Nao Entendemos nada mas Continuamos Insistindo
Esse papo de ''não ter pressa de viver'' é uma furada. Eu tenho muita pressa de viver tudo que ontem era impossível, hoje é provável e amanhã será uma gama de infinitas possibilidades.
Valorize aqueles que não te valorizam, pois um dia eles passarão a te valorizar. Mas valorize ainda mais aqueles que te valorizam, pois sua relação com eles será mais profunda.
Quando coincidir se torna prática, compreendemos o valor da permissão.
Não é uma mera negociação pós embate,sim uma escolha durante o encontro.
Colidir é verbo do passado. Conversão explica parte do presente.
Eu não sei como se sente quando alguém diz o que deve fazer! Mas quero lhe afirmar que quando seu pai, professor ou pastor determina alguma coisa, é para o seu bem. Seja grata! Considere isso uma fonte de vida! Nossas instruções são destinadas a abençoar sua vida e salvá-la de problemas. Por natureza, ninguém gosta de receber ordens sobre o que fazer, mas uma pessoa virtuosa reconhece que as leis sábias são para seu próprio bem. Então minha última lição: Não decida ser professora antes de ler todas as minhas crônicas da vida escolar. São situações reais que vivi e, com certeza, qualquer um, que se enveredar por esse caminho, irá passar por coisas piores, pois as relações estão só piorando. E se ainda insistir em ser uma professora pode me culpar, pois não fui convincente o suficiente para lhe demonstrar o quanto quero seu bem.
Carinho
Abrigo
Frio
Comigo
Me
Mim
E só comigo.
Não dá para seguir só
Vem.
Se
Si
Consigo.
Eu não sei ser só.
Não contigo.
Te
Ti
Sem artigos, sem pronomes.
Deixa estar conosco e indefinido.
E mesmo que oculto
sejamos abrigo.
Carinho neste caminho
Não é caro, minha cara, é estima e afeto.
Fato que aperta nossos passos:
Não há espaço para o amor
Se não derretermos o frio da solidão.
Juntos.
Só? Não mais.
Juntos somos mais do que os mesmos.
Não há como negar que as técnicas da oratória podem mesmo servir tanto para o bem como para o mal. Foi a palavra que promoveu a paz, fazendo com que povos que viviam digladiando passassem a conviver em harmonia. Foi a palavra também que levou povos a iniciarem guerras que dizimaram populações inteiras.
Não foi pelo seu beijo não foi pelo que você tem, e nem pelo que você é.
Foi pelo destino que apaixonei por você, que tudo que você tem nada me agrada.
Não troco uma vida inteira por um simples momento, pois a verdadeira felicidade é aquela que dura para sempre, que não se pode comprar e que vem de forma espontânea.
.. O épico ..
Existe entidade mais divina
Se não o sentimento?
Existe força tão esplendorosa
Capaz de atirar-se louca
Dentro do mistério?
E existe algo mais impossível
Que pisar sob o céu etéreo?
Já por ser algo que é de dentro
Ninguém tira, nem as costas vira
Nem àquela mentira
Ou o vacilo de um bêbado
Numa boate de rostos, dançando
Aversivo, gritando.
Ou o vacilo de um bêbado,
Que aguentou ser monstro
O maior monstro da noite escura.
Mas não aguentou ficar em pé
Desmontou-se e saiu de testa púrpura.
Quando amanheceu, conseguiu
O almejo se mostrou.
Sorridente, ela
Voz gentil.
Perguntou-me se
A noite demonstrou o afeto
De um sem teto por um pão mofado
De uma vó pelo seu neto.
Dum deus por seu herói
Submerso
Na vitória!
Vitória!
Épico é lírico.
Existe maior vitória,
Que escrever contigo,
uma história?
Choveu no oceano
Não podem dizer que não tentei
Nem que eu consegui
E nem que falhei.
