Nostalgia

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Bateu saudade... Saudade de alguns amigos que eram presentes e agora nem tanto. Aposto que você pensou em “alguéns” quando leu isso...Talvez até tenha pensado em mim. O tempo passa e a rotina às vezes nos deixa sem tempo... Bateu saudade, mas foi uma saudade gostosa, do tempo juntos, das risadas, das longas conversas, das burrices compartilhadas, das cartas adivinhadas, dos pedidos de socorro para não “pegar fogo”... Bateu saudade de brincar de pique-esconde, de fazer poção, de cortar o cabelo da boneca e deixa-la careca, mas junto com a saudade veio a alegria... Alegria de ter momentos como esse para recordar. O tempo não volta, mas haverá sempre um momento, mesmo que breve para um “Como vão as coisas?”, “Lembrei disso...”... Ainda que não conversemos como antes, que não troquemos confidencia como antes, ainda que não seja exatamente como antes, amigos continuam sendo amigos... Atarefados, na correria, enfrentando seus leões, mas amigos. Eles ainda estarão lá quando a barra apertar e precisarmos de colo e nós também estaremos aqui. Ainda que não seja exatamente como antes, no fundo é exatamente como antes.

⁠Há momentos em que sinto tanta felicidade que não cabe em mim.

Em outros instantes, uma tristeza de meio mundo.

Emoções que não pertencem a mim.

Escrever!!

— É ter a façanha de tirar das entranhas, palavras genuínas de emoção, que encantam o coração!
— É rascunhar o que vivência, muitas vezes até com nostalgia, e desse modo apaziguar o pavor da melancolia!

Rosely Meirelles

⁠O meu tempo é o hoje.
O que foi já é passado:
É somente um retrato
Num baú empoeirado.
Só viver de nostalgia
É como paralisia,
É tempo desperdiçado.

⁠Às vezes eu sinto falta de como as coisas eram, mas nada permanece o mesmo para sempre.

⁠A moda pode ser nostálgica, desde que, as informações possam
virar grandes inspirações para novas criações.

⁠Verso teimoso



Eu não preciso escrever.

Quem se importaria com meus escritos?

Penso então, que talvez seria até bom não escrever.

Mas o verso é teimoso.

O verso é insistente.

Invade feito tisunami as páginas em branco

Trazendo consigo avassaladoras palavras salgadas.

Penso então, que talvez até seria bom não escrever.

Quem sabe não haveria aflição e devaneios ?

Eu não seria incauta ao fantasiar

Meus versos viajando no tempo e no espaço

Cruzando fronteiras

Quem sabe se não escrevesse, a inquietude não existiria ?

Eu olharia da varanda o entardecer de domingo,

Veria tão-somente o entardecer de domingo...

E não um pedaço de tempo passando

Um pedaço a menos de vida.

De nostalgia e solidão não vestiria o momento bucólico da varanda

Esperando, com nostalgia e solidão, a visita da noite

Viver com pesar a morte de mais um dia

Teimosa, mais que o verso,

Então eu escrevo.

Tita Lyra

O sorriso é aquele gesto sutil que precede a saudade quando se abrem as portas das lembranças.

Eu queria que o tempo voltasse, mas como isso é impossível, só quero que ele passe logo.

Quando os sonhos trazem momentos nostálgicos que se transfiguram em um aperto no peito, passando do inconsciente para a memória, isso se chama saudade.

"Querido diário, faz tempo que não te conto, mas a verdade é que não tenho o que contar.
De repente o tempo para e tudo é só nostalgia."

Transição


E nos bosques de minha alma


Se esconde o tempo


Onde um dia eu fui feliz


Em que não havia marcas


Não havia cicatriz





Eu era inteira e segura


Não temia a solidão


Que hoje me tem como prisioneira


Sem carinho e sem razão





Oh alma sofrida venha aqui


Me dê sua mão


Não deixe a nostalgia roubar seu brilho


Tirar sua fé e ferir seu coração





O passado é só história


Que mora apenas na memória


Cuide então do seu presente


não deixe que ele passe em vão


Ele é sua semente que irá colher alí na frente


Olhe adiante , pise no chão





E quando o “ontem” na porta do “hoje” bater


Seja firme não se deixe amolecer


Diga Adeus e agradeça pelo que te fez crescer


Mas não se envolva, feche a porta e se abra para um novo amanhecer.

Dias de dezembro...

Chega dezembro
Com sua crueldade invade os corações
Traz a saudade daqueles que queríamos perto
Relembra o pesar das vivências mal decididas
Evoca a angústia de vermos um ano se acabar sem as realizações tão sonhadas, brotadas à mesma época do ano que passou...
Sei que este é ideal inverso, que a magia envolve esses dias de amor...
disso não duvido
Apenas não ignore minha lamúria, pois ela também é real.
Vivê-la é o que tenho de concreto aqui, agora
Transformá-la em perspectivas otimistas é meu plano para os próximos instantes
E que ninguém julgue tal surto contraditório
Pois o consolo muito breve virá:
A esperança cuidará de convencer-me que a vida é esplendorosa
Que ela recomeça a cada dia, mesmo que seja um dia de dezembro.

Lembranças do passado é como rodar disco de vinil na vitrola, às vezes a agulha arranha de rodar sempre na mesma faixa...

O ⁠teu vazio mora aqui do lado.
Na cama vazia.
No guarda roupa sem suas camisas
No sofá da sala.
O teu vazio mora aqui, dentro de mim.
Na falta de colo,
De afago,
De presença.
Indeléveis vazios que estão a me consumir.

⁠No Limiar dos Dias
Aprendemos que a vida não é um carnaval contínuo.
Há horas em que o corpo se ergue como trincheira,
as pernas inquietas tecem labirintos sem chão,
e os pensamentos, cavalos desgovernados,
rasgam a madrugada com cascadas de talvez.
Então, o mundo se cinde:
de um lado, o véu da fantasia,
onde os desejos são sussurros em chamas, do outro, o chão da realidade, cujas raízes sangram números, horas, cicatrizes.
A conta chega não em moedas, mas em peso.
E se você não se posiciona, o tempo se pociona por você, assim como rio que não retrocede, esculpe suas margens em seu lugar.
Não há escapatória:
é preciso largar a pedra que carrega, aquela que entala o peito e finge ser abrigo,
e seguir com o rio, entregar-se à correnteza que arrasta
até o mar, onde o sal dissolve certezas e o infinito é um útero de recomeços.
Pois só quem solta o lastro do controle descobre que navegar
é também ser navegado pela força que move planetas e ciclos: a arte sagrada de fluir.

Sutil, como asa de borboleta, uma lembrança pousou no meu sorriso.

Por vezes estou tão cansada, não é o corpo, porque, do cansaço do corpo dou conta com uma boa noite de sono. Tenho a alma cansada!
Nessas alturas apetecia-me correr campo fora, de encontro ao vento, pegar num punhado de terra e lambuzar a alma, mas... tinha que ser num dia de outono: num daqueles dias em que a chuva miudinha fustiga o coração com a suavidade de uma lágrima fugidia.
E dou por mim a pensar: a minha doidice tem calos nas mãos e o coração suspira pela planície, por isso mesmo:
Não me encaixo num tempo de encaixes passageiros!

Tem coisas na vida que as cores nunca vão conhecer ,e os poetas sempre vão apreciar, dias de luto , rascunhos de poesia , e tempos de nostalgia

Foi só um toque sutil, mas com força suficiente para adentrar as frestas do tempo e se deitar na eternidade.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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