Nao Conto Detalhes e muito menos
A casa
Vivia num mundo estranho
Mundo que não era seu lar
Mas vivia naquele abstraído absurdo
Dos que não se aceitam se calar
Sua casa tinha paredes telhado
Portas fechadas
O cardume sempre encontra redes
Violentas puxam e deixam sem ar
A casa não é o lugar
Onde esta sua casa
Casa é qualquer lugar
Onde possamos estar
Ale, louca varrida
Todos olhavam incrédulo
Até ale não havia digerido
Um olho na órbita outro em pêndulo
Ale consertou e saiu
Vendo outro mundo diferente.
Sua casa sua audácia
Sua casa era de carne e osso
Sua casa eram seus amigos
Sua casa era sua esperança
Sua Fortaleza fortuna.
O Cadafalso
No cadafalso, eu sorriria amargo
não por redenção, mas por desprezo.
Mergulharia no frio da paz sem rosto,
onde ao menos a dor não mente.
Deixaria pra trás os escombros de promessas podres,
palavras doces que apodreceram na boca de quem jurei confiar.
Fui traído com o silêncio, com o toque vazio,
com olhares que já não sabiam o meu nome.
E os amores…
tão rasos, tão covardes
que até a queda me pareceu mais leal
do que quem dizia me amar.
“O verdadeiro cidadão não renuncia ao seu país — ama-o com lucidez e esperança. Contudo, tal amor não pode ser cego, nem servil ao ponto de consentir que a sua dignidade seja arrastada na lama pelos reiterados fracassos das políticas públicas.
É uma violência silenciosa — institucional e moral — quando o sistema de saúde se revela precário, a educação se degrada até ao esvaziamento do pensamento crítico, e a segurança pública se transforma num simulacro falhado da protecção do bem comum.
Chegámos ao ponto em que comer dos contentores de lixo se tornou, para muitos, um privilégio. A dignidade humana, que a Constituição proclama inviolável, é quotidianamente triturada sob o peso de sistemas inoperantes, de políticas desumanizadas e de instituições capturadas.
Pior ainda, quando os púlpitos sagrados — que deveriam consolar o aflito e inspirar virtudes cívicas — se aliam, cúmplices, aos algozes do povo, encobrindo com falsas doutrinas e profecias manipuladoras os crimes de sangue e as omissões dolosas dos poderosos.
Nessa tragédia, o corpo torna-se mercadoria, negociado em desespero para garantir o pão de cada dia, como se a vida humana se resumisse à sua função fisiológica e comercial.
Talvez, então, emigrar não seja apenas um acto de sobrevivência, mas um grito silencioso de resistência — uma tentativa de resgatar a essência da pessoa humana, de preservar a sua dignidade ontológica, que o Estado falhou em proteger.”
Huambo, 26 de Julho de 2025
🩸 PACTO BRUTAL
Família não é amor.
Família é um pacto.
Um pacto assinado com sangue,
mas nunca com consentimento.
Nasce-se algemado a vozes que não se escolhe.
Sorri-se para carrascos com sobrenome em comum.
E aprende-se cedo que "eu te amo" pode doer mais que um tapa,
porque vem de quem te destrói por dentro e depois ora por ti em voz alta.
Família, às vezes, não é lar:
é prisão com cortinas floridas.
É onde se enterra o grito na garganta
e se aprende a vestir a máscara de “tá tudo bem”.
Nesse pacto brutal,
o afeto é moeda de troca.
Se você pensa diferente,
é o herege.
Se adoece,
é o ingrato.
Se sangra,
é o fraco da geração.
Eles não querem sua verdade.
Querem a manutenção do mito:
a mentira de que sangue basta.
Mas sangue não cria.
Sangue não acolhe.
Sangue só mancha.
Neste pacto,
te juram amor eterno,
mas falham em te ver como ser humano.
Te querem funcional, sorridente, obediente.
Ser você? Só se couber no molde deles.
Por isso, escuta bem:
Você não deve lealdade ao que te destrói.
Família que não respeita tua dor
não é sagrada — é maldição.
E talvez o ato mais santo
seja quebrar o pacto.
Seja romper o ciclo.
Seja gritar, pela primeira vez, com a voz limpa:
🩸 "Eu existo, mesmo que isso custe a ilusão da família perfeita."
