Nublado
Tô no sol, de repente entro na tempestade, passo pelo nublado, anoitece, volto pro sol de novo... a vida é louca.
Nunca se desespere nos momentos difíceis da vida, pois mesmo quando seu céu está nublado de negras nuvens, águas limpas e cristalinas irão cair.
Se o céu está limpo e pode ver a lua, sorria e sinta-se feliz...
Se o céu está nublado, e vc não a vê , sorria e sinta-se feliz da mesma forma, pois mesmo que não possa vê-la vc tem a completa certeza que ela está ali, e se ela te visita todos os dias para ela te fazer sorrir,
Seja e sinta a lua, faça de sua noite um dos melhores momentos, e tenha no seu dia a força para superar seus obstáculos
Um dia atípico: o clima estava frio; o pico, nublado e o rio, verdacho. Só as prosas e os cafés continuavam na temperatura das minhas lembranças.
O céu está pálido, nem nublado, nem limpo, o ar está parado, nem frio, nem calor, ontem à noite choveu um pouco, o dia amanheceu estranho, triste, esquisito, a vida amanheceu de luto.
Houve um tempo em que as cadeiras enchiam as calçadas ao entardecer, e as pessoas donas dessas cadeiras ali se sentavam, não havia celular, a vida tinha outro ritmo.
Era ali, naquelas calçadas, naquelas rodinhas de amigos, que a vida se atualizava, ali se falava sobre tudo, quando o tudo valia alguma coisa, ali se lembrava de um tempo que todos tinham vivido no verdadeiro sentido da palavra viver.
Viver era se emocionar, lembrar os que se foram, os que estavam chegando, dos problemas que todos tínhamos, que todos temos; Bicho humano gosta de sentir saudades apesar de ela machucar, doer, e então as calçadas amanheceram vazias, tristes pela falta de alguém.
E agora? Aonde vamos com nossas cadeiras? Matar as saudades de um tempo que nunca mais vai voltar?
Sou saudosista, gosto de lágrima que brota e foge do olho, do nariz escorrendo, do nó na garganta, de ouvir histórias, de um tempo que não vivi e nunca viverei, a não ser pelas histórias.
Estou triste, Cidinha se foi, sem se despedir, foi mansa, em paz, vai deixar saudades, deixou saudades, Maria Aparecida Gomes Rodrigues, a Cidinha do "Zé Luiz"; Não sou um cara de rodinhas, de calçadas, de cadeiras, mas gosto e muito de falar, conversar, e com ela era bom, sempre tinha algo de bom pra dizer, sabia ouvir, sábia quando o assunto era vida, quando tinha um história para ser contada.
Conhecia o bairro, todos que por ali passaram, aprendi muito com ela; A vida foi fanfarrona com a gente, egoísta, levou Cidinha sem aviso prévio, de sopetão, e tudo ficou triste, ficamos tristes, o passado visitava constantemente a esquina da Saldanha Marinho com a Primeiro de Março, e agora naquela esquina tá faltando ela e a saudade dela está doendo em mim.
Como a vida leva à morte, a única certeza da vida, que sempre tentamos adiar e evitar, mas nunca conseguimos fugir, é fato, mas e se lá do outro lado existir vida?o outro lado está em festa, vão ter muito o que comemorar, relembrar, certamente desde ontem as nuvens estão cheias de cadeiras, e todos que antes sentavam aqui estão reunidos lá, e dentre eles Cidinha e terão muito o que falar, relembrar, e aqui a calçada ficou vazia.
Todo caminho leva a Roma, todo caminho levava até aquela esquina quando se precisava pôr o assunto em dia, dirão as más línguas que tá falando? Você nem ia lá!
E te respondo: É verdade, mas isso não torna aquela esquina menos importante, aquela amizade menos marcante.
Caraca! É foda envelhecer, ver todos indo embora e saber que nunca mais os verá, infelizmente é assim, todos um dia partiremos.
E o dia amanheceu estranho, parece que falta algo, creio que esta sensação seja sintoma do luto, da perda de alguém, e de repente as palavras começam fugir, saudades de algo, não sei o que, possivelmente a certeza de não ter mais ninguém para tirar aquela dúvida de como era tal coisa, ou onde alguém morava.
Cidinha se foi, vai em paz minha amiga,todos aqueles que você sentia falta estarão lá do outro lado de esperando, felizes, de braços abertos, te esperando.
Tomara que lá não tenha celular, mas tenha cadeira, morro de saudades do tempo das cadeiras nas calçadas, das crianças correndo nas ruas, das bolas furadas cheias de jornal, dos bons tempos idos que não voltam nunca mais.
