Nao Gosto do que Vejo
O que eu escrevo não é, necessariamente, o que vivo. É, também, o que o vejo, sinto, percebo e imagino.
A um amor
Vejo em seus olhos que só faço parte do seu passado e que não tenho espaço no seu presente. Se eu pudesse voltar no tempo assim eu o faria. Mas, eu não posso! Tudo que posso é fazer que o agora seja melhor...
Mas, não adianta querer sozinho, se a única coisa que preciso para transparecer meus sentimentos é uma chance!
Sinto falta do que vivemos, aprendi muito com os meus erros, mas, não posso fazer nada por que não adianta querer sozinho.
De mãos atadas me encontro, sem forças com um desejo que se transforma em sonhos que me mostram que de nada vale querer sozinho.
Se tudo que vivemos não valeu a pena; se tudo que ainda podemos viver não vai valer. Então desisto e com o coração nas mãos aceito sua decisão e desejo-te que sejas feliz e a chance que um dia te pedi hoje não te peço mais...
A esperança de um dia fiquemos juntos se desmancha e o que sinto vai aumentando cada vez mais.
Vou deixar voce partir, vou sair da sua vida com a certeza de que dessa vez teria dado certo, que a única coisa que precisou foi de um querer mutuo, um querer igual...
Mas desta vez os opostos não se atraíram.
Eu quis e voce não;
Seu querer não é maior que o meu te querer;
E o meu querer não é maior que o seu de ficar só!
Se tudo não valeu apena e se não vai valer...
Aceito o seu querer e saio de vez da sua vida. Por que sei que de nada vai adiantar querer sozinho.
( 13/07/07)
Tudo o que vejo não tem o mesmo sentido quando víamos juntos
e hoje tento me levar em ondas para um dia me auto convencer que você não retorna-rá.
Quando desejo não te ver querendo
te vejo..
tive que fugir
tenho medo do que posso fazer com você ao meu lado
Certamente ficaria boba demais
falaria demais
teríamos felicidade demais
seria o remédio pra minha ausência de paz.
mas sou covarde
sei incentivar o próximo a dar o melhor de si
enquanto erro por não dar o melhor de mim
um dia chego lá!!
Lógico que as pessoas não podem ver o que eu vejo, mas seria mais fácil argumentar se elas visse a realidade.
As pessoas não morrem quando já não mais vivem, morrem quando esquecem o que signifca amar, não vejo uma vida sem felicidade, vejo apenas uma simples existência.
Procuro em mil palavras algo que possa te descrever. Logo vejo que não há palavra tão linda que se encaixe a você.
És meu presente, meu passado, meu futuro, sabias? Não te olho no presente, mas te vejo o tempo todo. O tempo todo. E verei mais uma vez... mais umas mil vezes, quando caminhar pelas tuas ruas iluminadas de cetim. Estou sozinho e só sonho em te tocar, apesar de acordado. Sim, sonho acordado contigo! Não acreditas? Choro a tua dor a cada instante, quer isso apareça em minhas feições ou não. Rasgo meus pulmões em gritos calados, a procura da tua presença. Onde estás?
(Carta a um amor distante)
Vejo
as pessoas que sobem, que descem; seus propósitos e objetivos, não sei;
apenas sei que elas acreditam em alguma coisa, que as impulsionam a
caminhar nas suas razões; e pela vida seguem aprendendo suas lições.
Elas sem dúvida irão chegar; aonde?! Ao rumo em que trilham os pés das
suas decisões.
Não vejo nenhuma razão para deixarmos de amar uns aos outros. A cautela para que isso ocorra só acontece por uma frustração já vivida. Chegamos ao ponto certo: para não frustrar-se, tenha certeza de quem amas.
O mundo atual, vejo no jornal. Porem, o nenem, nao tem, o porem. Mas tambem, mentem, derretem, estremessem, crescem. Sim.
A cada dia que passa vejo você indo embora pouco a pouco dentro de mim, não sei porque tudo está assim.
Não vejo a hora desse fim de semana chegar, quero começar ele na sua porta e terminar debaixo dos seus lençóis.
Frangalho
Diante das lágrimas que correm,
Vejo uma alma em pleno frangalho,
Não vislumbro uma saída que vem,
Trazer alívio para esse meu atrapalho.
Quando um erro busca se apresentar,
A consciência sempre tenta intervir,
Mas se não der ouvido e disfarçar,
As consequências do erro irão invadir.
As lágrimas que doem são as engolidas,
Pois as que caem na face aliviam a alma,
E trazem um renovo para vida sentida.
Difícil mesmo é esconder a lágrima sofrida,
Por mais que se tente sorrir soberbamente,
O pranto vai lhe envolvendo as escondidas.
Sob o olhar
Eu vejo uma linda jovem
Que traz em seu coração o desejo de amar
Não tem limite algum também
Sabe que deverá sonhar para realizar
Espera paciente pelo seu amor
Escreve em seu diário lindos versos
Sob o olhar poético despreza a dor
Sabe que o seu príncipe está por perto
Veste-se como as belas de sua época
Seus cabelos são grandes como o véu
De olhos pretos e carnuda boca
De nariz afilado observa o céu
É o orgulho de seus pais
Menina estudiosa e muito sábia
Nunca busca na vida se embaraçar
É gentil, linda e amorosa.
Eu olho mas não vejo
Eu sinto mas não desejo
Talvez exista algum anseio
De te ver novamente
Sobre a luz que resplandece a aurora e se desfaz no rubor fulgaz da perda da consciência alimentando o cárcere do passado não longínquo que emerge sob o efeito das anfetaminas que dominam o mundo e os homens pertencentes a ele.
Não vejo saída nesse labirinto da saudade, a não ser que você grite bem alto, pra eu seguir o som da sua voz!
Marta Gouvêa
Felicidade, onde estás?
Onde vives que não te vejo?
Já te procurei tanto...
Quero ver-te é o meu desejo!
Felicidade como serás?
Terás alma, ou coração?
Eu apenas te pergunto:
Serás tu uma ilusão?
Se soubesses onde moravas
Iria falar contigo
Para ver se tu querias
Vir morar aqui comigo.
Todos nós te procuramos
Vivemos a te chamar
E tu nem nos escuta
Em teu reino a gargalhar...
