Nao Alimentar Esperancas

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⁠Tem dias que a saudade vem morar no meu peito e não há nada que eu possa fazer.

Inserida por Anonfel67

⁠⁠"Você não me ama.
Você ama o meu corpo suado, a respiração ofegante e o ranger da cama.
Você não me ama.
Você ama o beijo forçado, seu cabelo puxado e aquele tapa, que deixa uma marca profana.
Você não me ama.
Você ama os gemidos, seu nome ao pé do ouvido, e minha boca dizendo que te ama.
Você não me ama.
Você ama meus lábios, quando em seus lábios, sua perna estremece e fica completamente bamba.
Você não me ama.
Você ama a nossa luta, a guerra de prazer travada, a serenata que nosso amor canta.
Você não me ama.
Você ama o perigo, o prazer desmedido, quando nossa tez se inflama.
Você não me ama.
Você ama, dos meus olhos o brilho e perceber que só comigo, o seu corpo tem gana.
Você, meu amor, não me ama..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠"A próxima vez que nos encontrarmos, tentarei não te olhar.
Tentarei não te amar.
Tentarei não perder o meu ar.
Olhos de mel, quando fitei-lhe, desaprendi a respirar.
Imaginei eu vislumbrando a leveza dos seus passos, naquele doce bailar.
Quando nós trocamos olhares, mal sabia eu, que fitava o abismo e ele me olhava de volta.
Você não hesitou, mas eu pisquei, condenei minha'alma ao Gólgota.
Mas eu estarei lá.
Sonhando-nos, como em prosa.
Tracei um objetivo, que me causará tremenda alegria em falhar.
Tentarei, da próxima vez que nos encontrarmos, não te olhar..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠"Falhei.
Não consegui, eu sei.
Tentei.
Te olhei.
Sua beleza, vislumbrei.
Mas tentei.
Ao te ver, fraco fui; fraco serei.
Mas tentei.
Ser escravo dos seus olhos, é capaz de fazer qualquer homem, um rei.
Não deveria ter te olhado, mas eu queria, eu sei.
Tirou-me o ar, ofeguei.
No seu olhar, me afoguei.
Tentei.
Tentando não lhe amar, amei.
Perdão Pai, pois pequei.
Me apeguei.
Na chance de mais um segundo no olhar, na chance de sentir o calor da branca tez.
Perdão, tentei.
Não te olhar? Falhei..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠Muitas pessoas já desejaram ser como os pássaros que voam livres, mas elas não conseguem pois vivem presas na gaiola do julgamento dos outros.
Libertem-se dos pensamentos alheios e permitam-se viver o próprio voo.