— Purificação
---
🩸 PACTO BRUTAL
Tem irmão que não quer irmão.
Quer empregado. Quer escravo.
Quer mandar na tua vida como se fosse pai e mãe ao mesmo tempo.
Quer dizer com quem você pode ficar,
com quem você deve terminar,
onde você deve morar,
quanto pode ganhar,
e até o que pode sonhar.
Se você cresce, ele se incomoda.
Se você ama, ele critica.
Se você é feliz, ele se morde por dentro.
E tudo isso escondido atrás da frase:
“É pro seu bem.”
Mas não é.
É controle.
É inveja.
É olho grande disfarçado de cuidado.
Tem irmão que não suporta te ver livre,
porque ele mesmo vive preso.
E sabe o que ele mais quer?
Te ver de joelhos.
Obedecendo.
Sem brilho.
Sem vida própria.
Mas você não nasceu pra ser boneco de ninguém.
Muito menos da tua própria família.
Corta esse cordão.
Rompe esse pacto.
Se salva.
E se for preciso: some.
— Purificação
---
🌵 DEUS TAMBÉM FALA NO SILÊNCIO DO DESERTO
O deserto não é o fim.
É só o lugar onde tudo o que é falso morre.
Máscaras caem. Ilusões secam.
E só sobra o que é real: você… e Deus.
Tem gente que acha que tá sendo castigada.
Mas às vezes, é só Deus limpando o terreno.
Pra começar algo novo.
Pra tirar você de uma versão antiga
que já não te serve mais.
Você não tá preso àquilo que viveu.
Você não tá condenado a ser quem sempre foi.
Isso é libertador.
Você pode melhorar.
Você pode escolher se levantar.
Você pode ser resposta —
mesmo tendo sido ferida por tanto tempo.
Porque no deserto, Deus não te esquece.
Ele só te reencontra.
E quando isso acontece,
você entende:
o chão seco era só o começo de uma nova promessa.
— Purificação
---
Sou um condenado do amor, ou apenas um iludido.
Aprendiz do ofício mais antigo amar e não saber.
Nesta estrada não há mestre nem discípulo,
todos tateiam entre feridas e promessas,
vivem lições sem diploma,
um aprendizado eternoonde a formatura nunca chega,
e o coração nunca esquece.
Tu quer que eu fale dos seus olhos, mas isso não é eu
Sei da pureza que ele transmite ao seu redor
E quando eu falo do sorriso vc ignora
E eu queria entender sua mente maluca
Sua mente complexa, tão misteriosa
Achava que te conhecia, mas vc me impede
Me sinto preso, meu peito dói, e n quero mais entender
Quando vc me ignora e me machuca
Meu coração já quer sair da boca quando eu falo de escolhas, sei que não vou te surpreender
Mas pq vc me esconde da sua familia, diz que eu sou o amor da sua vida, mas amor eu sei que isso é mentira
Essa vida maluca, tão chucra, n quero mais sofrer
🎙️✨
Sério… minha paixão pelo Neymar é de alma mesmo. Não sei se sou a fã número 1, mas ele com certeza foi quem me fez amar o futebol de verdade ⚽💛
Nem todo mundo já me viu jogando, mas quem viu sabe: eu boto meu coração em cada toque na bola.
Tudo que sei, aprendi vendo ele jogar. Aprendi com cada drible, cada gol, cada lance 👑🔥
Tá, vai… também aprendi um pouco com meus colegas do 7º ano 😅 kkk
⚔️ VALOR ⚔️
Tem gente que não te ama.
Te usa.
Enquanto você serve, é exaltado.
Enquanto você resolve, é querido.
Enquanto você carrega, é importante.
Enquanto aguenta, é necessário.
Mas basta quebrar.
Basta cansar.
Basta dizer não.
Basta precisar.
E você vira exagerado.
Ingrato.
Fraco.
Pesado.
O amor era só interesse com roupa bonita.
A amizade, só conveniência com perfume.
A família, só vínculo com contrato de serviço.
O seu valor, pra eles, nunca foi você.
Foi o que você fazia.
Enquanto servia, valia.
Parou de servir, some.
Não era amor.
Era uso.
E o seu maior erro foi confundir um com o outro.
— Purificação
⚔️ USO ⚔️
Você não é amado.
Você é útil.
