Noite Estrelada
À noite, sob um céu estrelado, meus pensamentos se tornam uma dança de ideias e emoções. Lembranças sussurram como melodias antigas, e palavras leves como plumas nas estrelas, formando constelações de significados. Neste balé invisível, onde coração e mente se unem , os pensamentos encontram liberdade e transformam o ordinário em algo sublime e mágico .
Se o tempo parar
É como se as estrelas numa noite estrelada não me alumiassem...
Se negassem a clarear a solidão que está dentro do meu coração.
É como se a escuridão se tornasse mais escura e por isso se alegrasse.
É como se o sol escaldante... tórrido de uma tarde de verão minha fronte queimasse...
Até virar cinzas...
E com isso não se importasse.
É como se eu caísse em um abismo escuro...
E só mais abismo encontrasse...
É como se esta terra não mais me quisesse...
E pro mundo do nada me exportasse.
É como se nada mais importasse.
Se o tempo por um momento parar cogitasse.
Bailarina
É frio.
Quanta dor já suportei.
A noite brilha foscamente com o brilho das estrelas e da lua, que volta e meia desaparece por detrás das nuvens.
Quanta dor já suportei: errei, caí, me levantei, caí outra vez... errei.
Meu corpo se aconchega ao teu.
Tuas mãos a me acariciar.
Tu forte a me tornar.
Quanta dor já suportei: caí, levantei, retornei, insisti, ensaiei, acertei.
Uma sinfonia nossa sintonia…
o melhor som no ar a espalhar.
Tua companhia tudo encanta...
Um suave sussurro a me encantar.
Bailarina: sauté, panchée... grand jetés, pas-de-deux... sou eu nos teus braços alegremente a bailar.
É noite... noite fria.
Não há estrela guia.
Não se distingue nada.
Os ruídos da noite tomam uma sonoridade rouca.
Não há forças.
Coração tenta ser perseverante.
Mas suas tentativas não são o bastante.
Escolhas do passado
Seguiram o rumo errado.
Desejo que não me apontem direções censuráveis.
Que me deem escolhas certas.
Que me cerquem de caminhos planos... de estradas trafegáveis.
Que eu atinja – nem que seja uma pequena parte – de todos os meus planos.
Mesmo que eu cante triste.
Mesmo que às minhas mãos imponham limites de só um dia...
Sempre é mais um dia.
Mais uma chance.
Mais uma porta.
Mais uma via... mesmo que torta... que eu possa endireitar.
Vivo a esperançar.
Solitário
Como um lobo solitário
vago pelas ruas da cidade.
As estrelas, à noite, são meu guia.
O vento, durante o dia.
Becos sem saídas.
Esquinas apontam nenhum lado.
Caminhos errados.
Um cão abandonado.
Memórias de memórias.
Sentimentos no passado afogados.
Falta-me identidade.
A noite se deita
A noite se deite sobre nós
As estrelas brilham,
Marcando tracejados lindos no céu
Em virtude de alegrar-nos
Ai que eu venho em sua direção
Para te aquecer pois necessitas
Silenciosamente tu falas
Eu ouço pois te dou ouvidos
Segurando você eu sinto
Que tu és a partícula que me falta
Para completar a metade de mim
És o coração que me falta
Pois deus deu apenas um
Para que o segundo eu procure e encontre
Telvino Carlos pacule in poesia
"Sussurros do Savana"
No silêncio da noite,
Onde as estrelas sussurram,
A savana desperta,
Com segredos que murmura.
As árvores dançam,
Ao ritmo do vento,
Folhas que sussurram,
Histórias que não conto.
No horizonte infinito,
O sol se esconde,
Deixando rastros,
De sonhos que se sonham.
Dádiva de um sonho
Flor Azul
Eram meia noite...
E o céu brilhava entre as estrelas...
E eu no meu quarto...
Despi me e deitei me...
Confusa em meio a tantos devaneios...
De repente sinto um perfume no ar...
E ele está lá...
Com uma flor azul em suas mãos...
A flor dos meus sonhos...
Olho assustada para a porta e ela continua trancada...
...Se aproxima de mansinho e já não sinto medo...
Me beija suavemente, enquanto coloca a flor em meus cabelos...
Acordo na manhã seguinte...
Nua, sozinha, com os lençóis em desalinho...
Meio atordoada...
Começo a acreditar...
Que tudo não passou de um lindo sonho...
Mas o cheiro ainda está no ar...
Me cubro com um lençol...
Vou até a janela...
Olho para fora e nada vejo...
E nesse exato momento...
A Flor Azul cai do meu cabelo...
O tempo passa...
Daquela noite não me esqueci...
Os sonhos são engraçados...
Pois, estão sempre a um passo da realidade...
Um dia abri a porta procurando uma saída...
E era "ele" com a Flor Azul em mãos...
Invadindo a minha vida
Dádiva de um sonho
Flor Azul
Era meia noite...
E o céu brilhava entre as estrelas...
E no meu quarto...
Despi me e deitei me...
Confusa em meio a tantos devaneios...
De repente sinto um perfume no ar...
E como sempre...
Ele está lá...
Com uma Flor Azul em suas mãos...
A flor dos meus sonhos...
Olho assustada para a porta e ela continua trancada...
...Se aproxima de mansinho e já não sinto medo...
