Nao me faz Andar pra Tras e nem Ficar Parado
De que serve ter um mapa, se o fim esta traçado?
De que serve a terra vista se o barco esta parado?
De que serve ter a chave se a porta esta aberta?
Pra que servem as palavras se a casa esta deserta?
Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acesos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos
Em sonhos gigantes
A cidade vazia
Da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam
Em que homens negavam
O que outros erguiam
E eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso, abraçava de menos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
E me diz onde é a estrada
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me leva?
Seu cheiro e seu calor corporal trazem uma sensação de paz imagino o tempo parado e eu aconchegado no calor do seu abraço, enquanto os pássaros cantam e o vendo sobra em sua máxima potencia o meus sentidos são usurpados pelo cheiro doce que vem de você.
Quando estou longe de você parece estar parado o tempo. Aguardo ansiosamente cada segundo e quando o alarme desparar espero que nossos ponteiros se encontre todos os dias.
Impermanência por Saik
Hoje minha vida parece ter parado no tempo
É difícil me concentrar e me manter atento
O tempo não passa e mal me alimento
Parece que o que eu quero é a dor e o sofrimento
Hoje carrego o peso de inúmeras responsabilidades
Talvez coisas que vão para além das minhas capacidades
Posso tentar culpar a vida e suas inequidades
Mas não iria mudar o fato de que preciso enfrentar minhas dificuldades
Engraçado que um tempo atrás
O tempo não era meu inimigo
Eu era guiado pelo "tanto faz"
Eu era muito mais gentil comigo
Eu era confiante e destemido
Não contava com ajuda de nenhum amigo
Também não me importava se eu havia comido
Talvez meu único problema fosse o excesso de libido
Meu coração tem parado algumas vezes, é como se eu tivesse morrido e estivesse enxergando tudo por outro ângulo, bem, eu nem mesmo acredito nisso, mas me ocorreu agora, como se eu estivesse paralisada, tentando a todo custo ser alguém melhor e não conseguisse, e isso me frustra demais.
Estive há horas com o moderno "papel e caneta" em mãos, sem esboçar reação alguma ou mesmo qualquer mínima vontade de relatar ou escrever qualquer coisa, sinto saudades do cheiro de tinta da caneta no papel e dos riscos desajeitados nas pontas dos dedos, mas nada disso é importante, não é...
... Entre algumas letras, eu gostaria de não poder escrever, sinto que sempre estou tentando me defender, como se tudo me atacasse.
Me odeio por não passar o mínimo de segurança para ela, queria que soubesse o quão incrível ela é.
Eu não sei o que acontece comigo, eu tenho mil coisas aqui na minha cabeça e não sei pôr para fora, nada sai como eu gostaria, eu sempre achei que mostrava a ela o tempo todo o quanto eu a amava e o quanto a amo, mas, eu levo ela a outro caminho e me sinto mal, me sinto mal mais ainda por ela não sentir qualquer vontade de partilhar suas vontades ou idéias comigo, tenho me sentido um lixo nessas últimas semanas e acho que isso não vai passa...
“Deus, me ouve, então me leva embora, estou podre”
Eu estou aqui deitado, nessa maca aqui, parado, que lugar desconfortável, eu preciso ser levado, não estava preparado, para um câncer em alto estágio...
Me disseram que está na minha hora, vá embora antes que eu enlouqueça, ouvi falarem de “Alzheimer”, já não consigo pensar como um homem, como alguém com consciência, preciso ir embora dessa loucura... me leva, seja lá quem ouve minha voz. Isso é um coma? Me atacou de forma feroz... só desejo descansar, por favor, vem me levar... eu não vou aguentar. A ela, ele, pai, mãe, amigos... só quero experimentar o finito, e não sentir mais isto... leva-me, leva-me embora daqui, neste hospital, nesta maca, com essa doença, eu não conseguirei mais sorrir, prefiro partir, seja lá quem for você, que gosta de me ouvir enquanto estou por aqui, leve-me embora daqui!
Seguir
Sigo estando aqui,
Ainda parado em um novo cenário,
As vezes caminho com muitas ausências.
A poesia demanda abrir asas,
Buscar uma nova experiência e pôr novas formas no papel.
Mas no fundo,
Eu jamais deixei de sentir,
Jamais neguei as experiências embora muitas vezes tenha buscado uma beleza no passado,
No entanto, eu a encontrei hoje na simplicidade.
Tenho procurado em meus livros, falaram-me que estava lá, aquelas coisas perdidas no meio de uma frase.
Sei que em essência nem sempre predominará o bem, mas nele confio assegurado em uma fantasia apostando nos demais dias que poderei rever o mar azul.
E finalmente dizer que lá longe há uma luz à vista, como em uma miragem,
Mas é possível ver a luz.
#DESPEDIDAS
Em minha alma há algo parado...
