Nao Gosto do que Vejo
A SECA
Andando pelo meu roçado
Cabisbaixo e desanimado
Vejo a semente que não germinou
Porque a chuva não chegou.
Você aí que mora na cidade
Não sabe nem a metade
Do que é sofrer calado
Vendo este chão esturricado.
Sem a chuva não se planta
Dá secura na garganta
Até o bichinho do mato
Procura um novo regato.
Também não vem comida na mesa
Nem na minha ou da realeza
Pior ainda é que a água do quintal
Vai faltar mesmo sendo vital.
Senhor moço preste atenção
Nos clamores deste chão
A poeira é lágrima-seca-sentida
Desta terra que chora ressequida...
mel - ((*_*))02/09/14
"BOM DIA" Meus pensamentos.
Meus pensamentos ensejam
Quando te vejo passar
Não contenho a emoção
Só quero te contemplar
Depois de te encontrar
E meu coração levar
Meus pensamentos elevam-se
Sem eu poder dominar
Aumentando a emoção
Voando como uma flecha
De um poderoso arpão
Procurando um cantinho
Para flechar seu coração.
beijos...
Vejo constantemente pessoas subestimarem o trabalho de artistas em geral, como se não houvesse profissão séria dentro da arte, encarando distorcidamente como coisa de vagabundo, louco ou gente preguiçosa.
A maioria só vê o trabalho dos artistas quando tudo já está concluído e é apresentado publicamente. É unânime a reação de achar lindo e imaginar o quanto deve ter sido divertido e fácil produzir algo muitas vezes associado ao mero entretenimento. Como se num estalar de dedos e passe de mágica uma excelente obra ou espetáculo fosse surgir do nada.
Mas ao contrário do que está visível aos olhos de todos, a grandiosidade da coisa está justamente nos bastidores, que abrange um conjunto complexo de fatores: tais como estudos, pesquisas e aprimoramentos incessantes; experimentações; aprofundamento de conceitos; associações complementares com outras áreas profissionais; bagagem cultural; feeling; mixagem de sentidos e influências; e o compromisso consigo mesmos de estimular sempre a criatividade para se superarem a cada nova produção. São horas, dias, muitas vezes, meses e anos de esforço. E só quando o resultado estiver alcançado um nível de excelência é que será apresentado à sociedade.
Infelizmente, quanto mais impressionar e agradar o público, mais a tendência é achar que vida de artista é "mamão com açúcar" e tudo não passa de brincadeira e festa.
Já passou da hora de abrir a cabeça, refletir a respeito, respeitar mais os artistas como trabalhadores e abolir o preconceito.
Não penso, eu vejo, eu sinto...
Sinto teu riso quente no pescoço,
a me fazer sorrir como a ouvir piada,
de um carnaval de colombinas,
chorosas e apaixonadas por pierrôs
de mentes insensatas
Sinto... Choro; desencantada,
de rosto lavado nunca maquiado,
com gosto de sal na boca desdentada,
no frio da noite do coração deserto.
Esfrego o rosto melecado do beijo abusado
cheirando a farinha com mel; mel azedo!
A chamar em vez de abelhas zangões
para infernizar os infelizes anões...
Sinto tua barba babada, teu cheio de velho
tuas mãos enrugadas a querer meu corpo
felino cheio de curvas; malhado.
Sinto teu suor pegajoso me livro num sopapo.
Sinto o chão do meio dia no meio fio que se senta
a pedir numa palidez cadavérica o pão que sana a fome.
Sinto a raiva queimar no reverso do vento que venta
a engolir o velho tempo que faz seres sem nome.
Sinto e vejo o presidente coçar o saco
comer peru em vez de cuscuz ou rabanada
enquanto o povo é deixado as baratas aos cacos
sem saber onde fica Berlin ou Canadá.
Penso que não dizer nada é covardia... Ser palhaça
num picadeiro podre no meio da praça.
Vejo que aquela cabeça raspada não cursa faculdade
vai pra cadeia pagar por ter caído em desgraça.
Penso que a areia ensolarada é para bronzear o rico.
O povão se deleita na lagoa Rodrigo de feitas
a rir um dos outros feito bestas.
O rico embaixo da tenda com cigarro nas piteiras
o pobre no quadriculado ri triste das suas besteiras.
Luly Diniz.
06/09/16.
Vejo-te.
Logo, impludo(-me) em emoções que não consigo calar, mesmo sem palavras.
Enfim... o teu encanto desarma-me por completo.
Deus te vejo
Só vejo em minha frente estradas tortuosas
Então, como ver Deus? Se não ouço bater a porta...
Se minhas ações não demonstram emoção.
Então, como ver Deus? Se não lhe abro o coração...
Se em milagres não acredito, a fé em mim jamais terá nascido.
Então, como ver Deus? Se, ajo como um incircunciso...
Sem fé não tenho amor e sem amor não faço obras.
Então, como ver Deus? Se a caridade não me aflora...
Se me arrependo do que faço e me desfaço de todo embaraço.
Já posso ver Deus! Que perdoa os pecados...
Agora perdoado e de milagre eu vivo.
Então, a fé de Deus em mim terá nascido?
Se o milagre gera a fé, e a fé gera o amor.
