Nao Vou Mentir
'shhh!'
Cale a boca
Não diga nada
Me beije
E não diga
Uma palavra
Shhh! Shhh!
Vou até ali
Comprar cigarros
Meu cheiro ruim
Cheira cafajeste
Não há mulher
Que preste
Aqui nesse lugar
De dia ou com luar.
É por isso que não vou ao médico. Se você começa a investigar se tem alguma coisa errada, você vai encontrar.
NÃO VOU À IGREJA, POR CAUSA DE FULANO(A)
Digo: Isso mesmo, não venha!
Não venha a Igreja por causa de pessoas.
"Venha por causa de Cristo, o Senhor da Igreja"
Raso, largo e profundo
Se você me ensinar a nadar
eu não vou me afogar,
mas é certo que eu preciso mergulhar.
Não tenho mais seu contato na agenda, e mesmo que tenha o número na mente não vou mais add, não quero ver... doi demais saber que se um dia te tive eu perdi, e se seu casamento der certo, e forem felizes ... sabe desejo felicidade para você, e como desejo... vou ficar feliz por você, se der certo com ela é porque era para ser assim e não fomos feitos um para o outro como eu sinto. Mas não posso ficar vendo isso. Doi muito mesmo. Fico imaginando depois de eu me mudar se um dia te encontrar na rua... sozinho ou acompanhado, só espero estar ape , para não bater o carro.... você pode achar engraçado... mas nao é piada, correria esse risco, pois você me paralisa.
Aos poucos eu vou reconstruindo o meu castelinho de areia, prometi a mim mesmo que não te farei mais rei, lhe expulsarei desse trono brilhante que fiz especialmente para ti, e tomarei posse dele.
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Brinco com a areia da praia de meu coração partido, devagarzinho vou construindo torres para me proteger de você e te afastar de mim, com o passar dos dias, me dedico veemente nesse projeto arquitetônico, para proteger os meus sentimentos, construindo meu frágil castelinho de areia da superação.
.
Espero que você, por pura maldade, não agite as águas do teu oceano, pois basta olhar nos seus olhos ou te encontrar na rua, para o meu castelinho de areia desmoronar, e eu sentado no trono que fiz para ti, morrer sufocado pela areia da praia de meu coração partido.
Ciranda
Cirandinha
Já não quero cirandar
Vou dar meia volta
Espairecer
Anéis de vidro
Cortam
Como amores poucos
Quando se acabam
Se eu sou a imagem de Cristo,
Por que o Perdão pra mim é difícil.
Não vou medir o quando doeu mais sim o quanto vai durar se não perdoar.
Vou caminhando e construindo meu caminho passo a passo, e mesmo não sabendo o meu destino, quero chegar em algum lugar.
E encontrar o que procuro ou o que me espera.
Assim é a caminhada d vida.
“Amanhã, dia de Corpus Christi. Não vou comungar, não tenho vontade, apesar da paz que sinto. A despeito das minhas dúvidas, dos meus erros, acredito, acredito. A verdadeira fé deve ser mesmo a vontade de crer, de aceitar com humildade como faço agora. É pensar: quero crer, portanto creio. Esta a força que nos leva à frente. Não se deter no pensamento do que é certo ou errado, verdadeiro ou não, mas querer com toda força, aceitar, aceitar. Mas mesmo assim, aceitando, não sei por que, não tenho vontade de comungar. Adio, adio sempre, para uma época que não sei quando, talvez quando não tiver mais tempo. Penso comigo: quando me aposentar irei diariamente à missa como mamãe, Tidoce e Dazinha faziam. Será que me aposentarei um dia? Para mim a aposentadoria é um prêmio tão esperado que chego a temê-lo. Serão dias de sol, de música, de alegria. A liberdade em parte, pois com Nonô na situação em que se acha não me é possível tê-la integralmente. Mas a liberdade exatamente como é mais bela, a liberdade que o amor dá. Não desejo nem nunca desejei a liberdade integral, desde a morte da minha mãe. Liberdade sim, mas presa pelo amor a alguém, a alguma coisa. Liberdade total para mim significa abandono, falta de amor. Preciso querer alguém, prender-me, sentir que necessitam de mim, mesmo apesar do meu receio, das minhas queixas. O que poderei fazer da liberdade total? Arrastá-la como um fardo, invejando as cadeias do amor dos outros e suspirando por elas. Sentarei num banco de praça numa manhã fria e de sol, vendo as árvores, sentindo o vento, ouvindo o vozerio das crianças que brincam, os rumores da vida meio distante através da névoa dos anos vividos. Andarei devagar pelas ruas, pisando as folhas caídas no outono, tentando adivinhas o mistério de cada casa adormecida na manhã fria. E à noite, sentada no quarto de música, ouvirei tudo que amo, olhando os quadros, os retratos na parede, pensando com doçura nos que já se foram, rebuscando na memória um som, um gesto, um sorriso esquecido no tempo.
