Nao Magoe uma Mulher
O amor ao Orisá para mim basta. A humildade e a fé, pura e desinteressada já nos permite uma sintonia, uma ligação única com Orisá, que nada nem ninguém pode julgar ou apontar.
Não preciso de escola de samba nem tão pouco de um carro alegórico para ter asé.
Orisá é coração, é amor e jamais será um carimbo de roupa de marca.
A vida é uma caminhada que o olhar contempla, o pecado julga, o tempo condena, o caixão alivia, a juventude lembra, as atitudes organiza, o promotor é nossa mente e as decisões são juízes insanos, o cálculo é duvidoso, o resultado uma incógnita, a certeza pode ser a tarefa executada, mas a natureza da alma revelada, oh, somente o tutano do senhor, as respostas vem, a sentença, a liberdade, a prisão a eternidade, escuta o vento que traz resposta, ninguém viu.
Giovane Silva Santos
A pseudológica do simulacro da mídia, numa orquestra de modificações e reproduções de uma vontade inconcebível; autoflagela-se; corrompendo o próprio ser. A realidade, de tanto se confundir sobre o que se é, virtualizou-se; prefere viralizar axiomas do que buscar seus pilares no próprio submundo.
A Rosa da Paixão
Cartas Poéticas – 2020 SC Brasil
Brotou em mim feito semente de uma flor e se espalhou. Escolheu o solo fértil do meu coração e fez a sua morada. É o amor que habita. Traz todas as sensações de pertencer a alguém. E quanto mais lhe amo mais lhe desejo.
Estão na minha carne os meus extintos felinos, eu sou outra mulher quando penso em você. Perto de ti é como se o mundo parasse para nós e em algum lugar a gente ficasse ali longe de tudo para a gente se amar em fim.
É revelador tudo isso que eu lhe digo, mas todos os sinais me dizem que é amor, que é desejo. Eu posso lhe sentir sempre que os meus pensamentos se elevam a você. A pele se arrepia, o calor sobe. Quero tirar o batom vermelho da minha boca beijando a sua, me atrever nas suas ousadias.
Sei que você lá no seu intimo me quer.
Eu cheguei a ver nos seus olhos um lindo amor de profunda clareza. Um amor que traz calmaria, aconchego. Que pede colo. De forma silenciosa você me envolveu em seus braços e eu estou sempre ali mesmo que distante de ti. Eu às vezes não sei o que fazer. Eu quero lhe sentir. Eu quero lhe amar sem ter que esperar tudo acontecer. Mas às vezes dói, muito mais que a saudade e o tempo que não pára para nós dois.
Clarisse da Costa
Se você, assim como eu, é uma pessoa que adora pegar o papel e a caneta para traçar roteiros, metas, objetivos... e mais: fazendo uso de datas, quase que de forma (na sua compreensão) mediúnica, bem-vindo/a, este post é para você. A verdade é que, numa curva ou noutra, somos pegos/as de surpresa, à queima-roupa. Por vezes, desnudos/as - de respostas, soluções e, até, fôlego. Em dias assim, o que fazer? O inevitável "por que?". A indignação. A raiva. A tristeza. O cansaço. A taquicardia. O choro. O sono pesado. A resiliência. A crença no "não existe acaso... se é assim, algo maior está por trás disso". Mais um dia. E outro. E outro. Não necessariamente (ou sim) nessa ordem, a gente é forçado/a a lembrar que a vida é esse rio louco, que enche e esvazia de uma hora para a outra. Que é serenamente corrente, correntemente sereno, e exige de nós mais fé do que força (e não estou falando exatamente de religião). Mais calma que razão. Mais compreensão com a gente mesmo/a. Porque, tenho que lhe dizer: se você não respirar bem fundo, não abraçar a si mesmo/a, e não acolher a sua própria dor, não vai dar. Não vai dar mesmo. Então, para o que não foi planejado, eu lhe digo, em abraço e verdade: acolha-se, perdoe-se e fique bem. Tente o que der, como der e enquanto der. Pelo caminho, você vai encontrando as soluções. Ou, ao menos, os porquês.
A guerra contra o marxismo na verdade é uma guerra contra o pensamento que acha o mundo injusto, que acredita que nosso maior problema é a desigualdade social.
O ser humano tem
uma capacidade extraordinária
de julgar os outros,
inclusive a si mesmo,
equivocadamente.
"Se Deus, ao ouvir todas as nossas orações, decidisse atender cada uma delas, exatamente da maneira como pedimos a Ele, nós seríamos pessoas ainda piores do que já somos. O ápice do egoísmo iria sufocar a nós e também a todos que estivessem a nossa volta."
#Me #diga #uma #palavra...
Para que eu possa fazer os sinos dobrarem...
A dança das horas pararem...
O tempo não escoar...
Me diga uma palavra...
Para que o céu seja sempre azul...
Para que eu possa criar asas...
Brincar com o vento...
E nas auroras douradas moldar as nuvens...
Me diga uma palavra...
Para que as flores sejam sempre viçosas...
Os caminhos sejam sempre floridos...
Pássaros e cotovias cantem em uníssono...
Me diga uma palavra...
Para acalmar os rios...
Refrescar a terra...