Vivo de oração e do perdão do meu Senhor...
E as estradas tortuosas Deus já endireitou.
Hoje sou um servo humilde, Nessa casa de amor...
"Pensei que sabia tudo...
Hoje vejo que não sei de nada!"
Eu que achava ser a sabedoria
diretamente proporcional aos tombos
que a vida nos dá...Puro engano...
Repetimos sempre os mesmos erros,
como alunos displicentes
da arte de viver.
Cika Parolin
Vejo reclamações do amor que não veio. Seres!!! Amem, o verdadeiro amor vive em ti e assim exala e atraí o devido.
Refração
...E quando, por ventura,
eu não me reconhecer
no mesmo espelho em que me vejo,
surpreenda-me;
olhos vedados por suas mãos.
Irei tatear a sonoridade de sua voz
até encontrar os contornos de seu rosto.
O sorriso seu, escancarado,
que me desperta uma quietude indefinida,
despertará segundos de paixão,
uma imagem refletida em meus sonhos sem nenhum pudor.
Ainda que imagem refratada na distorção do meu querer.
O tempo passa assim como um sonho, bonito ou não, tudo é muito rápido. Não vejo diferença entre o tempo, seja este por anos ou milésimos de segundo. Ser verdadeiro ou falso é uma questão de personalidade e esta é ÚNICA para cada um de nós. Erros e acertos fazem parte da imperfeição na busca de algo perfeito em nossas histórias. Prefiro a proposta da verdade e viver meu tempo com a consciência tranquila e consciente de que meus atos foram, são e sempre serão verídicos e sinceros.
Não te vejo há meses. Não te oiço há meses. E continuo a sentir-te tão perto de mim. Aí, do outro lado do mundo, ouço-te pensar que já nada é exactamente como dantes. As prioridades, a importância que o antigo sonho tem. Aí, na solidão de ti para ti, consegues confessar-te. Ouve o que o coração diz e cala os clichés rituais. O meu conselho é o mesmo de sempre. Faz o que te fizer feliz. Sem medo, que a felicidade não mata nem mói. Deslumbra-te nas diferenças. Sente a minha falta. Fala comigo e dorme com os braços em mim. Acorda na saudade e persegue a tua verdade...
Não sei, mas algo mudou em mim.
De uma outra forma eu vejo as coisas aqui.
Não se vê mais o velho amigo que se via antes, tudo mudou, está tudo tão inconstante.
Preciso achar o mesmo lugar, a mesma história, onde tudo começou.
Preciso de uma mão para me segurar, e me levar de volta de onde o tempo me tirou.
O que passou talvez não vá voltar.
As lembranças de um amor perfeito, a esperança de que um dia eu vou encontrar aquela mesma face, que um dia me ensinou a amar.
Memórias sem conta habitam uma recordação distante. Vejo a tua imagem e sei que não és tu. Sei que tu não és! És um nada que está em tudo… és tudo sem ser nada… és hoje apenas os vestígios das memórias que deixaste, os restos frios da distância tortuosa que te acompanha. Serás também para mim alguma vez assim?
"Toda vez que eu olho nos teus olhos eu não vejo a necessidade de ouvir de ninguém coisas a seu respeito para poder saber no fundo quem você realmente é, o seu interior diz tudo sobre você...
Já não vejo mais essa graça toda… Essa brincadeira de “fazer nada” cansou-me. É difícil você ver os outros seres evoluindo e você intacto. Difícil também toda noite ficar jogando palavras soltas em um pedaço de papel… Mas fazer o que se tem nada pra fazer? Fazemos nada. As músicas que eu escutava já não me causam mais o efeito que causavam antes, as emoções em acordar todos dias já acabaram, a saudade que sentia das coisas se dissolveu… E a esperança que sempre me confortava todas as noites se escondeu entre os lençóis das estrelas. Tudo, tudo, tudo! Tudo que eu um desejei para meu lento removeu-se de meus sonhos. Meus cabelos negros já não estão tão negros e minha paciência se esgotou. Não realizei nada que um dia eu quis para minha vida. Amores, beijos, abraços, sorrisos, amigos, família… Tudo falso. - “Toda fase ruim passa”- Dizem. Balela. Não! Não quero mais viver, cansei. E não escrevo esse texto para eu ler quando estiver triste, e sim, escrevo para não cometer mais os erros que cometi. A verdade? Não sou um cara feliz… Nunca fui.
E o poema se vai...
Ao soprar do vento na folha de caderno
Como um pensamento que não vejo
Mais que fica em mim a vontade do teu beijo
Vejo Que Seus Olhos Estão Às Procuras Dos Meus, Porém Nada Pode Acontecer Se Não Nossos Lábios Se Tocarem.
Eu sinto, eu vejo...
"Recorto fotos que ainda não foram tiradas, ouço o que você ainda nem disse, sinto teu beijo que ainda não aconteceu, transpiro pelo calor do teu abraço que não me toca, sorrio das piadas que não entendo. Vejo o sol a meia-noite e a lua ao meio-dia, mas não vejo minha vida sem tua harmonia. Sinto-me encandeado pelo brilho dos teu olhos, a apreciar o sol se por. Sinto meu coração disparado cheio do teu amor."
