Musica Velha

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Lembranças da Infância

Ainda me lembro da velha casa da minha infância de tantas magias
Era a casa do vovô e vovó paternos
Uma casa centenária do final do século XIX , ainda construída pelo meu bisavô quando chegou com a vontade e a coragem imigrante das terras portuguesas
Lembro da mangueira, do balanço feito por vovô para os netos quando viessem
E da alegria do encontro com os primos e todos os tios nas tardes de domingo
Vovó era uma doceira de primeira fazia questão de servir o lanchinho da criançada com bolinhos de chuva
O café era passado no coador de pano , lembro de vovó fazendo todo um ritual para o ato
Era uma casa grande cheia de quartos e quintal com variedades de plantas
Não posso esquecer do cão, chamava-se Bigurrilho em homenagem a uma canção, era arteiro e um otimo guardião.
Se foi velhinho com dezenove anos, muito idoso para um cachorro
Assim foi-se a infância passada entre os mimos da vovó e ensinamentos do meu avô
Foi meu avô que me ensinou as primeiras letras, e deixou o legado do amor pela música e a força das palavras
Os tios todos já se foram para a morada do eterno na saudade
Os primos fizeram seus sonhos pelos quatros cantos do mundo.
E vovó e vovô estão aqui dentro de mim, mesmo que meus olhos nunca mais puderam vê-los vivem eternamente na minha gratidão.

Minha singela homenagem pelo dia dos Avós-26/07

Escrito por Leovany Octaviano
@direitos reservados
#plagioécrime

Inserida por leovany_octaviano

⁠Aquela velha frase limitante: “quem se descreve, se limita” ou, você não sabe muito sobre você ou, porque não permitiu se conhecer?
Se uma bateria sabe sua potência máxima e avisa quando está prestes acabar!
Por que não você!
Talvez sua vida deve estar viciada, precisando de trocas ou, calibragem.

Inserida por lucianofeliciano

⁠Estrada

Durante uma noite inteira,
Estive acordado e pensando,
Na velha estrada companheira,
Estrada,que esteve me acompanhando.

Como é bom em você caminhar,
Tendo o privilégio de viajar na janela,
Em teus seios me debruçar,
Beijar os teus lábios à luz de velas.

Estrada amiga,íntima e com curvas,
Onde tudo consta nas placas do amor,
Nessa estrada não tem o medo da chuva,
Dos desencontros e também da dor.

Deixe-me percorrer as suas curvas,
Apreciar a paisagem do teu olhar,
Subir as montanhas sem medo da chuva,
Embeber-me no mel dos teus rios e sonhar.

Sonhar em tê-la eternamente,
Em meus braços desprezados,
Abraçar o teu corpo e entrelaçado a sua mente.
Como faz os velhos namorados.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

Sempre fui a favor da boa e velha forma de convivência com aqueles que me são caros, inclusive com pessoas que nem conheço, mas tenho apreço e respeito.
Não faço distinção de nada por nada, até porquê sou um ser humano e tenho inúmeros defeitos. E quem sou eu na fila do pão? Ninguém.

Não sou de vir em redes sociais e discutir temas delicados, tais como política, religião, gênero, etc. E nem tenho a pretensão de fazer hoje... apenas dar conta de quê, a minha opinião sobre assuntos delicados seja respeitada, assim como respeito de todos.

Não sou analfabeta, não sou gado, Maria vai com as outras, alienada e outras expressões que queiram dar... tenho opinião própria e não cabe a ninguém me julgar por tê-la.
Àqueles que se incomodam por eu não estar em sincronia com o seu modo de pensar politicamente e acha que sou analfabeta política(de acordo com Bertolt Brecht*) esteja à vontade para retirar o meu perfil do rol de amigos.

Tenho inúmeros colegas e amigos que pensam diferente de mim, e nem por isso saio dando "pancadas" em ninguém. Por sinal, tenho admiração por muitos e não será o modo de pensarem diferente de mim que vai fazer eu desgostar deles.

A minha postura sempre foi e será comigo mesma, e não para agradar a outrem.
Mais EMPATIA E RESPEITO.

Inserida por jarina_rodrigues

⁠A VELHA CAIXA DE SAPATOS!

Uma velha caixa de sapatos,
atada com um cordão desbotado
repleta de papeis e retratos,
me levou de volta ao passado.

Comecei a olhar com carinho
cada um daqueles documentos,
partes do meu longo caminho,
registros dos meus sentimentos.

Uma carta, de setenta e três,
me jurava um amor infinito,
que terminou no outro mês,
me deixando triste e aflito.

A foto de um pavilhão,
me lembrou uma namorada
para quem fiz uma declaração
as quatro da madrugada.

