Nada Pior que o Silencio
Faz tanto tempo que eu não escrevo nada
E de tanto nadar nesse teu silêncio
É que eu acabei ficando sem voz
E quando tu me deixa
Eu fico no chão
Só faltando o caixão
Para pouca paixão entre nós
Ho! Tenha compaixão
De minha paixão
@cicerolaurindotextos_
Quero parar, parar com tudo! Chegar ao ponto zero, não sentir nada! Quero o silêncio mais completo, mais intenso, mais vazio! Quero parar de ouvir ruídos dentro e fora da minha mente. Quero parar de sentir esse misto... quente e frio de toda angustiante confusão que se desenrola e se embrulha no meu descompassado coração. Quero só fluir como um rio sem correnteza, sem pressa de chegar ao mar... Quero parar!... de pensar de sentir de saber. Quero só ser, e deixar o ter que me atormenta morrer...
Não deixe nada para depois!
Quantas vezes enquanto tudo estava em silêncio você se perguntou: e si eu tivesse outra oportunidade?
Por deixarmos tantas coisas para depois, com, se o depois fosse está a nossa disposição sempre!
Mas e se o depois for agora?
Se for agora, não haverá outra oportunidade.
Não deixe nada para depois!
Estou assim, olhando em observação o tempo passar e nada de ver teu olhar. O silêncio não me acalma, só me faz delirar...
Então! O que fazer para Você não demorar? Em chamas continuarei a te esperar pra poder em teu retorno te Amar...
As vezes paramos, pensamos, ficamos em silêncio, e depois vemos que não à nada a ser dito, apenas sentimos no coração pela difícil falta de palavras a serem expressadas.
Não crio expectativas de nada,
quando dou um passo,
já não estou no mesmo lugar!
E no silêncio, me calo com minha amargura!
Não diga nada, apenas continue em silêncio ponderando todo o meu prazer;
Então deixe-se ao menos à vontade;
Feche os olhos e sinta o teu desejo consumir a tua carne;
E balbuciaríeis os sentimentos incontroláveis em si mesma;
Há momentos que não conseguimos falar nada, o silêncio toma conta das palavras, e a inquietação do coração.
Não existe nada tão mágico, quanto o silêncio sem angústia e, a ausência sem solidão de uma verdadeira amizade.
Nesse momento ouve um silêncio suprimido pelo encontro de nossos lábios. Não disse nada. Ela também não. E esse espaço em branco foi intensa e densamente preenchido pelo encontro de nossos corpos mudos e desnudos.
O que machuca é o poeta....ele vêm todo em silêncio, tímido, mora dentro da gente, sem pagar nada por isto....quando quer aparece, escreve tudo que não deve, faz os olhos se encharcarem para que o coração se esvazie, e de mansinho, tímido, se recolhe...como se a casa fosse dele.Ah poeta, se tuas palavras dissessem menos que o necessário, mas não, vem rasgando todas as cartas, todas as fotos da estante, desesperado por palavras que representem o que ele veio dizer. Poeta não sabe falar pouco, e não sabe dizer o que escreve. Escreve para ser lido, para que as palavras tenham poder de corpos suados, mãos quentes, lábios perdidos, cabelos bagunçados...rosas murchas o encantam, porque nelas ele vê a possibilidade da restauração. O poeta, ele finge, mas ele é sincero."
AO CAIR DA TARDE
Agora nada mais. Tudo silêncio. Tudo.
Esses claros jardins com flores de giesta,
Esse parque real, esse palácio em festa,
Dormindo à sombra de um silêncio surdo e mudo…
Nem rosas, nem luar, nem damas… Não me iludo,
A mocidade aí vem, que ruge e que protesta,
Invasora brutal. E a nós que mais nos resta,
Senão ceder-lhe a espada e o manto de veludo?
Sim, que nos resta mais? Já não fulge e não arde
O sol! E no covil negro desse abandono,
Eu sinto o coração tremer como um covarde!
Para que mais viver, folhas tristes de outono?
Cerra-me os olhos, pois, Senhor. É muito tarde.
São horas de dormir o derradeiro sono.
Silêncio.
É no vazio que nos encontramos!
Um diálogo profundo,
entre o querer e o sentir.
Nada se ouve.
Tudo se escuta!
O eco de frases ditas.
As mentiras em que acreditas.
A penumbra da tua saudade.
O rasto da tua vaidade.
E assim te ficas...
Entre as palavras ditas e não ditas.
No silêncio.
Meditas...
Anabela Pacheco
No silêncio.
Entre cada fracção de tempo.
Entre cada pedaço de nada.
Entre cada vazio.
No limiar da estrada.
Por vezes forte.
Outras tantas destroçada.
Perdida, apagada.
Ali jaz.
Condenada.
Num eterno pranto.
Carente de amor.
De tão belo canto!
Resistente.
Não acredita.
Pressente.
Que tamanho sentimento,
no peito pendente,
não pode ser dor.
Não acredita.
Pressente.
Espera.
Dormente.
Por um grande Amor!
Anabela Pacheco
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