Nostalgia da Infancia Perdida
MEMÓRIAS DA MINHA DOCE INFÂNCIA
Eu vivi no paraíso onde tudo tinha cor
Mata verde, céu azul, nuvem branca e sol laranja
Formava um lindo arco-íris, belo emaranhado de cores
Que se enlaçavam no brilho do dia.
Eu vi os sorrisos mais sinceros e repletos de felicidade
Nasci no interior, no leito do rio Gurupí
Cercada por águas doces e cachoeiras que se debruçavam
Nas correntes nervosas do rio.
Tinha sonhos inocentes que não se realizavam,
Mas vivia tão feliz que nunca me importava,
Continuava dormindo sem me preocupar,
Sem me magoar, sonhando num suspirando sonante
Esperando ansiosamente o desejável dia do amanhã
Pois sabia que acordaria para uma nova aventura começar.
Ah, como eu brincava! Corria como em um desespero
Mas ao contrário de buscar socorro, procurava diversão
Na areia ou na terra preta do quintal, descalça deslizava
Sobre a maciez da lama, tudo, tudo com a mais pura emoção.
Sob as sombras dos cafezais eu pulava, subia em mangueiras
Apanhava frutas, não tinha temor à altura, embalava-me no
Balanço fechando os olhos sentido o vento suavizando minha pele
Nos dia de verão. Quando o suor escorria sobre meu rosto
Descia para beira do rio Gurupí, me jogava, mergulhava
Ficava alguns segundos submersa, como quem tivera saído do
Deserto e encontrado uma fonte, maná de sensações,
Ah, como era bom o barulhinho da água que me molhava,
Aquele arrepio frio que percorria meu corpo!
As tardes no sítio dos meus avós eram deliciosas
Amava aquela simplicidade, o silêncio que nos
Permitia ouvir o canto dos pássaros, o som que
Ecoava dos troncos e galhos das árvores
O toque leve e sedoso dos dedos da minha avó
Passando óleo de coco babaçu que exalava um
Cheirinho de carinho, enquanto ela penteava e
Massageava com todo cuidado os fios do meu cabelo.
À noite, permutava-se a soluta da escuridão pela luminosidade da
Alegria presente nas rodas de amizade. Ouvia- se versos, histórias
De assombrações, mais principalmente, contos da gente que despertava
curiosidade. Quem não se lembra das brincadeiras de rodas, ciranda-cirandinha
e das cantigas? Que acalantava o sono dos pequeninos, dos anjinhos!
Tinha liberdade de aprender, de errar, de brincar,
Liberdade de ter medo, medo dos olhos ofuscante da coruja que
Assustava-me por noite, deixando-me com sono por dias.
Pura superstição dos velhos sábios da aurora de minha vida
Nossa! Quantos valores e saberes me transmitiram!
Vejo-me agora como uma boba em companhia de lembranças dos
Anos maravilhosos que vivi, mas sinto-me livre para reinventar os
caminhos de hoje para alcançar, talvez, novas e esplendorosas
aventuras amanhã, sem esquecer-me da minha doce infância vivida.
Quando sorrio com você me sinto uma criancinha no jardim de infância.
Me lambuzo, me delicio...sinto sabor de chocolate e gosto de maçã na boca.
O que foi que fiz de errado
Estudamos juntos na infância uma classe de 30 alunos entre nós meninas e meninos. Jovens cheios de vigor e saúde. Com o passar dos anos concluído aquele tempo, fomos nos dissipando. Uns foram embora morar fora ou em outro bairro. Um pouco apenas trocaram de escola e foi-se seguindo a vida.
Ficamos adultos uns formaram-se outros trilharam caminhos tortuosos, mas a maioria seguiu o que chamamos de normal. Porem sempre há no meio da turma um grupinho mais chegado que são mais fiel que sempre consegue chegar ao topo formando-se, profissionalizando-se. Um dia desses voltei a minha cidade natal pois casei-me e fui morar em outro estado; e com os poucos que encontrei relembramos as picuinhas festa namoricos, Bagunças, coisas de infância e adolescência. Teve noticia boa e ruin, mas que o bom e saber que nem tudo se perdeu! Pelo menos a essência ficou de alguns e o mais importante estatisticamente não viramos estatística, ultrapassamos a barreira do pressuposto.
Tínhamos grandes sonhos, e rogo graças ao universo que seja assim também com nossos filhos e que todo esse turbilhão de informação sirva para apaziguar nossas guerras e conflitos pessoais. Nosso poetinha querido Rubem Alves disse cerda vez que ``tudo emana do ensino onde há uma urgência em alterar o modo de como se ensina´´; o que concordo plenamente. Mudar a cabeça de alguns para formar um novo mestre já no maternal e prezinho pois o bom professor tem que ser ótimo aluno, onde a barreira da mesmice tem que ser superada pra formar gente digna. Que a paz esteja sempre em seu coração ou quem sabe em sua mente. Enxergando sempre o além do nosso entendimento, perfeição e restauração.
Na minha infância minha mãe dizia que sou rude, meu pai dizia que sou arrogante, acho que não posso mais realizar meu sonho de infância, ser Jesus.
Amigos.. Tem os de perto, os de longe, os de infância, os da rua, da igreja, da escola, os virtuais, os que você nem sabe de onde veio ou como conheceu, entre outros.
Mas não importa de onde vieram ou como o conhecemos, o importante mesmo é o bem que eles nos fazem, é poder ver o presente mais valioso que temos que é a amizade!
Ser amigo é compartilhar momentos únicos, quer sejam eles especiais ou simplesmente fúteis, mas que independente disso é vivido junto; com intensidade!
