Nem Sabes Chegaste quando eu te Sonhava Poema
Exército de moscas
Poema infantil de Félix di Láscio
Uma mosca
Fez zumbido:
Zum, zum,
Zum, zum...
Uma outra ouviu
O zumbido
E repetiu o enredo.
Zum zum
Zum,zum..
Moscas. logo
Toda todas moscas
Escontaram o som
E partiram em em bando⁷.
Com tantas assim
Estaria formado
Um exército de
Poema para Laura e Rafael
De dentro do ônibus, ele chamou
Na frente da loja, ela esperou
Da janela do ônibus, ele acenou
Da rua, um sorriso ela externou
Ah, um sentimento despertou
O amor dos dois, aflorou
A corrida até ela, revelou
A perda, aproximou
Uma família, ele ganhou
O sonho dos dois, se realizou
A Estela completou
A saudade honrou
E o pedido de casamento, enfim chegou
Prefiro a melodia do mar.
Abraça o meu silêncio,
Faz dele um poema,
Sem ser preciso explicar.
© Ana Cachide
há um poema em meu armário
vou catá-lo
e vestir seu tecido sobre minha pele
[há instantes de inexistência]
apesar das aparências
ainda estou transvestida
pelo seu olhar.
**Onde o Meu Amor Está?**
Dos versos e rimas deste poema,
faço altar para o nosso tema.
Na espera de tua voz ecoar,
em respostas que sei dançar.
Esse meu sofrimento, delicado véu,
será cobrado com o mel do céu.
Todo esse amor, quieto, reprimido,
no tempo, com juros, será redimido.
Onde o meu amor está, nesta noite estrelada?
Sob a lua, sua face iluminada?
Aqui, nesta solidão que se estende,
espero o calor que de ti emana e ascende.
Nosso quarto, frio, sem teu abraço,
é só um esboço, desenho sem traço.
Só o calor de teu amor para aquecer,
esse espaço vazio onde ainda posso te ver.
E quando estiveres só, por um breve instante,
me beija, com o fervor de antes.
Em cada bilhete que deixo, um desejo,
um beijo guardado, um segredo que almejo.
Sempre que quiseres, no silêncio da noite,
na distância que o nosso amor açoite,
lembra dos versos que escrevi para ti,
em cada linha, onde sempre estarei aqui.
Morro de amor por você,
Mulher que é minha inspiração,
E nesse poema profundo, posso dizer,
Que és a dona do meu coração.
Poema Infantil
O Cavalo Caramelo.
Félix di Láscio.
Um cavalo
Foi resgatado,
Tinha a mão branca
E era manca.
O Cavalo Caramelo
Viveu o tempo,
Sem chinelo.
Divido as chuvas
Muitas pessoas
Ficaram desabrigadas,
Essa é parte malvada.
Coitado!
O Cavalo Caramelo
Passou horas
No telhado .
Poema de Aniversário
ele já estava escrito em mim
minha pele que te sente
tatuou palavras
salgadas, geladas
ditas e malditas falas
palavras hematomas
metáforas, metá metá
me molha só de memória
da tua cara transfigurada
tua boca em Ooooh
e entre eu e você
o mastro pólo
o dragão de fogo
olhos de mar aberto
terra a vista, repouso
tuas mãos, nossas
um turbilhão
sem asas
voando céu aberto
mar fechado
Olho de caranguejo
Lua virada do avesso
Poema de Jeyne Stakflett
vazio cheio de você
deserto tempestuoso
areia nos olhos boca e ouvido
seco horizonte vertical
árido, áspero, espesso, escuro
sem música, rima, poesia
nosso amor já não é mais nada
o dia passa a noite fica
eu neste estado morro e renasço
morta de saudade presa nesse estado
vivo a deriva fora do vestido
morro de amor a saudade é meu destino
desmaio sem saber se era
verdadeiro ou falso o anel que não dera
galharufas da sorte
ela estava vazia você não existia
mas levarei teu espelho comigo
até minha morte
pra te lembrar que um dia
fui só sua você teve sorte
na passagem da vida
ai de mim, se te amei, nem sei nem te conhecia
Confiei, me entreguei, me amarrei
Ele cortou minhas asas e voltou a reinar
Olho de caranguejo, Lua virada do avesso
Olho de caranguejo, Lua virada do avesso
Olho de caranguejo, Lua virada do avesso
Olho de caranguejo, Lua virada do avesso
vou lhe escrever um poema por dia
até te esquecer
cigano
cigano dos desejos
meu reino por seus beijos
de olhos abertos em meu leito
medito a esquecer o cheiro do seu peito
bela coca cola branca
fez de mim uma santa
me abraça decidida e franca
caída no vão da cama
já é verão nosso inverno, mudamos de estação
essa rádio toca música oriental enquanto ouço minhas lágrimas no quintal
pássaros migrando no horizonte
lembrou que você existia ontem
Hoje meio agradecido deixa obrigado na caixa
talvez ele seja mesmo, mas preferia arrependido
trazido por Iemanjá pra juntá nosso elo perdido
um bem te vi abrindo mais um dia rompido
POEMA CANCELÁVEL
Demétrio Sena - Magé
Já nasci cancelado por meu pai;
minha mãe também era cancelada
e me fez entender de sobrevida
nesta minha escalada solitária...
