Novo
Élcio José Martins
A ILUSÃO DOS SONHOS
Na madrugada
Despertei pra vida
No novo amanhecer
Um novo nascer
A alvorada
Canta entusiasmada
Na manhã com certa manha
Entrego-me à façanha.
Ao meio dia da vida
Sem receio e atrevida
Embaralha nas cartas da incerteza
Cheiros e sabores relembra a mesa
À tarde o cansaço
Na rédea do baião
Na fita com laço doce
Embrulha o presente
A noite pede passagem
O sol já está distante
É a calma em calmaria
Descansar do ardo dia
No escuro o sono chega
A alma que benfazejas
São rios de belezas
Dos tropeços e proezas
Élcio José Martins
Toda manhã, ao acordar, saúdo o novo dia com esperança. Daí a quinze minutos percebo que ele é velho de trasantontem.
Lembro de quando eu era novo, planejava dominar o mundo com o pessoal da creche". Lembro de quando eu criança, brincava de casinha, corria de braços abertos pensando ser um avião, me enterrava na areia pensando estar escondido, desenhava tudo, principalmente o que meus olhos não viam mas que minha mente imaginava, sonhava em ser de tudo, biólogo, médico, policial, artista plástico, ator, foi isso e diversas outras coisas que me faziam me sentir vivo. Até que um dia aprendo o que é a vida real, me obrigam a aprender que existe uma força que não permite o homem voar sem ajuda da tecnologia, me ensinam que devo escolher somente uma profissão à seguir, me ensinam que sonhar é errado e que devo ser mais "pé no chão" como diziam. E assim eu fui deixando minha criança interior esquecida, já não posso sonhar ser tudo aquilo, já não posso ser eu mesmo, ter minha própria concepção de mundo, não posso falar meus sonhos e pensamentos sem ser taxado de louco ou ouvir um "esse aí de tanto sonhar, sonhar, sonhar, vai ficar parado na vida, apenas sonhando". E então me falam que minha vida inteira depende de um papel, um papel que diz poder medir meu nível de inteligência, mas existe uma coisa que ele nunca poderá medir, são meus sonhos, o tamanho dos meus planos para o futuro, sonhos e planos que mesmo esse papel dizendo que eu não vou conseguir, eu vou lutar até o fim para conquista-los e torná-los reais. E mesmo todos dizendo que devo me tornar "um homem", que consiga se sustentar, etc, eu estou disposto a reacordar minha criança interior, e voltar a sonhar, voltar a deixar minha imaginação livre de qualquer sistema educacional existente. Foi assim, e só assim que nossos antepassados tornaram o mundo como ele é hoje, foi porque Thomas Edison sonhou, que hoje existe trilhões de lâmpadas ligadas constantemente em todo o mundo, foi porque um dia Da Vinci sonhou, que hoje podemos explorar o mundo marinho, foi porque um dia Santos Dumont e os irmãos Wright sonharam, que hoje podemos voar, foi porque centenas de pessoas sonharam que temos o mundo como é hoje. Mas aí chega nossa vez, e queremos suprimir nossos sonhos com livros, teorias, e fórmulas. Se todos soubessem que é muito mais interessante descobrir esse grande pequeno planeta com o nosso próprio pensamento, do que ler o que outras pessoas descobriram sobre ele, todos seriam menos ignorantes. Ler e estudar é importante? É claro, sem isso não poderíamos entender alguns conceitos que são essenciais, o que não podemos é deixar suprimirem nossa capacidade de sonhar e observar o mundo com outros olhos. "Os loucos que acham que podem mudar o mundo, são os que efetivamente o fazem" - Steve Jobs
Não precisa ser um gênio e ir bem em uma prova para ser inteligente. "A imaginação é mais importante que o conhecimento." - Albert Einstein
Uma prova não define quem você é, ou o seu nível de inteligência! Leve isso com você para toda a sua vida!
