Navios
Naufragado no nevoeiro
Novo e pensador
Nesse mundo sem valor,
Navios nas mentes a naufragar
No céu do conhecimento quero voar,
Nevoeiro da ignorância
Nele pertenci apenas na infância ,
Na gravidade zero
No iceberg do titanic e como Lutero,
Nas 95 teses da minha imaginação
Nasceu a mais linda forma de expressão.
Os navios embora sejam de grande porte e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, de acordo com a vontade do piloto.
Todos vamos desembarcar um dia no mesmo porto, cada um enfrentando as suas tempestades, precisamos ser fortes!
A nossa vida depende da nossa vontade e a vontade maior de Deus.
Série Minicontos
TRÁFICO HUMANO
Os pacientes dos navios negreiros, sossegados em meados do século XIX, materializa-se nos camburões da atualidade, sob a égide do discurso formal...
Algumas pessoas poderiam olhar para uma poça de lama e ver um oceano com navios.
Filhos são navios que vem de longe, nós pais somos apenas porto, onde por algum tempo eles ancoram.
Alçaram as velas dos navios
E um a um, entravam seus homens.
Dezenas de corações partidos
E meia dúzia de ancorados
No cais, suas mulheres
Com belos cortes de vestido
E lenços levados aos olhos
Lá se vão os grandes amores ou desiludidos
Lá se vem também os raios de sol
Que secam os molhados lenços.
Lá se vai as velas arrastadas pelo vento
Levando para mais longe ainda
Os desiludidos do amor
Ao longe um naufrágio
E lá se foram os amantes amordaçados
— que lástima! — eles diziam.
Entoavam tantas vozes cheias de decepção
— o que nos levará a terra firme, também era
Aquilo que nos mandava de volta ao mar e que Nos mandava embora pra morrermos
Afogados pela falta do amor.
A verdade a ver navios.
Você é tão bela
Mas não sabe o quanto
Você é tão gostosa
Mas não sabe o quanto
Você é tão inteligente
Mas não sabe o quanto
E quanto menos você sabe, menos te falarei porque você é meu consumo diário de beleza, em você guardo a verdade a 7 chaves, mas um dia te devolvo ao mundo
Então você será
menos bela
menos gostosa
e menos inteligente
A flor meio aberta é mais bonita, com meia vela seguem bem os navios e à meia-rédea trotam os cavalos.
Defesas de ponto
Os mísseis anti navios representam grande ameaça às embarcações militares modernas, principalmente mísseis supersônicos, uma vez que podem ser lançados a centenas de quilômetros do alvo, e quando estão próximos do seu objetivo, podem voar apenas dois metros acima do nível do mar, tornando com isso sua detecção quase impossível, pois só são detectados quando estão próximos demais, dando à tripulação do navio apenas segundos para tentar alguma defesa.
Devido a alta velocidade do míssil é impossível defender a embarcação manualmente.
É aí que entra o sistema de defesa de ponto, que consiste num canhão rotativo automático, que através de sensores, detecta e atira no míssil, o destruindo antes que o navio seja atingido.
Da mesma forma ocorre em nossas vidas. Sem que a gente perceba o perigo e as investidas que são itentadas contra nós, algumas pessoas funcionam como defesas de ponto, e algumas vezes nós somos defesas de ponto na vida das pessoas.
Para ser defesa de ponto é necessário ter lealdade, e agir muitas vezes sem ser notado, defendendo sempre os navios que sem perceberem são caluniados, erroneamente julgados, e que se não forem protegidos, serão atingidos e talvez até afundados.
Quantas pessoas já foram nossas defesas de ponto?
Quantas pessoas já salvaram nossos navios?
E o mais importante: Quantas vezes já salvamos o navio do nosso próximo?
Os marinheiros invadiam as tabernas. Riam alto do alto dos navios. Rompiam a
entrada dos lugares. As pessoas pescavam dentro de casa. Dormiam em
plataformas finíssimas, como jangadas. A náusea e o frio arroxeavam-lhes os
lábios. Não viam. Amavam depressa ao entardecer. Era o medo da morte. A
cidade parecia de cristal. Movia-se com as marés. Era um espelho de outras
cidades costeiras. Quando se aproximava, inundava os edifícios, as ruas.
Acrescentava-se ao mundo. Naufragava-o. Os habitantes que a viam
aproximar-se ficavam perplexos a olhá-la, a olhar-se. Morriam de vaidade e
de falta de ar. Os que eram arrastados agarravam-se ao que restava do interior
das casas. Sentiam-se culpados. Temiam o castigo. Tantas vezes desejaram
soltar as cordas da cidade. Agora partiam com ela dentro de uma cidade
líquida.
A LIBERDADE D´ÁFRICA FORA VENDIDA.
I POEMA
No dia em que a liberdade foi embora,
Longos navios de silêncio encheram a casa, tão grande, tão vasta!
Todos os gatos da vizinhança lacrimejaram rios caudalosos,
Comiam cogumelos e varriam as cascatas dos cemitérios
Com agudas lâminas de tédio, sobre a presença de uma mão partida.
Foi preciso perder de vista as crianças que brincam: liberdade do querer.
A cobra branca passeia fardada à porta das nossas cubatas,
feitas para perecer.
Derrubaram as árvores de fruta-pão, e sempre que uma ave parte:
nunca sei para onde.
Para que passemos fome vigiam os caminhos
receando a fuga da autonomia do fazer.
Quando a liberdade é vendida pelo tio, oh!
A tragédia já a conhecemos: a cubata incendiada!
O telhado de andala flamejando e o cheiro do fumo misturando-se,
Ao cheiro de andu e ao cheiro da morte prematura imediata (...) vi a liberdade.
A cova dos leões, os porões dos navios negreiros, os canhões de guerra, as execuções em massa durante o regime nazista e os bolsões de pobreza atuais demonstram que:
Maldade é maldade em qualquer parte, em qualquer idade.
Vinda do continente africano nos navios negreiros
O primeiro caso de dengue no Brasil
Ocorreu no Recife em 1685
E desde aquela época sofremos as consequências do descaso até da população com relação aos cuidados
e prevenção
O coronavirus já chegou dizendo a que veio
E rapidamente relaxamos a precaução, relaxamos a prudência, relaxamos a consciência
Aguardemos as consequências
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