Na dúvida
Quando um poeta diz que te ama, é porque ama, mas não julgue ser paixão.
O coração de quem vive o amor como um sonho é um coração que carrega uma tristeza imensa,
transformando cada dia em uma eternidade de dor.
Acolhe para si sentimentos tão profundos e devastadores, que nenhum outro,
com tão pouca experiência no amor, jamais poderia expressar em palavras.
O web viajante
O jeito é sair da internet,
Já vi muita gente achando graça
De coisas que eu já vi
Isso dá uma angústia
e uma sensação de que nada novo,
Será tão incrível como "aquilo"
Sei que é só uma sensação de nostalgia!
Como se o passado fosse melhor...
Mas, é como se eu morre-se a cada informação já vista
Meu peito se enlouquece e minha mente se embaralha
E meus olhos se perdem nas fotos dela
Aquela que já me fez se sentir completo um dia
E entre todo esse frio
Eu sinto o calafrio do seu abandono.
A Penumbra do Âmago Melancólico.
Novamente volto à penumbra, um local onde meu âmago melancólico, que um dia virá a ser eu novamente, como uma força brutal da natureza, me obriga repetidamente a ser aquilo que mais me causa náuseas. Essa força me compele a contemplar gritos tenebrosos presentes em signos e códigos indecifráveis que ecoam aflitamente na imensidão oca que habita em mim.
Em vão, tento buscar uma alternativa, mas como Drummond disse, "os muros são surdos". Sinto-me forçado e aprisionado em um quarto decaedro que me puxa em direções opostas o tempo inteiro. No centro desse quarto, onde os gritos dão espaço ao vácuo, aquele ser tão deplorável dá lugar a apenas uma imagem: o "POR QUÊ?".
O sucesso não é um acidente, é o resultado de trabalho árduo, perseverança, aprendizado constante e amor por aquilo que fazemos. Cada sacrifício, cada noite sem dormir, cada momento de dúvida é um passo na direção certa. E, no final, enquanto contemplamos o caminho percorrido, percebemos que a maior vitória é ter vivido plenamente, com propósito e paixão.
O esforço para duvidar
é o mesmo para crer. Onde você escolhe colocar seu esforço é que faz a diferença.
Às vezes, temos que fingir que sabemos o que estamos fazendo, mesmo quando não temos a mínima ideia do que estamos fazendo.
Eu costumo descobrir o que penso das coisas no ato de escrever, o que significa que sempre começo pela dúvida.
Ao elaborar o pesamento: "A fé que existe em você pode matar-lo e, a que não existe, pode salvá-lo", descobri uma porta para uma abordagem da fé ou sua ausência, que me trouxe mais paz interior. Como agora exponho:
No complexo jogo da existência, emerge uma verdade inquietante: a dualidade da fé, que pode moldar nosso destino de maneiras profundas e por vezes contraditórias. Nesse tabuleiro da vida, cada um de nós é tanto protagonista quanto espectador, e interação entre a fé e a ausência dela pinta um quadro intrigante da nossa jornada.
A fé, quando enraizada em nosso âmago, pode ser um um sol que ilumina nossos passos mais nebulosos. Ela é a voz interna que nos murmura palavras de coragem quando a escuridão ameaça nos engolir por completo. A fé nos capacita a desafiar limites aparentemente intransponíveis, a superar obstáculos aparentemente intransigentes. No entanto, essa mesma fé, se não for constantemente questionada e modulada, pode transformar-se em um complicador. Ela pode cegar-nos para as nuances do mundo, levando-nos por caminhos de extremismo e fanatismo. A fé que não é examinada, que não é flexível, tem o potencial de aprisionar a mente em uma prisão autoimposta.
Mas eis que surge uma complexidade: a ausência de fé não é um vácuo absoluto, mas sim uma porta para a exploração e a autoconsciência. Aquele que ousa questionar, que apesar do abismo do desconhecido com olhos abertos, pode descobrir um terreno vasto e capaz de possibilidades. A falta de fé, quando abordada com curiosidade e coragem, pode se transformar em um catalisador para o crescimento pessoal. A reflexão pode ser a base sobre a qual construímos nossas próprias definições de significado e propósito.
Assim, a busca pelo equilíbrio entre esses extremos é um desafio inerentemente humano. A fé temperada com prudência e consciência de nossas próprias limitações pode nos capacitar a enfrentar as tormentas da vida com resiliência e plenitude. Por outro lado, a ausência de fé não precisa ser um mergulho no abismo do desespero, mas sim uma oportunidade de forjar novos caminhos e abraçar o desconhecido com coragem.
Nessa interseção entre fé e dúvida, descobrimos uma máxima: A fé, quando cultivada com discernimento, e a ausência dela, quando explorada com abertura, são os matizes de uma jornada que é tanto pessoal quanto universal.
Dúvidas Eternas.
Por que não consigo respirar?
Essa borboleta em minha barriga
Me faz te desejar
Mais e mais
Tenho uma briga
Entre meu coração e a razão
Que me intriga
Desde do início
Do brilho nos sorrisos teus
Até o apedrejar do seu olhar ao meu
Quero um dia esquecer
Esse sentimento
Que meu coração se fez derrotado
Quando aquela única dúvida ficou
Não queria ter me lembrado
Quando a realidade me atormentou
Mesmo assim, nunca saberei
Do "não" ou do "sim"
Sofro pelo duvidoso, sofro pela não certeza.
Tudo que almejo é clareza.
Quando saberei?
Confio em meu coração ou espero a asserção?
Não é saudade, porque para mim a vida é dinâmica e nunca lamento o que se perdeu - mas é sem dúvida uma sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde. Nunca nos falamos, praticamente, nunca nos olhamos. Ficou só aquela vibração de silêncio, muito forte.
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