Emigrou da Itália, novo ainda, acompanhado de duas irmãs. Ficou em Niterói. Filho de um oficial reformado da Marinha, tinha, certamente, forte inclinação para a carreira Naval. No Brasil, porém, circunstâncias adversas não lhe permitiam satisfazer esse desejo, ser oficial da Marinha. Optou, então, pelo magistério, matriculando-se na Escola Normal de Niterói, onde os três obtiveram o diploma de professor primário. Tão grande já era seu amor pelo Brasil que, ao preencher o formulário para matricular-se na Escola Normal, mentiu e declarou-se natural de Campos. Falava à brasileira. Por falar assim, muitos dos que com ele conviveram, ainda hoje, desconhecem sua origem.Depois de lecionar durante muitos anos dedicou-se, após a jubilação, ao comércio de livros usados, os sebos. Jornalista, iniciou suas atividades no periódico manuscrito e composto em papel almaço pelos próprios redatores, valia, por isso, como prova de caligrafia dos "responsáveis", contou. Deixando de circular O Normalista, passou a colaborar em alguns jornais, evidenciando profundos conhecimentos sobres problemas educacionais apontando falhas e soluções. Prevendo a pouca rentabilidade da profissão de jornalista e, quem sabe, desiludido pela inoperância dos artigos que escrevia, frente à pouca sensibilidade das autoridades da época, passou a escrever apostilas de aritmética e geografia para o curso primário chegando a editar uma Taboada Elementar adotada nas escolas de Niterói. Era também de sua autoria um abecedário na qual as letras eram memorizadas já compondo palavras como ave, banco, casa, dado, etc. Livreiro, instalou-se na Rua Marechal Deodoro quase chegando à Rua da Praia, pelo lado direito de quem desce a rua, em frente ao antigo Tesouro do Estado, junto a antiga loja Rosa de Ouro. Não tinha auxiliares, ele mesmo abria a loja e invariavelmente encerrava bem antes do horário normal, segundo dizia, para evitar despesa com a eletricidade. Mentia para sair mais cedo e encontrar os amigos no Clube de Literatura da cidade, onde recitavam concursos de trovas. Foi dele a autoria da primeira cartilha que li. Circulava lentamente entre rumas de livros, com um indefectível boné de seda preta na cabeça, marcando preços, separando livros por assuntos, colando folhas soltas ou rasgadas. Aos nossos olhos de criança, seu rosto parecia com os dos reis coloridos dos baralhos antigos. Após o almoço, dormia na cadeira, no fundo da livraria, por trás do balcão, com o abafado som de Nelson Gonçalves na vitrola. Não era raro, por isso, nessas ocasiões, o freguês bater palmas para acordá-lo. E, invariavelmente, restava a mim essa função. Bons tempos.
Que novo Brasil dos motins é esse?O passado não reconhece o seu lugar.O povo vai as ruas em busca de quê?Era feliz nem sabia
Levanta!
Tire todos esses cravos que te prendem a sua cruz. Ressuscita, seja vaso novo. Regojiza, tenha nova vida. Olhe pra cruz, teu Salvador não está mais lá, porque você haveria de estar? Com Seu próprio corpo Ele pagou pelos nossos pecados, foi por nós, foi por amor. Não o deixe sofrer, não fique em sofrimento. Fé! Levanta! Deus não quer te ver prostrado, Deus te quer louvando, agradecendo e vivendo a plenitude da vida. O sacrifício foi para isso. Levanta, a cruz está vazia!
Quando mais novo, lancei meus sonhos ao mar. Hoje, descobri que o mar sempre traz de volta o que jogamos para ele.
Sobre essa coisa de escrever um novo capítulo na sua vida: eu já derrubei o nanquim na mesa toda faz tempo
No resplendecer de um novo dia sempre há uma coisa a se contemplar
Nos primórdios foi contado que nessa perfeita a vida era infinda por muitas vezes o pecado não predominou
Os reinos não eram abalados por seis erros, nada podia provocar a discórdia ou ódio
Conforme as eras foi passando a criação se deu conta que sua liberdade era demais, que poderiam ir além do que se podia imaginar
Citada em medievos a história dessa criatura cadavérica, por muitas vezes escabrosa e nunca citada nós livros da escritura da vida
Coberta pelo seu manto negro sedeiro forrada como as trevas da noite, sombra invisível nós dia de angustia e alegria
Ostenta em sua mão uma gadanha com maestria e vocação como uma dança com sua enorme foice, ostentar a guiar almas perdidas ao seu inevitável fim
No ocidente de túnica ela cavalga chegando ao reino que um dia foi de paz e verdade, em que se matava por nada e feria-se sem motivo algum
Ceifeiro da madrugada como peste nesse mundo antigo sua praga espalhou e milhões por vários reinos se espalhou
O anjo do abismo em terras secas e sem manjares um dia encontrou, um ser que tornou ao longo de suas ações a tornaram menos egoísta do que era
Acostumada a desembainhar sua foice torta afim de pôr o fel na boca, és que um dia aos poucos viu seu trabalho desfeitos com portentos
Ai que chega o dia do anjo lhe visitar que o administrador nomeado para a punição particular do pecado, chegou sem sorriso sem tristeza
Como um caçador a frente de sua caça, a extinção pela boca lhe aguarda
Descabido o acontecido, o guia da alma não teve seu resultado como esperado assim como a ave do paraíso volta a vida
Sua lógica foi quebrada provado que a morte não é o fim e vencida um dia ela foi com o sangue derramado
O dom foi subestimado sua foice foi torrada, sua túnica descoberta sua máscara caiu pela cruz derrota
Praticar a palavra se seduzir pela verdade, tirar os ensinamentos de algo maior assim como água no poço, beba a palavra
A morte essa história a propagar essa, a todos que antes a executar que um dia por um sujeito ela se fez a flagelar
A procurar por ele até hoje a cadaverosa a navegar, por reinos e vilarejos a buscar sem saber a esperança a que um dia no juízo pode realmente deparar.