Toda vez que sentir saudades do passado lembrarei, a partir de agora, das cadeiras nas calçadas e de todos que ali habitavam, lamento os celulares, se por um lado abriram as janelas para o mundo, por outro fecharam - nos cada qual no seu mundo.
As pessoas não se falam mais, se fecharam em seu mundinho,em sua telinha, ali o tempo passa mais rápido e quando vemos tudo acabou.
Continuamos nas cadeiras, mas elas saíram das calçadas, nos isolamos, ficamos mais tristes, mais ansiosos, menos solidários, menos próximos, não falamos mais do passado,nosso bom dia é robótico, automático, em grupo, com figurinha, florzinha, desejamos que seja um bom dia simplesmente por conveniência, por ser necessário dizer "bom dia".
Aquela cadeira, naquela esquina, agora vazias, vão deixar muitas saudades, não tem mais pra onde ir quando quiser jogar conversa fora, fofocar, tricotar, matar as saudades, ali a vida passava e parava, era impossível passar sem parar, era um pote de doce grátis que quem quisesse poderia se servir.
E amanhã doerá menos, mas não fará menos falta, e a vida seguirá, agora sem cadeiras nas calçadas, ou rodinha de bate-papo, pena, tudo se acomoda, gostando ou não, querendo ou não, é a vida, um Adeus infinito, onde a vida é hoje, agora, e o agora só dura um segundo.
Valesca, sei que o tempo hoje está nublado, mas quando você sorrir, pode ter certeza que o brilho é mais bonito que o sol ❤️
Até o céu cinzento e nublado com todas as suas nuvens carregadas tem sua beleza, sempre haver alguém que enxergará sua beleza mesmo com todas as suas nuvens carregadas e o seu céu cinzento.
Rosa vermelha numa sublimidade de formas, pétalas e delicadeza,
colorindo um dia nublado com a sua cor intensa, poema externado,
pequena prova da grande complexidade divina, linda natureza exposta,
uma arte amável, expressiva, romântica, calorosa,
criação de fato genuína, presença transformadora que naturalmente cativa.
O céu nublado anuncia a tempestade
Que se apodera de mim
A indignação constante de quem não é compreendido
Chuva de flechas dilacerantes
Inundaram meu ser
Mais uma vez eu cai
Fui desacreditada de mim
Infelizmente um elo quebrado
Mil vezes dor .
Impune da minha crença perversa
Desejei a morte com muita dor
Quem diria , escrava de se
Banida maldita...
"Permita-se crescer, florescer e brilhar sob o céu nublado. Lembre-se: cada gota é uma oportunidade de renovação. A chuva pode ser desafiadora, mas é ela que prepara o solo para novas conquistas."
Com um tempo nublado o céu parece nos avisar, chuvas, raios e trovões; podem chegar. Mais as horas passam e o céu se põem a limpar, trazendo novamente o sol a brilhar. Assim são nossos sentimentos, as vezes tudo de ruim parece não acabar. O tempo passa e as boas novas tendem a chegar.
meu mundo era cinza, até te encontrar
meu céu era nublado, até te encontrar
nas noites frias em que fiquei sozinho, no meu céu não haviam estrelas, apenas a escuridão
meu corpo era gelado, não havia calor até te encontrar
meus lábios eram ressecados, até te encontrar
meu peito era rocha, até te encontrar
as músicas não tinham sentido, nem ritmo, até te encontrar
no samba da vida, eu era plateia, até até te encontrar
você é importante, sua existência é importante, sua essência é importante, seu calor é importante
nesse mundo tão caótico, te encontrar significa paz, nesse mundo sombrio, te encontrar significa luz, nesse mundo cinza, te encontrar significa cor, nesse céu nublado, você é como o sol que ilumina meus dias, nesse céuzão escuro, você é como as estrelas, você é o calor que aquece meu corpo, você é a proteção que meus lábios precisam, você é a garoa que cai sobre meu peito rochoso e faz florescer as mais lindas rosas, você é aquela melodia boa que faz meu esqueleto vibrar, no samba, você é a pessoa que me faz querer samba a avenida toda, até cansar
você é um mar de coisas boas, você traz alegria para aqueles que já não sentiam ânimo para o amor…você é aquela prova viva de que o amor, vale a pena.
Eu acredito
Eu acredito no seu sorriso, você sabe,
como quem encontra sol em dia nublado,
um brilho que surge, sereno, suave,
como flor que renasce num campo alagado.
É mais do que apenas um gesto ou sinal,
é força que acalma e resgata o meu ser.
Um riso que é puro, sincero, leal,
capaz de meu mundo inteiro aquecer.
Eu acredito no seu sorriso, sim,
como quem crê no amanhã que virá.
Ele é farol, guia e jardim,
a luz que em minha vida sempre estará.
