Nos Conhecemos por Acaso
Porque entregar-se ao mísero real aos olhos e não driblar tudo o que um dia o acaso disse que seria concreto?
Nos meus desenhos vejo que podemos voar...
Em meus desenhos, tento rabiscar o acaso nos pegando novamente.
Desenho a água que cai das nuvens sob um céu azulado onde te beijo sentindo o sabor da chuva.
A vida está indo, pelo mesmo céu dessa mesma chuva de um domingo qualquer.
Você é um problema, que eu cheguei ao ponto de saltar para apanhar.
É assim que eu me divirto.
As coisas nunca acontece por acaso, mas pelas simples respostas pelas quais nós não sabemos a pergunta.
ACASO
Acabo de gritar que te amo
E te desvendastes uma montanha vazada
Passaram-se minhas intenções, quietas
Meus malogrados gestos de amor.
Ainda balançam as folhas
Essas me amam!
Do teu desprezo não tiro nada
Nem acresço, por não dispor
De um pingo sequer, a por no olho
Para que não vejas minha choradeira
Voltando a nascente as ilusões desfeitas.
E fica cheio meu coração novamente
Um coletivo de vexados passageiros.
Acabo de falar para o silêncio
Que calado assim te amo
E a resposta que eu tento
Não sai, não se concebe
E mais real fica a ilusão
Do teu corpo formado de nuvens
Singrando o céu inatingível.
Procuro por Deus e Ele, calmo
Responde-me, fincando na minha alma
Que o amor é meu, que o amor sou é eu.
Deve ter mais alguém que caiu nesse planeta solidão por acaso e não entende de fingir. Estou aqui, perambulando sem espaço, sem correspondência rumo, sem nexo, mas sei que estou certo. Você vê? isso que foi ensinado de negligenciar carinho, é coisa de gente que não tem carinho pra oferecer. Todo mundo, bem lá por dentro, quer esse amor de graça que parece só existir em mim.
Acaso pensam que lua e sol jamais se encontram? É só porque existir dói: é preciso ser plenamente humano ou mais que isso. Não inventaram o remédio para a morte, ainda não..." (Estranhos na noite, romance, 1988)
Esconjuntado
Vontade de avessar o feito
desestruturar o acaso
emendar o impedido
Verdadeira dor de todos os erros
inexato sentido do sentimento
do amor derrotado no acuo
Vazia via outrora plena
de largas promessas não declamadas
em transe experimentadas
Saudade de uma lacônica presença
da veemente vida vivida com ardor
ora morta pela cólera
Desvalimento do perdão
inerente martírio do não realizado
desperdiçado na implacável ausência
Aceito indulgente a despedida
conformado com o que me pertence
a dor doída do desunido
Nada acontece por acaso, aposto que com tudo, cada momento, por mais simples que fossem, te ensinaram alguma coisa.. =)
Sobre mares, olhos e chuvas
Tô me guiando na sorte, pelo acaso. Coisa rara, de uns tempos pra cá. Quem sabe até dê certo, valha o risco que a gente corre cada vez que insiste em abrir a alma e deixar pegar no coração. Sim, não. Talvez. As incertezas nunca foram tão certas.
Mesmo que as palavras acabem, ainda existem os olhos. E os olhos, benzinho, duram uma eternidade. Nem que o coração salte pela boca e a gente prenda no último instante; nem mesmo quando esse músculo tá cansado, parando de bater: os olhos ficam com a gente, custe o que custar. Mesmo sendo involuntário ver o reflexo dos seus quando fecho os meus, no interior das minhas pálpebras. Mesmo doendo, os olhos continuam bem guardados. Perto, longe, não importa. Vejo teus olhos daqui; eles conversam com os meus.
Entenda logo como sou e saiba me contornar vez ou outra. É que essa minha mania de contradição acaba atrapalhando muita coisa e eu vou ficando cada vez mais perdida dentro de mim. Quero que você fique, mas vai ter um momento em que vou espernear e pedir pra você desancorar o seu barco do meu cais: não vá, é só confusão minha. Quero mais é que você fique e explore meus mares. Entenda que minha maré é muito difícil de prever e que quase lua nenhuma dá jeito nisso. Entenda que você me dá vontade de navegar até onde for possível, só pra poder te encontrar de novo, no caso da gente se perder. Sou tempestade em copo d’água, mas quero que você me derrame por aí. Me espalhe, me guarde. Entenda que quase sempre isso aqui tá uma bagunça, mas se for problema dos grandes, eu dou um jeitinho de arrumar a casa. Mas quero que você mergulhe no meu mar, sim?
Hoje a maré tá calma. Com vontade de você, cada vez mais. Chove um pouco. A areia tá toda pontilhada, marcada da água, sabe como é? Acho uma delícia andar pela praia quando o chão tá assim, fazendo cócegas nos pés. Gosto quando a chuva sai de mim e vai molhar o mundo.
" Prefiro ser positivista; se algo der errado, foi fruto do acaso ou destino e se der certo foi fruto do meu querer."
Ah esse amor infindo, que as vezes acontece por um acaso, mas que deixa marcas que ficam pra sempre...
Milagres não acontecem de forma espontânea ou por acaso. O recebimento se dá através da ação e do agradecimento.
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