Cada passo que damos, novas vivencias vão surgindo, cada amor que compartilhamos, um novo laço que construímos.
O verme de joelhos
A cada dia uma nova promessa
De mudança
E a cada dia um novo
Fracasso
De que matéria você é feito?
Não consegue viver o presente
Sua mente, seu passado e seu futuro
Se fundem em uma rapsódia
De agonia
Rastejando em direção a ti
Buscando a salvação
O descanso
Mas se afasta rapidamente
Me espera Senhor
Não tenho pernas, braços
Dignidade
Espera e cura a dor que me consome
Por que parece se afastar?
Não vê que imploro a ti piedade?
Curou tantos
De um pouco de atenção a esse
Pedaço de fracasso que clama pela suas mãos
Ao menos deixe me tocar as suas sandálias
Tantos vermes como eu te alcançam
Mas pareces tão distante
É ilusão?
Estas perto mas não vejo?
Se possível
Apenas um breve olhar
Quero te conhecer
Não mais pelas bocas de outros
Hipócritas como eu
Quero ser digno de morrer junto a ti
Crucifiquem me junto!
Mas como me pregarão se não tenho braços?
Nem pernas?
Apenas parasito
Chafurdo o lixo
Junto com resto da humanidade
Catando as sobras
E ouvindo sua voz
através de bocas imundas
Senhor, não consigo te alcançar
Demore o passo
Por favor
De me um breve olhar
Apenas breve
Um dia serei digno disso?
Quando um caminho termina, um novo se abre. Quando uma porta se fecha, outra se abre. Quando o frio do inverno aumenta, a primavera ressurge. Quando eu tropeço, uma versão melhor de mim surge das cinzas. O melhor encerramento abre o caminho para um verdadeiro começo. Desespero sincero traz esperança.
Um mundo novo
E de repente,
Algo invisível, intocável, intangível
Nos fez enxergar, refletir, mudar
Mudamos muito, e mudamos rápido
Uma realidade que conhecíamos há tão pouco tempo
Agora está distante, sem chances de retornar
A frase já diz: "não podemos voltar ao normal
pois o normal era exatamente o problema".
Assim, criamos
Novas formas de se relacionar,
Novas formas de se divertir,
Novas formas de aprender,
Novas formas de trabalhar,
Novas formas de sentir,
Novas formas de viver.
A distância, aproximou
A proximidade deixou os laços mais fortes,
Ou os separou.
Abraços não ocorrem
Atos de solidariedade não são com mãos dadas a todo tempo,
Sorrisos não são vistos atrás de máscaras,
Mas os olhos demonstram todo o sentimento.
Notamos que o mundo agora respira, se reabilita
E apesar das pausas, perdas, sonhos postergados
Percebemos o que mais importa:
A vida.
Novo dia, nova chance de você mudar o que não gosta, para o que pode lhe fazer mais feliz. Mude agora, mude já!
O devaneio de tentarmos nos adaptarmos com o novo parece ser uma ideia até genuína. Mas daí precisamos liberar novos espaços, encaixotar o velho e nos libertarmos do que no passado parece não nos pertencer mais. Precisamos sair da nossa zona de conforto para sair de casa, conhecer novas ideias, conhecer novos lugares, absorver outros detalhes. Pensar nisso já se torna até cansativo. Mas quer saber? O natural das coisas parece ser isso, de adaptação, e viver sempre as mesmas coisas nos tornam pessoas passadas, pessoas velhas, sem nada de novo para oferecer. Nem o que sonhamos todas as noites parecem ser a mesma coisa sempre, às vezes mudam, assim como a superfície da terra, dos planetas que parecem se movimentar e mudar toda hora de lugar. E se por acaso o tempo resolvesse não mudar mais, qual clima temporal você estaria correndo o risco de viver pra sempre? A mudança é essencial. Uma árvore não nasce sem nunca ter caído uma semente no chão, assim como também não nascemos da mesma forma que somos hoje, foi preciso de uma evolução antes, foi necessário o crescimento do nosso corpo, desenvolvido todos os dias sem que percebêssemos. Até o calendário muda. Então é dada a interpretação de que não há desculpas que argumente qualquer falta de espaço de mudança em nossas vidas, porque o novo precisa existir, precisa se ocupar. Caberá a nós tentarmos a nos adaptar nessas constantes transformações, mesmo que isso possa exigir esforço e tempo, mas que deixemos mudar com calma, devagar, porque até onde sei tudo parece mudar, tudo parece se adaptar, e o velho se torna apenas nosso ponto de partida pra poder chegarmos algum lugar.
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