Nao Vim para Satisfazer suas Expectativas
Não que o passado seja menos importante que o futuro presente, mas ele jamais poderá ser forte o suficiente para não deixá-lo evoluir para um estágio ainda melhor.
Que saudades do tempo em que as coisas eram mais fáceis, não, não é aquele tempo em que a preocupação maior era o brinquedo quebrado.. e sim ter que ouvir e não entender nada do que hoje ouço e me magoo cada vez mais por compreender a intenção mais forte das pessoas.
Se me perguntarem o que é a felicidade,
Respondo: Não sei!
Porque eu apenas sigo,
Vivendo e absorvendo cada sorriso que recebo ou dou. Cada emoção que sinto ou provoco.Cada palavra que leio ou escrevo, cada suspiro que dou ou recebo.
Não tenho um conceito de felicidade, e não sei sua definição. Eu vivo! e talvez isso já seja ser feliz? Porque não?
A gente fica tão preocupado em ser feliz que se esquece de que já pode ficar.
Enquanto isso, A felicidade, simples e amiga, ficou velha, esperando sentada, na sacada, que você com ela vá estar.
Lia Gonçalves
Viver eu sei, não é show eterno.
Por vezes a peça termina antes da hora.
Sem palmas tudo fica ermo.
É preciso saber a hora de apagar a luz e ir embora.
João Sem-Braço
Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.
Se não pensares e questionares, você será vítima de momentos , de esquecimentos, de choros e de ódio alheio.
Mesmo não te conhecendo, também não sabendo nada da sua vida, eu te desejo que sejas muito feliz e que Deus ilumine seus passos.
Não foram as pedras que me derrubaram em meu caminho, foram minhas lagrimas de tristeza que tornaram o chão escorregadio...
''Se fui ríspido com você,é porque não consigo esconder meus sentimentos de indignação,talvez não tenho moral em dizer isso,mas prefiro ser autentico do que ser mascarado e achar que nada aconteceu...''
A vida é como um livro em que as páginas são passadas pelo vento. Acontece que o vento não sopra em uma só direção, e aí acabamos revivendo coisas já passadas, mesmo, às vezes, sem querermos
Fecha-te ó porta
Não me preocupa se tens cadeado ou tranca
És gigante e inabalável
Mas tua grandeza não me espanta
Quantos sonhos tu esconde aí dentro?
Sei que muitos planos tu oculta
És porta que não tem chave
Não se abre diante a bravura
Tens um tempo para que se abra
Não demora e tu se fecha
Logo nasce uma nova porta
Que nos surpreende com maior grandeza
A vida é feita de portas
Algumas abertas e outras fechadas
Pra cada uma delas existe exata hora
Encanto da vida pra uma alma inveterada.
Quem quer poesia?!
“Vendemos, compramos, só não posso é te dar”
A essência de uma alma masoquista
A fórmula de quem chora palavras
Eu desisto de vender o que não se compra
Quem é louco suficiente para querer?
Versos escritos por um lápis sem ponta
Pregados em um papel que se rasga sem querer
Eu que sonhava em ser vendedor
Não posso entregar o que sai de mim
Pela boca, pelos olhos, qualquer que seja o buraco
Desta forma não poderei subsistir
Foi aí que a calculadora da consciência
Me mostrou que não havia riqueza
Que pagasse a propriedade que tinha
Poesia escrita, fruto de minha tristeza.
Você não me conhece
Eu não nasci do ventre da terra
Meus pais não são a lua e o sol
O mar não foi o lençol
Que usaram para me criar
Não sou irmão dos animais
Até conheço uns tais humanos
Mastigam certezas cheios de engano
E por achar que pensam
Se acham demais
Eu sou filho de mim mesmo
Ninguém sabe donde eu vim
O porteiro do inferno já me viu
Já tomei café com os querubins
Eu podia ser tudo e bem além
Mas adoro o título de “zé ninguém”
Porque assim eu surpreendo
O mundo de quem se acha alguém.
