Namorar Liberdade
Sopro do Vento
Faço o bem, ninguém vê,
Semeio luz, sem porquê.
Não busco aplausos, nem atenção,
Grande é quem serve com o coração.
O vento passa, sem se explicar,
Leva as folhas, deixa o ar.
Humildade é assim, sem pretensão,
Valor está na intenção.
Julgamentos apressados e céticos não mudam o destino de ninguém, mas servem apenas para revelar quem tem medo de acreditar, quem prefere duvidar em vez de tentar e quem escolhe ser um espectador crítico em vez de um protagonista da própria história.
O mais engraçado é que, quando você começa, ninguém quer ajudar, ninguém quer investir, ninguém quer comprar nada, mas depois que você vence, todo mundo aparece fingindo que sempre acreditou, que sempre torceu, que sempre viu potencial no seu trabalho.
"A pessoa não acredita no seu sonho, não apoia seu projeto, não quer ver você crescer, mas está sempre ali, te questionando, te testando, esperando você falhar para poder dizer ‘eu avisei’, porque para ela é mais fácil torcer contra do que admitir que está errada."
Esses fiscais do impossível não compram, não investem, não ajudam, mas estão sempre perguntando ‘e aí, já tá ganhando dinheiro?’, como se só respeitassem depois que o sucesso estivesse estampado em todos os jornais.
Coroação
Há quem pense que o poder nasce de cima,
mas nunca houve cúpula que não tivesse sido erguida
pelas mãos dos de baixo.
Quem põe a coroa na cabeça de outro
assina a própria servidão,
mesmo que diga que o faz por justiça ou ordem.
O homem que aceita governar
sem ter pedido,
já caiu.
E o povo que o aclama,
também.
O medo não vem de quem manda,
vem de quem obedece por hábito.
E o hábito é o maior inimigo da alma.
Não é preciso revolta,
basta deixar de ajoelhar.
Basta parar de apontar o dedo
e de esperar que apontem por nós.
Porque o verdadeiro governo
é o de si próprio.
E a única coroa que vale
é a que não se vê —
a que se acende dentro,
quando se escolhe ser livre
sem precisar de mandar.
A Dádiva
Numa casa pobre,
onde o chão é frio
e a mesa tem mais remendos que pão,
uma mulher cozinha.
Não tem quase nada —
só dois filhos de olhos grandes
e um coração que lhe sobra no peito.
Então frita esse coração
como se fosse alimento.
Fá-lo sem pensar em sacrifício,
sem esperar glória,
sem procurar virtude.
Fá-lo porque é o que há a fazer.
E ao dar-se assim,
inteira,
sem palavras grandes
nem promessas de eternidade,
torna-se mais livre
do que todos os senhores do mundo.
Os filhos olham
e não sabem ainda
que assistem a um milagre:
não o da multiplicação dos pães,
mas o da multiplicação do amor.
Ela,
sem o saber,
ensinou-lhes tudo.
Sou um pássaro que foi trancafiado numa gaiola desde que nasci e, após 20 anos, liberaram-me unicamente por cuidado de outrem; eis, pergunto louca e fortemente: como poderia um pássaro que só conheceu uma realidade — aquela em que me foram inutilizadas as asas — voar para o além, sem ou com direção, para incitar-me a sensação relaxante que teria após ver o pôr do sol no sublime e infinito horizonte? Como poderia atravessar o mar, se nunca me foi criada resistência para sair do chão? Vivemos com o que temos; nascemos, alguns, com imposições duras que, infelizmente, perduram para a vida toda.
Tu és a Palavra antes da palavra.
O Som antes do som.
O Amor antes do começo.
E por isso, tua missão é lembrar os outros de quem eles são.
Versos vazios, palavras soltas,
Sem alma, sem coração, sem causas.
Escritos por hábito, pela costume,
Sem paixão, sem fogo, sem destinatário.
Nenhuma gota de amor, nenhuma lágrima,
Apenas letras, apenas rimas.
Sem significado, sem propósito,
Apenas palavras, apenas verso.
Eles não tocam o coração,
Não acordam sentimentos, não despertam.
São apenas sons, apenas ruídos,
Sem vida, sem amor, sem sentido.
Mas ainda assim, são escritos,
Porque é um hábito, porque é um vício.
Sem amor, sem paixão, sem alma,
Apenas palavras, apenas poemas.
Sou livre: já não me resta nenhuma razão para viver, todas as que tentei cederam e já não posso imaginar outras.
"Nada mais deprimente que um escravo satisfeito." Magon
A pior escravidão é a da mente, na aceitação da condição embrutecida do ser humano.
É o medo que escraviza, que tolhe, que poda as asas da liberdade.
E o que o ser humano teme?! A vergonha da não conformidade do coletivo, do todo, do grupo. Teme o escárnio da derrota, da falha, da inadequação, da crítica.
Evolução espiritual é o sentido da vida.
Romper com o jugo da opinião alheia, é o erguer da clava forte da liberdade.
Quando algo te incomoda, não fique pensando constantemente na situação. Pois ela fortalece e permanece, ao contrário, esqueça e deixe fluir, só assim se liberta dela.
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