O dia que parar de sorrir pra agradar,
de responder mensagem na hora,
de aceitar o injusto calado,
de resolver o problema dos outros como se fosse seu...
vai descobrir quem te via como pessoa
e quem te usava como ferramenta.
Ninguém quer saber como você está.
Querem saber se você ainda funciona.
Se ainda serve.
Se ainda atende.
Se ainda aguenta.
Quebrou?
Fica de canto.
Cansou?
Vira peso.
Desabafou?
Vira drama.
Parou de carregar todo mundo nas costas?
Vira egoísta.
Isso não é amor.
É contrato invisível de servidão.
Assinado no silêncio,
e rasgado no primeiro sinal de fraqueza.
A maioria das relações são transações com palavras doces.
Quem não entrega mais, é descartado.
Não importa quantas vezes você salvou o dia,
ninguém lembra do escudo,
só cobram a próxima defesa.
Isso é o mundo.
E se você quer sobreviver nele,
entenda:
Nem todo “eu te amo” quer o teu coração.
Às vezes quer só o que ele ainda pode bombear.
Não seja burro.
Não morra por quem viveria leve com a tua ausência.
Não se sacrifique por quem some quando você sangra.
Você não é um produto.
Mas vão te tratar como se fosse.
E no dia que parar de “funcionar”,
descobrirá que todo aquele amor
tinha prazo de validade.
— Purificação
---
Existe uma definição de poder, a confiança não se imprime em papel.
Ela se constrói ao longo do tempo em vivência, a confiança se faz ao grito.
Mostrando que associa a responsabilidade.
Capitando a essência da indústria individual conectada em uma pessoa.
É preciso apenas um gesto de simplicidade e respeito respeito
🧠 Reflexão do dia:
Saber e não falar é uma arte. Ter prova e não mostrar é poder. Às vezes, o silêncio vale mais do que qualquer confronto. Deixo a dúvida no ar, a pessoa achando que me engana, enquanto eu observo tudo de longe. Mostrar que sei? Pra quê? Prefiro ver a inquietação de quem nunca vai saber até onde eu sei.
👁️🗨️ Disfarce é defesa. Mistério é ataque.
Não fiz o que queria,
porque nunca soube o que queria.
Não amei o que deveria,
porque nunca soube se deveria.
E, entre esse "dever" e esse "querer",
perdi-me.
Perdi-me entre o ser e o parecer,
onde se estendia um campo de batalha,
onde todas as minhas vontades desertavam
antes mesmo do primeiro tiro, deixando apenas as bandeiras plantadas
em território nenhum.
As pessoas vivem.
Eu assisto ao filme mudo da existência alheia,
da poltrona desconfortável da minha consciência —
esta cadeira de espinhos
que chamo de "eu".
Elas vivem de migalhas e festas,
de segundas-feiras sem graça,
de desejos medíocres,
de pecados sem culpa.
E eu tenho mais sonhos que noites,
mas nenhuma janela para voar.
Ah, se ao menos me dessem
um riso emprestado,
um amor qualquer,
uma vida sem importância —
eu a aceitaria como um mendigo
aceita a última moeda que não compra nada,
mas faz tilintar no bolso.
Mas não me deram.
E agora,
o que me resta
é escrever versos, poesia que ninguém lerá
num caderno que ninguém encontrará.
Talvez eu mesmo tenha sido
apenas um rascunho de homem, aquela primeira página arrancada
e amassada no cesto de papel,
onde Deus joga os projetos inacabados.
Há todo um universo que não me pertence,
todo um dolorido e quieto
não-viver.
As pessoas passam — não como rios, mas como garrafas vazias
rolando no asfalto.
Não tive paixões — tive asterismos.
Constelações de desejos que nunca se tocaram.
Quando a noite aperta o cerco como um credor implacável,
e os últimos faróis se apagam como velas num bolo de aniversário não comemorado,
eu desenterro meus mortos
e faço-lhes dançar ao som de um órgão de rua.
Tenho mais sonhos que o céu tem estrelas,
mas nenhum chão onde plantá-los.
Ter todos os apetites e nenhum dente,
todas as fomes e nenhuma boca.
Eu, notário do amor não consumado,
registrava em ata o que nunca aconteceu —
protocolos de beijos não dados,
autos de carícias não realizadas,
processos de encontros
que permaneceram eternamente
na sala de espera do destino.
