Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos
A história foge ao nosso controle.
Mas nas tragédias somos inspirados por nossos ancestrais a renascer e transformar as dores em amadurecimento.
Edelzia Oliveira.
Parece que existe um véu sagrado que venda os nossos olhos quando somos criança, só conseguimos enxergar o mundo colorido e doce.
Os bastidores das relações afetivas dentro da família nem sempre são visíveis a olho nu.
Por que é tão difícil admitir nossos erros, nossas falhas, nossas fragilidades? Somos humanos e a nossa marca maior é a imperfeição. Desde que a gente admita e o corrija, o erro é uma fonte poderosa de conhecimento, um processo de aprendizado e não uma coisa medonha, pela qual as pessoas precisam serem julgadas e condenadas. 😔😔
Espírita: a culpa é do obsessor.
Católico: a culpa é do demônio.
Ubandista: a culpa é do trabalho feito.
Evangélico: a culpa é do inimigo
Ateu: a culpa é do caos do universo.
Materialista: a culpa é do outro.
Espiritualista: a culpa é dos astros.
Sábio: há uma grande chance da culpa ser sua, das suas escolhas, dos seus pecados e a conta chegou.
A conta sempre chega. Tudo que fazemos e até mesmo o que não fazemos tem um preço. Não importa quanto tempo demore, a conta sempre chega. As pessoas é possível ludibriar, enganar, mas a lei do retorno, não! Essa jamais vai errar o caminho de te encontrar.
Resumindo:
Justificação. Nossos pecados são perdoados e somos reconciliados com Deus;
Santificação. Nossos pecados são purificados e não nos domina mais;
Glorificação. Nossos pecados são erradicados e seremos como Ele é.
Que tenhamos a expertise do entendimento.
Somos a essência de nossos sonhos e verdades transformados em nossas atitudes para quem habita nossa esfera. Somos carne, sentimentos e alma voltados para o nosso crescimento e bem estar de quem nos rodeia. Somos a verdade de um Deus misericordioso e paciente conosco, que mesmo pela nossa pequenez e miséria, Ele na sua infinita bondade e amor nos presenteou a vida.
Porque muitos a jogam fora? Qual a necessidade de não ponderar sobre o que temos de mais valioso que é nossa própria vida. Que razão temos para não dar o valor devido a nós mesmos.
Egoísmo pensar assim? Acredito que não, a dedicação muitas vezes ao nosso próprio eu interior precisa ser encarada como uma preparação para nos tornarmos melhor, seja numa questão meramente física (para muitos o principal), mas sem esquecer a dedicação voltada ao nosso intimo, onde havendo um cuidado maior tomamos consciência de quem somos, o que somos, e porque estamos aqui. Com tudo isto, discernimos o nosso real contexto e conseguimos compreender se estamos bem, mais fortes, mais confiantes, mais amorosos. Confirmadas nossas expectativas sobre nós mesmos, aí sim passamos a externar aquilo que temos de melhor.
Que saibamos na realidade agradecer, primeiro ao criador de tudo isto e sua grandeza, em seguida a visão de reconhecer muitas vezes, que somos nós mesmos que nos curamos, ajudamos, crescemos com sofrimento e dificuldade, por que somente nossos maiores suplícios e dores ninguém mais conhece. Somos passageiros e observadores de nossas próprias vidas na verdade.
Que tenhamos a expertise do entendimento voltado a conhecermos a nós mesmos, com todos os nossos defeitos e acertos, nossas qualidades e outras nem tanto. Porque aos termos está consciência de quem somos, podemos e devemos colocar isto para quem convive conosco.
Que a essência de nossos sonhos nos transforme em pessoas melhores e mais felizes.
"Aos nossos próprios olhos nos julgamos muito melhores mais do que realmente somos, assim como aos olhos do outro somos muito piores mais do que a nossa própria realidade."
Os nossos maiores medos estão nas versões desconhecidas de nós mesmos, visto que somos um território quase nada explorado, a cada passo uma nova máscara e uma nova armadura, um novo sonho e uma nova aventura. Por isso, viver exige coragem para enfrentarmos aquilo que nos tornamos a ser em outros lugares, em outros cadafalsos e outros altares.
Não somos perfeitos, mas temos a capacidade de aprender com nossos erros e evoluir constantemente.