Um convite de casamento,
de um amigo do passado
me lembrou que no momento,
ele encontra-se divorciado.

Uma poesia rebuscada,
num guardanapo escrita,
me recordou da namorada
que era muito bonita.

Um poema de adeus
e um cartão de Natal
me trouxeram os olhos teus,
achados num carnaval.

Um bilhete amassado,
escrito com mão tremida,
vestígio de um fracassado
amor, na minha vida.

E quando a noite chegou,
na caixa de novo guardei,
tudo aquilo que restou
de tanto por que passei,
amarrei de novo o nó,
soprei da caixa o pó
e no armário tranquei."

⁠Hoje tem festa, tem alguém no grupo que está ficando mais velha.
Por isso eu quero brindar a essa pessoa especial e
maravilhosa, desejando
que o seu dia seja um reflexo do amor, da felicidades e da paz.Que hoje seu dia seja de muitas celebrações,
abraços apertados e sorrisos sinceros ao lado das pessoas quevocê mais ama.
Parabéns e um feliz aniversário que Deus te abençoe sempre! 👏🎂🍾🥂🎁

Inserida por amiga100juizo

⁠Nesta cidade velha, eu saio na rua e posso ver nossos jovens fantasmas dançando sob a luzes fracas dos postes, como se tivéssemos todo o tempo desse mundo.
Nós tínhamos.
Achamos por um momento que o amor era a melhor sensação do mundo.
Pensamos que a paixão que queimava dentro de nós era a vida.
Mas foi só por um instante.
Quando o sol apareceu não acreditávamos mais nessa paixão ardente.
Estúpidos. Éramos jovens demais para saber que tínhamos tudo.
E só depois de uma vida inteira que
percebemos que o amor era de fato a melhor sensação do mundo.
Que era a única coisa nessa existência vazia que realmente valia a pena.
Mas agora é tarde.
Você partiu e restou apenas nossos jovens fantasmas apaixonados, dançando em uma noite de verão, em um looping infinito.
Espero que em outra realidade não cometamos os mesmos erros.
E que na próxima vida sejamos mais do que dois estúpidos jovens.

Inserida por 91lwallsfl

⁠Nem aí

Amor não correspondido
é igual paixão de gato e velha
enquanto ele se declara pro novelo
ela, pra novela.

Inserida por julianogirotto

Pranto de Uma Velha Árvore

⁠As raízes que me seguram neste chão são mais fortes que o vento que ousa interferir em meu equilíbrio.
Cada galho quebrado, cada folha perdida são lembranças do que o tempo me roubou.
Eu que venci o fogo e a terra seca morta ao meu redor.
Eu que nasci em meio às cinzas, em meio à dor da perda dos meus semelhantes.
Eu que venci tantas batalhas.
Eu que enfeitei o mundo com minhas flores mesmo sentindo tantas dores.
Eu que ouvi o som da morte silenciar a voz dos meus defensores.
Eu que presenciei tantas partidas sem despedidas.
Eu que sou vida e melhoro o ar que você respira.
Eu que carrego tantas histórias que você nem imagina.
Eu sou uma velha árvore que muito já vi.
Sinto-me cansada.
Cansada de suportar tanta dor e fingir que está tudo bem.
Cansada de ser ameaçada pela ganância.
Cansada de ser torturada pelo barulho da destruição.
Eu sou vida.
Eu tenho vida.
E quero viver.
Me deixem abraçar a terra.
Me deixem florescer.
Me deixem tornar o mundo um lugar melhor para se viver.

Inserida por Jonald

⁠Na madrugada eu entro em introspecção,
E Escuto aquela velha canção que eu nunca parei pra ouvir a letra,
Letra essa que por acaso, hoje define minha vida...
Então eu paro e penso :
Eu escolhi a música ou ela que me escolheu?

Agora ela nao sai da minha cabeça.

Inserida por wallacesouzacaldas

⁠NEGO RASTILHO


Ali na velha figueira,

Quase no fundo da pampa

Repousa a velha estampa

Do negro santo milagreiro

Donde a canha, o palheiro

São regalos das promessa

E o fim da história empesa

Por mando de um entrevero



Ainda mocito o negro

Se fez solito no mundo

Nascera o pai já defunto

Jogado pelos galpão

GUACHO de pe no chão

Jogado pelas estancia

Era o retrato da herança

Dos tempo de escravidão



Mas era a desigualdade

Que amadrinhava o destino

Assim ainda franzino

Tomou o rumo da estrada

Bebendo nas madrugadas

Sem poso certo ou morada

Qualquer rancho era parada

Pra alma de um teatino



O destino lhe dera a destreza

Essas Cosas da natureza,

Que nascem do nosso lado

Abria qualquer candado

Assim feito magia

Depois desaparecia

Se embretando nos campos

Parceriando os pirilampos

O Quero-Quero e as tropilha



Conhecedor da fronteira

Dos bolicho, dos quilombos

Refugava ao primeiro tombo.

