Néctar
IPIRANGA
Entre amigos,
gargalhadas,
poemas a declamar,
ouvidos atentos.
Néctar fermentado,
não me faz tremer,
poema citado,
agora podemos beber.
Beber e ler,
antes do sol nascer,
do bar fechar e
o som desligar.
Pés errados no meio fio,
visão embaçada,
palavras dobradas.
Somos tão jovens,
Como Renato,
selvagens.
Bexigas cheias de cerveja,
banheiros do posto am/pm
pensamentos embaralhados,
ser-veja.
Sentir-se sóbrio após mijar,
apenas mais um efeito do álcool,
que resulta em poesia.
ARREDIO
Sou beija-flor a suplicar lhe o néctar
Sou sol ameno a acariciar lhes as pétalas
Sou poesia escrita em tabuletas sem valor
Sou vaso de barro vazio e as vezes arredio
Mas sempre aberto e pronto
A se encher e transbordar de AMOR.
Lábios de amoras ao sabor do vento.
Doce, transparente, néctar silvestre
aroma cativante, magicamente envolvente
do campo, da terra, paladar eloquente!
Metamorfose
Meus poemas
são borboletas...
Que voam...
Em buscar de néctar.
Nos corações de quem os leem.
Quando a flor é doce, o beija-flor sempre retorna para novamente sorver o precioso néctar. (JM Jardim - Santo André - São Paulo)
Beijar a flor, sentir seu néctar: líquido açucarado. Tocar a madeira, perceber sua rusticidade e a macieis de suas farpas. A pele arrepia pela fala do vento: o vento fala, canta; as vezes grita. A voz do corpo se cala: o corpo tem voz, tem cheiro, tem feridas que cheiram mal; tem medo, tem paixões. O corpo tudo tem, tem até o seu próprio tempo. O tempo do corpo chega ao fim. A flor murcha sem seus beijos, sem seu hálito: ar, brisa que sai dos pulmões durante a expiração; exalação, emanação; cheiro da boca. O vento não mais grita, nem sopra; apenas se agita.
Quem se adaptou melhor as mudanças senão aquele que bebeu o néctar da liberdade de ideias, engolindo a criatividade de forma irresponsável e intrépida para vomitar pensamentos inusitados e tipicamente excepcionais?
Procuro nos livros e na natureza o mesmo que a abelha procura na flor: um néctar para fazer o próprio mel.
O que eu desejo do amor é o sumo, a seiva, o néctar, e que isso se dê sem prumo, sem preço e sem pressa.
Chalaça
A flor doou o seu néctar
O beija-flor se satisfez
sugando até a última gota do doce mel
da bela flor que o afugentou
que não perguntou, não exclamou
não perturbou, só aguentou
A bela flor, por ironia
se fechou
O beija-flor não suportou o engodo
da flor serena, aveludada
que se distanciou do sugar maldito
Ele, sem o sabor da linda flor
passou a sugar a flor sintética
que se abriu bela, necessitada
anestésica.
Tem gente mel de adoçar a vida... Tem gente néctar de flores, exalando perfume. Tem gente que alegra quando passa. Tem gente que realmente faz nosso mundo melhor!
"" Te desejo
O melhor do desejo
O néctar do amor
O aconchego
Te desejo o beijo
Mundano e saboroso
Gostoso
Te desejo o sonhar
Perder a cabeça
Antes que esqueça
Te desejo
Desejar...""
Esta em sua alma a inquietude de seus desejos mais intensos, ao sentir seu néctar escorrer com a ponta da língua, trazendo seus segredos ao som de seus gemidos.
Hélio Ramos de Oliveira
NÉCTAR DO AMOR
Márcio Souza.
Suga-me o néctar e o pólen,
Leva-me em tuas asas pelo céu,
A procura de um alguém que me consolas,
Afogando-me em teus doces lábios de mel.
É nesses lábios nos delírios com teus beijos,
Num flutuar como pluma pelos ventos,
Saciando minhas vontades e desejos,
Como bálsamo de amor pros meus lamentos.
Suga-me para revitalizar tuas energias,
De todo mel que eu possa te dar,
Enche-me a alma e o coração de alegrias,
Do meu prazer e o sempre sonho te amar.
Márcio Souza.
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