SAUDADES DA INFÂNCIA:
Eu era pequeno de nada sabia
Brincava e corria exposto ao sereno
Naquele terreno de grande tamanho
Hoje não me acanho em exaltar ele
Pois tomei nele meu primeiro banho
Oh! Como se foi depressa janeiros
E após dezembro
E com muita saudade me lembro
Do tempo que ali passei
Não é que o encanto da vida de idoso
Eu não compreenda
Mas a vida de menino
Nunca me sai da lembrança
E como nuvem de fumaça
Nunca, nunca esquecerei.
Desperdiçam a infância sonhando com a maior idade....mas quando lá chegam comportam-se como crianças....e perdem o resto da vida tentando voltar no tempo. A juventude actual não vive nem o presente, nem o passado....apenas sonha....
A infância nos abandona para que corramos atrás dela pedindo pelo amor de Deus que ela volte. Mas ela não volta, é amante que só dá uma chance e de repente parte na calada da noite. Quando acordamos já é tarde demais.
“Em meus anos de inocência, umas
vez na infância me perguntaram “o
que quer ser quando crescer?”. E
aquela pergunta de alguma forma
mexeu comigo, então, apontei para
as estrelas e disse “quando eu
crescer, quero ser como elas”.”
MARIA DE MINHA INFÂNCIA
Interessante e misteriosa é essa vida,
mesmo distante do útero,
mesmo cortado o cordão umbilical,
o filho continua ligado à mãe,
sentindo a mãe,
se agradando com ela
e a ela
como se tudo tivesse ligado biologicamente.
É interessante quando nosso consciente nos conduz às loucuras
e muitas vezes o nosso inconsciente
se torna a razão,
que mesmo sem perceber nos leva ao passado
e em muito do passado
nos faz redescobrir o verdadeiro amor
e novamente encontrar o riso da felicidade.
Nossa,
não entendo as loucuras da vida
mas a amo,
vivo
e experiencio.
É incrível
como mesmo distante da mãe
eu continuo ligado a ela
e desse modo
descubro
que o amor
acontece
mesmo quando não desejamos,
que adormece mesmo quando queremos que morra
e acorda quando menos esperamos,
em atos pequenos
mas significativos
e cheio de mistério.
Mais uma vez me espanto
como sendo outro
continuo a achar na beleza da vida
que eu e a mãe somos um
Barco afundado no oceano.... do nosso absinto...
Alfazema perfumadas nos montes da infância....
Rosas belas cheias de espinhos ferem o corpo
Escarpas feridas.....banhando-se de sangue....
Camélias com aroma do nosso outono longo...
Alecrim cheiroso.....selvagem como a nossa alma....
Lírios de todas as cores......
Trazem a saudade esquecida.....
Papoilas nos campos, cheios de trigo.....
Centeio ou cevada....!!!
POEMA NEGRO
Sob a mangueira imaginei minha infância
Como se tivesse sido só um feriado
E as latas que eu catei,
Estão lá no meu quintal,
As pipas que eu soltei estão presas no varal,
Os piões que eu rodei foram até Portugal,
Minhas ex- namoradas estão de dietas,
Nem açúcar e nem sal,
Minha vida segue bem ou mal,
Neste feriado fui soldado e desertei,
Fui poeta e fugi da musa,
Agora colho mangas, comendo pitangas,
Encantado com o campo de alfazemas,
Pensando no poema para a minha vida,
Para o meu feriado.mas amanhã é dia de branco
.Tem engenho, tem tronco tem canavial...
Eu sempre tive medo de borboletas, desde a infância, lembro-me que bastava uma passar perto para eu me esconder, mas eu mesmo assim,admirava a leveza, a beleza, admirava as cores. A magia do céu, eu então cresci e amei incondicionalmente uma borboleta, linda, cheia de vida, suas asas me abraçavam em qualquer lugar, a magia do céu estava no encanto do seu voar, esta tatuada no meu pulso, marcada no meu coração, que todos os anjos sempre te façam feliz, que você continue brilhando na vida de outras pessoas, que alegre o coração alheio e que sua magia nunca morra. Que suas asas voem até o céu, para quando eu admirar as nuvens te encontrar lá.
Saudades do tempo em que liquidificador causava interferências na Televisão.
Infância | Cabo, 18-Dez-2013
Os passos são os mesmos, as direções sofrem variações a cada alvorecer, o que foi na minha infância, na juventude e hoje, eles são aparentemente firmes; mas as dúvidas nunca cessam; elas são a prova de que o ser racional precisa pensar para escolher melhor os últimos passos pelos caminhos do Planeta Terra.
Quem é bobo na vida sabe: ser bobo na vida cansa. Mas ser bobo é viver em plena infância. É acreditar que não há maldade nos olhos dos outros. E viver os seus dias sem esboço, sem premeditar outra coisa que não poesia. É dormir toda noite de barriga vazia mas a mente fértil de sonhos tolos.
Houve um tempo em que eu me divertia. Tempo de infância, infância esta de que eu não posso reclamar; corria pela rua só de cueca, brincava de peão, pipa, jogava de bola no campo. Descalço eu corria de um lado para o outro. De uma coisa eu sinto mais saudades, quando somos crianças não sabemos o que é a falsidade, não sabemos o que é mentir, não temos vergonha, somos sinceros o tempo inteiro. Saudades desse tempo de ingenuidade, despreocupação e liberdade. Queria revivê-lo, senti-lo mesmo que por poucos instantes. Ficaria feliz por ter essa chance. Feliz por não precisar fingir ser algo que eu não sou, quer dizer: este sou eu, mas não por completo.
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