Enquanto, lá fora, implacável como um metrô noturno,
a Realidade segue, indiferente,
passando sem parar pela minha estação.
”você não está só”
Ei…
Respira fundo, tá? Eu sei que agora parece que tudo desabou, que o chão saiu dos teus pés e que talvez o mundo perdeu um pouco da cor… Mas quero te lembrar de uma coisa importante: isso que aconteceu não diminui em nada o teu valor.
Você tem um coração lindo, cheio de sentimentos verdadeiros e isso, mesmo que agora pareça doloroso, é um dom raro. Não é todo mundo que sabe amar com essa intensidade, com essa entrega. Mas quem sabe amar assim, um dia será amada do jeito que merece: com respeito, cuidado e verdade.
Não se culpe por ter acreditado, por ter se doado, por ter sonhado. Isso mostra o quão viva você é. Algumas pessoas não sabem cuidar do que recebem, mas isso diz mais sobre elas do que sobre você.
Agora, talvez tudo que você precise é de um tempo seu. Um tempo para acolher suas dores, reorganizar seus sentimentos e, aos poucos, reencontrar sua luz porque ela continua aí, mesmo que um pouco escondida pelas nuvens do agora.
E quando você menos esperar, vai sorrir de novo, de dentro pra fora , com aquela paz que só o tempo, o amor-próprio e a superação podem trazer.
Você é forte. E merece um amor leve, que não confunda, que não machuque. Um amor que te olhe como você merece ser vista!
Tô aqui, viu? 💛
Coração partido dói… mas não é o fim.
É só a estação do inverno — e, ainda assim, mesmo no frio, a raiz continua viva.
O amor que você deu era sincero, era puro e isso nunca foi perda. Quem ama com verdade, deixa perfume por onde passa, mesmo que o outro não saiba valorizar.
Não se feche. Não endureça. Continue flor.
Há alguém, em algum canto da vida, orando para encontrar exatamente um coração como o seu.
E quando chegar a hora, será leve. Será paz. Será reciprocidade.
Até lá… cuide de si com carinho. Regue sua alma com poesia. E acredite: o amor o verdadeiro sempre volta.
Ei… você não está sozinha.
Eu sei que dói. Sei que tudo dentro parece bagunçado. Quando a gente acredita, se entrega, sonha… e no fim se decepciona, o que sobra é esse vazio difícil de explicar.
Mas olha… você é muito maior do que esse momento.
Você tem um coração lindo, cheio de verdade e, mesmo que agora pareça injusto, não deixe que essa dor te faça duvidar do seu valor.
Quem perde alguém como você, perde muito. E quem não sabe cuidar, um dia sente a falta que fez.
Chore se precisar. Grite, escreva, se recolha… mas depois se olhe com carinho. Você vai se reconstruir. Vai se reencontrar.
E um dia, quando menos esperar, vai agradecer por esse recomeço que hoje parece tão doloroso.
Você merece mais. Você merece paz. E vai encontrar. ❤️
✨ Marcos — O Menino da Fé e da Sensibilidade ✨
Marcos é católico de alma inteira.
Não perde uma missa, nem por um segundo.
Todo dia, lá está ele — conectado direto com Santa Rita, Minas Gerais.
Do sofá de casa, ele transforma a sala num templo.
🙏 Ele reza.
Reza pelos pobres.
Pelos deficientes.
Pelos paralíticos.
Por todos que o mundo esqueceu,
mas que ele carrega no coração.
💛 Marcos tem um dom raro.
Ele vê beleza onde muitos veem dor.
Vê propósito onde outros só enxergam limites.
E fala com uma sensibilidade que toca fundo.
📝 Agora, junto com suas chefes — Carol e Sandra —
ele vai escrever um livro.
Um livro sobre o Brasil invisível.
Sobre o valor da sensibilidade.
Sobre o brilho das pessoas com deficiência.
Esse garoto é puro dom.
É afeto em forma de palavra.
É esperança vestida de escritor.
🌿 Na folha seca do sertão,
com tinta de chocolate,
ele escreve com a alma.
E o mundo… em silêncio… escuta.
— Por Marcos, com amor.
ARITMÉTICA DAS RELAÇÕES INEVITÁVEIS
A soma, sim, soma
mas não como os olhos habituais desejam.