Devemos nos permitir errar, mas também nos esforçar para sermos a melhor versão de nós mesmos.
A vida é uma jornada de crescimento e transformação e cabe a nós aproveitá-la ao máximo.
Na vastidão do universo, somos apenas pequenas partículas de poeira. Mas, quando nossos pensamentos se conectam, desencadeamos um poder capaz de mover montanhas e transformar destinos. Cultive a união de mentes, pois é nessa harmonia que encontramos o verdadeiro potencial da humanidade: criar um mundo onde a imaginação se torna a força propulsora da mudança. Juntos, somos a centelha que incendeia o caminho para um futuro brilhante e repleto de possibilidades infinitas. Inspire, compartilhe e deixe sua voz ecoar no coração de cada sonhador. O poder da coletividade está em nossas mãos, prontas para moldar o destino da humanidade.
"Somos os jardineiros da nossa existência, pois tudo o que regamos com nossos pensamentos e ações cresce em nossa realidade. Cada semente que plantamos ganha poder e importância conforme nossa dedicação e crença, revelando o poder transformador que reside em nossas escolhas."
Nesta jornada chamada vida, somos passageiros dos nossos nomes. No entanto, nossa essência transcende os tickets, os rótulos e nos leva em uma eterna viagem rumo à descoberta de nós mesmos, navegando pelos mares da alma e explorando os horizontes infinitos da consciência.
Somos o que pensamos, sentimos e o que expressamos por qualquer meio.
Somos os nossos medos, angústias e decepções.
Também o que desejamos e o que nos motiva a seguir adiante.
Somos tudo aquilo que se enxerga dentro dos nossos olhos e além deles.
Espantalho do Somos Nossos Próprios Salvadores
“Mas, o fato de podermos resistir à graça divina não nos torna, como alguns deterministas argumentam, os nossos próprios salvadores”?
Respondo ao espantalho calvinista: Claro que não! Esse argumento é tremendamente falacioso. Em primeiro lugar, como enfatizava Wesley, a salvação, por ser uma dádiva que não podemos produzir e adquirir de forma alguma por nós mesmos é “totalmente livre”; ela “não depende de nenhum poder nem mérito do homem, em nenhum grau, nem no todo, nem em parte” (1)
A esse respeito, a analogia do rico e do mendigo, feita por Armínio é perfeita:
"Um homem rico concede, a um pobre e faminto mendigo, esmolas com as quais ele pode sustentar a si mesmo e à sua família. Isso deixa de ser um presente puro porque o mendigo estende a mão para recebê-lo? Pode-se dizer, com propriedade, que ‘a esmola dependeu, em parte, da liberalidade do doador e parcialmente da liberdade do recebedor’, embora o último não tomaria posse da esmola a menos que a tivesse recebido estendendo a mão? Pode-se dizer corretamente que, porque o mendigo está sempre preparado para receber, ‘ele pode receber ou não a esmola, conforme quiser’? Se essas afirmações sobre o mendigo que recebe a esmola não puderem verdadeiramente ser feitas, muito menos podem ser feitas com relação ao dom da fé, cujo recebimento requer muito mais atos da graça divina."(2)
Mesmo o mendigo podendo estender a mão, a dádiva continua sendo uma dádiva. Mesmo o mendigo podendo estender a mão, a dádiva continua dependendo totalmente da liberdade do doador. Mesmo o mendigo se preparando para receber a dádiva, seu preparo não é o que lhe garante a dádiva, mas, sim, a liberdade do doador. Só isso já é suficiente para deixar claro que o mérito é todo de Deus, não nosso.
Pense nisso e cuidado com as narrativas falaciosas e espantalhos dos calvinistas.
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Referências:
(1) WESLEY, John, A Teologia de John Wesley, 2010, CPAD, p. 220.
(2) ARMÍNIO, Jacó, As Obras de Armínio, CPAD, volume 1, 2015, p. 330
Somos feitos de estrelas.
Trazemos fragmentos do Universo
Em nossos corpos,
E uma estrela,
Espírito,
Consciência vivente,
Em nossos corações.
Algumas cicatrizes estão gravadas em nossos ossos – uma parte de quem somos, moldando quem nos tornamos.
