Nao Chega aos meus Pes

Sabe aquela amizade? Não existe.
O que existe é a falsidade.
Te quero bem, mas não melhor que eu...

Mas o que dizer se existe alguém que não pensa assim? Eu quero você bem e não importa se vai estar melhor que eu... De qualquer forma eu me ergo e te alcanso. Te alcanso até o mais alto dos degraus. Tenho medo de altura, mas eu me disponho a te alcançar só pra saber se está bem e depois eu desço e volto ao meu lugar...
Trouxa, imbecil... Assim vao me chamar, mas eu nem ligo porque o que importa é que você esteja bem para que eu fique bem.

O poeta não faz poesia,
A poesia se cria,
O poeta simplesmente a sente e a expõe
Todos nós temos poesias guardadas dentro do peito
Basta alguma situação que nos faça liberta-las

Não entendo o que acontece
ao coração do ser humano...
Como pequenos "reizinhos",
as pessoas sentem-se donas do mundo.
Tudo lhes é permitido e nada aos seus semelhantes.
Esqueceram-se que todos são iguais
e que o mesmo direito que a si reivindicam
é reservado aos demais.
Cika Parolin

PALAVRAS PARA QUÊ?

Há gestos, olhares, posturas, fácies que nos denunciam, ainda que disso não tenhamos consciência.
É o coração a expressar-se na sua empolgante plenitude, não havendo como negá-lo. E para quê negá-lo? Para quê reprimir emoções ou sensações, tratando-se de amor?
É deixar fluir, ainda que que haja silêncios que valem mais que mil palavras... e eu, tampouco preciso de gritar aos sete ventos que TE AMO!

AZUL, é com efeito a minha cor predilecta, ainda que, não menosprezando uma certa atracção pelo vermelho.
Ah, mas o AZUL!…Essa inebriante cor celestial preenche-me de todo; a ela recorro concomitantemente, muitas vezes sem dar conta, quando me abstraio do que quer que seja que me rodeie nesses momentos. E como é bom quando isso acontece!…E quando acontece, significa geralmente que me ausentei para outras paragens, ainda que reflexivas.
Não!…Não significa que esteja angustiada, triste, nostálgica ou deprimida. – NADA DISSO! Significa, isso sim, que a minha mente, momentaneamente é transportada para DOCES E TERNAS LEMBRANÇAS que integram o meu percurso existencial.
– Mas sabem o mais caricato? Nem sempre essas DOCES E TERNAS LEMBRANÇAS corresponderam a ALGO de BOM, que é como quem diz: nem sempre tiveram um FINAL FELIZ, pois algumas delas vieram a traduzir-se em PERDAS, com acutilantes dores inicialmente…
Ainda assim e apesar do desfecho final, proporcionaram no seu decurso momentos de grande FELICIDADE, inesquecíveis de todo e, estrategicamente, é nesses mesmos que penso, colmatando assim a negatividade subjacente às PERDAS… por isso mesmo, atribuo a essas tais Doces e Ternas Lembranças uma significância relevante metaforicamente falando, análoga ao AZUL…O MEU AZUL QUE ME INEBRIA A ALMA!
– Parece algo complicado de gerir do ponto de vista emocional, não? – Pergunto eu!
Não digo que não…dependerá da visão de cada um per si relativamente à própria vida, à forma como a veem e vivem o seu AZUL.
E para mim, o meu AZUL é uma multiplicidade de “coisas”:
A cumplicidade afectiva que tenho para com os que amo e que me amam; o sorriso estonteante de uma criança; o olhar confiante de um doente que cuido; a ternura mútua de um casal idoso inseparável desde sempre; um “amo-te!”; um “amei-te imenso!”; um “perdoa-me!”; um “é melhor assim para ambos!”; um “até sempre, mas tenho que ir!”; e até um silêncio incompreensível de todo!… … Ah! E uma paisagem…uma magnífica paisagem contextualizada num AZUL INEBRIANTE, de noite ou de dia, no mar, no rio ou em terra, mas de preferência em terras lusas. Sim! Porque inequivocamente temos a benesse de termos lindas e maravilhosas paisagens por este nosso Portugal fora!…
E de repente veio-me à ideia um aprazível passeio que fiz, não há muito tempo, por terras do nosso Douro, mais concretamente, até ao Pinhão, no qual tive a oportunidade de me deleitar com as suas inigualáveis encostas e o rio que as “abraça” debaixo de um céu azul divinal.
Enfim…”momentos AZUIS” que perdurarão na memória e que deixaram saudade.
Este é, com efeito, o MEU AZUL! E esta sou eu! Uma eterna sonhadora, pela vida, apaixonada!…

Eu aprendi que quando o amor é verdadeiro, a pessoa tenta consertá-lo e não o jogar fora como se fosse um objeto obsoleto. Até quando você será uma praça pública para as pessoas simplesmente virem e jogarem o seu lixo em você?

#4- CARTAS DE AMOR

Cartas de amor, quem as não tem? Ou pelo menos, desejaria ter?
Um aconchego reconfortante da alma que sacia o ego e faz o coração bater mais forte.
Um SER-SE O TUDO de ALGUÉM, expresso em ternas e doces palavras que se acredita não serem vãs.
Um ALGO inebriante eternizado num pedaço de papel que se lê e relê quando impera a distância, a ausência prolongada, a saudade…
Um ALGO, em nada, mas absolutamente nada ridículo … ainda que todas as cartas de amor sejam ridículas, como lá diz o poeta, ou então, não seriam cartas de amor.

Todas as manhãs; sim, todas as manhãs visto a roupa de viver, mas não me dispo dos sonhos. Esses, ainda que irreais e desmesuradamente grandes, cabem bem na bolsinha da minha memória.

Já é chegada a hora final do "clientelismo eleitoral", não dá pra desejar voltar ao passado!
Vamos em frente, com novas ideias!

Não pares de ser TU próprio... NUNCA!

Prefiro um redondo NÃO na hora,
a um eterno "NIM" indeciso.
Percebeste?
Ou queres que te faça um desenho?

Na Preocupação com Jovens e Adolescentes não cabem filtros. Nem quanto a QUEM deve se preocupar, nem quanto a, COM QUAIS jovens e adolescentes devemos nos preocupar!

Não classifiques o verbo amar, porque ele apenas se conjuga!
Se amas, não ouses negá-lo ao coração; só te enganarás a ti próprio.
Também não o procures, porque ele não virá quando queres.
Simplesmente... acontece!

Sorri,
sorri muito, se estás feliz.
Se não estás,
esboça pelo menos um;
um sorriso, um basta,
mesmo que doa,
em jeito de voz calada;
mas não deixes nunca
de sorrir!

Perdoar é para quem tem sensibilidade no coração, não importa o erro e nem de quem.

Aprenda, recaídas não são reinícios. Não insista em um relacionamento sem futuro. Aceite, nem tudo na vida é eterno.

Para mim não foi um ano velho e não há o novo – não começa pelo fato de não terminar; minha vida é um dia de cada vez, e cada dia uma nova jornada, novas ideias, perdas, vitórias, escritas, leituras... tudo dentro das lacunas entre as rotinas.

Se conhecer é acender um incenso ‘corta inveja’ para combater não só as invejas alheias.

Às vezes criam-se expectativas e ânimos, não só para ir atrás de tal coisa, mas também para fugir de outra.

Uma menina gostava de mim, mas eu não gostava dela, eu gostava de outra que gostava de outro que não gostava dela!