Me beija suavemente, enquanto coloca a flor em meus cabelos...
Acordo na manhã seguinte...
Nua, sozinha, com os lençóis em desalinho...
Meio atordoada...
Começo a acreditar...
Que tudo não passou de um lindo sonho...
Mas o cheiro da Flor Azul ainda está no ar...
Me cubro com um lençol...
Vou até a janela...
Olho para fora e nada vejo...
E nesse exato momento...
A Flor Azul cai do meu cabelo...
O tempo passa com rapidez...
Daquela noite não me esqueço...
Os sonhos são engraçados...
Pois, estão sempre a um passo da realidade...
Um dia abri a porta procurando uma saída...
E o encontro com a Flor Azul em mãos...
Novamente...
Invadindo a minha vida...
Lembre-se que estamos sob as mesmas estrelas, a noite é só o começo de um sonho.
Frase de Islene Souza
NOITE
Na imensidade do cerrado, tão gigante
O céu de estrelas, vivas, a escuridade
É tocada pela lua que alumia brilhante
E o pio da coruja que cutuca a saudade
No horizonte a noite se faz sussurrante
Mística, e os mistérios no sertão invade
É um sossego, uma escuridão radiante
Que se perde nos delírios num instante
E vai ninando o dia, embalando a vida
E a diversidade inteira, ali, adormecida
Faz-se noite, no encantamento do luar
Dorme o sertão, silencia todo mundo
Suspira, ressona o recôndito profundo
Bravateia o cerrado e se põe a sonhar!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/11/2023, 20’34” – Araguari, MG
NOITE FELIZ
Aquela noite, debaixo da estrela guia
Uma noite cristã, o natal do Nazareno
Me faz recordar dos dias de pequeno
Cheios de encantos, cantigas e poesia
Cá nestes versos um versar ingênuo
De sensações entrançadas de magia
Da velha emoção em verde fantasia
E a inspiração em um sonho sereno
Flama no soneto, pisca-pisca multicor
Anunciando a vinda do autentico amor
Alegremo-nos, o menino Deus nasceu!
Ah! os corações se enchem de prosa
Fé, e este ensejo de forma generosa
Traga paz e bem no Natal meu e seu!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 dezembro, 2024, 16’20” - Araguari, MG
É noite no cerrado
Cai a noite no cerrado
E o silêncio floresce
Estrelas lado a lado
Da lua que se oferece
Junto vem a melancolia
Inundando o imaginário
De sonolenta monotonia
No poetar de um solitário
Já não se ouve a vereda
Comigo o breu algemado
O sono na inação enreda
Na noite que cai no cerrado
Luciano Spagnol
Fim de maio, 2016
Cerrado goiano
Chega à noite, põe-se a luz do sol no fronho.
Acende-se as estrelas para alumiar o nosso sonho.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
SONETO ENCARNADO
Cerrado, pinta o céu de encarnado
por não poder pintar a noite estrelada
assim, vesti a sombra da esplanada
de prata, do luar em tom apaixonado
Pra extinguir o rubro desta tal cilada
e aprisiona-la até o arrebol no prado
o sol se demole num gesto nacarado
tão cansado, retirando-se em toada
No breu, a cor, escarlate enevoado
permanece, então, na noite trancada
pra de novo no dia surgir encantado
Então, no empalecer da luz arrozada
dorme desmaiada, do dia acalorado
no ciclo do cerrado, em sua jornada...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
NOITE
Cai a noite no planalto
Vinda de lugar algum
Estrelas lá no alto
O anoitecer no dejejum
De um quarto vazio
Além da janela, a cidade
Brasília, num luzidio
A magia é divindade
Ruas desertas, silêncio vadio
O dia foi embora, majestade
Sentado num canto, já é tardio
Cai a noite na cidade!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro de 2017
Brasília
Espera
Oh! Estrela solitária
Na noite de solidão
Por que o teu silêncio fala
Se silente está o coração...
A poesia na inação se cala
Vazia está na inspiração
Não brada nada!
Deixe quieta a emoção
Vou deitar a saudade
No colo da afeição
Sem nenhum alarde
Sem noção e razão
Irei sonhar banalidade
Assim, na espera, nada em vão!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12/07/2015
Cerrado goiano
Já imaginou a noite sem a lua e as estrelas no céu?
Seria uma enorme escuridão e não teríamos luz para nos guiar. Assim seria eu e o meu mundo sem o seu amor, pois a minha luz vem do teu lindo sorriso e a minha direção das tuas doces palavras. Você é o meu norte, sul, leste e o este. Você é minha vida!
Já imaginou a noite sem a lua e as estrelas no céu?
Seria uma enorme escuridão e não teríamos luz para nos guiar. Assim seria eu e o meu mundo sem o seu amor, pois a minha luz vem do teu lindo sorriso e a minha direção das tuas doces palavras. Você é o meu norte, sul, leste e o este. Você é minha vida!
Já imaginou a noite sem a lua e as estrelas no céu?
Seria uma enorme escuridão e não teríamos luz para nos guiar. Assim seria eu e o meu mundo sem o seu amor, pois a minha luz vem do teu lindo sorriso e a minha direção das tuas doces palavras. Você é o meu norte, sul, leste e o este. Você é minha vida!
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