Ela não é apenas acúmulo,
é fusão generosa.
É o gesto que permite coexistência,
mesmo sabendo que haverá transbordo.
Soma é quando dois mundos
decidem não se corrigir,
mas se ampliar,
mesmo às custas do contorno.
A subtração também ensina.
Não há perda que não revele
o que de fato permaneceu.
Tirar é dar espaço.
É permitir ao essencial
respirar sem ornamentos.
Subtrair é purificar,
afastar o ruído
para que reste o que vibra limpo.
Às vezes, a ausência é o que resta de mais inteiro.
Multiplicar é ampliar o gesto,
e se há distorção, que venha com sentido.
Amores que se multiplicam
não traem a origem,
a engrandecem.
Toda criação exige risco
e a deformação pode ser milagre.
Multiplicar, nas relações,
é permitir que o afeto cresça
para além do molde original.
Dividir é maturar.
É reconhecer que somos partes,
e que só dividindo o centro
podemos conhecer suas margens.
É repartir o peso,
compartilhar a luz,
aceitar que dar-se ao outro
não é diminuir-se,
mas revelar-se em espelhos diversos.
E quando a divisão implica partida,
ela ainda assim pode ser libertação.
Potenciação é acreditar.
É elevar o que se tem ao que se sonha.
Nas relações, é o ato de confiar
que o afeto se sustenta
mesmo quando desafiado.
É investir na promessa do vir a ser,
sem garantias mas com intenção firme.
Potência é o amor que ousa crescer
onde havia apenas esboço.
Radiciação é mergulho.
Não para voltar,
mas para entender.
É buscar no passado
a matriz do que se repete.
É saber que as raízes não prendem,
elas sustentam.
E quando rasgadas,
ainda deixam traços que alimentam
o que renasce.
‘Logaritmar’ é decifrar a intensidade.
É transformar o inefável em gesto,
a avalanche em palavra.
É saber que o amor também precisa ser lido,
escalado, compreendido
em sua curva crescente.
É a tentativa amorosa
de nomear o inominável.
E há ainda as operações
em que não há solução exata.
Aquelas em que todo cálculo leva
à inevitável separação.
Há relações cuja equação se esgota
não por falha,
mas por fim.
E nesses casos,
a operação mais honesta
é o corte.
Não como falência,
mas como clareza.
Pois até o fim pode ser gesto de amor,
quando feito com respeito ao que foi.
No fim,
a matemática da vida
não busca exatidão,
mas equilíbrio dinâmico.
E cada operação,
seja soma ou seja outra,
é parte do algoritmo sutil
de sermos
com, apesar, ou além do outro.
Gosto de mergulhar no desconhecido. De me lançar em vivências que ainda não tive e me permitir aprender lições que, talvez, só entenderia anos depois. A intensidade dessa rotina agitada, das escolhas impensadas e dos caminhos inesperados... faz parte de quem eu sou.
E, ainda assim, o que me trouxe até aqui não foi a pressa, foi a espera.
Curioso, não é? Enquanto tantos correm para ter tempo, eu precisei de um tempo longo para não ter.
Talvez porque toda pressa, se vivida antes da hora, arranca a flor do caule antes que ela esteja pronta para florescer.
E foi preciso muito silêncio e muita pausa até aquele momento acontecer. Não por falta de vontade, mas por falta de preparo. Hoje, entendo: se tivesse recebido tudo que pedi no tempo em que pedi, teria desistido no meio do caminho. Porque ainda não era hora.
Algumas fases não são castigo. São solo.
E é no solo que se cria raiz.
A espera é uma escola silenciosa. Ela testa a força que ninguém vê. E é por isso que muitos desistem antes de alcançar o sonho; não por fraqueza, mas porque lutar contra si mesmo, todos os dias, cansa.
Só que sonhos não florescem na superfície. Eles exigem profundidade.
É como uma rosa. Tão desejada, tão admirada. Mas ninguém vê o que ela enfrentou para florescer.
Antes de exibir sua beleza, ela teve de resistir aos próprios espinhos. Cada dor que a cortou serviu para protegê-la. Cada ciclo, cada dia cinza, foi necessário para que ela pudesse, enfim, desabrochar.
E, quando desabrochou, já não era mais a mesma.
Era mais forte.
Era mais inteira.
Era a flor mais viva de todo o jardim.
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