Nao Existe o Belo e o Feio

⁠⁠A nudez sempre será algo feio de se ver quando não é visto como belo, enquanto a mente maliciosa for presente.

Sou mistura do falso e da verdade, do belo e do feio, do querer e do não querer, da escolha e da falta de opção...sou tantas em uma, sou uma em tantas e do nada sou tudo e do tudo sou nada.
Subscrevo-me e escrevo eu: um ser único e tão igual !

⁠Sou belo mas não sou feliz. Preferia ser um feio com desejo de vida.

O que precisa ser censurado não é o feio nem o belo, mas somente a ignorância do que é censurável.

Se a solidão te oprimir, e o teu grito não encontrar eco. Saiba que existe uma pessoa lá do outro lado do mundo, que ama tua companhia e entende o teu clamor.

Amar, essa é a palavra mais simples de se diser, mais nunca vai ser tão simples quanto amar quem você não sabe que ama

Ser belo(a) por fora
e ser feio(a) por dentro
é simplesmente
um desperdício de beleza.

Feiura é tão triste quanto belo.
Tristeza é tão belo quanto feio.
Beleza é tão feio quanto triste.
Amor é tão alegre quanto o ódio.
Ódio é tão triste quanto o Amor.
A morte é tão triste quanto a vida
A vida é tão alegre quanto a morte.
Sonho é tão amargo quanto a realidade.
A realidade é tão doce quanto o sonho.
O sol é tão ruim quanto a chuva.
A chuva é tão boa quanto o sol.
A dúvida é tão deprimente quanto a certeza.
A certeza é tão nobre quanto a dúvida.
diante de tantos contrastes, o equilíbrio é um desastre.
Diante de tanta harmonia ao som de uma sinfonia, aspira-se o ar da hegemonia no qual resulta de uma disfonia oriunda de uma alegoria.....

O AMOR, transforma o feio no belo,
cria expectativas, fantasias.
Enche nossas vidas de alegria.
Porque o amor, é encanto, magia.

Bonito ou feio, tudo depende de um ponto de vista!

O que é bonito? O que é feio?
Este conceito é relativo e pessoal, independente dos padrões de beleza sociais existentes o que sempre vai valer é a tua visão!
Treine seus olhos para ver beleza em tudo e perceba o quanto isso é libertador.

22 de dezembro de 2015 às 14:53 ·

CONTRADITÓRIO:
O BELO E O FEIO.
Márcio Souza.
Nem tudo que é belo é beleza,
Nem tudo que é feio é feiura,
A única beleza pura,
É o belo da Natureza.

A borboleta e o pássaro,
A Natureza e a flor,
Em harmonia e beleza,
De paz, amizade e amor!

Não se julga com tanta certeza,
É questão de crer ou não crer,
Porque a feiura ou a beleza,
Está nos olhos de quem vê.

Às vezes o olhar se passa,
Com certa precipitação,
Olhamos , por vezes, a casca,
E não vemos o coração .

Num refletir mais profundo,
Vemos com muita clareza,
Pois tudo que existe no mundo,
tem algo, tem conteúdo, tem muito amor e beleza.
Márcio Souza.
(Direitos autorais reservados)

2.

Só temos consciência do Belo
quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo
O tom e o som se harmonizam.
O antes e o depois seguem-se um ao outro.
O passado e o futuro geram o tempo
O longo e o curto se delimitam
O ser e o não ser geram-se mutuamente.
O sábio executa sua tarefa sem agir.
O sábio tudo realiza - e nada considera seu.
O sábio tudo faz e não se apega à sua obra.

Tao Te King.

Lá,
Naquele lugar,
Só cabia a fantasia...só sonhar
Lá,
Onde o feio era belo,
Onde tudo é possível, tudo é amor.
Aonde é esse lugar senhor????

"Meio feio
Meio nobre
Meio belo
Meio pobre
Meio doutor
Meio padeiro
É o fim da meada
Entender as coisas pela metade
E ficar no meio do nada."

Amar o belo é fácil, amar as virtudes também é fácil. Difícil mesmo é amar o feio, os desfeitos, as burrices e tudo mais!

"⁠Muito do que é belo é decalque do feio"

A percepção do ser belo ou feio é um conceito desprovido de forma

Ele era tão feio...

Mas tão feio...

Que era um assinte...

Em concurso de feiúra...

Ganhava de prato cheio...



De olhos esbugalhados...

Sampaco...

Narigudo...adunco...orelhudo...



Seu gogó imenso...

Muito pronunciado...

Parecia um marreco engasgado...

Rosto chupado..

Sem carne... só osso...

Labios finos...

Distorcidos....



Muito magro e bem alto...

Braços alongados...

Pernas muito finas...

Um espantalho...



De chinelos notei seus pés...

Pisando torto, desengonçado...

Tinha unha encravada...

Um joanete ao lado...



O joelho enrugado...

Igual cara de velho...

Coxa dura e seca...

Um boneco...



Muito mal vestido...

Debaixo da chuva impiedosa...

Em nada se importava...

Com a rua caudalosa...



Mas tinha um traço peculiar...

Que a tudo isso escondia...

Um brilho no olhar...

Em sorriso lindo que abria...



Então tudo transformava...

Um encantamento surgia...

Atrás da feiúra aparente...

Beleza verdadeira escondia...



Tudo que era fora de proporção...

Fazia sentido...

Se o sorriso era lindo...



Era nato e magnífico...

Naquele vulto distorcido...

A feiúra se transformar...

De um sapo errante...

Príncipe virar...



E com tal afinco sorria...

Que ao seu redor tudo mudava...

De tarde chuvosa...

Linda noite prometia...



Descobri assim...

Que na rua não devo mais sair...

Toda vez que isso faço...

Para comer pastel ou outro salgado...

Perto da maria-fumaça...

Sempre tem um babado...



Sandro Paschoal Nogueira

⁠É a autoridade da estética branca quem define o belo e sua contraparte, o feio, nesta nossa sociedade classista, onde os lugares de poder e tomada de decisões são ocupados hegemonicamente por brancos.