Inserida por LeticiaButterfield

⁠"Possuo alguns amores de veraneio.
Uns, vieram pra ficar; outros, não sabem a que veio.
Lembro-me sempre, do desenho da boca, o olhar taciturno e o esvoaçar do cabelo.
Lembro-me da maciez da pele e o doce do cheiro.
Possuo sim, alguns amores de veraneio.
Amores que vem e vão, que só se despertam, quando há uma ausência; quando há, do coração, uma carência, um desejo.
Mas ela não, eu queria que esse amor, não fosse passageiro.
Quisera eu que fosse eterno, duradouro, que sobrevivesse às estações, de Janeiro a Janeiro.
Das poucas vezes em que a vi, sinto que não a vi direito.
Não admirei-a como mereces, não prostei-me de joelhos.
Deveria ter lhe fitado pela eternidade, garantindo a certeza que é você, que tatuo agora em minh'alma, em meu peito.
Ah moça! O que eu não faria por um beijo.
Um mundo por seus segredos.
Ela ainda não sabe, mas por ela, eu faria dos meus escritos, um cemitério perfeito.
Enterraria em meus versos, todos os meus amores, de veraneio..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠"Hoje, a chuva molha meu corpo e já não me importo mais.
Já não sinto frio mais.
Hoje é só indiferença, onde já fora amor por demais.
Já não te amo mais.
Sentir sua falta? Nunca mais.
É triste demais.
Já não choro mais.
Inté, nunca mais.
O que um dia fomos, em solo frio jaz.
Hoje, a chuva dos meus olhos, não inundou meu rosto, bom sinal, já não me importo mais..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠"Caminhei até o fim da noite, mas não encontrei o por do Sol.
Velejei pelas águas da solidão, atraquei em alguns portos, mas não encontrei farol.
Nessas mesmas águas, fui presa fácil, com os seus olhos castanhos, fisgou-me, em seu anzol.
Preso em sua beleza, calhou-me encalhar, em seu atol.
Existem mares vastos e profundos, mas nenhum se equipara a solidão, ao vazio do lençol.
Amor meu, sei que não sou nenhum escol.
Naveguei por esses mares, mas não vislumbrei, meu por do Sol..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠"Não temo, alguém capaz de me fazer recordar o passado; temo sim, alguém, capaz de me fazer esquecê-lo.
Algum'ora se vai; se foi, machuca o peito.
Deixará meu eu ao relento, abandonado, não tem jeito.
Observo os trejeitos.
Amo cada detalhe, vejo perfeição, em cada defeito.
Será o olhar? Ou o cabelo?
Será o rosado da boca? Ou o doce do cheiro?
O perfume dela. Ah! O perfume, como é perfeito.
Quanto mais o tempo passa, mais a amo; e quanto mais a amo, percebo.
Não a mereço.
Sou o sal da terra, o senhor do pecado, rei do imperfeito.
Novamente, a beleza de por do Sol; deverei admirá-la ao longe, meu ser não poderá tocá-la, azar desse sujeito.
O viver é um covarde pastor, e cada ovelha é um novo medo.
Temo, não ser seu, d'oje, até de morte, o meu leito.
Eu, não temo, alguém capaz de me fazer recordar o passado; temo sim, alguém, capaz de me fazer, esquecê-lo..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠"Se um amor, só se cura com outro amor, por quê meus amores, não me curou do seu?
Talvez, o amor não seja uma doença, talvez uma maldição, criada por Deus.
Uma espécie de penitência, purgatório, pra quem em outras vidas, o pecado da indiferença, cometeu.
Dos prazeres da vida, amar você, foi o que mais doeu.
As mazelas de nós dois, faz com que, acerca do deus amor, eu me torne ateu.
Te vejo, te sinto, me torno outra pessoa, me perco em seus olhos, já não sei mais, quem sou eu.
Meu caminho, só se ilumina em sua presença; em sua ausência, é só breu.
Faço uma pergunta, pra uma fria Lua, que nem mesmo o Criador, respondeu.
Se um amor, só se cura com outro amor, então, por quê meus amores, não me curou do seu?" - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠"Eu quase não reconheci o homem, que não se abrigava, daquela chuva ferrenha de Inverno.
Era o fim de tarde, de uma quarta feira, e só pude reconhecê-lo, por conta do terno.
Fitava, estarrecido, um pedaço de papel, que se desfazia em suas mãos, pela força da chuva, já era ilegível, é certo.
Mas aquele papel, parecia o contrato o qual, vendera a alma para o próprio diabo, parecia aprisioná-lo, entre os purgatórios do próprio inferno.
Consegui executar alguns lanços, para me abrigar da chuva, hoje me pego sempre lembrando.
Consegui ver bem, mesmo na forte chuva, era ele, o velho do casebre, estava chorando.
Chorava, chorava, chorava, a forte chuva, parecia uma única gota, perto do seu pranto.
Era apenas um copo; naquela face, eu vira, transbordava um oceano.
Passou-se alguns anos, mas descobri o que dizia a carta, o porquê, o mais frio dos homens, eu vira chorando.
A carta era da algoz, que o abandonará naquele mesmo dia, naquele mesmo canto.
Naquela mesma esquina, onde o ipê, que florescera junto com o amor dos dois, se desfazia, a cada rajada de vento, a cada relâmpago.
Ele fora um solitário apaixonado por 10 anos, estavam juntos, a outros tantos.
Aquele dia, era dia de algo, era um dia especial, para ambos.
Quando ele guardou, o charco de carta que lera, deixara a enxurrada levar o buquê de rosas e girassóis, o que me causou espanto.
Antes de atravessar a rua, olhara para o céu, pela última vez, pelo o que eu soube; abaixara a cabeça, me olhou rápido, meio de canto.
Tentei alcançá-lo, mas o ódio dá certa pressa a nós homens e repudia qualquer ser que respira, que tenta ir ao seu socorro, amenizar-lhe o pranto.
O meu amigo morrera naquela esquina, fuzilado por palavras em um pedaço de papel, sozinho, encharcado, agonizando.
O homem que me olhara, ao atravessar aquela rua, naquele fim de tarde chuvoso, não era meu amigo, era um estranho.
De terno, engravatado, de luto, os olhos transbordando.
Eu não reconheci, quem naquela chuva, não se abrigaria, não o reconheci; mas reconheci o olhar, acabara de nascer ali, um insano..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador - O Estranho na Chuva

Inserida por wikney

⁠"Não importa o sabor, a morte, é sempre um prato que nos é servido à mesa..." - EDSON, Wikney - Reflexões

Inserida por wikney

⁠Não é nada fácil falar de justiça
Em um mundo onde reina a impunidade explícita
A falta de verdade e as inúmeras formas de violência
Que corrói a base sólida da sociedade
E não se dá ouvidos as vozes que clamam por liberdade
Porque os porcos no poder não permitem.

Inserida por Odairjsilva

⁠Não se pode saciar a fome poética
Apenas com os cérebros intactos da juventude
Quando procuramos meios de subversão
Precisamos contar com as desilusões dos anciões
Dos que viveram além dos mil dias de solidão
Porque são os únicos que sabem a sensação.

Inserida por Odairjsilva

⁠Como viver nesse sistema tão instável
Onde quem não é ninguém pode tornar-se alguém
Que irá pisar nas cabeças pensantes com violência
E o que se ouvirá depois são os gritos de horror
Que ecoa dos pensamentos de resignação
Porque o mundo vai estar de cabeça para baixo.

Inserida por Odairjsilva

⁠Não seja um hipócrita. Aprenda a ser honesto. Fale a verdade cada um a seu irmão. Cultive a paz e a sinceridade em sua vida. Um mentiroso mente para o próximo, mas está mentindo a si próprio e será o estopim de sua própria ruína. Seja o seu falar sim, sim, não, não.

Inserida por Odairjsilva

⁠No mundo os prazeres são momentâneos e não satisfazem a alma. Só em Deus podemos sentir essa profunda paz interior.

Inserida por Odairjsilva

⁠Não confunda, ser especial, com ser melhor que os outros, todos temos nossos valores, qualidades e principalmente defeitos!

Inserida por LucineutonBraga

⁠"A fé em Deus não é um passo no escuro e sim uma decisão para um passo firme num parque iluminado pela luz do Espírito Santo."

Nofrinho Motorista

Inserida por adenir123

⁠priscylla
não existe beleza perfeita.
Perfeito mesmo é ser única como você.

Inserida por alexandre_resende