nem sabes a força que tive de fazer para não te agarrar a mão qd vi que tavas com ' medo' nem sabes a vontade que tinha de te abraçar...
Quando vieste cá a casa pela 1 vez depois de termos acabado e me deste aquele abraço que eu a tanto desejava, o meu mundo caiu aos meus pés novamente. Não podia fazer nada se não ficar quieto, senão sentir o teu cheiro e retribuir-te o abraço. Tinha de pensar no assunto.. Tinha de perceber o que se passava comigo. E apercebi-me, és perfeita aos meus olhos e só realizei isso tarde de mais, muito tarde... Peço-te desculpa pelas maneiras como acabamos, as desculpas estupidas, a maneira burra e parva de como acabamos, peço-te imensa desculpa por isso. E acredita , isto tem-me estado a comer vivo desde que comecei a falar contigo. Não percebes a culpa que sinto por causa disto. Não percebes o rancor que tenho de mim mesmo por causa disto. Não percebes o quanto sofri e ainda sofro... Sabes, talvez melhor que ninguém, andar de mota tira-me os problemas dos ombros, nem que seja pelos 15 minutos que ando mas não desta vez, envés de conduzir com um sorriso, conduzo com lágrimas e olhos vermelhos.... Culpo o vento para ninguém desconfiar, culpo-me a mim. Só queria que fosses feliz e espero que estejas, já percebi que deves estar. Já seguis-te em frente e fizeste tu muito bem. Quando te conheci eras uma rapariga 'fraca' que necessitava de um 'pilar'. Fico feliz por ter sido o começo do teu pilar, fico feliz por ter sido uma parte da tua vida. Mas sinto-me infeliz por não ter sido mais, sinto-me mal por ter feito o que fiz. Detesto-me pelo mal que te fiz. Mas não te consigo esquecer, andar de mota não é o mesmo, cozinhar não é o mesmo, sair não é o mesmo, ver um filme não é o mesmo nem dormir... Desde fevereiro que só durmo 3-4 horas, desde agosto que não durmo a não ser quando adormeço por exaustão. E é tudo por não te ter. Tudo por não te ter...
Desculpa