Não havia internet, mas havia
essas mesmas pessoas oprimidas
pela vida vazia em seus empenhos
pra mostrar como sabem excluir...
Hoje nada cancela o meu conforto
neste porto seguro do meu dom;
acolher e soltar quem quiser ir...
Meus ebós literários conscientes
dessas mentes tardias de pensar,
geram medo do amor não seletivo...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Poema De PH
O mais importante Nesse Mundo é Deus, que Sem Deus Não Tem Como Viver Nesse Mundo.Que Deus é o Centro De Tudo Da Nossa Vida...
Café e paixões
Que tal fazer um poema e tomar um bom café , desenhar pelas noites frias as curvas da poesia do corpo de uma Mulher,
Que tal escrever um poema, sem dilema e sem explicação, fazer só um versinho rimando café, açúcar, amor e paixão .
Que tal escrever uma poesia e uma canção para adoçar o amargo da vida e as dores do coração.
Um Poema de Amor não mancha
O homem que Deus transformou,
Nas poesias encontro saída de tudo que um dia me sufocou...
Talvez escreve por escrever,
Talvez seja um simples modo de me entreter...
Escrevendo de tudo e um pouco mais, principalmente a grandeza do Amor e seu poder e sua infinita Paz.
Poema do Abismo
O homem ergue-se, cego, sobre as ruínas do ser,
com a ilusão de tocar o céu, de conquistar a luz.
Mas o céu é vazio, a luz, um reflexo do abismo,
e ele caminha em círculos, perdido, sem fim.
A razão, essa chama fraca, não ilumina mais o caminho,
apenas queima, sem piedade, a carne que se arrasta.
O mundo é uma mentira, um espelho quebrado,
onde os rostos são sombras e a verdade é um grito.
Os poetas, esses destemidos, olham o abismo,
mas o abismo é profundo demais para ser compreendido.
Eles escrevem, mas suas palavras são ecos de desespero,
gritos que se perdem nas cavernas do caos.
O homem luta, mas a luta é fútil,
pois o caos não cede, ele apenas se expande.
A liberdade é uma ilusão, um véu rasgado
que a morte, implacável, rasga sem compaixão.
E assim, o homem cai, sem saber, sem lutar,
afogado em suas próprias mentiras,
enquanto o poeta observa, impotente,
sabendo que não há fuga, que a dor é eterna.
À Esperança
Deixo aqui um poema tardio para você... Seu maior sonho sendo realizado, aquela viagem há tempo planejada alçando voou, o exemplo do ancião que resolvera ser doutor para incentivar o bisneto com paralisia...
O encontro com a paixão inocente da sua infância, a gravidez que tanto sonhara, a doença curada, o bom tempo após as tristes “tempestades” da vida, as chuvas caindo após as longas secas...
A confraternização com a família, a fresca brisa sobre teu rosto, o renascimento do seu jardim, o nascer e o pôr do sol durante o dia, o céu estrelado e reluzente à noite.
Dia feliz...
Saúde e luz pra você!
Rama Amaral
Diante do espelho, tu és um poema vivo. Cada fio de cabelo que desliza pela escova é como um verso, tecido com a suavidade dos ventos que sussurram amor. Os teus olhos, que refletem no vidro, parecem guardar um universo inteiro, e eu me perco, feliz, entre constelações de mistério.
Por mais que as tempestades de nossas brigas tentem apagar a chama que arde em mim, meu coração insiste em ser teu farol, te guiando de volta, sempre, ao porto do meu amor.
Te observo com o encanto de quem lê a mais bela história jamais escrita, e cada movimento teu — tão natural e tão teu — reaviva em mim a certeza: sou louco por ti, pelo teu jeito, pela tua essência.
Se o espelho pudesse falar, ele diria o quanto és arte, o quanto és musa de tudo que é belo e eterno. Mas enquanto ele silencia, eu grito, mesmo em silêncio, que tu és o amor que escolhi viver, mesmo quando o mundo desmorona ao redor.
És minha brisa, minha tempestade, meu caos e minha paz. E mesmo quando brigamos, eu sempre volto a este lugar em mim onde tu és tudo: o início, o meio e o fim.
Poema da vida
"Como as vidas são vividas?
Elas são, padrões e crenças limitantes repetidas!
Beijamos as mãos apontadas, que nos tornam julgadas!
Cuspirmos nas mãos estendidas!
Os julgadores temus que ficar abraçandos (as)!
Os abraços acolhedores, ignoras!
Dizer ao companheiro (a) o hoje é o que pra tu importas!
Mas, 'os ontens', viveras a depressão, que se torna fantasmas!
O passado importa-te ou tu não importas?
As vozes internas que me fazem SER, dia a dia, não são às minhas!
Digo não me importar, mas em tudo na minha vida há quem opina!
Respeito não é! Pois o medo não me deixa ser respeitado (a)
Ou apenas, nas prisões afetivas é que a vida não me faz sentir merecedor(a)!
Há quem diz, prefiro está certo(a)!
Ou como quem brinca, prefiro em paz está?
" Humanizado, Carlos Henrique)