Ah, e como vi
Suas lágrimas escorrendo
Longe no mirante
Já a espera
Um sentinela
Fez pose de almirante
Fitou o oceano
Acompanhando seu marejar
E virou as costas, sobre sólidos rochosos
Pesados, agarrando os pés no concreto
Da calçada séria
E virou mesmo as costas
Olhando todavia para trás
Fitando um futuro desconhecido
Mas já criado nas fantasias de amor.
.. Medieval ..
Me vi ontem indo lá
Não voltei, porém
E nem refutei
Fui além.
Dia e pós-dia tentam
E de novo, tentam
Pulverizar o voo da alma
Detonando no fundo da caixa
Dinamites até o teto capilar
O medo de crescer
De ver o que vem
De perder
Ficar sem.
Daí sem crenças, pra frente
Despojam carniças
Nas diferenças
Nas que não podem ver
Nas que não podem crer
Alimentam-se de profunda tristeza.
Não deixa, nunca
Nem largar-se-ia da razão.
Se metem numas gemas reluzentes
E sentem-se suspensos num altar
Onde descem os deuses
E onde a poeira não chega
E a poesia não cheira.
Vislumbram um futuro
Cantado, encantado
Sobre ombros de pretos
Com o sorriso da terra
E mulheres
Com coração de ferro
Olhos de fera.
Invejam o calor específico
Quem têm estas vidas.
Rastejando na sujeira do universo
Com uma joia negra no dedo
E um carisma de curto verso.
... Viajei, não volto mais
Viajei por todas estações
E todas respiravam o mesmo âmago
E viajei mundo numa noite de quarta
Enquanto o grito desesperado ecoava intenso
Nos becos dum hospício solitário.
Viajei a primavera,
E desabrochei de vez,
Corri por campos belos e renasci
Das cinzas orgânicas fertilizando o jardim
E das cachoeiras de prantos derramados
Reluzindo o belo marfim das ruas intercaladas
Onde o som dos carros interrompe o silêncio das madrugadas.
Viajei o verão,
E me conheci de falsos calores,
Transpirei as infelicidades e nunca mais as vi
E me perdi em noites quentes mal dormidas
Do cerrado horizonte e das formigas.
Dormindo debaixo do meu travesseiro
Incapaz de sustentar meu pior pesadelo:
Minha solidão sórdida a cheiro de essências rosadas.
Viajei o outono,
Padeci milhares de anos até o triunfo real
Caí repetidas vezes ao solo seco e mortal
E sentia teu gosto doce até nos talheres de metal
O gosto das marcas e fluidos na cama,
E dos sonhos lúcidos de amor carnal
Viajei o inverno,
Congelei os dedos quando toquei a face.
E necrosei meus tecidos respirando o ar da aurora
Numa peregrinação pelo recomeço,
Procurando um canto quente de neve branca
Para reescrever minha estória melancólica
Em preto e em branco no gelo permanente.
Meta-amorfose
Não me pertence a certeza
Nem viés de razão, que ora cresça
Que ora levante-se e padeça.
Me reservo à lúgubre defesa,
De breve e informal verso:
- Poesia matinal, que morre
- Poesia maternal, que nasce
- Poesia radical, que opõe!
Desafia o pranto e discorda o canto.
São diversas as incertezas.
Dúvidas de vida não vivida,
Incontroláveis correm, vezes repetidas.
Reina e manda!
Vosso imperador, rei dos poetas
Dos contistas, dos romancistas,
Que conhecemos íntegros
A amargo sabor vigarista:
O mistério!
Tão pendular, temporário!
E ao poeta, um eterno vazio honorário
Se não tens fé que não sabes
Não alcançarás fertilidade.
Não desvendarás os âmagos da sociedade,
Nem da autêntica autoridade,
Nem que queiras de fato.
E se morre aos meus pés?
O conhecimento insurgente,
Mórbido e indiferente.
Estás longe demais da meta,
Já era! És um poeta!
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