Nao Entendemos nada mas Continuamos Insistindo
Não há necessidade de usar palavras que a própria boca proíbe,
O gostinho do perigo nem sempre é doce.
Saia da zona de conforto
Não se nasce inteligente, porém a nossa capacidade mental é tão surpreendente que somos capazes de realizar feitos extraordinários se nos esforçamos para tal fim. Saia da zona de conforto e surpreenda-se!
"... Sou o pintor borrado de exclamações, já que não me dás por interrogado e, não me colocas em nenhuma de tuas paixões...".
Bom dia, irmão e amigo,
Nossa vida diária não é construída de frustrações não alcançadas, é que Deus às vezes adia um pouco nossos sonhos.
"... Para tu sou um enigma passando, não sou mais amado e, simplesmente por simples; o vento lhe ainda é mais desejado..."
Devemos exercitar a nossa autovalorizacão, obviamente não de modo orgulhoso e soberbo. Mas sim de uma autoconfiança claramente não prepotente.
"Todos os dias nos deparamos com pessoas que reclamam da vida por não possuir ou ser o que desejam. Enquanto essas pessoas reclamam da vida, outras sonham em ter uma vida normal."
Um mar vermelho
Durante o dia as pessoas não vêem o que está em sua frente.
Eu vejo, são elas mesmas discutindo trivialidades
Em busca de uma saída para a sua rotina carente
Quaisquer assuntos onde têm afinidades.
Mas, debaixo de seus capuzes e máscaras que escondem seus rostos
Sabem que queriam estar em outros lugares fazendo outras coisas.
O que não entendem é que nós somos tão opostos
A ponto de dizermos mentiras adversas.
O que eu vejo são fantoches com seus movimentos padrões,
Pessoas feitas de almas madeirizadas,
Com cristais e jóias no lugar de seus corações.
São facilmente influenciadas, dissimuladas.
Nas histórias havia apenas guerras e escaramuças.
Hoje, um mar vermelho de coisas obscenas e indecentes
Arrasta tudo o que é limpo e inocente do litoral de esperanças
Para a profundidade de seres incongruentes.
Atração
Sei que o corpo é tentador, mas não.
Sei o que está pensando, mas não.
Sei que quer tocar, mas não.
Sei que quer analisar cada detalhe, mas não.
Não caía nessa tentação, pois ela é fatal.
Não olhe com desejo guloso, pois isso vai te decepcionar.
Não toque demais, pois vai se assustar.
Não se aprofunde nos olhos, pois de lá não sairá.
As pessoas são belas, verdade.
São inteligentes, quando querem.
No entanto, são humanos que com certo desdém agem.
Se algum dia acontecer, não leve a sério.
Se algum dia repetir, não continue sem pensar.
E se for algo a mais não deixe ser só atração.
Santuário
Eu vejo o verde escuro do gramado falso tentando imitar o que aqui não existe.
Eu vejo os prédios cercarem as árvores como se fossem caças.
E o céu é coberto por nuvens cinzas, contaminadas pelo gás carbônico.
E as estrelas, essas sim eu quero admira-las, ainda permanecem intactas.
A lua parece ter se assustado com a destruição da Terra e em anos se afasta sutilmente, enojada e melancolica.
Os animais parecem estar em extinção e os que restam são domados ou comidos.
As plantas estão crescendo em esgotos e lugares imundos, elas crescem imundas.
E o que costumávamos chamar de água potável está se perdendo aos poucos enquanto nos banhamos nela.
Agora só falta pouco para os seres humanos perceberem que aqui não é o lugar deles.
A Terra é, ou foi, um santuário e nós deixamos de ser abençoados quando cortamos nossa primeira floresta.
E o que será do Azul dos lagos, oceanos, rios e lagoas?
O que será do Verde das plantas, das árvores, do gramado?
Só vejo o Vermelho do sangue.
O Cinza da poluição.
A cor artificial das roupas, prédios e carros.
E só sinto o Santuário sofrer e apodrecer.
O nome é vida
O sol que não me pertence
A lua que nunca foi minha
As estrelas que observo
E a terra na qual eu vivo.
O mundo onde há a minha água
O solo onde eu fertilizo
Os animais que eu cuido
E os caminhos que eu crio.
O fogo que me machuca
A escuridão que me sufoca
A depressão que me enfraquece
Sou frágil e sou suportável
Temo o meu oposto, a morte
Chamo-me vida, prazer em fazer você existir.
Tribunal do outono
Não sou frio, nem quente.
Sou um meio termo, uma sensação.
Não sou exato, não sou gente.
Sou o júri que não escuta a emoção.
Sou justo, mas posso me alterar.
Quem me dera saber dos fatos
Assim poderia julgar sem pensar.
Sou o juiz que ouve os mais calados.
Sou a chama alaranjada
Que toca às árvores com a minha vontade
O servo da justiça com a mente afiada.
A sentença em uma única estação,
O vento que assopra a verdade
Sou o outono de um tribunal sem coração.
Tenho o sentires da brisa
Meu amor não é como o vento
que passa e vai, é duradouro
meu amor é florido alegre
tem o perfume das flores
e num tempo bom ou não
é sempre Amor.. gosto assim
ser repleta, ser completa
por inteira e continuo.
Floresço em todas as estações.!
........MJCabrera
No mundo da pressa e das relações descartáveis a alma fica escondida, isolada, anônima. Ela não gosta de ser vista nem decifrada, nem descrita e evidenciada. Mas é ela a alma imprescindível para o trabalho do movimento do mundo.
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