A vitrola para e me levanto para tirar o disco. Nonô vem saindo do quarto, cheio de tinta. Vou ajuda-lo a lavar as mãos. Irrita-se porque tento enxaguar mais uma vez os dedos que ele julga limpos, me empurra, zanga-se. É sempre assim. Insisto e enxugo vagarosamente os seus dedos, tirando qualquer resto de tinta que por acaso tenha ficado, com um pano velho. Do banheiro encaminha-se para a sala de música, onde liga a televisão e senta-se na poltrona favorita. Acompanho-o me sentando também a seu lado e começamos a ver um filme onde um dos personagens num dado momento faça de inferno. Sacode a cabeça e escreve no caderno, me mostrando: “Não tem inferno, juro a você.”
Olho-o em silêncio e ele mantém o meu olhar, reafirmando com a cabeça:
- Não, não.
Estou com ele, mas quantas vezes não tenho discutido no confessionário a esse propósito! Foi mesmo origem de um desentendimento meu com um padre a quem detestei no momento. Passei muito tempo sem voltar ao confessionário, para quê? Se não admitiam que eu fosse sincera? Que me adiantava dizer que acredito na existência do inferno, se dentro de mim penso o contrário? Nonô, por exemplo, já tem o seu inferno aqui mesmo. Quase cinco anos emparedado vivo, haverá maior inferno? Nem mesmo a morte, libertação, apesar do medo que a precede.”
Vida Vida – pp. 201 e 202
Vou segurando as pontas aqui por dentro,
Tento em todo tempo não sufocar,
Estou tentando a todo custo destruir essa paixão,
Mas está presa na minha memória a lembrança dos teus olhos,
E a cada vez que lembro do seu olhar eu te quero mais que antes
►Fundo do Lago
Não vou mais escrever para ela
Já não quero ser sua passarela
Meu coração já me pede por favor
Alegando ser um clássico sofredor
Diz que sofreu muito em nome do amor
No lado afundou-se a minha inocência
Não digo que perdi minha paciência
Talvez perdi minha essência
Afundou-se o anel que era dela
"Não faz sentido dá-lo à mim"
Digo que este foi o fim
Naquele momento eu o joguei
Com toda força que aguentei
E, do fundo das águas, dele me despedi
E eu fiquei bem ali, não me movi
Poderia ser um presente aparente
Talvez posso ter feito de repente
Mas não estou chateado, ou abalado
Sinto estar determinado, focado
Mesmo sabendo que ainda serei magoado
De idiota não quero mais ser chamado
Mesmo sendo jovem, disto já estou farto.
Aquele simples anel era um símbolo
Aquele simples anel representava meu vínculo
E, por ela dizer que não fazia sentido
Fechou-se a porta daquele tal abrigo
Me pergunto onde está meu amigo
Onde está aquela frase, "Quero estar contigo"
Aquela alegria, já não mais sinto
Um lugar mais calmo, necessito.
Estava "preocupada" que uma outra pudesse nos separar
Mas talvez, em nossas mãos, a relação pode acabar
Uma mensagem, depois, me enviou
Eu a ignorei, apaguei... perdi o amor?
Disse que os pensamentos, com ela eu podia compartilhar
Chegou até a perguntar o que eu estava a pensar
Mas, depois que me abri, ela começou a gargalhar sem parar
A magoa então começou a se apresentar
A confiança que depositei estava acabando
Portanto, me encontrei pensando, enquanto ela ria
Eu já havia perdido o dia
Não pensei que seria assim que ele acabaria
A tristeza, hoje comigo irá dormir
Sinto que já não mais depende de mim
Perdido? Arrependido? Iludido?
Entristecido!
Eu estava presente para te escutar
Vejo como soube me recompensar
Mas, nada serio contigo irei contar
Nessas palavras irei confiar e acreditar
De idiota não quero mais "pagar"
Em ti confiei e me entreguei, me importei
Meus problemas, dores, você ridicularizou
Não creio em mais nada que, para mim, você falou
Prometo não fazer mais nada contigo para depois me arrepende
Talvez o problema não seja com você
Talvez eu esteja começando a enlouquecer
Hoje não quero prazer, quero me esconder
Venha, Sol da manhã, para me aquecer.
NÃO VOU RIMAR
desta vez não vou rimar
vou compor sem tei... mosia
atraem-me combinações musicais
porém rimas são assaz gramati... zadas
a boa poesia é muito mais que isso
é o íntimo de um ser, é alma, é...
rimas são sempre secundárias
ricas ou não, podem ser va... zias
conquanto soem muito bem
não me convencem tam... pouco
Quando vou dormir, tento não pensar em ti
Mas quando a noite ocupa tudo ao meu redor
Um turbilhão de pensamentos são libertos
Fazendo-me lembrar que a obscuridade
É apenas mais um empecilho que crio
Para poder procurar você quando estou perdido
Nessa linda escuridão que tenho vivido
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