SimoneCruvinel
Quando sabemos que somos uma nova criatura? Basta olhar para o céu em um dia nublado, com nuvens escuras se aproximando. Se conseguir sentir paz e tranquilidade ao ponto de ver beleza na paisagem, saberás que estais pronto para o que virá.
Que dia bonito!
Hoje é domingo, que dia bonito!
O bolo está feito,
Mas o dia está nublado,
E o clima, bem abafado.
O bolo derreteu,
Aonde será que está o Irineu?
Se você não sabe, nem eu.
A seleção brasileira está mal, e a copa já quase na final.
Já é 19 horas,
Amanhã tem prova nas escolas.
Amanhã já é abril,
Essas provas são um funil.
Nas provas tem que chegar no horário,
Será que minha caneta azul está no armário?
O dia já vai indo,
Que dia lindo!
E assim foi
E assim foi, em um dia nublado, envolto em neblinas, em que o cinza e o branco do céu pareciam refletir a minha alma. Era como se o mundo chorasse junto, despedindo-se de algo que jamais seria o mesmo. O ar carregava uma melancolia densa e cada passo ecoava como uma despedida silenciosa, não apenas de uma pessoa, mas de partes de mim mesmo.
O luto é um processo profundo, que toca camadas de nós mesmos que nem sabíamos que existiam. Ele é cruel na dor que traz, mas também brutalmente honesto naquilo que revela: nossas limitações, nossos anseios mais íntimos, os pedaços que precisamos deixar para trás para seguir em frente.
Essa dor que sinto, palpável e invisível ao mesmo tempo, é algo que não consigo explicar. É algo que não posso tocar, mas que, paradoxalmente, me toca em cada partícula do meu ser. Não desejo esse sentimento a ninguém, nem ao meu pior inimigo, nem àqueles que causaram mal a outros. Porque é uma dor que consome, que nos obriga a enfrentar o que não queremos ver, mas que é necessário enxergar.
Ainda assim, há algo profundamente transformador nela. Essa dor, que parece insuportável, me força a compreender que há um propósito, mesmo que cruel: desconstruir para reconstruir. Rasgar as raízes velhas, mesmo que os espinhos cortem nossas mãos e deixem cicatrizes, para abrir espaço para algo novo. Mesmo que o novo ainda seja um pedaço de papel em branco, ele nos dá a chance de escrever e ditar nossa própria história.
Foi assim que percebi que as lembranças do passado, por mais belas ou dolorosas, não podem mais ser o que me ancora. Elas foram importantes, únicas, mas não definem o que sou agora, nem o que preciso ser no futuro.
A despedida dói. A perda dói. Mas no espaço vazio que elas deixam, há também a possibilidade de algo novo florescer. Eu não sei o que virá, mas sei que não quero mais carregar o peso do ontem no presente que estou tentando renovar, sem substituí-lo, mas sim transformá-lo.
E assim foi. E assim será, pois essa é a nossa história.
Em um dia nublado na cidade de São Paulo, eu estava em um prédio alto, parado, olhando pela janela.
Depois de um bom tempo observando, comecei a ter lembranças do meu passado e de uma garota que conheci. Uma garota por quem eu tinha muito carinho. Ela era minha amiga, não era muito bonita, mas tinha algo que me agradava e cativava desde o momento em que nos conhecemos.
Eu sempre a procurava, tentava agradá-la, e fazíamos de tudo juntos. Com o tempo, percebi que tudo o que eu fazia parecia não ter importância, era como se fosse algo não natural ou até insignificante para ela. Isso até o momento em que ela começou a me desprezar e a me evitar.
Doeu perceber que nossa amizade não era mais a mesma. E doeu ainda mais vê-la se entregando, fazendo de tudo para agradar outro alguém, um desconhecido.
Enquanto olhava a cidade e lembrava dessa garota, comecei a perceber uma semelhança entre ela e a cidade de São Paulo.
Eu a vi se entregando a alguém que tirava o seu melhor, sua essência, sua inteligência e não deixava nada em troca.
Ela se tornou feliz e pobre, bela e vazia, maquiada e feia, enérgica e autoritária, tanto por dentro quanto por fora. Ela se entregou a alguém que não a valorizava e nada lhe devolvia.
Quanto à garota, nunca mais a vi. E fui mais feliz assim.
Quanto a essa cidade... um dia ela foi a minha cidade.
Carregar a angústia do amanhã enquanto o presente pesa é como caminhar por um horizonte nublado, onde a esperança se esconde, mas nunca desaparece por completo. Mesmo nas lágrimas silenciosas, existe um pequeno sopro de força que me lembra: a tempestade passa, e o sol sempre volta a brilhar.
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