A nada queria mal

Oficio era braçal,

Vivia de changa e lida

Pra molde o palheiro, bebida

E alguma carne de sal...



Mas foi em 45

Naquele inverno tirano

O negro, índio paysano

Se topou com a guarnição

Não se sabe o motivo

Daquela rude investida

Que fez ceifar uma vida

No fogo do mosquetão

Ainda agonizando

Depois do ronco do tiro

Como um último suspiro

Recordou a sua vivencia

Cada canto da querência

Os anos a sua idade

E GRITOU LIBERDADE

Sem nunca pedir clemência!



Assim naquela noite

Sem velório, vestimenta

Em meio a toda tormenta

Se deu o sepultamento

Sem despedida, lamento

Solito tal qual destino

Uma cova, nem um sino

Nem oração, nem adeus.





Hoje em nova morada

Debaixo de uma figueira

No limite da fronteira

Onde a geada chega primeiro

Fumo cachaça, dinheiro

Regalo do prometido

De quem foi atendido

Pelo Rastilho milagreiro.


-
Renato Jaguarão∴

Inserida por RenatoJaguarao

Irmãos de Glória

⁠Hoje vou contar uma velha história
De jovens amigos da pré-escola.
Quando pequenos brincaram juntos
Dividiram até pão com presunto.

Depois de um tempo se distanciaram
Mas então se reencontraram
Selaram um acordo pra valer
Unidos para sempre,pode crer

Os Dias difíceis sempre virão,
Memórias nossas que ficarão.
Ficou para sempre em minha memória
Jovens amigos nascidos pra glória.
Apenas jovens que só queriam entender
Porque tão reprimidos tinham que ser.
Tudo que buscavam era algo pra fazer
que não ferisse a si mesmo,eu ou você

Inserida por Franazzi

Amor de vó o que e
E quando a mãe está dormindo e avó está velha do o sonho da neta
E quando ela começou a da os primeiros pacinos e você si admira e diz doeu a vó da beijo que passa.
Vó primeira e segunda mãe que senti quando estão triste.quando os pais estão zangado e a vó acolhe .
Vó um amor que não cabe no coração⁠.vovo que ama de olhos fechados isto e amor de vó.

Inserida por vanderlea_rodrigues

⁠Algumas pessoas tem um medo danado de envelhecer.
Eu sinto muito por elas mas já estou velha.Vou passar um café bem gostoso e parar de contar rugas no rosto.
Dizem que o segredo
da vida é viver
de forma livre e plena.

Inserida por luisa_azevedo_1

⁠Eu estava atravessando uma velha ponte de madeira e notei que estava vazia.
Não costumo ver ninguém atravessando quando estou na ponte. A maioria das pessoas dirige carros para não ter que andar muito.
E reparei os detalhes que passam despercebidos atravessando as árvores dos dois lados da ponte são altos e verdes um pequeno riacho que atravessa ao outro lado da rua e nelas peixes de varias espécies observei os prédios em volta e como que daquele pequeno espaço que eu estava fosse outro mundo apesar de estar no centro da cidade.

Inserida por leleh123

⁠Quando for cantar a sua felicidade, cante baixinho - porque a inveja é velha, mas não é surda.

LuDarpano

Inserida por vera_darpano

⁠Afogueado!


Velho que come amendoim,
Fica muito afogueado.
Tem quer ter cuidado com a
velha, que está sempre ao seu lado.

Mas um dia igual sentado na mesma cadeira velha ouvindo o tic tac do relógio, e olhando para o nada
É tudo tão estranho que é notável o vazio pelos cantos dessa casa
Me vejo sempre distante que nem um café forte consegue sacudir essa mente cansada
Isso parece solidão, mas sempre acho que é bem mais que isso.

Inserida por AnderssonPonciano

⁠Me resta ter destreza pra quando morrer deixar a luz acesa
Bem mais que resgate, é deixar a velha chama acesa
Toda força ancestral pondo a prova nosso discurso
E se pensar se vale o custo, já era, já mudou o curso
Por isso, firme o ponto, cante pelo sangue que derramei
Infinitas vezes a fúria negra ressuscita outra vez

Inserida por pensador

⁠Ves e Efes

Vida fadiga
Vacila fluxo
Voz frágil
Vazia fonte
Vaidosa flor
Verso fugaz
Velha ferida
Vão feitiço
Vulgar fusão
Veloz fogo
Vulcão fêmea
Viril fúria
Visceral fera
Vicio frívolo
Valente fútil
Vulcão finito

(Bia Pardini)

Inserida por bia_pardini