Bem lá no fundo...
Longe das vistas dos insensatos...
Vou vivendo...
E já quase não me assombro...
Catando os cacos do caos...
Juntando peso sobre meus ombros...
Ao nunca...
E a toda hora...
Pedindo ao tempo...
Que não maltrate as flores com o soprar do vento...
No silêncio aprendo a poder construir...
E em tudo de bom que eu possa sentir...
Meu coração vai aprendendo a sorrir...
Vou olhando as coisas...
E já vou me despedindo...
Amo em desprendimento...
Pois só aqueles que já perderam...
Conhecem esse sentimento...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Por quê uma bola fica parada? Por causa do atrito. E por quê você está parado aí? Por quê você se submete a sociedade.
O tempo marcado
O tempo corrido
O tempo parado
O tempo sofrido
O tempo de dor
O tempo sofrido
O tempo sonhando
O tempo esquecido
O tempo, que tempo?
qual tempo?
Tempo passado
Meu tempo destino
Nunca tinha parado para pensar no real significado daquele pedaço dobrado de papel. Outrora era só mais uma folha em branco, guardada junto a outras 500 iguais em um pacote.
Não entendia o que ele representava quando o ganhei de uma pessoa especial e continuei sem o entender quando o queimei junto a outras lembranças de um passado não tão distante que, apesar de sombrio, guardava em uma parte especial da mente.
Pedaço esse que tinha a forma de um coração, dobrado uma parte de cada vez, construído assim como se constrói o amor.
Hoje, escrevendo essa carta, me pego a imaginar no que pensava enquanto o dobrava, o que sentia? É um exercício inútil de mais para me aprofundar, pois existem tantas possibilidades que não caberiam em uma carta e nem se quer em um livro de mil páginas. Mas se eu fosse resumir, acho que amor.
Tu me deste em minhas mãos o fruto de um sentimento, eu o guardei por tanto tempo, por tantos invernos onde podia sentir a gélida mão da solidão pesar sobre meu peito, guardei até mesmo depois de não fazer mais sentido algum tê-lo em minha posse.
Nunca entendi o significado daquele papel dobrado.
Lembro-me que por cima de tantas dobras, havia ali uma flor que também nunca soube identificar, mas apesar disso, me pego pensando em como foi colher no jardim. Penso até no real propósito disso! Poderia apenas ter me dado aquela dobradura que eu iria amar de todo modo, mas para você não foi o suficiente, desceu as escadas de casa, andou por algum jardim e escolheu uma flor, uma única e específica flor! Por que aquela? E não outra qualquer?
Enfim, já disse para mim mesmo que não posso pensar de mais nessas coisas, pois eu vou longe, tudo o que eu preciso agora é de manter os pés no chão e o mais importante: a cabeça no lugar.
Nunca entendi o significado daquele papel dobrado, mas se eu me permito imaginar, posso então lembrar de todas às vezes que me olhou e sem dizer nada eu sabia que tudo o que queria, era poder amar.
Amor… Esse que se foi com o vento, levado sem dó pelo tempo.
Amor era o que aquele pedaço de papel representava.
É um sinal de que duas pessoas tenham parado de amar uma a outra (ou pelo menos parado de desejar fazer o esforço que constitui noventa por cento do amor) quando não são mais capazes de transformar diferenças em piadas.
Homem sem conteúdo
É como criado-mudo
Ali parado
Ao nosso lado
Abarrotado de coisas pessoais
Mas quase sempre banais.
Cada ideia, cada emoção
Mas estou parado sem reação.
Preciso sair, preciso me reencontrar
Preciso de um novo ar
Quem sabe talvez um novo lar.
Me encontro quase sempre perdido
É tudo muito sem sentido.
Onde estou? a onde vou?
Alguém me escuta nessa tormenta
Cada ideia, cada emoção
Mas estou parado sem reação.
Preciso sair, preciso me reencontrar
Preciso de um novo ar
Quem sabe talvez um novo lar.
Me encontro quase sempre perdido
É tudo muito sem sentido.
Onde estou? a onde vou?
Alguém me escuta nessa tormenta?
E
Sem rompantes, sem argumentos,
esse amor ficou parado no tempo.
E.. Com as folhas envelheço, mas
não esqueço, juntos nem temos a
história de amor que eu queria ter,
enquanto não me vê, não deixo o
meu costume de ir seguindo você.
E mais semente desse amor louco
e de poemas sem sentido preciso
escrever, e nesse semear sonhos
e mais sonhos, colhi as rosas que
conhecem os meus impulsos tão
contidos em minha alma. Sorrisos
e olhares se encontram, pétala de
contínua análise dentro dos meus
olhos feito espelho de cada flor à
espreitar em interrogações... Que
querem saber o que eu faço neste
mundo inconsequente, onde não
existe mais espaço para um amor.
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