Nao quero te Perder Devido a Distancia
Pericón! Dança típica fronteiriça de salão, venha, morena linda, me dê a alegria desta dança, não me negue essa chance de alegrar meu coração.
Democracia não deu certo
Vivemos muito perto da loucura
E aquela ternura que imaginávamos
Era só uma utopia...
Esquece London London
Esquece Baby
Nevermore Alegria Alegria
Precisamos de uma Dita mais Dura
De uma Cracia mais Demo
Meu irmão Caetano onde andam
Dadda, Pinochet, Salazar e Fidel
Agora precisamos dessa gente
Pro trabalho indecente
De mandar alguém pro inferno ou pro céu...
Tanta informação faz minha cabeça dar um nó. Eu não consigo te olhar e imaginar o que aconteceria se tudo desse certo e, também, se tudo desse errado. Por isso opto pelo certo. Mas quase sempre dá errado.
Que escrevamos para esquecer uma raiva, mas não espalhemos tais palavras por aí. Seria uma tragédia desencantar os corações que ainda vivem.
Ligo a tevê, mas não fixo o canal: O noticiário é puro desânimo! Corro para a banca ansiando algo bom. Volto para casa sem nada sob o braço. A vida seria menos desencantadora se os jornais pertencessem aos poetas.
As pessoas fora de série não conseguem estabelecer vínculo duradouro em um emprego ou trabalho que não valorize as suas competências, os seus diferenciais e as suas virtudes. O ser humano que é fora de série precisa, obrigatoriamente, de desafios a sua altura, caso contrário, sentirá o amargo gosto da derrota a cada fração de segundos da sua vida. Quando um desafio toca o coração de um fora de série, ele assume, sem dúvidas o seu posto e, inevitavelmente, o sucesso acontece. Todo fora de série sabe que precisa compartilhar desta filosofia com pessoas que pensam no mesmo nível e reconhecem a dádiva de evoluir com pessoas que desfrutam dos mesmos valores.
as pessoas pensam que a arrogancia é algo inteligente e superior mas não sabem que é uma burra inferior...!
Não menospreze quem chegou a esse mundo depois. Todos nós estamos aqui por algum motivo, para alguma coisa. Você dança, fulano canta, enquanto sicrano toca, e beltrano faz poema. Aquele que não sabe conversar o que você entende, certamente terá bastante assunto ao que você desconhece.
Não me venha com perguntas. Se é só isso mesmo, se é isso que a canção quis dizer. E eu que sei, rapaz? Eu que sei! Me venha com sentimentos prontos. Goste-me, e eu o gostarei. Não me odeie. Eu não tenho odiado ninguém nessa vida; e nem pretendo. Não me cobre. Eu mesma sei fazer isso comigo. Não me arranque os sonhos quando meus pés não estiverem mais ao chão. A tua estrada é aquela lá! Não queira bifurcar a minha.
Já tentei, mas não entendo a ideia de ser livre para beijar outras bocas, sentir outros perfumes, e trocar dia após dia o entrelaçar de muitas mãos. A pessoa se confunde com tamanha informação e não sabe mais de quem é que cheiro, quem é a dona de tal toque, ou qual a boca que só usa vermelho. Não aprende de ninguém tais manias. Não sabe que Carmem ama piano, e Joana faz balé. E que Anita se remexe, embora não saiba dançar. Não sabe! Não sabe que Amanda é a que encaixa perfeitamente em seu peito. E que Clarisse chora fácil quando acaba um livro. Estufa o peito e branda: “Desapego é prática, é prático, uma brincadeira!” Uma brincadeira que logo perderá a graça quando tudo estiver vago e com tempo de sobra para pensar e se lembrar de Carmem, Joana, Anita, Amanda, e muitas outras que por suas mãos passaram. E então descobrir por que findaste só.
Coisa de novela:
Teus lábios bem desenhados despertou-me o interesse
Espere!
Ainda não falei do céu
E de como quero ser seu
A saudade nunca é par, se fosse não teria ninguém a sentindo. Se par é presença, saudade é ausência, e ausência nunca é dois. Saudade jamais será par. Pode ser até sentida por dois, mas cada um em seu tempo. A de Rosa vem quando acorda, do Zé um pouco antes de dormir. Saudade não é par. Par é ser feliz.
As alegrias, espalho. Não por alarde, mas por querer dizer aos desencantados que ainda há felicidade por aí. A tristeza também confesso, mas essa conto a poucos. Só para quem garante que a alegria está escondida bem debaixo do meu nariz.
Me escreva uma carta. Uma qualquer. Poder dispensar envelope se assim quiser. Não necessita laço nem barbante dado nó. Nem palavras rimadas ou difíceis. Não se preocupe com algumas pontuações, assim eu veria que (embora esses longos meses longe) não temos divisão alguma. Nem mesmo em palavras. Só peço para que não deixe de espirrar na carta um pouquinho do teu perfume do qual confesso que não sei ao certo se é doce ou cítrico - você sabe que sempre tive essa confusão -, mas sei que é seu. Certo que isso agravaria a saudade, e para não acontecer de senti-la ainda mais eu teria que andar com a carta pendurada no nariz o dia inteiro. Na cafeteria, na fila do banco, no restaurante. Peguei-me rindo agora que disse isso. Imagina quão inusitado e engraçado seria ver a reação de algumas pessoas que, porventura, me olhassem… Mas, pensando bem, até que não seria má ideia. Talvez, se, os que rissem, soubessem de perto a nossa história, clamariam feito italiano quando vê massa: “Mas que bela história! E que bela ideia!” E a cidade, quem sabe, adotaria esse ato. E as pessoas se acostumariam com a ideia de que cartas de amor podem ser cheiradas em público, já que por anos foram cautelosamente fungadas no canto da sala. O assunto se alastraria pelas ruas, bairros, e assim por diante. Preencheria as colunas dos jornais e seria assunto em reuniões de negócios, onde todos concordariam que o próximo passo seria ir à procura do remetente. E como justificativa diríamos, mesmo que com dentes cerrados, mesmo que balbuciando: 'Eu vim, porque o teu perfume foi embora.'