Trazer a bonança...
Acabar com as guerras...
Me diga uma palavra...
Que contenha o universo...
Que o mistério da vida seja revelado...
Para que o verdadeiro amor seja um fato...
Para que eu possa dançar em meus sonhos...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Valença (Rio de Janeiro).
#Cada #começo #é #só #uma #continuação...
Ao mesmo tempo...
No espaço pronto...
Para eternidade...
Falta pouco...
Para conseguir o que quer...
Em águas rasas...
Ou profundas...
Ao mergulhar...
É bom conhecer...
Também é bom ser visto em diversos lugares...
Em casa ou nas ruas...
Até caminhos se encontrarem...
Nesse mundo, afinal, dá para viver?
Quem me colocou aqui?
Por ordem e vontade de quem este lugar e este tempo foram destinados a mim?
Silêncio eterno...
Me apavora....
Quando penso sobre a curta duração de minha vida...
Sempre me pergunto:
Valeu ser vivida?
Valeu sim...
Sempre vale...
Assim é...
Sandro Paschoal Nogueira
QUINTAL
Varias picadas no caminho.
Com tuias, uma ao lado de outra;
Com portinholas de ferros em formas
De grades.
Intercalando com cupinzeiros de vários
Andares. De onde se observam as cabecinhas.
Olhando para o horizonte pensando? Sei lá o que?
No solo, massa negra e pedra. Para não sujar
As solas dos pés. E evitar que o magnetismo,
Retorne para a terra. Já acumulados pelas nas solas do
Sapatos.
Os Rios e nascentes já canalizados, não se conseguem perceber.
Apenas peneirar e retirando, se possível , as shigellas e correlatas.
Com a água preta tirada do poço. Se movimentam-se corcéis
De dois mil quilos feito de ferro, que pessoas usam para irem,
Trabalhar na roça.
De tanto engajamento, vão liberando enfileirados; gás carbônico, já servindo para eliminar zicas e dengues.
Sanitarizando .O Rios e nascentes já canalizados e esquecidos,
De onde; não se percebem mais. E apenas peneirando e retiram, quanto possível as shigellas e outras. E devolvem pelos canos, por onde existiam os bambuzais.
No ar, Aves gigantes silenciosas, transportando trezentos; cem passageiros. E libélulas girando suas elicies a todo tempo,
Indo para lá e para cá. Indo sei para onde?
Algumas arvores não frutíferas e fuligem , enfileiradas em calçadas, fazem as sombras para os caminhantes que; se movimentam para inalarem o oxigênio batizado para transportá-los ao organismos já acostumados.
Caminhantes que andam com uma caixinha na mão. Olhando a todo instante. Aprendendo, apreendendo, apreendendo.
Que só observando a Natureza. Que o Homem pode se reconhecer.
Qual a natureza do homem que nasce e vive nesse quintal?
Para essa pergunta. Deixo uma palavra chamada futuro.
marcos fereS
A prática de evoluir enquanto religião, é necessária e Vital para a sobrevivência do culto em uma sociedade que galopa no aperfeiçoamento dos seus conceitos e interações sociais. Não podemos sobremaneira exigir os preceitos aplicados no século passado a um iniciado da atualidade.
Porém muito cuidado nessa adequação aos dias de hoje!! Devemos ter muita cautela para não alterar "àwos" que são fundamentais para garantir os laços com o Sagrado. Existem alguns detalhes que são fundamentais para a manutenção destes laços, alicerces e dogmas que são imutáveis para que o segredo não se perca, para que o culto continue digno dos nossos Deuses.
Como diz Bellah, a religião é uma maneira de ser. Nós também podemos encará-la como uma maneira de sentir, uma maneira de sentir juntos. E esse "juntos" se refere diretamente à sociedade atual, onde manter algumas regras e preceitos do passado, pode e vai nos afastar do "todo", do grupo ou comunidade a qual pertencemos. Ou seja, sem evoluir estaremos no caminho contrário ao princípio da propagação da palavra de qualquer culto ou religião que deseja se perpetuar.
Gostaria de citar também o jornalista Ambrosino que fala que importância da experiência religiosa compartilhada não pode ser desconsiderada já que, na história, a evolução da religião humana é inseparável da cada vez maior, evolução da sociabilidade hominídea.
Isso é fato, não são Delírios de um Babalorixá dos Tempos Modernos. São termos que devem ser considerados sim, diante a orientação e o zelo responsável de um Egbé.
O comando e a orientação no passado, digo 50 ou até 100 anos atrás, policiava e tratava preceitos e obrigações inerentes àquela época. Eles se comportavam normativamente no sentido de correção e obediência, ou até mesmo à tentativa de punição aos desvios de um estado ideal e moral pertinentes aos costumes de então. Costumes estes, muitas vezes branco e ainda entrelaçados aos costumes da Senzala.
A pergunta que se estabelece para uma ampla reflexão e debate, é : Qual é o estado ideal e socialmente moral dos tempos atuais?
Que Xangô nos traga caminhos de sabedoria.
Àṣẹ irẹ aos irmãos!
"Precisamos de uma boa ideia somente, pra sair do desânimo, mas tem dias que parece que essa ideia nunca vai chegar; mantenha a fé."
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